BOLSAS DE NY BATEM RECORDE, YIELD DE T-NOTE CAI E ATIVOS LOCAIS TÊM DIA POSITIVO

Blog, Cenário
O impasse em relação ao orçamento de 2021, superlativo em emendas em detrimento de despesas obrigatórias, segue no radar dos investidores, mas voltou a ficar em segundo plano diante do clima de euforia vindo de Wall Street. Indicadores positivos da economia americana encontraram ressonância em balanços de empresas dos EUA acima do previsto para levarem o S&P 500 e o Dow Jones a novos recordes históricos, ao passo que o Nasdaq liderou o avanço porcentual em dia de forte queda nos yields dos Treasuries. Vale notar, contudo, que os ruídos políticos em torno das contas públicas acabaram limitando, em alguma medida, uma reação mais firme dos ativos domésticos. Até porque o governo conseguiu a proeza de apresentar o projeto de lei orçamentária de 2022 sem ter, até agora, o orçamento deste ano sancionado, diante do embate entre a equipe econômica, que defende vetos no texto aprovado pelo Congresso, e parlamentares do Centrão, que insistem que tudo foi previamente combinado entre as partes. Para completar o cenário de cautela, o STF volta a analisar questões envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo diante disso tudo, o dólar teve o terceiro dia seguido de queda em relação ao real, hoje de 0,75%, a R$ 5,6281 no mercado à vista, novamente com o exterior determinando o movimento. Os juros futuros tiveram o mesmo comportamento, amparados no câmbio e no recuo dos T-notes de 10 anos ao menor nível em mais de um mês. O Ibovespa, apesar de engatar o quarto pregão de alta, foi o ativo que se manteve mais distante do otimismo global, ao subir 0,34%, aos 120.700,67 pontos. Pela manhã, chegou a testar os 121 mil pontos, pico desde janeiro.
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MERCADOS INTERNACIONAIS O yield da T-note de 10 anos caiu ao menor nível em um mês, na sequência de indicadores macroeconômicos que mostraram forte retomada da atividade dos Estados Unidos. O movimento é o inverso do que ocorreu no primeiro trimestre, quando indicativos de retomada da maior economia do mundo elevaram as expectativas de inflação e causaram uma inclinação da curva de juros. Para analistas, a recuperação já está precificada na renda fixa e será preciso novos drivers para que haja uma nova escalada dos rendimentos, enquanto o Federal Reserve sustenta que não haverá aperto monetário neste ano. A queda nos retornos dos títulos da dívida pública americana levou a mais desvalorização do dólar. Nas bolsas de Nova York, o S&P 500 e o Dow Jones renovaram as máximas históricas de fechamento, embalados ainda pela temporada de balanços. O petróleo também foi beneficiado pelo apetite por risco e fechou em alta. Para analistas do Rabobank, o movimento na renda fixa sugere que o Fed "fez um bom trabalho" em convencer o mercado de que a taxa básica de juros permanecerá baixa "por um período prolongado". Hoje, mesmo com um salto mensal de 9,8% nas vendas do varejo americano em março e um recuo nos pedidos semanais de auxílio-desemprego, houve desinclinação da curva de rendimentos. No final da tarde em NY, o retorno da T-note de 2 anos caía a 0,149%, o da T-note de 10 anos recuava a 1,547%, no menor nível desde 11 de março, e o do T-bond de 30 anos cedia a 2,232%. Essa dinâmica também foi impulsionada por uma alta recente da demanda japonesa por títulos da dívida pública americana, de acordo com o BMO Capital Markets. No entanto, na visão do Rabobank, a escalada dos juros de longo prazo pode retornar. "Embora os rendimentos dos títulos dos EUA estejam atualmente se mantendo abaixo das máximas recentes e os otimistas da inflação estejam mantendo um perfil baixo, é bastante provável que muitos deles estejam se preparando para outra rodada de temores de pressão de preços", dizem os economistas do banco holandês. Como o dólar tem refletido recentemente