IPCA SALGADO E DÓLAR EM ALTA ANTES DE INFLAÇÃO NOS EUA REFORÇAM IDEIA DE SELIC MAIOR

Blog, Cenário
A combinação de IPCA acima das projeções com o dólar se firmando em alta, à tarde, fez aumentar os prêmios embutidos na curva de juros na segunda etapa do dia, com os investidores enxergando um ciclo mais forte de aperto monetário, ainda que as apostas para o encontro do Copom na próxima semana tenham seguido em um aperto de 0,75 ponto porcentual da Selic. Alguns vencimentos de DI mais curtos, como os para janeiro de 2022 e janeiro de 2023, incorporaram quase 10 pontos-base de uma só vez. E o câmbio deu sua contribuição para essa escalada. Ao mesmo tempo em que o IPCA mais alto sugerindo uma Selic também mais elevada ajudou o real, por indicar uma redução do diferencial de juros doméstico e externo, o dólar ganhou força ante algumas moedas emergentes. Esse movimento espelhou a cautela dos investidores um dia antes da divulgação da inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, que deve ajudar a balizar as expectativas para os próximos passos do Fed. Com isso, a divisa americana terminou com valorização de 0,69%, a R$ 5,0692, após tocar na máxima de R$ 5,0863 durante a tarde. A expectativa pelo CPI, além de direcionar o câmbio, também deixou os mercados acionários em Wall Street voláteis e sem direção única, em um dia de fechamento em queda. Entre os Treasuries, contudo, os yields dos papéis de 10 anos recuaram para a mínima em três meses, influenciados por leilão de bônus com demanda acima da média. Um pouco mais alheio a tudo isso, o Ibovespa chegou a se recuperar parcialmente do recuo da véspera, mas perdeu força no fim, em leve alta de 0,09%, aos 129.906,80 pontos.
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JUROS Os juros futuros ampliaram a alta e renovaram máximas ao longo da tarde, especialmente nos vencimentos curtos. O IPCA de maio acima do esperado continuou estimulando as ordens de compra e, a isso, somou-se ainda na segunda parte do dia a piora do câmbio e a cautela com o índice de inflação ao consumidor (CPI, em inglês) nos Estados Unidos amanhã. O IPCA não chegou a mexer com a precificação de Selic para o Copom da próxima quarta-feira na curva, que aponta aumento de 0,75 ponto porcentual. Mas elevou o conservadorismo nas apostas para as reuniões seguintes, assim como colocou em xeque a manutenção do termo "parcial" no comunicado na referência ao processo de normalização da taxa básica. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou a sessão regular em 5,22%, de 5,137% ontem, e a do DI para janeiro de 2023 avançou de 6,729% para 6,815%. Ambos tiveram volume de contratos acima da média diária dos últimos 30 dias - só o janeiro de 2022 girou 930 mil. O DI para janeiro de 2025 terminou com taxa de 7,84% (7,765% ontem) e a do DI para janeiro de 2027, em 8,33% (8,304% ontem). O IPCA subiu 0,83% em maio, de 0,31% em abril, acima do teto das estimativas do mercado (0,76%) e o mais elevado para o mês desde 1996 (1,22%). Em 12 meses, a taxa acumulada saltou a 8,06%, quase 3 pontos porcentuais acima do teto da meta de inflação para este ano (5,25%). "Não somente headline surpreendeu como os núcleos também vieram muito elevados", disse o gestor de renda fixa da Sicredi Asset, Cassio Andrade Xavier. Um dos destaques foi o salto dos serviços subjacentes, variável muito cara ao Banco Central, de 0,08% em abril para 0,32% em maio, segundo a Guide Investimentos. De acordo com Xavier, para piorar, à tarde o dólar se fortaleceu em termos globais, o que ajudou a pressionar mais a curva, mesmo com o recuo no rendimento dos títulos do Tesouro americano. "Não fossem os Treasuries, o cenário para o DI estaria ainda pior." A taxa da T-Note de dez anos bateu hoje a mínima dos últimos três meses, refletindo demanda acima da média no leilão realizado pelo Tesouro nesta quarta-feira e o compasso de espera pelo CPI amanhã. A surpresa negativa com o IPCA provocou nova bateria de revisões para cima na inflação deste ano, com parte dos economistas já vendo o índice não somente acima da meta mas em 6% no fim de 2021, caso do ASA Investments, que elevou sua projeção de 5,9% para 6%. A uma semana do Copom, a leitura do IPCA induziu a percepção de que os diretores devem ajustar sua comunicação na quarta-feira numa tentativa de quebrar a dinâmica da deterioração das previsões de inflação, que aos poucos vai contaminando também 2022. Para o economista João Leal, da Rio Bravo Investimentos, o IPCA foi a deixa perfeita para retirar a sinalização de ajuste parcial. "Não tem mais espaço para deixar a normalização parcial na ata. Está se tornando bastante contraproducente, e é um dos fatores que está aumentando as