Os investidores em Brasil optaram por movimentos estreitos diante da agenda pesada desta semana, que tem ata do Copom, IPCA, dados de atividade, balanços e CPI da Covid. Mas o exterior mais negativo à tarde, com os yields dos Treasuries ganhando tração e o Nasdaq cedendo 2,55%, os juros intermediários e longos terminaram com viés de alta, o dólar chegou a ter pequeno avanço ante o real, enquanto a Bolsa ficou praticamente de lado. Em Wall Street, o movimento das T-notes ocorreu em meio ao debate de dirigentes do Fed sobre se seria o momento de começar a discutir um corte nas compras de bônus. Isso jogou pressão sobre as bolsas de forma geral, mas os papéis de tecnologia foram os que mais sentiram. Enquanto isso, no entanto, apesar dos ruídos políticos vindos da CPI da Covid e da revelação sobre um "orçamento secreto", feita pelo Estadão no fim de semana, os juros futuros de curto prazo seguiram perto da estabilidade, à espera da comunicação do Banco Central, amanhã, logo cedo. Esse ambiente de cautela fez o real ser capturado pelo movimento lateral da divisa americana ao redor do globo, o que resultou em discreta valorização de 0,07% do dólar no mercado à vista, a R$ 5,2320, a despeito de nova redução de posições contra a moeda brasileira na B3 e em Chicago. E o Ibovespa não escapou do comportamento morno dos demais ativos, ao terminar com oscilação negativa de 0,11%, aos 121.909,03 pontos, apesar do avanço de bancos e Petrobras. Mas nem mesmo a disparada dos preços do minério de ferro teve força para sustentar Vale, o que ajudou a segurar o índice.
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