a tendência dos Treasuries, o recuo dos rendimentos hoje levou a uma nova rodada de desvalorização da divisa dos EUA ante os principais pares. O índice DXY, que mede a variação do dólar contra seis rivais, recuava no fim da tarde 0,05%, a 91,645 pontos. "Embora impressionantes, os dados [divulgados hoje] pouco contribuem para diminuir o padrão alto do Fed para mudar o curso de uma política altamente acomodatícia", diz o analista de mercado Joe Manimbo, da Western Union. "Rendimentos de títulos mais baixos devem manter o apetite por risco", escreveu no começo do pregão o analista Boris Schlossberg, da BK Asset Management. No mercado acionário americano, isso se refletiu nas bolsas, que fecharam em alta. O Dow Jones subiu 0,90%, ao recorde histórico de 34.035,99 pontos, o S&P 500 avançou 1,11%, à máxima histórica de 4.170,42 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 1,31%, a 14.038,76 pontos. As bolsas de NY foram impulsionadas pela percepção de que os EUA entraram em uma espiral de crescimento econômico. Os dados sólidos fortaleceram a tese de que a retomada econômica persistirá, com a vacinação contra a covid-19 e novos estímulos fiscais. (Leia mais na reportagem especial publicada às 15h57 de Brasília) Outro fator que ajudou as ações americanas foi a safra de balanços, que tem mostrado resultados corporativos melhores do que o esperado por analistas. Mesmo assim, e apesar do aumento dos voos nos EUA, as companhias aéreas ainda devem registrar prejuízo líquido. (Leia mais na reportagem especial publicada às 15h58 de Brasília). No mercado de commodities, o petróleo fechou em alta, beneficiado pelo sentimento de risco no exterior. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para maio avançou 0,49%, a US$ 63,46, enquanto o do Brent para junho subiu 0,54%, a US$ 66,94, na Intercontinental Exchange (ICE). A Argentina, por sua vez, registrou em março a maior inflação em 18 meses, com avanço mensal de 4,8%. Diante disso, o governo de Alberto Fernández lançou medidas para conter a alta nos preços, com foco em alimentação. (Iander Porcella - [email protected]) JUROS Em mais um dia em que as agruras fiscais ficaram de lado, os juros recuaram, amparados pelo apetite ao risco vindo dos mercados internacionais, que novamente favoreceu o real, e dado o tombo no rendimento da T-Note de dez anos abaixo de 1,55% e rodando nos menores níveis em mais de um mês. Não por acaso, o Tesouro soube aproveitar essa melhora de humor para elevar a oferta de prefixados, incluindo os de longo prazo, vendida integralmente. Ainda assim, o movimento é visto como insustentável, uma vez desconectado da difícil realidade das contas públicas, sobretudo com o calendário avançando rumo ao dia 22, deadline para a sanção do problemático Orçamento de 2021. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou a sessão regular em 4,695%, de 4,747% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2025 recuou de 8,306% para 8,17%. O DI para janeiro de 2027 terminou com taxa de 8,84%, de 8,955%. O diferencial entre os DIs para janeiro de 2027 e janeiro de 2022, que ontem ficou em 421 pontos-base, hoje caiu para 414 pontos, menor desde a última quinta-feira (408 pontos). "Temos um fluxo bom de estrangeiros, com a montanha de dinheiro que existe hoje nas economias centrais, o que transmite uma certa tranquilidade para o pré", disse o operador de renda fixa da Terra Investimentos Paulo Nepomuceno. "Hoje foi nítida a demanda 'gringa' nas NTN-F", completou. As taxas já caíam pela manhã, mas as mínimas foram atingidas no começo da tarde, coincidindo com mais uma "pernada" do rendimento dos Treasuries, quando o yield da T-Note furou 1,55%, e também passado o leilão do Tesouro. Players normalmente montam posições de hedge no DI contra o risco dos papéis e, após o leilão, muitas são desfeitas, principalmente dos que não conseguiram emplacar suas