NY GANHA FORÇA À ESPERA DE BALANÇOS E MELHORA HUMOR NOS ATIVOS BRASILEIROS

Blog, Cenário
O avanço mais consistente das bolsas americanas à tarde direcionou o bom humor dos mercados locais, reduzindo a instabilidade vista mais cedo e reforçando alguns movimentos. Em Wall Street, após alguns dias de mau humor, os principais índices subiram, apoiados na expectativa positiva em relação ao balanço das cinco gigantes de tecnologia, todos com os mercados já fechados: Facebook, Twitter, Google (Alphabet), Amazon e Apple. Não por acaso, o Nasdaq liderou os ganhos. Esse comportamento mais positivo e declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, reafirmando o compromisso com o fiscal, reforçaram a queda dos juros futuros, que já reagiam nesse mesmo sentido ao comunicado de ontem do Copom, visto como dovish, e reforçando o forward guidance. Com isso, aliás, os investidores reduziram as apostas em nova alta da Selic entre dezembro e janeiro. A Bolsa e o dólar, por sua vez, mudaram de rumo em relação à manhã, quando ainda reagiam à cautela com a disparada de casos de covid na Europa e nos EUA, bem como às incertezas em relação às eleições americanas. O Ibovespa renovou máximas no período vespertino e terminou o dia com alta de 1,27%, aos 96.582,16 pontos. Vale e Petrobras, que divulgaram balanços na véspera, deram contribuição positiva. Já o dólar, depois de se reaproximar de R$ 5,80 pela manhã, foi reduzindo o ritmo de alta e passou a cair no final da tarde, acompanhando a melhora em Nova York. Terminou, porém, com leve alta de 0,09%, a R$ 5,7671 no mercado à vista. Vale destacar, na parte técnica, a zeragem de posição comprada em dólar dos estrangeiros ontem, dia de forte nervosismo. Operadores atribuem tal fato a ajustes antes do final do mês e às eleições americanas.    
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  MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York deram uma pausa no mau humor recente e fecharam em forte alta, com destaque para os setores de serviços de comunicação e tecnologia. A expectativa por balanços de gigantes dessas áreas prevaleceu hoje sobre considerações a respeito da disseminação da covid-19 e seus impactos ou a incerteza eleitoral. Entre os Treasuries, os juros se fortaleceram com a menor busca por segurança. No câmbio, contudo, os riscos da segunda onda do novo coronavírus apoiaram a compra de dólares. Além disso, o euro recuou com a sinalização dovish do Banco Central Europeu (BCE) e a libra também caiu, diante de risco de novo lockdown no Reino Unido, que sofreu ainda corte em projeções econômicas feitas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Já entre as commodities, o petróleo voltou a cair, com a força do dólar e a influência dos riscos evidentes para a demanda diante de restrições à atividade na pandemia.   As bolsas europeias não conseguiram se descolar do quadro de cautela, com as maiores economias da região adotando restrições, ou ao menos considerando-as seriamente, diante da nova onda de contágios pela covid-19. Mesmo a postura dovish do BCE, que sinalizou relaxamento monetário em dezembro, não foi suficiente para alterar o quadro de modo significativo. O Danske Bank afirma em relatório que o BCE fez o que pode ser visto como uma prévia das mudanças de dezembro, mas não deu muitas pistas sobre como exatamente será a estratégia. O BBVA aposta em um "pacote significativo" em dezembro. Já o Commerzbank espera aumento no volume das compras de bônus, um novo programa de operações de refinanciamento de longo prazo (TLTRO) e diz que, talvez, o banco central poderá ainda cortar a taxa de depósito em 10 pontos-base. Nas praças europeias, porém, o quadro foi misto: Paris caiu 0,03%, Milão recuou 0,14% e Madri, 0,97%, mas Frankfurt subiu 0,32%, recuperando um pouco das fortes perdas da sessão anterior.   