CAUTELA COM FISCAL E LDO LEVAM DÓLAR A R$ 5,12, CURVA DE DIS INCLINA E BOLSA CAI

Blog, Cenário
A incerteza com a questão fiscal voltou a colocar os ativos brasileiros em descompasso com o otimismo visto na maior parte dos mercados globais. A segunda-feira até começou positiva, mas duas notícias azedaram o humor dos investidores com o Brasil: a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial diante da falta de perspectiva de vacinação no País, conforme revelou o Broadcast, e de que não haja votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na próxima quarta-feira, por manobra da oposição. Como resultado, o dólar, que chegou a ceder para a casa de R$ 5,01 ante o real pela manhã, terminou o dia com valorização firme de 1,52%, a R$ 5,1228, depois de ter tocado na máxima de R$ 5,13 na etapa vespertina. Essas informações também mudaram o desenho da curva de juros, trazendo inclinação. As taxas curtas encerram com viés de alta, mas perto dos ajustes, enquanto as longas subiram bem mais, em meio à desconfiança com a questão fiscal. Vale notar, contudo, que a informação do Estadão/Broadcast, de que presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), concorda com um acordo para a aprovação ainda esse ano do projeto de reforma tributária que cria a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), ajudou a aliviar o acúmulo de prêmios. O Ibovespa, também com o fiscal no radar, devolveu todo o avanço visto no começo do dia e terminou com baixa de 0,45%, aos 114.611,12 pontos. Os agentes também citaram a briga política entre o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente Jair Bolsonaro, em relação às vacinas como razão para o pé no freio dos investidores. Em Wall Street, os principais índices também desaceleram os ganhos do meio da tarde em diante, com o anúncio de novas restrições à circulação de pessoas em Nova York, devido ao aumento de casos de covid. Dow Jones e S&P 500 acabaram no vermelho, mas o sinal positivo ainda prevaleceu no Nasdaq, que renovou máxima histórica, em meio ao início da vacinação nos Estados Unidos, após aprovação do imunizante da Pfizer com a BioNTech. No câmbio, o dólar cedeu ante moedas fortes, como euro e libra, em reação também à decisão de Reino Unido e União Europeia de prolongarem as negociações por um acordo comércio pós-Brexit.    
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  CÂMBIO O dólar chegou a cair a R$ 5,01 pela manhã, com o otimismo pelo início da vacinação contra a covid nos Estados Unidos. Mas a moeda americana embalou alta no fim da manhã e chegou a bater em R$ 5,13 pela tarde, em meio ao temor de prorrogação do auxílio emergencial e da não votação da Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) na próxima quarta-feira (16), como está previsto. Por isso, o real acabou sendo destaque de piora hoje ante o dólar no mercado financeiro internacional, junto com o rublo, da Rússia.   No fechamento, o dólar à vista encerrou em alta de 1,52%, a R$ 5,1228. No mercado futuro, o dólar para janeiro subia 1,01% às 18h15, a R$ 5,1170, em dia de liquidez fraca no mercado, com volume de US$ 12 bilhões, como é comum nas segundas-feiras.   No final da manhã, o mercado doméstico piorou e o dólar renovou sucessivas máximas quando o Broadcast mostrou que o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) protocolou projeto para prorrogar o pagamento do auxílio até 31 de março de 2021. Ao mesmo tempo, começaram a circular nas mesas de operação o rumor de adiamento da votação da LDO. "É compromisso zero de Brasília com o ajuste fiscal", disse um gestor de multimercados, ressaltando que os ruídos de hoje interromperam o processo de redução de apostas contra o real, que vem ganhando força desde novembro.   No meio da tarde, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, descartou a renovação do auxílio emergencial porque, "em princípio", o governo não vai prorrogar o "orçamento de guerra", que suspendeu a aplicação de regras fiscais. O parlamentar também garantiu a votação da LDO na quarta-feira. Mas o clima de desconfiança permaneceu nas mesas de câmbio e, enquanto no exterior, o dólar ganhou força ante emergentes.   