propostas. O Tesouro elevou o lote de LTN de 14 milhões na semana passada para 21 milhões e dobrou a oferta, de 100 mil para 200 mil, de NTN-F, papel preferido do investidor não residente. "O Tesouro percebeu que tem demanda e tem pilotado bem, colocando o que o mercado quer comprar, mesmo que a maioria seja a LTN curta", avalia Nepomuceno. Perto do fechamento da sessão regular, o retorno da T-Note de dez anos caiu mais, para 1,53%. O recuo das taxas americanas, que embalou a curva por aqui, surpreende num dia de indicadores robustos da economia dos EUA, que há até pouco tempo vinham pressionando os juros longos pelo temor de inflação. A devolução da alta tem tido suporte do avanço da demanda japonesa pelos títulos públicos americanos. "Ainda que uma acomodação temporária após a trajetória recente de alta seja natural, a queda após dados bastante fortes surpreende, o que pode sugerir uma menor preocupação com a dinâmica inflacionária no médio prazo, em linha com o discurso mantido pelo Federal Reserve nas últimas semanas", afirma o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria. Internamente, não há nada que sustente otimismo com a curva de juros. "É surpreendente essa postura do mercado hoje diante do que está acontecendo em Brasília", disse Nepomuceno. A demora em se encontrar uma saída para o Orçamento é um sinal claro de dificuldade na construção do consenso entre a equipe econômica e líderes no Congresso. "Se as emendas ficarem, furam o teto. Se saírem, Bolsonaro perde o apoio", completou. É sintomático que, nesta tarde, em coletiva para a apresentação da Proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022, Ministério da Economia tenha censurado perguntas sobre o orçamento de 2021. A PLDO do ano que vem indica meta de déficit primário de R$ 170,473 bilhões para o governo central - o equivalente a 1,9% do PIB. Para José Júlio Senna, pesquisador do Ibre/FGV, a situação fiscal é crítica a ponto de merecer até mesmo orações. Tudo para que a inflação não saia totalmente do controle e agrave ainda mais o quadro. “É uma encrenca colossal. Se, em cima de tudo isso, a gente passar a ter também o problema da inflação, vai ficar muito mais feio ainda. Então, a gente tem que torcer, se bobear dar também uma 'rezadinha' para ver se o fiscal entra nos eixos", afirmou o economista ao participar de live do Estadão e do Ibre/FGV sobre política monetária. (Denise Abarca - [email protected]) 17:28 Operação   Último CDB Prefixado 32 dias (%a.a) 2.99 Capital de Giro (%a.a) 6.29 Hot Money (%a.m) 0.64 CDI Over (%a.a) 2.65 Over Selic (%a.a) 2.65 CÂMBIO O dólar teve a terceira sessão seguida de queda, novamente com influência maior do mercado externo. Em novo dia sem maiores novidades sobre o impasse do Orçamento deste ano, o governo apresentou as diretrizes para o de 2022. Mas o ambiente de busca por risco de emergentes, em meio a nova rodada de indicadores fortes da economia dos Estados Unidos e bons balanços corporativos americanos, especialmente de bancos, ajudaram a fortalecer as moedas da região, na medida em que os juros longos americanos ficaram comportados, e o real se alinhou aos pares. Houve ainda relatos de fluxos de entradas para o Brasil, influenciado por picos de exportação da safra de grãos, além de aportes na renda fixa e bolsa. No fechamento, o dólar à vista encerrou o dia em baixa de 0,75%, a R$ 5,6281. Já o dólar para maio era negociado em queda de 0,54% às 17h26, a R$ 5,6285. O giro de negócios voltou a melhorar, próximo a US$ 13 bilhões. "O fator mais determinante hoje para o câmbio foi o movimento global de moedas", avalia a economista-chefe da Armor Capital, Andrea Damico. As moedas de emergentes ganharam força ante o dólar, com o alívio nas taxas de retorno (yields) dos juros longos americanos, mesmo com os indicadores superando as previsões, levando as bolsas em Nova York a novos recordes