expectativas para 2022. Se mantiver, o risco é grande de precisar levar a Selic para acima dos 6,50% no ano que vem", disse. Conforme cálculos do economista-chefe da Greenbay Investimentos, Flávio Serrano, a curva mantinha praticamente 100% de probabilidade de alta da Selic em 0,75 ponto em junho, mas para agosto esta opção, que ontem aparecia com 60% de chance, hoje subiu para 80% (20% de chance para 0,5 ponto, de 40% ontem). Para o fim de 2021, a curva projeta Selic de 6,60%. (Denise Abarca - [email protected]) 17:30 DI DE 1 DIA   DI DE 1 DIA   DI DE 1 DIA 5.235 6.830 7.470 17:30 Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 3.96 Capital de Giro (%a.a) 6.43 Hot Money (%a.m) 0.62 CDI Over (%a.a) 3.40 Over Selic (%a.a) 3.40 CÂMBIO Um dia antes da divulgação da inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que deve ajudar a balizar as expectativas para os próximos passos da política monetária do Federal Reserve, o dólar ganhou força no mercado internacional e o mesmo se repetiu ante o real. Na máxima do dia, a moeda americana superou os R$ 5,08 nesta tarde. Profissionais das mesas de câmbio comentam que a alta só não foi maior por conta da surpresa com o IPCA de maio, mostrando a maior taxa para o mês dos últimos 25 anos. Ao sinalizar que o Banco Central vai seguir elevando a taxa básica de juros em ritmo mais forte, o indicador ajudou a retirar pressão para alta do dólar. Após cair na mínima do dia a R$ 5,02, região de resistência da moeda nos últimos dias, que tem atraído compradores, o dólar fechou a quarta-feira em alta de 0,69%, cotado em R$ 5,0692. No mercado futuro, o dólar para julho subia 0,68%, a R$ 5,0830 às 17h10, com volume financeiro perto de US$ 13,7 bilhões. O IPCA mostrando aceleração de 0,31% em abril para 0,83% em maio reforça que não só o Banco Central deve elevar os juros em 0,75 ponto porcentual na reunião da semana que vem como sinalizar alta da mesma magnitude no encontro seguinte, em agosto, avalia o economista-chefe para mercados emergentes da consultoria Capital Economics, William Jackson, destacando que os números de hoje superaram as previsões da casa e do mercado. A economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitória, destaca que a inflação se transformou em fenômeno mundial, em meio à retomada da atividade, como mostraram até dados da China, com a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) mostrando um salto anual de 9% em maio, a maior dos últimos doze anos, gerando cautela nos mercados. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve tem conseguido convencer os investidores do caráter transitório da inflação. Nesta tarde, o juro da T-note de 10 anos atingiu o menor nível diário desde 3 de março. Mas a expectativa pela inflação ao consumidor (CPI) na sigla em inglês dos EUA provocou cautela hoje, tanto no mercado de bolsa como de moedas. O indicador será divulgado nesta quinta-feira, às 9h30. Após a surpresa com o CPI de abril bem acima do previsto, o economista-chefe para os EUA do Deutsche Bank, Brett Ryan, destaca em relatório que o número será monitorado de perto por participantes do mercado e dirigentes do Fed, que entraram esta semana em período de silêncio por conta da reunião de política monetária da semana que vem. Nova surpresa com o indicador pode fortalecer adicionalmente o dólar e penalizar moedas de emergentes. No Brasil, mesmo com fluxo cambial negativo nas últimas semanas, com saída de US$ 1,8 bilhão em maio, segundo dados do Banco Central divulgados hoje, o real segue como uma das moedas com melhor desempenho recente ante o dólar. O sol do Peru foi novamente hoje a moeda com pior desempenho mundial, após o candidato de esquerda Pedro Castillo, declarar vitória, ainda com a apuração em andamento. O dólar disparou 2,5% no Peru, mas a alta foi mais contida em outros mercados da região, com 25% no México e 0,45% no Chile. Na Colômbia, caiu 0,15%. Sobre o câmbio brasileiro, a economista do Banco Inter observa que a visão mais otimista com a atividade econômica e o consequente alívio fiscal têm ajudado o real a ganhar força. Um dos indicadores de destaque é a balança comercial, que tem mostrado forte superávit, que deve ficar em US$ 80 bilhões este ano, nível recorde. Ela prevê dólar em R$ 5,20 ao final do ano, com a moeda americana tendendo a ganhar força mais para o final do ano, por conta do início das conversas para as eleições e do orçamento de 2022, que pode ter pressão para mais gastos por conta do ano eleitoral. A análise técnica dos estrategistas do alemão Commerzbank mostra que após cair a R$ 5,01, testando as mínimas desde dezembro de 2020, o próximo patamar a ser buscado é o nível de R$ 4,8999, a mínima desde