No euro, a sinalização dovish do BCE trouxe mais resultados, com mínimas durante a entrevista coletiva da presidente da instituição, Christine Lagarde. No Reino Unido, a libra também tocou mínimas, após o FMI cortar projeções para a economia do país neste ano e no próximo e, também, em meio à possibilidade de que ocorra um lockdown em nível nacional diante do quadro de saúde, como reportado pela repórter do Broadcast Célia Froufe, ex-correspondente em Londres. Além disso, no câmbio o dólar continuou a ser demandado. O índice DXY, que mede a divisa americana ante uma cesta de outras fortes, subiu 0,59%, a 93,955 pontos. No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 104,65 ienes, o euro recuava a US$ 1,1679 e a libra tinha baixa a US$ 1,2935.   O dólar forte pressionou o petróleo, em baixa também diante da segunda onda do vírus e seus impactos sobre a atividade e a demanda. O WTI para dezembro fechou em queda de 3,26%, em US$ 36,17 o barril, na Nymex, e o Brent para janeiro caiu 3,48%, a US$ 38,26 o barril, na ICE. O Julius Baer cita como motivos não apenas o quadro da saúde na Europa, mas também a retomada na produção da Líbia. O banco menciona como risco importante no curto prazo uma segunda onda do novo coronavírus na América do Norte.   Nos EUA, monitoramento do TD Securities mostrou "notável aceleração" nos casos nas regiões Nordeste e Meio-Oeste, com piora no quadro também em alguns Estados do Sul e do Oeste do país. Em sua maratona de comícios às vésperas da campanha, o presidente Donald Trump prometeu uma vacina disponível aos americanos "nas próximas semanas", sem contudo trazer novidades sobre o assunto. Trump ainda desferiu ataques a empresas de tecnologia durante evento na Flórida, ao acusar esse setor de supostamente proteger seu rival, Joe Biden.   Nas bolsas, os ataques não surtiram efeito e as chamadas "big techs" foram justamente o destaque, com balanços importantes previstos para depois do fim do pregão. Ainda na sessão, Facebook (4,92%), Twitter (8,04%), Amazon (1,52%), Alphabet (3,05%) e Apple (3,71%) tiveram altas fortes, apoiando o mercado acionário. O Dow Jones fechou com avanço de 0,52%, em 26.659,11 pontos, o S&P 500 subiu 1,19%, a 3.310,11 pontos, e o Nasdaq registrou ganho de 1,64%, a 11.185,59 pontos.   A força das bolsas reduziu o apetite pela segurança dos Treasuries. No horário citado, o juro da T-note de 2 anos subia a 0,148% e o da T-note de 10 anos, a 0,826%. (Gabriel Bueno da Costa - [email protected]) Volta   JUROS Os juros futuros ampliaram ainda mais a queda, com mínimas, ao longo da tarde, acompanhando a melhora de apetite por ativos de risco no exterior e repercutindo positivamente a defesa da austeridade fiscal, das reformas e da agenda de privatização do ministro da Economia, Paulo Guedes, hoje em audiência pública no Congresso. O comunicado do Copom, considerado suave, surpreendeu o mercado e continuou sendo o pano de fundo a ditar o ritmo dos negócios, com as taxas de curto e médio prazos em baixa e as longas, estáveis, o que resultou em ganho na inclinação da curva a termo. Diante do reforço do forward guidance feito pelos diretores no comunicado, as apostas para alta da Selic nas reuniões de dezembro e janeiro perderam força, segundo a precificação da curva, mas seguem majoritárias. O leilão de títulos de longo prazo menor que o anterior contribuiu ao não adicionar volatilidade.   O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022, o mais líquido, terminou com taxa de 3,43%, de 3,516% ontem no ajuste. A do DI para janeiro de 2023 caiu de 5,036% para 4,97% e a do DI para janeiro de 2025 fechou em 6,71%, de 6,705% ontem. O DI para janeiro de 2027 encerrou com taxa de 7,50%, de 7,474% ontem   Após o Copom sustentar no comunicado que ainda vê "espaço remanescente" para um novo ajuste da Selic, para a surpresa de boa parte dos analistas, o prêmio de risco para um aperto na taxa básica na reunião de dezembro e janeiro caiu. Somado a isso, houve a confirmação de que as condições para o forward guidance, que indica manutenção da Selic no nível atual por um longo período, seguem satisfeitas. Segundo o Haitong Banco de Investimento, a curva projetava até ontem 52 pontos-base de alta para a Selic em dezembro e janeiro e hoje, 43 pontos. Considerando somente dezembro, a probabilidade de alta de 0,25 ponto porcentual na taxa básica na próxima reunião caiu de 73% para 65%. Para janeiro, a precificação aponta 10% de chance de avanço de 0,50 ponto e 90% de chance de alta de 0,25 ponto.   