históricos. As vendas no varejo dos EUA subiram 9,8% em março, acima dos 6,1% esperados pelos economistas em Wall Street. Já os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 576 mil, o menor nível do indicador desde 14 de março de 2020. A expectativa era de que ficassem em 710 mil. O avanço da vacinação nos EUA e o pacote de estímulo fiscal de Joe Biden estão começando a mostrar seus resultados na economia, comentam os estrategistas da americana LPL Financial. Mesmo com estes números mostrando força, a taxa de T-Note de 10 anos caiu para 1,53% na tarde de hoje, testando as mínimas em mais de 30 dias e dando alívio para as moedas de emergentes e exportadores de commodities. A economista da Armor ressalta que a discussão de um possível superqueacimento da economia americana está na mesa, assim como a volta da inflação e do fortalecimento do dólar. Por enquanto, os dirigentes do Federal Reserve têm conseguido minimizar o temor dos investidores, com Jerome Powell falando em tolerar inflação um pouco mais alta. Em um ambiente de mais propensão a tomar risco, operadores reportaram entrada de capital para o Brasil, hoje mais para a renda fixa. Também houve relatos de mais fluxos comercial, por conta da exportação da safra agrícola, que tende a se intensificar em abril e maio. Mas mesmo com este fluxo, um diretor de tesouraria observa que a questão do orçamento de 2021, que ontem e hoje ficou em segundo plano, pode ter peso mais determinante nas cotações, considerando que o prazo oficial para Jair Bolsonaro sancionar o texto, até 22 de abril, está terminando. A melhora recente do real pode ser temporária, diz ele. O presidente brasileiro está em uma encruzilhada na questão do Orçamento, avalia a consultoria internacional TS Lombard. Se Bolsonaro assinar o texto, estará cometendo uma ação que pode torná-lo alvo de uma processo de impeachment. Se vetar, seu apoio no Congresso despenca. Não só Bolsonaro, mas o ministro da Economia, Paulo Guedes, também está em uma posição desconfortável e tem feito pouco progresso em avançar as negociações, observam os analistas de Brasil da TS, Elizabeth Johnson, Wilson Ferrarezi, em relatório. Para complicar ainda mais, os analistas da TS destacam que esta semana foi instaurada pelo Senado a CPI para avaliar a ação do governo na pandemia, que pode ter efeitos nas eleições de 2022. Nos negócios de hoje, porém, esses dois temas seguiram no radar, mas sem afetar as cotações. (Altamiro Silva Junior - [email protected]) Volta BOLSA Em dia positivo no exterior, especialmente em Nova York, com a renovação de máximas pelo Dow Jones e S&P 500 em meio a mais uma fornada de dados convincentes sobre a economia americana, o Ibovespa estendeu pela quarta sessão a sequência de ganhos, embora timidamente, em leve alta de 0,34%, aos 120.700,67 pontos no fechamento desta quinta-feira, o maior nível desde 18 de janeiro (121.241,63 pontos). Apesar de alguma acomodação no dólar, que hoje retornou a R$ 5,59 na mínima do dia, o quadro doméstico continua a recomendar cautela aos investidores, em momento no qual os estrangeiros permanecem avessos a ativos brasileiros, ante o descontrole da pandemia e a falta de sinais claros sobre o orçamento e o fiscal. "O mercado está tentando olhar um pouco além disso, dos problemas, mas o investidor, não só o estrangeiro como também o brasileiro, parece um pouco cansado, com todo esse pessimismo sobre o fiscal. Para o estrangeiro, leva tempo para entender o que está acontecendo aqui, e no momento, sem o apelo do 'carry trade', fica difícil para o estrangeiro ficar comprado em Brasil, apesar do 'trade' de reflação, que beneficia as commodities", diz Scott Hodgson, gestor de renda variável na Galápagos. Hoje, mesmo com sessão amplamente positiva em Nova York, o Ibovespa chegou a tocar pontualmente terreno negativo, no meio da tarde, pela dinâmica interna, com o mercado também acompanhando