antes da pandemia, que pode se tornar novo suporte de curto prazo para a moeda americana caso fure os R$ 5,00. (Altamiro Silva Junior - [email protected]) Volta MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York fecharam em baixa, em sessão volátil, e em geral não muito distantes da estabilidade. O quadro continuava a ser de expectativa pelo índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, que sai na próxima manhã e deve movimentar o debate sobre a trajetória recente da inflação, bem como os impactos dela para a política monetária do Federal Reserve (Fed). Entre os Treasuries, os juros mais longos recuaram, com o movimento acentuado após leilão de bônus com demanda acima da média, levando o retorno da T-note de 10 anos a tocar mínima em três meses. Já no câmbio, o dólar oscilou entre altas e baixas frente a outras moedas principais, chegando ao fim do dia em leve alta. O petróleo também teve sessão morna, com o Brent encerrando estável após o relatório semanal de estoques dos EUA, que mostrou queda acima do previsto nos estoques, mas aumento na produção do óleo no país. Os mercados acionários de Nova York tiveram novo pregão alternando entre perdas e ganhos, sem impulso, em semana de expectativa pela divulgação, na manhã desta quinta-feira, do CPI dos EUA de maio. Entre os setores nas bolsas, o financeiro puxou as perdas, mas o de saúde e o de tecnologia subiram. O Dow Jones fechou em queda de 0,44%, em 34.447,14 pontos, o S&P 500 caiu 0,18%, a 4.219,55 pontos, e o Nasdaq recuou 0,09%, a 13.911,75 pontos. De acordo com a mediana dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast (publicado às 14h27), o CPI dos EUA deve subir 0,4% em maio ante abril e 4,8% na comparação anual. Os preços são puxados para cima por gargalos nas cadeias de produção, bem como pela base de comparação fraca, mas economistas debatem se a alta pode perdurar, levando o Fed a ter de apertar a política monetária antes do esperado e desejado pelos dirigentes. Para o ING, por exemplo, a inflação pode seguir "mais elevada e persistente" do que o previsto pelo BC americano. Já o BMO Capital diz que serão necessários alguns meses de CPI elevado para que os dirigentes mudem de ideia, mas menciona em relatório o risco de inflação elevada no país. Nesse quadro, o mercado de Treasuries também mostra expectativa pelo CPI. Hoje, houve queda dos retornos mais longos, impulsionada à tarde por leilão de T-notes de 10 anos com demanda acima da média. No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos subia a 0,148%, o da T-note de 10 anos recuava a 1,488% e o do T-bond de 30 anos tinha baixa a 2,169%. O retorno da T-note de 10 anos atingiu mínima desde 3 de março, nesta sessão. No câmbio, o dólar se fortaleceu, sem impulso. O índice DXY, que mede a moeda dos EUA frente a uma cesta de outras moedas principais, subiu 0,05%, a 90,120 pontos. No horário citado, o dólar avançava a 109,64 ienes, enquanto a libra caía a US$ 1,4111. O euro, por sua vez, subia a US$ 1,2177, bem perto da estabilidade, antes da decisão do Banco Central Europeu (BCE). A expectativa - leia especial publicada no Broadcast às 14h17 - é de manutenção dos juros, mas também de que o BCE revise para cima suas projeções econômicas para a zona do euro. Ao olhar para o movimento do câmbio hoje, a BK Asset Management acredita que os investidores mostram certo otimismo para os anúncios de amanhã do BCE. Entre as commodities, o petróleo WTI para julho fechou em baixa de 0,13%, em US$ 69,96 o barril, na Nymex, e o Brent para agosto terminou o dia estável, em US$ 72,22 o barril, na ICE. O relatório semanal do Departamento de Energia (DoE) mostrou queda de 5,241 milhões de barris nos estoques do óleo, mas também aumento na produção do país. Os contratos fizeram assim uma pausa na alta, em um aparente movimento de consolidação após ganhos recentes, puxados pela perspectiva de maior demanda adiante neste ano, com o avanço da vacinação contra a covid-19. Na luta contra a pandemia, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) advertiu que, se a tendência atual prosseguir, levará anos para se controlar a covid-19 nas Américas. Houve queda nos casos no Brasil e no Peru na última semana, mas ainda em nível elevado, afirmou a Opas. Falando sobre o quadro mais global, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, pediu um "compromisso forte" do G7 para acelerar a vacinação pelo mundo. Durante evento virtual, Georgieva disse que o impacto da falta de vacinas afeta os países mais pobres, mas também lembrou que isso acaba por ter um peso econômico negativo também para as nações desenvolvidas. (Gabriel Bueno da Costa - [email protected]) BOLSA Após ter interrompido