JUROS E DÓLAR CAEM À ESPERA DE BC HAWKISH, ENQUANTO BOLSA TEM RECUPERAÇÃO

Blog, Cenário
A expectativa por um Banco Central mais hawkish na comunicação que acompanhará sua decisão de hoje tirou prêmios dos juros futuros intermediários e longos, assim como contribuiu para o bom desempenho do real. No caso do câmbio, esse possível endurecimento na postura do BC em meio a um processo de aperto monetário cria a perspectiva, na visão do Itaú, de aumento no fluxo de entrada de recursos, inclusive por parte de exportadores, que têm mantido seus dólares lá fora. Com isso, a moeda americana cedeu 1,21%, a R$ 5,3648 no mercado à vista. E claro que o dólar mais fraco e os yields dos Treasuries comportados também contribuíram para retirar pressão da curva de juros, uma vez que o câmbio tem sido um fator importante de pressão sobre os preços locais no período recente e que um novo aperto de 0,75 ponto porcentual da Selic já está amplamente precificado. Na renda variável, a Bolsa, assim como os demais ativos locais, deixou os ruídos vindos de Brasília em segundo plano e corrigiu o tombo da véspera, com a forte alta de ações ligadas a commodities, com avanço de matérias-primas e balanços positivos, e uma recomposição no preço dos bancos, um dos setores que mais cedeu ontem. No fim, o Ibovespa marcou ganho de 1,57%, aos 119.564,44 pontos. Até porque, se os pares em Nova York não ajudaram muito, com fechamento misto, o pequeno ganho do Dow Jones foi suficiente para impulsionar o índice a um novo recorde histórico. Por lá, os investidores estão em compasso de espera pelo relatório do mercado de trabalho, o payroll, na sexta-feira. Mas houve piora das bolsas na reta final, com forte recuo das ações de farmacêuticas após o presidente dos EUA, Joe Biden, declarar que pretende apoiar uma proposta de renúncia à propriedade intelectual de vacinas.
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JUROS A curva de juros perdeu inclinação nesta quarta-feira de decisão do Copom, com taxas em queda mais acentuada nos vencimentos longos em relação aos curtos. Com a aposta de que a Selic será elevada em 0,75 ponto porcentual bem precificada, o desenho da curva foi definido pela percepção de que o comunicado do Banco Central terá uma linguagem mais dura, mesmo que não necessariamente retire o termo "parcial" ao referir-se ao processo de normalização da Selic; e também pelo bom apetite ao risco no exterior que favoreceu moedas de economias emergentes, incluindo o real. Os profissionais citam ainda um movimento de correção ao que teria sido exagero na alta de ontem. Ao contrário da véspera, hoje Brasília ficou em segundo plano, e a produção industrial de março (-2,4%) melhor do que o consenso (-3,05%) exerceu influência pontual sobre os preços. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 encerrou em 4,795%, de 4,808% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2025 caiu de 8,056% para 7,95%. A do DI para janeiro de 2027 encerrou a etapa regular na mínima de 8,56%, de 8,664% ontem. A aposta de que o Copom levará hoje a Selic para 3,5% é amplamente majoritária tanto na precificação dos DIs quanto nas chamadas opções digitais. A grande expectativa segue sendo qual o tratamento os diretores darão ao ciclo de ajuste daqui para frente. Muitos acreditam que a retirada do termo "parcial" na caracterização do processo daria mais liberdade de atuação em meio à piora das estimativas de inflação e choque de commodities. "Será prudente que o Bacen sinalize que continuará elevando a taxa básica, sem comprometimento com 'normalização parcial', ou seja, um comunicado e uma ata um pouco mais restritivos para estabilizar a mediana das projeções do IPCA", afirma relatório da JF Trust, que tem Eduardo Velho como economista-chefe. Para um gestor de renda fixa, um Copom "dovish" pode causar estragos na curva e alta do dólar amanhã. "O mercado todo está posicionado para um BC 'hawkish' e até por isso a curva hoje tem 'flattening'", diz, argumentando que as expectativas de inflação para 2022 começam a ser contaminadas. "Nos últimos cinco dias, a mediana para o IPCA em 2022 saiu de 3,62% para 3,69%", lembra. A meta de inflação para o ano que vem é de 3,5%. Contudo, a percepção de que palavra "parcial" vai sair do comunicado não é consenso. "O BC pode ser mais conservador sem necessariamente retirar o termo, utilizando outros recursos. O mercado está bem dividido quanto a isso. O