NY BATE RECORDE APÓS PACOTE DE INFRA NOS EUA E AJUDA A COLOCAR DÓLAR EM R$ 4,90

Blog, Cenário
O apetite por risco ganhou força, à tarde, em Wall Street, depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou ter alcançado um acordo bipartidário para o pacote de investimentos em infraestrutura. Tal fato se sobrepôs a indicadores mistos conhecidos pela manhã. E, ainda que os yields dos Treasuries tenham mostrado comportamento diverso, Nasdaq e S&P 500 renovaram máximas históricas de fechamento. O exterior positivo em meio a um quadro de desmonte de apostas contra o real, sobretudo diante das captações de empresas brasileiras, aqui e lá fora, e de revisões em alta para o PIB local, fez o dólar ceder ainda mais na etapa vespertina, com desvalorização de 1,17%, a R$ 4,9049 no mercado à vista - menor valor de fechamento desde 10 de junho de 2020. Hoje, aliás, o Wells Fargo colocou o real no topo de suas recomendações para moedas de emergentes, junto com o rublo da Rússia e o peso do México, ao considerar o processo de aperto monetário em curso no País. No entanto, a precificação de um ajuste mais intenso da Selic já em agosto perdeu fôlego, após o Banco Central divulgar o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) com um tom menos hawkish do que o verificado na ata, conhecida na terça. Assim, em um dia de câmbio favorável, os juros futuros caíram de forma generalizada e as taxas de curto prazo passaram a indicar o mercado dividido entre um aumento de 1 ponto porcentual da Selic e de 0,75 ponto, apesar de a primeira hipótese ainda ser majoritária. Até então, os agentes trabalhavam com apostas entre 1 ponto e 1,25 ponto. Todo esse quadro externo e local positivo conspirou a favor do Ibovespa, que ao subir 0,85%, para 129.513,62 pontos, interrompeu uma sequência de duas perdas, favorecido por papéis de bancos e Petrobrás.
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MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York ganharam impulso após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciar um acordo bipartidário para o pacote de investimentos em infraestrutura. O apetite por risco levou os índices acionários Nasdaq e S&P 500 a fechar o pregão em novas máximas históricas. Os juros dos Treasuries não mantiveram sinal único, em meio a comentários divergentes de integrantes do Federal Reserve sobre inflação, um dia antes da divulgação do índice de preços dos gastos com consumo (PCE), usado como referência para a política monetária. O dólar também ficou misto ante os principais pares, com o euro fortalecido por indicadores econômicos e a libra pressionada para baixo pelo tom menos hawkish do Banco da Inglaterra (BoE). O petróleo, por sua vez, registrou ganhos, com a expectativa de que a Opep+ eleve a produção em agosto em um ritmo menor do que o esperado. "É difícil não estar otimista sobre as ações, dado que o Fed ainda permanecerá acomodatício por mais um tempo e os gastos com infraestrutura parecem inevitáveis", afirma o analista de mercado Edward Moya, da Oanda. Na visão do profissional, os dados dos Estados Unidos divulgados hoje sugerem que a economia continua em recuperação, mas ainda não a ponto de levar o Fed a apertar a política monetária. O mercado acionário americano ganhou ainda mais impulso com o anúncio do acordo entre republicanos e democratas em Washington. O montante total do pacote ficou em US$ 1,2 trilhão. Ao comentar o pacto, porém, Biden não garantiu que haverá aval do Congresso. O democrata ressaltou que os investimentos gerarão empregos e aumentarão a competitividade dos EUA em relação à China e à Rússia. Com a perspectiva de que mais estímulos fiscais impulsionem o crescimento, investidores compraram ações nas bolsas de NY e levaram o Nasdaq e o S&P 500 a renovar mais um recorde de fechamento. Os índices subiram 0,69%, a 14.369,71 pontos, e 0,58%, a 4.266,49 pontos, respectivamente. O Dow Jones, por sua vez, avançou 0,95%, a 34.196,82 pontos. Em entrevista ao Broadcast, publicada às 16h30 de Brasília, o chefe para Equities nas