Em dia de pregão externo morno, mas majoritariamente positivo, houve espaço para algum apetite por ativos brasileiros, o que recolocou o Ibovespa perto dos 124 mil pontos, fez o dólar cair ante o real e os juros futuros se acomodarem em baixa. No caso da Bolsa, o desempenho favorável dos índices acionários em Wall Street, onde os investidores estão em compasso de espera por mais dados de inflação, na sexta, possibilitou a recuperação de alguns papéis - bancos, Petrobras, Vale e siderúrgicas -, o que catapultou o avanço mais intenso do Ibovespa ante os pares, de 0,81%, aos 123.989,17 pontos. Enquanto isso, o dólar firmou baixa ante o real na segunda metade do dia, em linha com o exterior e diante de indicadores positivos da economia local, como mais criação de vagas de trabalho, ainda que o Caged tenha ficado abaixo da mediana das estimativas, e principalmente o melhor saldo da história na conta corrente do balanço de pagamentos em abril. No fim, a divisa americana cedeu 0,45%, aos R$ 5,3133. A combinação de câmbio acomodado, T-notes comportados e revisão do Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida serviu para nova rodada de enxugamento de prêmios e desinclinação da curva de juros futuros, diante da baixa mais intensa nos prazos intermediários e longos.
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