comunicado pode desagradar a gregos e a troianos", avalia o estrategista-chefe da Western Asset, Adauto Lima. Para ele, o mercado de juros aparou hoje o que considerou excesso na abertura da curva ontem, mesmo com os ruídos políticos. "É uma somatória de fatores hoje. Temos essa correção, a visão de que o BC será conservador e o bom humor lá fora, que tem deixado o real bem resiliente", explicou. De acordo com o gestor citado mais acima, há de se considerar que a curva do DI tem estado mais sensível ao mercado de NTN-B, bem movimentado nos últimos dias. No leilão do papel feito ontem pelo Tesouro, o fato de não ter vendido todo o lote mais longo (2055) foi considerado sinal negativo, de pouca disposição ao risco. Já o operador de renda fixa da Renascença DTVM Luis Felipe Laudisio comenta que a decisão da instituição em aceitar taxas mais abertas acabou gerando uma pressão fora do radar dos investidores. Vale destacar que no próximo dia 17 haverá vencimento de cerca de R$ 80 bilhões da NTN-B 15/5/2021, pagamento de cupom de NTN-B de anos ímpares, calculado em torno de R$ 13,8 bilhões, e rebalanceamento dos fundos IMA-B. Ao programa Cabeça de Gestor, Luiz Eduardo Portella, sócio-fundador da Novus Capital, afirmou a gestora de recursos tem posição vendida em inflação no curto prazo, por entender que o Copom vai convergir para uma Selic mais alta do que o mercado projeta e que o choque de preços em alimentos vai experimentar uma reversão. Portella considera que o mercado extrapolou nas projeções de IPCA e preços nos títulos indexados à inflação. (Denise Abarca - [email protected]) 17:25 Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 3.41 Capital de Giro (%a.a) 5.60 Hot Money (%a.m) 0.59 CDI Over (%a.a) 2.65 Over Selic (%a.a) 2.65 CÂMBIO O dólar voltou a cair forte, ajudado pela entrada de fluxo externo e a expectativa de mais recursos estrangeiros pela frente, à medida que o Banco Central deve elevar os juros hoje para 3,5% ao ano e ainda sinalizar novo aumento em junho, deixando a taxa básica do Brasil mais alinhada a outros emergentes. Economistas do Itaú acreditam que a Selic mais alta deve estimular ainda os exportadores, que têm preferido manter seus dólares lá fora, a trazerem a moeda estrangeira para o Brasil, contribuindo para valorização da divisa brasileira. Nesse ambiente, o real teve hoje o melhor desempenho internacional ante o dólar em uma cesta de 34 moedas mais líquidas. No fechamento, o dólar à vista recuou 1,21%, a R$ 5,3648. No mercado futuro, o dólar para junho era negociado em baixa de 1,50%, a R$ 5,3760 às 17h. No aguardo da decisão do Copom, o volume de negócios hoje foi mais fraco, pouco acima dos US$ 12 bilhões. A movimentação ontem na B3 nos contratos de dólar também foi mais fraca, após os fortes ajustes da véspera, que diminuíram apostas contra o real. Ontem, o destaque foi o investidor estrangeiro reduzindo mais apostas compradas em dólar futuro, que ganham com a alta da moeda americana, em US$ 716 milhões. Para a analista de câmbio e emergentes do Commerzbank, Melanie Fischinger, além de elevar os juros em 0,75 ponto porcentual hoje, o comunicado do Copom deve vir mais duro, ou seja, com tom 'hawkish', por conta da inflação acima da meta e o câmbio pressionado, mesmo com a melhora recente do real, o que não permite antever alívio da pressão nos preços pela frente. Para ela, sem resolver os riscos fiscais associados à piora da pandemia, a recente apreciação do real pode não se sustentar. Se os números de casos de covid não mostrarem melhora mais forte, pode crescer a pressão por mais gastos públicos e nova rodada de auxílio emergencial, provocando nova rodada de estresse no câmbio. Já os economistas do Itaú Unibanco estão com visão um pouco mais otimista com o real, por conta da perspectiva de superávit comercial recorde este ano no Brasil, de US$ 72 bilhões, ajudado pela alta dos preços das commodities. Além disso, os economistas do banco, Julia Gottlieb, Laura Pitta e João Pedro Bumachar, avaliam que a Selic mais elevada tende a fazer o exportador internalizar mais receitas de exportações. Em 2020, estes agentes deixaram ao redor de US$ 30 bilhões no exterior. O Itaú fez um exercício considerando o Credit Default Swap (CDS), medida do risco-País, nos níveis atuais, ao redor de 190 pontos, e a Selic indo a 5,5%. Nesse ambiente, a diferença entre a balança comercial física e a contratada pode cair a US$ 