Por mais que o comunicado possa ter causado estranheza a alguns, o operador de renda fixa da Terra Investimentos, Paulo Nepomuceno, diz que "o que vale é a visão do BC". "Já no primeiro parágrafo, o Copom diz que o cenário é benigno para emergentes, o que, de certa maneira, é verdade se os lockdowns forem se confirmando. O mercado pode receber outra enxurrada de dinheiro", disse, lembrando ainda que o Copom reiterou que considera como algo transitório o choque recente de preços.   O contexto externo, de cautela em função da disseminação da Covid na Europa e nos Estados Unidos, seguiu influenciando as taxas, dada a ideia de que as políticas monetárias permanecerão extremamente acomodatícias por longo período. Depois da Alemanha e França, o Reino Unido também pode ampliar a restrição à circulação de pessoas e ao funcionamento do comércio. "O bloco todo pode apertar as restrições, o que comprometeria ainda mais o crescimento que, está claro, não será em V", afirmou Nepomuceno.   Por aqui, o mercado gostou de ver Guedes defendendo a disciplina fiscal, as reformas e a autonomia do BC, em audiência na Comissão Mista do Congresso. Disse que não haverá por parte do governo "irresponsabilidade fiscal" e que o governo já está se programando para que, no próximo ano, não se encontre numa situação de dificuldade em relação à rolagem da dívida. À tarde, não perdeu a oportunidade de destacar o desempenho do mercado de trabalho ao comentar os dados do Caged de setembro, com geração de vagas pelo terceiro mês consecutivo. Segundo ele, a alta de emprego "configura fenômeno da volta em 'V' da economia". O saldo ficou positivo em 313.564, acima do teto das estimativas da pesquisa realizada pelo Projeções Broadcast, de 301.551 postos.   No leilão, o Tesouro reduziu a oferta de LTN longa, de 4,5 milhões na semana passada para 2,5 milhões, assim como a de NTN-F, de 2,5 milhões para 800 mil títulos, o que ajudou a não adicionar volatilidade. Elevou, por sua vez, a oferta de LFT, para até 750 mil, de 500 mil na operação anterior, mas vendeu hoje 489.350. (Denise Abarca - [email protected])     17:29   Operação   Último CDB Prefixado 32 dias (%a.a) 1.90 Capital de Giro (%a.a) 5.23 Hot Money (%a.m) 0.60 CDI Over (%a.a) 1.90 Over Selic (%a.a) 1.90         BOLSA   Após ter resistido na primeira metade da sessão ao dia de parcial recuperação em Nova York, o Ibovespa acabou se alinhando ao exterior à tarde, renovando máximas em paralelo aos movimentos observados em Wall Street. Assim, o índice da B3 interrompeu série negativa de quatro sessões ao fechar nesta quinta-feira em alta de 1,27%, aos 96.582,16 pontos, vindo de perda de 4,25% no dia anterior, no tombo global movido por novas iniciativas de distanciamento social na Alemanha e França, cujas bolsas se mexeram pouco nesta sessão.   Na B3, o giro financeiro totalizou R$ 33,9 bilhões, acima do movimento de R$ 29,6 bilhões observado ontem. Na semana, o índice ainda acumula perda de 4,62%, com ganho no mês limitado agora a 2,09%, após ter chegado a 7,73% no fechamento da quinta passada - o Ibovespa estava então no maior nível desde 1º de setembro, em avanço mensal não distante do intervalo entre maio e julho, quando o ganho variou entre 8,27% e 8,76%.   "Hoje o que moveu foi o fluxo, com a melhora lá fora e o desempenho positivo de índices dos segmentos de metais, energia e financeiro (no exterior), sem fatores que influíssem aqui, nem mesmo os balanços de Petrobras e Vale, que não fizeram diferença pela manhã", diz Luiz Roberto Monteiro, operador da Renascença. Saindo de mínima na sessão aos 93.386,55 pontos - menor nível intradia desde 24 de junho (93.259,07 pontos), perfurando assim os pisos na casa de 93 mil observados na virada de setembro para outubro (93.408,17 há um mês, em 29 de setembro) -, o Ibovespa foi na máxima de hoje aos 96.688,25 pontos, cerca de 3 mil pontos abaixo do nível de fechamento de anteontem.   Ao final, o Ibovespa contou com a ajuda de Vale (ON +2,92%) e Petrobras (PN +3,32% e ON +3,70%), cujos balanços tiveram leitura favorável do mercado, enquanto Ambev, também com resultados recém-divulgados, cedeu 3,59%, na ponta negativa do Ibovespa, embora limitando as perdas observadas mais cedo. Parte das ações de bancos conseguiu virar para o positivo, como a Unit do Santander (+4,31%) e Itaú PN (+0,50%). Após perda de 7,74% ontem, quando nenhuma ação do Ibovespa fechou em alta, Usiminas teve recuperação parcial nesta quinta-feira (+3,69%), em dia também positivo para as demais siderúrgicas, com ganhos entre 1,26% (Gerdau PN) e 2,03% (Gerdau Met PN).   "No terceiro trimestre, a Vale trouxe o melhor Ebitda em seis anos, e Petrobras, instável pela manhã, acabou se firmando em alta, contribuindo para o desempenho do Ibovespa assim como nomes do varejo, como Magazine Luiza (+2,96%) e Via Varejo (+4,35%)", aponta Stefany Oliveira, analista da Toro Investimentos. "A correção de ontem talvez tenha sido exagerada e, com dados melhores do que o antecipado para o PIB dos EUA e o seguro-desemprego, era de se esperar mesmo uma recuperação hoje", acrescenta a analista.   Em outro desdobramento positivo quando o índice já havia se firmado em alta na casa de 1%, o mercado de trabalho brasileiro registrou em setembro o terceiro mês consecutivo de recuperação no emprego formal, com abertura líquida de 313.564 vagas com carteira assinada no mês, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira.   Assim, os dados domésticos e dos EUA contribuíram para deixar em segundo plano ruídos da política que, pela manhã, endereçavam o Ibovespa para a quinta sessão de perdas consecutivas, uma série não vista desde o início de janeiro, antes do estouro da pandemia, quando em ajuste moderado o índice encadeou seis baixas, entre os dias 3 e 10.   Mais cedo, a cautela refletia novos atritos em Brasília, desta vez entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o do Banco Central, Roberto Campos Neto, em momento no qual o mercado já notava dificuldades na progressão das reformas e de uma agenda que favoreça algum controle sobre o fiscal - no comunicado de ontem à noite, a relativa tranquilidade do Copom sobre o assunto também não passou em branco.   A retórica seguiu algo inflamada na capital nesta quinta-feira, em audiência do ministro da Economia, Paulo Guedes, em Comissão Mista do Congresso, na qual defendeu juros de um dígito sustentáveis, câmbio depreciado que favoreça a reindustrialização e em que sustentou ter desistido, de vez, da intenção de criar um imposto sobre transações digitais, que era visto como nova CPMF. No momento mais polêmico, Guedes se referiu à Febraban como um "cartório institucionalizado", que "financia até programa de estudo de ministro gastador para enfraquecer ministro que quer acabar com privilégios". "A Febraban faz lobby para enfraquecer ministro que está segurando a barra", acrescentou.   