Os analistas da consultoria inglesa TS Lombard, Elizabeth Johnson e Wilson Ferrarezi, alertam que o atraso da aprovação do Orçamento vai contribuir para manter a incerteza fiscal alta e os prêmios de risco elevados. A disputa pela presidência da Câmara, acrescentam, já provocou atrasos nas discussões orçamentárias e nos projetos fiscais e será o escolhido que vai ditar o ritmo dos avanços no ano que vem.   O cenário-base da TS Lombard é que o auxílio emergencial não será prorrogado para 2021. Ao mesmo tempo, os dois analistas alertam que uma segunda onda mais forte de coronavírus no Brasil aumenta as chances de isso ocorrer.   Enquanto o noticiário fiscal esquentava, a diretora gerente da S&P Global, Lisa Schineller, alertou que a relação entra a dívida bruta e o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, uma medida de solvência de um país, está em nível "extremamente fraco", superando os 90%. Nesse ambiente, aumenta a preocupação com a rolagem da dívida doméstica, uma fator a ser monitorado em 2021, juntamente com o compromisso do governo em fazer o ajuste fiscal.   A piora do dólar hoje no Brasil ocorreu descolada do risco-país, medido pelo Credit Default Swap (CDS) de cinco anos. As taxas do CDS chegaram a cair a 150 pontos no começo da tarde, terminando o dia em 151, embaladas pelo bom humor no mercado internacional e busca por risco, com bolsas em alta na Europa e Estados Unidos, que beneficiou os papéis de emergentes. Na sexta-feira, o CDS do Brasil fechou em 154 pontos, de acordo com cotações da IHS Markit.   O Banco Central fez novo leilão hoje de swap cambial, de US$ 800 milhões. Operadores comentam que a pressão no câmbio à vista tende a se acentuar a partir de agora, faltando 15 dias para o término do mês, tanto pela procura do dólar para remessas de empresas e fundos, como para bancos desfazerem o excesso de proteção para ativos no exterior (overhedge). (Altamiro Silva Junior - [email protected])     18:32   Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.12280 1.52 5.13040 5.01090 Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0 DOLAR COMERCIAL 5119.500 1.05606 5131.000 5011.000 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5107.000 0.82922 5107.000 5107.000     JUROS A curva começou a semana com ganho de inclinação, com taxas curtas perto da estabilidade e as demais em alta. Ruídos políticos relacionados ao Congresso encontraram terreno fértil para uma realização de lucros no mercado de juros. Após uma manhã de poucas oscilações, os ativos pioraram em bloco no começo da tarde, com os agentes embutindo nos preços o risco de prorrogação do auxílio emergencial em 2021 e de a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Congresso, marcada para quarta (16), não acontecer. No fim do dia, porém, houve algum alívio depois que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ao Estadão/Broadcast que concorda com um acordo para a aprovação ainda esse ano do projeto de reforma tributária que cria a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).   A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou a sessão regular em 3,035% e a estendida em 3,03%, de 3,029% no ajuste anterior. A do DI para janeiro de 2023 subiu de 4,335% para 4,365% (regular) e 4,37% (estendida), e a do DI para janeiro de 2025, de 5,894% para 5,930% (regular estendida). O DI para janeiro de 2027 terminou a regular com taxa de 6,790% e a estendida em 6,82%, de 6,723%.   "Tivemos lá fora uma piorada nas moedas emergentes, mas na curva os fatores locais pesaram mais", disse João Mauricio Rosal, economista-chefe da Guide Investimentos. Segundo mostrou o Broadcast, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), relator do projeto que instituiu o auxílio emergencial durante a pandemia, protocolou um projeto para prorrogar o pagamento até 31 de março de 2021. A proposta também estende o estado de calamidade pública para o mesmo período. A notícia foi publicada quando as mesas já repercutiam as dificuldades na LDO, cuja votação na quarta-feira estaria ameaçada porque líderes da oposição querem analisar vetos do presidente Jair Bolsonaro antes de votar o projeto.   No meio da tarde, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), descartou, "em princípio", a prorrogação do auxílio e do estado de calamidade, porque não há espaço no orçamento. Também garantiu a votação da LDO na quarta-feira - se a proposta não for aprovada neste mês, o governo entra em um "shutdown" orçamentário em janeiro. Contudo, algum alívio mesmo só veio no fim do dia, com a disposição de Maia de votar a reforma tributária na parte que diz respeito à CBS, quando as taxas desaceleraram o avanço. A leitura é de que alguma evolução na pauta das reformas pode ocorrer ainda em 2020.   Para a equipe do BofA Securities, em termos relativos, a região intermediária da curva brasileira é mais atrativa para posições doadas, em especial nos prazos de 3 anos. "A curva longa oferece prêmios ainda elevados, em termos reais e nominais, mas é altamente sensível ao ruído político, então temos mais cautela ali", afirmam economistas da instituição, em relatório.   Além disso, a expectativa é de que o BC mantenha a Selic estável por um tempo maior do que o mercado está precificando. "Vemos espaço para remoção de prêmio de risco na medida em que as incertezas fiscais forem se dissipando", explicam. Entre os riscos, o BofA alerta para uma possível intensificação da segunda onda da Covid, "o que colocaria pressão no crescimento e na perspectiva fiscal".   Novas surpresas negativas da inflação também podem pesar, o que estimularia o BC a remover o foward guidance e preparar o início do ciclo de aperto, temas que devem ser esmiuçados na ata da reunião do Copom que sai amanhã. Rosal, da Guide, menciona a possibilidade de o BC promover um ajuste no tom do comunicado, que, considerado mais conservador do que o esperado, provocou alta na ponta curta da curva. "A ata vai dizer se o BC ficou satisfeito com a interpretação do mercado", disse. (Denise Abarca - [email protected])     18:37   Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 1.92 Capital de Giro (%a.a) 4.95 Hot Money (%a.m) 0.56 CDI Over (%a.a) 1.90 Over Selic (%a.a) 1.90     BOLSA Bem perto de zerar as perdas acumuladas no ano, o Ibovespa claudica por mais uma sessão com os investidores de olho nos problemas fiscais do país, mas, ao mesmo tempo, um fluxo de recursos não-residentes que manteve as ordens de compras ativas. Assim, o Índice Bovespa mostrou um movimento lateralizado na etapa vespertina dos negócios, ora no positivo, ora no negativo, mas sempre perto da estabilidade.   Acelerou o movimento de quena apenas no final do dia, fechando em baixa de 0,45%, aos 114.611,12 pontos.O giro financeiro foi o segundo mais baixo para o mês ficando em R$ 29,6 bilhões. Destaque entre as blue chips, os papéis do Banco do Brasil (um dos mais descontados entre os de primeira linha) encerraram com ganhos de 0,29%. Por outro lado, impactada pelo recuo na cotação do minério de ferro, Vale ON recuou 1,54%.   Pela manhã, havia força compradora, que levou o indicador aos 115.740,10 pontos, na máxima intraday, mas ruídos políticos receberam atenção e algumas notícias geraram incertezas sobre a condução das contas públicas em 2021 reduziram os ânimos.   Líderes da oposição no Congresso declararam mais cedo que queriam analisar vetos do presidente Jair Bolsonaro antes de votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na sessão desta quarta-feira, 16. Mas, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, disse que haverá a votação marcada e que a aprovação definitiva do orçamento deve acontecer entre o fim de fevereiro e o começo de março, já que a instalação da comissão do Orçamento só deve ser em fevereiro, após a eleição da presidência da Câmara e do Senado.   