Américas do UBS Global Wealth Management, David Lefkowitz, disse que o S&P 500 pode subir 17% neste ano - após o pregão de hoje, o índice subia 13,59% até agora em 2021. Outros mercados registraram pouca reação ao acordo fechado por Biden. Na renda fixa, os juros dos Treasuries oscilaram entre altas e baixas ao longo do pregão. No horário de fechamento do mercado em NY, o rendimento da T-note de 2 anos subia a 0,265%, o da T-note de 10 anos avançava a 1,488% e o do T-bond de 30 anos caía a 2,096%. Discursos de dirigentes do Fed estiveram no foco. O presidente da regional de St. Louis, James Bullard, reiterou a defesa da discussão sobre o "tapering", como é chamado o processo de redução das compras de ativos. O chefe do Fed de NY, John Williams, por outro lado, voltou a dizer que a alta da inflação é temporária. No mercado cambial, o índice DXY, que mede a variação do dólar contra seis pares, subiu 0,01%, a 91,814 pontos. A moeda americana operou perto da estabilidade ante outras divisas principais. O euro, impulsionado por uma melhora no índice de sentimento das empresas da Alemanha, avançava a US$ 1,1933 no final da tarde em NY, enquanto a libra recuava a US$ 1,3930. A moeda britânica foi impactada pela decisão de juros do BoE, cujo comunicado foi considerado menos hawkish do que o esperado. No mesmo horário, o dólar caía a 19,9124 pesos mexicanos, após o Banco Central do México (Banxico) elevar inesperadamente os juros de 4,00% para 4,25%. O petróleo, por sua vez, chegou a operar em queda durante a sessão, mas se recuperou com foco na oferta. Há relatos de que a Opep+ pode aumentar a produção em 500 mil barris por dia em agosto, abaixo do esperado por agentes do mercado. O cartel se reúne na próxima semana. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para agosto avançou 0,30%, a US$ 73,30 o barril, enquanto, na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para o mesmo mês teve ganho de 0,49%, a US$ 75,56 o barril. (Iander Porcella - [email protected]) CÂMBIO Em baixa desde os primeiros minutos do pregão de hoje, o dólar acentuou o ritmo de queda ao longo da tarde, trabalhando a maior parte do tempo na casa de R$ 4,90, em dia positivo para os ativos domésticos. Com mínima de R$ 4,9024, o dólar spot fechou a R$ 4,9049 (-1,17%), o menor nível desde 10 de junho de 2020 (R$ 4,8406). Foi o quarto pregão consecutivo de perdas da moeda americana. Operadores notam sinais de desmonte de posições vendidas de investidores estrangeiros (que ainda são elevadas), em meio à perspectiva de continuidade de alta da Selic e à revisão para cima das expectativas para o crescimento da economia, reiteradas pela divulgação hoje do Relatório Trimestre de Inflação (RTI). O Banco Central elevou a projeção para o PIB neste ano de 3,6% para 4,6% e adiantou que antevê uma nova alta de 0,75 ponto porcentual da Selic em agosto, sem fechar as portas, porém, para um aperto mais forte. Com a normalização da política monetária e o fluxo contínuo de dólar - via balança comercial, pela alta das commodities, e captações externas -, não haveria motivos para manter níveis elevados de hedge e muito menos apostas contra o real, avalia Sergio Zanini, sócio e gestor da Galapagos Capital. "O real começou a convergir para os fundamentos, à medida que o BC mostrou que vai realmente normalizar a taxa de juros", diz Zanini, ressaltando que a valorização das commodities e o crescimento melhor que o esperado dão sustentação à moeda brasileira. O gestor da Galapagos acredita que o dólar deve seguir em queda nas próximas semanas e meses, já que ainda existe um "resquício de hedge" dos bancos para ser desfeito e que a posição dos estrangeiros vendida em real é demasiada. "Com o patamar de juro real mais elevado, é caro ficar vendido em real. Não me surpreenderia em ver o dólar a R$ 4 no fim do ano ou no começo do ano que vem". Analistas também chamam a atenção para a entrada de recursos estrangeiros em emissões de empresas brasileiras no exterior e operações de oferta inicial de ações (IPOs) nos próximos meses. Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, a XP emitiu US$ 750 milhões em bonds de cinco anos hoje. Mas a demanda teria sido bem maior, de US$ 1,6 bilhão. Economistas do Instituto Internacional de Finanças (IFF) afirmaram hoje, em relatório, que o valor justo do dólar seria de R$ 4,50, dados os fundamentos das contas externas do país, com os superávits comercias recordes, perto de 2% do PIB. Além disso, com a alta da Selic, o Brasil deve atrair capital de curto prazo, o chamado "carry trade", quando investidores tomam recursos em países de juros baixos para aplicar em outros de taxa mais alta. O Wells Fargo, quarto maior banco americano dos Estados Unidos, colocou o real no topo das recomendações em moedas emergentes, ao lado do rublo da Rússia e do peso mexicano. O aperto monetário conduzido pelo BC brasileiro e os preços elevados das commodities no mercado internacional favorecem a moeda brasileira, segundo o banco. O movimento de apreciação do real pode sofrer solavancos em razão das dúvidas sobre o início da alta de juros nos Estados Unidos, em meio a temores com a aceleração inflacionária. Declarações mais duras de dirigentes do Federal Reserve ao longo da tarde, contudo, não abalaram o apetite pela moeda brasileira. No mercado futuro, o dólar para julho, que vence na próxima semana, caia 1,44%, a R$ 4,903. O volume de negócios era forte, superando os US$ 15 bilhões. (Antonio Perez - [email protected]) 17:32 Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 4.90490 -1.1667 4.96870 4.90240 Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0 DOLAR COMERCIAL 4906.000 -1.29766 4971.500 4901.000 DOLAR COMERCIAL FUTURO 4925.000 -1.28282 4952.000 4925.000 JUROS A quinta-feira foi de queda para os juros, definida pelo tom menos hawkish do Relatório de Inflação (RI) em comparação aos da ata e comunicado do Copom e pelo ambiente externo positivo que favoreceu moedas de economias emergentes, levando o dólar aqui para perto de R$ 4,90. O documento, associado às entrevistas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do diretor de Política Econômica, Fabio Kanczuk, esfriou a escalada das apostas de Selic na curva, recolocando no jogo a expectativa de aumento de 0,75 ponto porcentual, que havia desaparecido depois da ata para dar lugar à de 1,25 ponto, que hoje, por sua vez, foi zerada. O Tesouro fez leilão de prefixados um pouco menor, o que contribuiu para não pressionar as taxas. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou a 5,725%, de 5,782% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2023 caiu de 7,318% para 7,225%. O DI para janeiro de 2025 encerrou com taxa de 8,15%, de 8,255% ontem, e a do DI para janeiro de 2027 encerrou em 8,53%, de 8,633%. "O BC não subiu o tom, que foi mais neutro, menos hawk do que na ata. Mas o mercado viu que o BC está mesmo perseguindo as metas de inflação e que está enxergando melhora na parte fiscal", resumiu o economista-chefe da Western Asset, Adauto Lima. Tanto no relatório quanto nas declarações, o Banco Central não só reforçou seu compromisso com o cumprimento da meta, como reiterou a indicação de nova alta de 0,75 ponto da Selic em agosto. A meta para 2022 é de 3,5% e a mediana das estimativas na Pesquisa Focus está em 3,78%. Mas manteve o alerta que "passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar meta". Ou seja, a porta segue aberta à possibilidade de elevação de 1 ponto porcentual, aposta que segue majoritária na curva. Segundo o economista-chefe da Greenbay Investimentos, Flávio Serrano, a precificação para as próximas duas reuniões é de 95 pontos-base, ou 80% de probabilidade de alta de 1 ponto e 20% de chance de aumento de 0,75 ponto. Campos Neto, em entrevista sobre o RI, rechaçou a avaliação de alguns economistas de que o BC teria optado por não elevar a taxa em 1 ponto já em junho por não ter sinalizado com antecedência, dizendo que "isso não é verdade". "Tivemos muitas oportunidades para comunicar, mas esperamos porque achamos que esse debate sobre estes fatores era bastante