17 bilhões, ou seja, quase a metade dos níveis de 2020. Com esses fluxos, o real tende a reduzir o descolamento da melhora dos preços das commodities e de seus pares mais afetados pela pandemia, alguns como o peso chileno e o rand da África do Sul, já sendo negociados em níveis de antes da crise. A entrada de capital externo segue forte no Brasil. Dados divulgados hoje pelo Banco Central mostram que o fluxo cambial continua alto, com destaque para o canal comercial. Na semana passada (de 26 a 30 de abril) o fluxo ficou positivo em US$ 3,220 bilhões. Desse total, a maioria (US$ 2,903 bilhões) foi pelo saldo do comércio. Em abril, o fluxo cambial ficou em US$ 3,990 bilhões. (Altamiro Silva Junior - [email protected]) Volta BOLSA Ao subir perto de dois mil pontos apenas nesta sessão, o Ibovespa conseguiu retomar o nível da abertura da véspera e fechou aos 119.564,44 pontos, com avanço de 1,57%. O impulso veio das empresas dos setores de commodities e também do financeiro - este se recuperou da queda forte de ontem. Isso tudo em um ambiente de bom humor externo, que contribuiu bastante após a derrocada da terça-feira. O giro financeiro ficou em R$ 34,5 bilhões, em linha com os dois últimos pregões. Pelo lado positivo, Vale, com peso 12,44% no índice, e Petrobras, com 8,89%, além dos bancos, que respondem um pouco menos que 25%, embalaram o movimento comprador desta quarta-feira. Segundo Thayná Vieira, analista da Toro Investimentos, a alta reflete a temporada de bons resultados corporativos, como, por exemplo, Gerdau, que veio com lucro líquido no primeiro trimestre 1.016% maior do que igual período do ano passado (R$ 2,471 bilhões). As ações ordinárias da siderúrgica avançaram 6,10%, da Vale, 0,55%, e da Petrobras, 4,09% - esta última muito embora destoando das cotações em queda do preço do petróleo no mercado internacional. O dólar, com recuo de 1,21% no segmento à vista, a R$ 5,3648, também pesou a favor. "O dia foi positivo, mas há sempre um pé atrás em relação aos problemas fiscais no Brasil. Assim, a bolsa não consegue performar tão bem quanto poderia", diz ela. Elenca como pontos negativos a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que hoje ouviu o ex-ministro da Saúde Nelson Teich, que em depoimento reafirmou seu desconforto com ações que incentivaram, durante sua gestão, o uso da cloroquina para pacientes da covid-19. Também a repercussão do encerramento da comissão mista da Reforma Tributária ontem à noite por questões de segurança jurídica. De todo modo, diz Vieira, houve uma aderência grande ao bom humor do mercado externo. André Machado, professor e fundador do Projeto Os 10%, escola de traders ressalta que, apesar do ímpeto, o principal indicador do mercado acionário local segue em compasso de espera olhando seu par, o S&P500, se firmar após o resultado do payroll americano, que será divulgado na sexta-feira, para ganhar tração. Ou, caso contrário, abrir espaço para uma realização. "Devolvemos parte do estresse e o Ibovespa está se saindo melhor, mas seguimos andando de lado. A marca dos 121 mil pontos virou barreira para lá de psicológica para o mercado", diz. Ele ressalta que o que vai determinar o direcionamento do mercado acionário são os dados não apenas da criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos, mas, muito mais, se haverá aumento dos salários por hora trabalhada, refletindo um superaquecimento da economia americana. Machado lembra que a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, após o fechamento de ontem tentou desfazer o clima ruim deixado por suas declarações sobre a necessidade de subir os juros daquela economia antes do previsto, ou seja, antes de 2023 como estão indicando os dirigentes do Federal Reserve (Fed). "Dados da pesquisa ADP divulgada hoje, mostram geração de empregos em março um pouco abaixo do consenso, deixaram dúvidas sobre o superaquecimento e é preciso aguardar o payroll", diz ele. Ambos analistas ressaltam que também há atenção redobrada dos investidores ao comunicado resultado do Comitê de Política Monetária (Copom), a ser tornado público após as 18h30. A decisão, espera-se, já está dada com o consenso de uma alta de 0,75 ponto porcentual, elevando a taxa Selic, para 3,50% ao ano. No entanto, são as expectativas futuras que podem ser alteradas, principalmente com relação a quanto chegará o juro básico em dezembro e que pode impactar positivamente alguns