Para Marco Tulli, superintendente de mesas de Operações da Necton, questões políticas, como também a briga política entre o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente Bolsonaro, no contexto que envolve os assuntos do coronavírus, também são negativas.   Nesse clima de receio sobre as questões fiscais, o dólar foi o termômetro do dia, com a divisa no mercado à vista subindo 1,5% e voltando a ser cotado na marca dos R$ 5,12 no fechamento.   Para Lucas Collazo, analista da Rico Investimentos, o temor sobre a situação fiscal no Brasil segue sendo a principal preocupação doméstica dos investidores. "Alguns ruídos sobre a extensão do auxílio emergencial sendo incluída em projeto do Senado casados com a falta de uma posição sobre a perspectiva da vacina para a Covid-19 no Brasil, tiveram seus holofotes no noticiário de hoje", disse. Um novo projeto de lei apresentado pelo senador Alessandro Vieira não tem o poder de tirar os recursos do teto de gastos, afirmou, lembrando que o projeto precisaria ainda ser aprovado por Senado e Câmara e sancionado pelo presidente antes de entrar em vigor.   Tulli, entretanto, ressalta que, enquanto o fluxo de investimentos estrangeiros estiver vindo em direção aos mercados acionários de países emergentes e, em especial, ao Brasil, essas questões ainda ficam em segundo plano para o desempenho geral da Bolsa.   "Bolsa está lateral, embora venham acumulando ganhos expressivos nas últimas semanas", ressalta. Apenas em dezembro, o avanço acumulado é de 5,7%. "Enquanto se seguir essa realocação de recursos para emergentes no mundo, o movimento se mantém". De acordo com a B3, até o dia 10 de dezembro, os aportes de não-residentes chegam a saldo de R$ 7,526 bilhões, reduzindo para R$ 44,037 bilhões o volume de retiradas no ano.   O Ibovespa também não pode contar com muita ajuda externa, apesar de um início de pregão positivo com ânimo sobre o início da imunização dos americanos. Muito embora os índices-pares tenham, em sua maioria, oscilado com ganhos na maior parte do dia, também incertezas com relação à pandemia e questões internas nos Estados Unidos, não saíram do radar.   "Se por um lado a questão de que as vacinas estão sendo bem aceitas e a imunização já está em andamento em vários países, e isso é bem positivo, por outro, o avanço do coronavírus, preocupa", lembra Tulli.   Pelo lado favorável, ressalta o analista da Rico, há o programa de estímulos bipartidário de US$ 908 bilhões, que pode ser apresentado no Congresso ainda hoje, mas dividido em duas partes para aumentar as suas chances de aprovação. A ideia seria lançar um projeto de US$ 748 bilhões com dinheiro para desempregados e pequenos negócios e outro com proteções de responsabilidade e auxílio estatal. Do lado negativo, a Alemanha vai fechar escolas e outros estabelecimentos não essenciais, o que pode retardar a recuperação da maior economia da Europa. (Simone Cavalcanti [email protected])     18:32   Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 114611.12 -0.44896 Máxima 115740.10 +0.53 Mínima 114431.00 -0.61 Volume (R$ Bilhões) 2.95B Volume (US$ Bilhões) 5.84B         18:33   Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 114300 -0.77264 Máxima 115945 +0.66 Mínima 114300 -0.77         MERCADOS INTERNACIONAIS O anúncio de novas restrições à circulação de pessoas em Nova York esfriou um pouco a animação em Wall Street nesta tarde e fez os índices Dow Jones e S&P 500 fecharem o pregão em baixa. Ainda assim, o Nasdaq voltou a renovar recorde histórico de fechamento e os juros dos Treasuries avançaram, em uma segunda-feira marcada pelo início da vacinação contra o coronavírus nos Estados Unidos, após o aval de reguladores ao imunizador da Pfizer e da BioNTech. Menos atraente, o dólar foi alvo de ordens de vendas, pressionado pelo fortalecimento de euro e libra, em reação à decisão de Reino Unido e União Europeia de prolongarem as negociações por um acordo comércio pós-Brexit. Já o petróleo chegou a operar em território negativo, na esteira de previsões pessimistas da Opep para a demanda, mas pegou carona no apetite por risco na etapa final da sessão e encerrou no azul.   