enriquecedor e nos daria um horizonte de atuação mais eficiente." Entre os pontos considerados "dovish" do RI, Rogério Braga, diretor de Gestão de Renda Fixa e Multimercados da Quantitas Asset, destaca a avaliação do BC sobre o hiato do produto e de melhora na trajetória fiscal. "No cenário-base, o BC vê o hiato fechando de forma mais lenta chegando ao nível próximo ao neutro em 2022. Junto com a melhora do fiscal, foram pontos mais dovish no documento", disse. A autoridade monetária elevou sua projeção para o PIB de 2021, de 3,6% para 4,6%, mas que, como já destacado na ata, segue abaixo da mediana da Pesquisa Focus, de 5%, e de muitas previsões no mercado financeiro que já chegam perto de 6%. Braga observou que mesmo antes do RI, o cenário externo hoje já era positivo para moeda emergentes, "com o dólar cedendo bem". "Quando se tem uma melhora persistente do câmbio como temos visto, uma hora parte disso vai chegar aos preços, não tem como", comentou. O dólar fechou em R$ 4,9049, acumulando em junho queda de 6,12%. A moeda chegou na mínima a R$ 4,9025 à tarde, ampliando o ritmo de baixa dos DIs longos, depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou acordo bipartidário com senadores sobre o pacote de infraestrutura, o que estimulou o apetite pelo risco. O IPCA-15 de junho, amanhã, promete desafiar o bom humor dos agentes. A mediana das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast é de 0,85%, quase o dobro da inflação de maio (0,44%), com alta puxada por energia elétrica e combustíveis. Há pessimismo ainda sobre os preços na abertura do indicador, com previsão de aceleração nos núcleos e demais recortes. O mercado também deve assimilar o estabelecimento da meta de inflação para 2024, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), anúncio que será feito após o fechamento. Na gestão da dívida, o Tesouro ofertou hoje 11,5 milhões de LTN (10.304.850 vendidas), 1,150 milhão de NTN-N (vendeu 1,100 milhão) e lote de até 1,250 milhão absorvido integralmente. O Tesouro reduziu o lote de LTN, que na semana passada foi de 15 milhões, e manteve o de NTN-F. O DV01 (risco) da operação, segundo a Necton Investimentos, ficou em R$ 2,3 milhões ante R$ 3,13 milhões na semana passada. (Denise Abarca - [email protected]) 17:30 Operação   Último CDB Prefixado 32 dias (%a.a) 4.15 Capital de Giro (%a.a) 6.70 Hot Money (%a.m) 0.63 CDI Over (%a.a) 4.15 Over Selic (%a.a) 4.15 BOLSA Com dólar agora a R$ 4,90, renovando seus menores níveis desde junho de 2020 nas últimas sessões, e fazendo-se acompanhar por juros longos nas mínimas do pregão, o Ibovespa, vindo de duas leves perdas, recuperou ainda pela manhã e manteve a linha de 129 mil pontos no fechamento desta quinta-feira, em dia de dados econômicos bem assimilados no exterior; de relatório trimestral de inflação no Brasil, avaliado positivamente pelo mercado; e de novo sinal de Brasília sobre a reforma administrativa. O índice da B3 fechou em alta de 0,85%, aos 129.513,62 pontos, entre mínima de 128.427,97 e máxima de 129.541,18 pontos, renovada à tarde, com giro a R$ 32,0 bilhões. Na semana, avança 0,86%, elevando os ganhos do mês a 2,61% e os do ano a 8,82%. No exterior, o dia foi positivo na Ásia, Europa e nos Estados Unidos, com o mercado mostrando mais conforto com os sinais sobre a política monetária do Fed, e com foco mais voltado ao crescimento econômico do que à inflação, na expectativa por pacote de infraestrutura nos EUA, sobre o qual o presidente Joe Biden afirmou, nesta tarde, haver entendimento bipartidário. Aqui, o relatório trimestral de inflação foi bem recebido pelos investidores, com elevação da expectativa de crescimento do PIB a 4,6%, e com revisão positiva também para o superávit em conta corrente, observa Thayná Vieira, economista da Toro Investimentos. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, reafirmou hoje que a instituição usará "todos os instrumentos" para atingir a meta de inflação em 2022. O relatório do BC trouxe projeção de 5,8% para a inflação este ano e de 3,5% para o próximo. Se estes porcentuais se confirmarem, o BC terá descumprido a meta de 2021, mas cumprido a de 2022. Nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, reiterou nesta quinta-feira visão de que a forte inflação deve moderar a partir de 2022, à medida que a demanda no país se normalize e os gargalos na cadeia de suprimentos sejam solucionados. Durante evento, o dirigente previu que a inflação ao consumidor deve ficar em torno de 2% no ano que vem e também no seguinte. Nos Estados Unidos, "a rodada de dados (nesta quinta-feira) sugere que a economia está indo na direção certa, mas ainda não está desencadeando temor de que os formuladores se precipitem para apertar a política monetária", observa em nota Edward Moya, analista da OANDA em Nova York, destacando a "falta de inquietação do mercado", nesta sessão, ante as leituras sobre as encomendas de bens duráveis em maio, abaixo do esperado, e os pedidos semanais de auxílio-desemprego. "A inflação e os juros, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, permanecem como uma questão em aberto. Para agosto, podemos esperar aumento de 0,75 ou de 1 ponto porcentual para a Selic. O Fed tem conseguido fazer o mercado aderir a considerações de seus dirigentes sobre a transitoriedade da inflação. Por enquanto, o que tem prevalecido é a percepção de PIB maior para o ano, lá como aqui, o que se reflete em recuperação para as ações com exposição à retomada da atividade, como o varejo, e melhora da confiança do consumidor", diz Thiago Raymon, head de estratégia da Wise Investimentos. Na ponta do Ibovespa na sessão, destaque para JHSF (+6,23%), à frente de Magazine Luiza (+5,20%) e Lojas Americanas (+4,48%). No lado oposto, Banco Inter (-3,45%), Locaweb (-2,45%) e Eletrobras ON (-1,31%). As blue chips tiveram desempenho majoritariamente positivo, com Petrobras PN e ON em alta respectivamente de 1,19% (na máxima do dia no fechamento) e 1,53%, Bradesco PN, de 0,74%, e ganhos de até 3,31% no segmento de siderurgia (CSN ON) - Vale ON virou no fim para fechar em leve alta de 0,14%. O avanço dos fundamentos econômicos, ainda que sem reformas até o momento, e a perspectiva mais favorável para os resultados corporativos se impõem aos ruídos políticos que, diferentemente do visto em outros momentos, especialmente no ano passado, deixam de fazer preço. "Em 2020, houve uma situação muito especial, de parada na economia, em nível global. Agora, há uma recuperação, uma normalização em andamento, o que aparece na melhora da recomendação de bancos estrangeiros para Brasil e na retomada de fluxo externo para a B3. Mas nada está ganho, é preciso ver o que virá pela frente", observa Raymon. Em junho, conforme dados referentes até o dia 22 divulgados hoje pela B3, os investimentos estrangeiros somam R$ 14,222 bilhões, em termos líquidos. No acumulado do ano, o fluxo de ingresso líquido chega a R$ 45,602 bilhões. "Há uma força estrangeira compradora, os estrangeiros seguem comprando Brasil e junho já é o terceiro mês de aportes seguidos. Nas últimas semanas, UBS, JPMorgan e Bank of America elevaram para 'overweight' o peso do Brasil nas carteiras, principalmente com a expectativa melhor para o PIB, devido à reabertura e a vacinação", diz Flávio de Oliveira, head de renda variável da Zahl Investimentos. "No campo doméstico, o presidente da Câmara, Arthur Lira, disse ser possível aprovar uma reforma administrativa até setembro, notícia bem positiva para a parte fiscal", acrescenta. "Vale destacar também o acordo anunciado pelo presidente Biden, dos Estados Unidos, sobre o pacote de infraestrutura, que pode injetar ainda mais liquidez na economia americana". (Luís Eduardo Leal - luis.leal@estadão.com) 17:27 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 129513.62 0.84533 Máxima 129541.18 +0.87 Mínima 128427.97 -0.00 Volume (R$ Bilhões) 3.20B Volume (US$ Bilhões) 6.50B 17:32 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 130145 0.74702 Máxima 130315 +0.88 Mínima 129505 +0.25
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