setores, como o de bancos, mas acaba reduzindo o ímpeto dos investidores para a renda variável. (Simone Cavalcanti - [email protected]) 17:21 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 119564.44 1.57371 Máxima 119733.86 +1.72 Mínima 117724.64 +0.01 Volume (R$ Bilhões) 3.47B Volume (US$ Bilhões) 6.45B 17:25 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 120010 1.55708 Máxima 120135 +1.66 Mínima 118465 +0.25 MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York pioraram à tarde após ações de farmacêuticas despencarem com a declaração do presidente dos EUA, Joe Biden, de que pretende apoiar uma proposta de renúncia à propriedade intelectual de vacinas. Ainda assim, os índices acionários fecharam sem direção única, e o Dow Jones teve alta suficiente para renovar a máxima histórica de fechamento. Indicadores econômicos dos Estados Unidos mostraram resultado abaixo do esperado, mas economistas avaliam que a tendência da retomada econômica permanece. Há, inclusive, preocupação com as pressões de preço nos setores produtivos do país, que podem levar a uma redução de estímulos por parte do Federal Reserve. Voláteis, os juros dos Treasuries firmaram queda à tarde, com uma piora no sentimento. No mercado cambial, o índice DXY do dólar ficou perto da estabilidade. O petróleo também encerrou sem sinal único, com impacto da piora da pandemia na Índia. Durante um discurso hoje, Biden disse brevemente que tem a intenção de apoiar uma proposta da Organização Mundial de Comércio (OMC) de renúncia à propriedade intelectual de vacinas. A declaração foi suficiente para impactar os papéis de fabricantes de imunizantes contra a covid-19, como a Moderna, que recuou 6,19%. O movimento súbito causou uma perda de fôlego nas bolsas americanas, que fecharam sem direção única. O Dow Jones subiu 0,29%, a 34.230,34 pontos, na máxima histórica, o S&P 500 avançou 0,07%, a 4.167,59 pontos, e o Nasdaq caiu 0,37%, a 13.582,42 pontos. Em um pregão volátil, as bolsas já haviam sido impactadas mais cedo pela divulgação do índice de atividade do setor de serviços dos EUA, medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), que caiu de 63,7 em março para 62,7 em abril. A criação de 742 mil postos de trabalho no setor privado americano no mês passado, divulgado pelo ADP, também ficou aquém das estimativas de analistas. Na visão da Oxford Economics, entretanto, os detalhes subjacentes do índice de serviços permaneceram positivos em geral. A Capital Economics, por sua vez, afirma que o relatório do ADP não implica em riscos de baixa para o resultado do payroll de abril, que será divulgado nesta sexta-feira, 7. A expectativa para o relatório de empregos dos EUA do mês passado mantém a atenção dos investidores. Como mostrou reportagem especial do Broadcast publicada às 9h52 (de Brasília), as pressões de preços têm se acumulado nos setores produtivos do país. E, com o aumento do custo do emprego, analistas veem chances de haver impacto duradouro sobre a inflação, o que poderia levar o Fed a reduzir os estímulos em breve. Em meio ao debate sobre as pressões inflacionárias, os juros dos Treasuries oscilaram entre altas e baixas durante o dia. No final da tarde em NY, o rendimento da T-note de 2 anos caía a 0,152%, o da T-note de 10 anos recuava a 1,577% e o do T-bond de 30 anos cedia a 2,250%. No mercado cambial, o dólar se manteve próximo à estabilidade ante os pares. O índice DXY, que mede a variação da divisa dos EUA contra seis rivais, subiu 0,02%, a 91,308 pontos. A libra, contudo, avançava a US$ 1,3909 no final da tarde em NY, antes da decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). De acordo com reportagem especial publicada pelo Broadcast às 14h21 (de Brasília), a autoridade monetária deve manter a taxa básica de juros em 0,10% ao ano, mas analistas divergem sobre uma possível redução das compras de ativos. O petróleo, por sua vez, também oscilou entre altas e baixas, terminando sem direção única. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para junho caiu 0,09%, a US$ 65,63 o barril, enquanto o Brent para julho subiu 0,12%, a US$ 68,96 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Apesar das perspectivas de recuperação da demanda e de uma queda nos estoques da commodity nos EUA, a escalada da pandemia na Índia pesou no sentimento do mercado. (Iander Porcella - [email protected])
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