A primeira dose de uma vacina para a covid-19 aprovada pela Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA, na sigla em inglês) americana foi aplicada nesta manhã no hospital Northwell Health, em Nova York. Foi o pontapé inicial de uma das mais aguardadas campanhas de vacinação da história, última esperança para a contenção de uma doença que já matou quase 300 mil pessoas nos EUA e afundou a economia global na mais grave crise do último século.   Segundo o economista Jamie Thompson, da Oxford Economics, os prospectos para a imunização aclaram o cenário para a atividade mundial em 2021, mas desafios referentes à logística de distribuição podem atrasar o processo. "Nossas evidências de pesquisa mais recentes sugerem que a maioria das empresas vê uma recuperação atrasada, na qual o distanciamento social permanece em vigor em 2021 em meio ao lento progresso na implementação de vacinações em massa", explica.   Enquanto a imunidade de rebanho não é atingida, o vírus continua em escalada pelo planeta, ameaçando até regiões que pareciam ter controlado a curva epidêmica. É o caso do estado americano de Nova York, onde o uso das áreas internas de restaurantes voltará a ser proibida. Há pouco, o prefeito da cidade de NY, Bill de Blasio, alertou que a maior metrópole dos EUA poderá voltar ao lockdown completo se as taxas de transmissão não arrefecerem.   O aviso repercutiu mal nas bolsas nova-iorquinas, que perderam força na etapa final do pregão e fecharam mistas. O índice Dow Jones caiu 0,62%, a 29.861,55 pontos; o S&P 500 cedeu 0,44%, a 3.647,49 pontos; e o Nasdaq avançou 0,50%, a 12.440,04 pontos, em mais um recorde histórico. As ações do setor financeiro foram o destaque negativo do dia, com Morgan Stanley em baixa de 2,27%, acompanhado por Goldman Sachs (-0,92%) e JPMorgan (-1,05%).   A renda fixa também acompanhou a piora da renda variável e, ao longo da tarde, a demanda pelos Treasuries aumentou. Por volta das 17h, o juro da T-note de 2 anos estava estável em 0,113%, enquanto o da T-note de 10 anos se elevava a 0,898% e o da T-bond de 30 anos subia a 1,633%. A expectativa entre investidores dos títulos públicos americanos está voltada para a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), marcada para quarta-feira. "Esperamos uma postura dovish, com o [presidente do Fed Jerome] Powell ressaltando os riscos negativos enfrentados pela economia dos EUA nos próximos meses", prevê o BBH.   O banco entende que a capacidade de atuação do Fed está limitada diante da falta de um pacote fiscal. A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, tinham reunião marcada para esta tarde, mas até o fechamento desta reportagem não havia informações sobre o encontro.     No mercado cambial, o índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou em baixa de 0,29%, a 90,711 pontos. O movimento é puxado pela apreciação de euro (US$ 1,2150) e libra (US$ 1,3324), em meio aos desdobramentos das negociações por um acordo comercial entre Reino Unido e UE para o período subsequente ao Brexit, a saída do país insular do bloco europeu. Os dois lados haviam estabelecido ontem como prazo final para um entendimento, mas decidiram prorrogar as discussões.   Por último, entre commodities, o petróleo registrou uma recuperação pouco antes do fechamento, depois de ter passado parte do dia em queda, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) piorou "marginalmente" suas projeções para a demanda pelo ativo energético em 2020. Impulsionado por um dólar fraco, o barril do WTI para janeiro encerrou com ganho de 0,90%, a US$ 46,99, e o do Brent para fevereiro se valorizou 0,64%, a US$ 50,29 (André marinho - [email protected])                                
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