Em um pregão marcado por volatilidade, as bolsas americanas se firmaram em alta e renovaram recordes. Mas, por aqui, os ativos experimentaram intenso vaivém, sobretudo no período vespertino, quando voltou a prevalecer a desconfiança em relação aos planos para vacinar a população e também diante das incertezas com as várias minutas da PEC Emergencial, além de rumores de pressão para prorrogação do auxílio emergencial e do estado de calamidade. Uma reunião entre governadores e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, expôs as divergências para a imunização contra a covid-19 e alguns atores disseram não ser possível precisar datas sem a aprovação da Anvisa. Mas o exterior positivo, sustentado pelo otimismo quanto à aprovação de um novo pacote fiscal nos Estados Unidos e a distribuição de vacinas para o coronavírus, depois que o presidente eleito do país, Joe Biden, prometeu meta de aplicar 100 milhões de doses na população americana nos 100 primeiros dias de seu governo, limitou a piora dos mercados brasileiros. Nasdaq e S&P 500 acabaram o dia em novas máximas históricas. Assim, o Ibovespa, que chegou a reconquistar os 114 mil pontos pela manhã, desabou para 112 mil no meio da tarde e acabou com pequeno avanço de 0,18%, aos 113.793,06 pontos. Já no câmbio, o dólar, que caiu pela manhã até a casa de R$ 5,06, operou entre pequenas altas e baixas à tarde, até terminar com valorização de 0,15%, a R$ 5,1275 no mercado à vista. Os juros futuros, em dia de IPCA acima do teto das projeções, oscilaram mais ao sabor das tensões sobre o quadro fiscal e para vacinação do que com o cenário para os preços. E depois de idas e vindas e alguns picos de estresse, as taxas acabaram de lado.
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