de perto a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre processos do ex-presidente Lula, além de relato de que os cortes do Orçamento podem ficar bem abaixo do esperado, em apenas R$ 20 bilhões ou R$ 30 bilhões, observa Rodrigo Barreto, analista da Necton Investimentos, com o Ibovespa então "em cima da resistência de 120,3 mil pontos". Se o Ibovespa oscilou ontem entre os 119 mil e 120 mil pontos, hoje se acomodou um pouco acima, entre os 120 mil e 121 mil, chegando no intradia, aos 121.408,72 pontos, ao maior nível desde os 121.449,10 pontos durante a sessão de 20 de janeiro, quando o índice da B3 descia da máxima histórica de fechamento, de 125.076,63 pontos, do dia 8 do mesmo mês. Apesar da recuperação acumulada entre março e esta primeira quinzena de abril, que coloca agora o Ibovespa em alta de 1,41% no ano, o volume financeiro tem se mantido bem mais acomodado do que o observado até fevereiro, quando veio a reversão do fluxo estrangeiro para a B3, que havia se mantido bem positivo entre novembro e janeiro - no primeiro mês deste ano, o ingresso foi a R$ 23,5 bilhões, recorde para janeiro. Nesta quinta-feira, o giro financeiro na B3 ficou em R$ 30,5 bilhões, com o Ibovespa saindo de abertura a 120.290,26 e chegando na mínima do dia aos 120.083,97 pontos. Na semana, o índice sobe 2,58% e, no mês, 3,49%. Nos Estados Unidos, com os pedidos semanais de auxílio-desemprego no menor nível desde março de 2020 e as vendas do varejo em março em alta de quase 10%, "os dados de hoje reforçam a perspectiva de recuperação do consumo americano". "No Brasil, a pesquisa mensal de serviços, do IBGE, também surpreendeu positivamente, contribuindo para a alta do Ibovespa pela manhã, com o setor superando pela primeira vez o nível de atividade pré-covid", diz Rodolfo Carneiro, sócio e assessor da Valor Investimentos. "O movimento do mercado hoje, principalmente de câmbio, sugere uma melhora na aversão ao risco. Dados dos Estados Unidos sugerem melhora lá fora, assim como a vacinação, o que reforça o apetite por risco, resultando em alguma valorização para as moedas de emergentes. Contudo, a situação do Brasil ainda é muito, muito complicada: está saindo agora a LDO para 2022 quando ainda nem sabemos direito o que vai acontecer com o Orçamento de 2021. As questões fiscais estão ainda muito delicadas, e isso deve fazer com que o movimento lá fora não se reflita tão forte em nossa moeda aqui. O movimento de hoje (no câmbio) foi pontual e deve se reverter nos próximos dias", avalia Fernanda Consorte, economista-chefe do Banco Ourinvest. "O presidente da Câmara, Arthur Lira, indicou que o governo corre o risco de perder a base de apoio caso escolha vetar o Orçamento, enquanto o ministro Guedes, favorável a veto, diz que o presidente Bolsonaro pode incorrer em crime de responsabilidade. Persiste o impasse", observa a economista Paloma Brum, da Toro Investimentos. Nesta penúltima sessão da semana, entre o exterior positivo e o doméstico ainda sem clareza, Vale ON (+1,13%) e siderurgia (Usiminas +0,91%, CSN +1,16%) deram algum fôlego para o Ibovespa, contido por perdas em Petrobras (PN -1,99%, ON -1,76%) e em bancos, à exceção de BB ON (+0,14%) e Bradesco ON (+0,35%). Na ponta do índice, destaque para o salto de 28,13% em Hering, após recusar combinação de negócios com a Arezzo, bem à frente de JBS (+3,63%) e Braskem (+3,54%) no fechamento da sessão. Na ponta negativa, Pão de Açúcar encerrou hoje em baixa de 5,08%, PetroRio, de 4,13%, e IRB, de 2,95%. (Luís Eduardo Leal - [email protected]) 17:24 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 120700.67 0.3375 Máxima 121408.72 +0.93 Mínima 120083.97 -0.18 Volume (R$ Bilhões) 3.05B Volume (US$ Bilhões) 5.42B 17:28 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 121025 0.10339 Máxima 121870 +0.80 Mínima 120540 -0.30
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