ontem sua mais longa sequência de ganhos desde fevereiro de 2018, o Ibovespa retornou a terreno positivo nesta quarta-feira em que o principal dado do dia - o IPCA a 0,83% em maio, acima do teto das estimativas e o maior para o mês em 25 anos - contribuiu para reforçar a percepção de que a retomada da atividade segue em curso, o que pode ter reflexo, também, no ajuste da política monetária do Copom, que volta a deliberar sobre os juros daqui a uma semana. Hoje, mesmo com sessão ao final negativa em Nova York, o índice da B3 chegou a mostrar fôlego para defender o nível de 130 mil pontos, mas perdeu força no fechamento, em discreta alta de 0,09%, aos 129.906,80 pontos, entre mínima de 129.281,45 e máxima de 130.882,46 pontos, com giro financeiro a R$ 39,1 bilhões. Na semana, o Ibovespa ainda cede 0,17%, colocando os ganhos do mês a 2,92% e os do ano a 9,15%. Depois do IPCA, a atenção se volta, amanhã, para o indicador mais aguardado da semana, o índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos, o CPI de maio. Na divulgação anterior, houve estresse no mercado, com a leitura muito acima do esperado para abril resultando em temor sobre ajuste precoce no programa de estímulos monetários nos EUA, observa Lucas Carvalho, analista da Toro Investimentos. "Amanhã promete ser um dia importante, com um indicador muito relevante", diz o analista, chamando atenção para a divulgação, hoje, da inflação ao produtor na China a 9% ao ano, acima do consenso, o que resultou em algum ruído nos principais mercados asiáticos. Apesar de certo grau de incerteza externa, e também doméstica, o dólar bem mais comportado, tendendo a testar o limiar mais baixo dos R$ 5, e a recuperação estendida na virada de maio para junho na Bolsa, em direção a novas máximas históricas, refletem recuperação de fluxo externo, que tem beneficiado os mercados emergentes. Neste começo de mês, os estrangeiros ingressaram em termos líquidos com R$ 7,935 bilhões na B3 até o dia 9, elevando o fluxo acumulado no ano a R$ 39,316 bilhões. Hoje, o dólar à vista teve ajuste de alta (+0,69%), a R$ 5,0692 no fechamento da sessão. As pressões desfavoráveis observadas no IPCA de maio e as perspectivas de outros riscos para a inflação devem levar o Banco Central a continuar o processo de normalização da política monetária e, possivelmente, a antecipar o aumento da Selic até o nível neutro, avaliou o Goldman Sachs em relatório nesta quarta-feira. A alta em serviços subjacentes surpreendeu e é motivo de preocupação para os próximos meses, diz o economista João Leal, da Rio Bravo Investimentos. Para Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, o IPCA de maio sinaliza dinâmica negativa de inflação, consistentemente acima do esperado. Por outro lado, apesar dos temores quanto à acentuação de ritmo dos preços em momento no qual os gastos relacionados à pandemia e a falta de avanço concreto nas reformas continuam a recomendar cautela sobre o fiscal, a leitura acima do esperado para o IPCA mostra algum fôlego pelo lado da demanda, apesar do elevado nível de desemprego e da redução do valor e do universo de pessoas atendidas pelo auxílio emergencial. Ainda que a leitura sobre a inflação não produza sinal único, o ajuste negativo observado hoje em setores com exposição à economia doméstica, como bancos (BB ON -1,93%) e construtoras (Cyrela -2,33%) - estas diretamente afetadas pelo aumento de custos no setor -, foi contrabalançado pela boa recuperação em mineração (Vale ON +2,07%) e siderurgia (Usiminas +2,56%, CSN +2,24%), com alta do minério de ferro, "após os estoques da commodity nos portos chineses recuarem para o menor nível desde 5 de fevereiro, o que eleva a expectativa por uma reposição ao longo do mês e, com isso, maior demanda", observa Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora. Na ponta negativa do Ibovespa, destaque nesta quarta-feira para ações com exposição à demanda interna, como Magazine Luiza (-3,71%), ao lado das administradoras de shoppings Iguatemi (-3,78%) e Multiplan (-2,80%). No lado contrário, Locaweb avançou 2,92%, Hering, 2,87%, e Suzano, 2,79%. O fechamento veio de sinal misto para Petrobras (PN sem variação, ON +0,34%), com o Brent negociado em torno de US$ 72 por barril apesar do viés negativo na sessão. (Luís Eduardo Leal - [email protected], com Cicero Cotrim e Guilherme Bianchini) 17:27 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 129906.80 0.09222 Máxima 130882.46 +0.84 Mínima 129281.45 -0.39 Volume (R$ Bilhões) 3.91B Volume (US$ Bilhões) 7.73B 17:30 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 129930 -0.05385 Máxima 130955 +0.73 Mínima 129375 -0.48
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