Na ponta do Ibovespa nesta quinta-feira, Cogna fechou em alta de 6,82%, seguida por Rumo (+4,56%) e Fleury (+4,50%). No lado oposto, Ambev (-3,59%), Carrefour (-2,54%), Eztec (-2,26%) e Gol (-1,83%). (Luís Eduardo Leal - [email protected])     17:22   Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 96582.16 1.27232 Máxima 96688.25 +1.38 Mínima 93386.55 -2.08 Volume (R$ Bilhões) 3.39B Volume (US$ Bilhões) 5.87B         17:29   Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 96370 1.38874 Máxima 96890 +1.94 Mínima 93550 -1.58     CÂMBIO O dólar voltou hoje novamente a encostar em R$ 5,80 pela manhã, mas a tarde acabou sendo de menor nervosismo. A divisa americana foi reduzindo o ritmo de alta e passou a cair no final do dia, acompanhando a melhora do mercado em Nova York, puxado pelas ações das gigantes de tecnologia. O dólar acabou subindo forte ante divisas principais, como o euro, mas nos emergentes operou com menos força. No mercado doméstico, o noticiário político voltou ao radar dos investidores, após a confusão envolvendo uma conversa telefônica vazada entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em que este último mostra preocupação com o avanço do ajuste fiscal.   No encerramento, após subir 2,60% nos últimos dois dias, o dólar à vista terminou em leve alta de 0,09%, cotado em R$ 5,7671. Já o dólar para novembro, que vence amanhã, dia da tradicional disputa pela definição do referencial Ptax de outubro, operava com ganho de 0,30%, em R$ 5,7650 às 17 horas. O volume de negócios era de US$ 13,5 bilhões.   Na movimentação técnica, causou surpresa nas mesas de operação o fato de os investidores estrangeiros terem praticamente zerado ontem, dia de forte nervosismo, suas posições compradas em dólar futuro, que ganham com alta da moeda americana. Eles reduziram estas apostas em 31.100 contratos, o equivalente a US$ 1,5 bilhão, ficando com saldo comprado de apenas 720 contratos, de acordo com dados da B3 monitorados diariamente pela corretora Renascença.   Para operadores, esta zeragem reflete ajustes antes do final do mês e das eleições americanas. Uma das avaliações dos agentes é que o dólar já pode ter subido muito no Brasil, com alta de quase 44% no ano. O Citibank calcula que o real está ao menos 15% mais desvalorizado do que sugerem os fundamentos da economia brasileira.   Para Bruno Musa, sócio da Acqua Investimentos, depois do nervosismo de ontem, indicadores positivos da economia americana acabaram ajudando os mercados a se recuperarem. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 33,1% no terceiro trimestre, a taxas anualizadas, o maior nível da história. No Brasil, ele destaca como positivas as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, descartando a criação de um imposto sobre transações digitais, além de reforçar compromisso fiscal do governo. Sobre o episódio de Maia com Campos Neto, o impacto foi diluído após o parlamentar rapidamente tentar consertar as críticas ao presidente do BC, ressalta ele.   As mesas de câmbio também digeriram o comunicado da reunião do Copom. O estrategista do Bank of America, David Beker, considerou o texto um pouco mais dovish do que o esperado. Ele projeta juros estáveis no Brasil até o segundo trimestre de 2021. A Capital Economics também vê o BC em "modo dovish" e não espera alta de juros até ao menos 2022, mas o baixo diferencial de taxas do Brasil com o mundo segue como fonte de pressão no câmbio. O que ajuda a deixar o cenário mais incerto é o ambiente de elevada incerteza fiscal, ressalta o economista para mercados emergentes, William Jackson, em nota a clientes.   No exterior, o destaque hoje foi a forte queda do euro, após o Banco Central Europeu (BCE) reconhecer o aumento de riscos e sinalizar que pode adotar mais estímulos na reunião de política monetária de dezembro. Esse movimento ajudou a fortalecer o dólar internacionalmente. Os estrategistas de moedas do TD Securities avaliam que após o BCE, as atenções dos investidores vão se focar totalmente nas eleições americanas, no próximo dia 3. (Altamiro Silva Junior - [email protected])   cgi     17:29   Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.76710 0.0902 5.79150 5.74510 Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5774.500 0.46103 5792.000 5745.500 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5781.000 0.39073 5796.000 5752.000                
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