BOLSA RETOMA 124 MIL PTS E DÓLAR CAI COM AJUDA DE NY, MAS JUROS SOBEM COM RISCO LOCAL

Blog, Cenário
O exterior positivo recolocou o Ibovespa de volta no nível de 124 mil pontos, ao mesmo tempo em que o dólar perdeu força. Mas em uma semana recheada de indicadores em meio ao temor de uma terceira onda da pandemia, com o surgimento dos primeiros sinais de alta de casos em um período de inverno e economia aberta, os juros futuros subiram e o fôlego do real foi limitado. Hoje, mesmo sem trazer novidades quanto à política monetária, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou o ajuste para cima nas previsões de crescimento da economia e, também, a diminuição do ritmo de vacinação no Brasil. A atividade mais aquecida pode resultar em pressões adicionais sobre os preços, enquanto a queda da vacinação aumenta o risco de um recrudescimento da pandemia e, portanto, fiscal. Isso porque, conforme informou o Broadcast, o governo já avalia um decreto para estender o auxílio emergencial para além dos quatro meses inicialmente acordados. Esse quadro explica o avanço dos juros futuros e a inclinação da curva a termo, em meio à alta mais intensa das taxas longas. Apesar desses riscos terem permeado o mercado de câmbio, o dólar encerrou o dia com baixa de 0,53% ante o real, a R$ 5,3247, num movimento global de enfraquecimento da moeda americana. Até porque, o dia foi de recuperação para os índices acionários de Nova York, com o avanço conduzido pela alta firme das 'big techs' em meio à recuperação, mesmo que parcial, do bitcoin. Além disso, o petróleo também ajudou, ao registrar ganhos diante de possíveis impasses nas negociações para a retomada do acordo nuclear do Irã com potências ocidentais. Por aqui, com o apetite a risco externo, a valorização das ações da Petrobras e de varejistas, neste caso diante da possibilidade de um novo auxílio emergencial continuar dando suporte ao consumo, fizeram o Ibovespa ganhar 1,17%, aos 124.031,62 pontos.
  • BOLSA
  • CÂMBIO
  • JUROS
  • MERCADOS INTERNACIONAIS
BOLSA Em sessão com poucos catalisadores além do dia positivo em Nova York, o Ibovespa obteve o segundo melhor nível histórico de fechamento, agora na marca de 124 mil pontos, cada vez mais perto de reencontrar o recorde de 125 mil pontos, de 8 de janeiro passado. Hoje, após duas sessões em que permaneceu perto da estabilidade (-0,09% e +0,05%), o índice da B3 fechou em alta de 1,17%, a 124.031,62 pontos, entre mínima de 122.525,51 e máxima de 124.167,01, com abertura a 122.592,14 pontos. O giro financeiro foi de R$ 29,4 bilhões - no mês, o Ibovespa sobe 4,32% e, no ano, 4,21%. Na máxima desta segunda-feira, o Ibovespa foi ao maior nível intradia desde 12 de janeiro (124.584,33 pontos) e atingiu a maior pontuação de fechamento desde o recorde de 8 do mesmo mês (125.076,63 pontos). "Não houve uma grande notícia que explicasse essa recuperação, não antecipada antes da abertura e que basicamente refletiu o avanço do índice de tecnologia em Nova York (Nasdaq), que até o meio do mês vinha em modo 'sell in May and go away'. Ainda não se tem perspectiva de juros mais altos nos Estados Unidos, então ocorre esta volta, reaproximando o Nasdaq dos 14 mil pontos", diz Rodrigo Knudsen, gestor da Vitreo. Ele chama atenção também para o noticiário corporativo doméstico, especialmente o de "M&A", de fusões e aquisições, como o recente sobre BRF e Marfrig, algo que sempre contribui para esquentar o mercado. A relativa descompressão observada em alguns preços de commodities, especialmente o do minério de ferro, contribui para moderar a preocupação com a inflação global, acrescenta Knudsen. "Os retornos das T-notes de 10 anos estão ali por 1,60%: não é 1,70%, mas também não está tão baixo quanto 1,40%. Esta alta de hoje do Ibovespa não deixa de surpreender. Não há um motivo muito aparente para tudo isso, mas abre caminho para o índice buscar os 125 mil, quem sabe nesta semana." Por outro lado, a expectativa por uma terceira onda de covid no Brasil, com a aproximação do inverno e a flexibilização das medidas de distanciamento social, recoloca no radar dos investidores a possibilidade de extensão do auxílio emergencial - fator que contribui para impulsionar o consumo, por um lado, mas mantém acesa a preocupação com a situação fiscal, por outro. Assim, beneficiadas pela possibilidade de injeção de mais liquidez na economia doméstica, as ações do setor de varejo estiveram entre as vencedoras do dia, com destaque para Magazine Luiza (+7,93%), segunda maior alta do Ibovespa na sessão, superada apenas por Banco Inter (+24,83%), cuja ação foi impulsionada por proposta da Stone para ingresso na base acionária da empresa, apontam em nota os analistas Heloise Sanchez e Régis Chinchila, da Terra Investimentos. Com ganho superior a 3% para o petróleo Brent e WTI nesta segunda-feira, Petrobras PN e ON fecharam respectivamente em alta de 1,70% e 1,02%, à frente de Vale ON, que saiu do vermelho para o azul durante a sessão, em alta de 0,35% no fechamento, contribuindo para dar mais dinamismo ao Ibovespa, em dia ainda negativo para o setor de siderurgia (Gerdau PN -2,89%, CSN -1,03%) ante o prosseguimento da correção do minério de ferro na China, que recuou mais de 4% neste início de semana. Além de Vale ON, a virada observada em parte das ações de bancos, ainda que moderada, contribuiu para que o Ibovespa ganhasse fôlego a partir do meio da tarde, embora o movimento tenha sido parcialmente devolvido no fechamento. Destaque para alta de 0,49% em BB ON e de 0,36% em Bradesco ON, com Itaú PN (-0,27%) e Unit do Santander (-0,73%) ainda em baixa no encerramento da sessão. O dia foi positivo em Nova York, com ganhos de até 1,41% (Nasdaq), ainda em parte movidos pelos índices de atividade (PMIs) divulgados na semana passada, que confirmam a percepção de retomada econômica não apenas nos Estados Unidos, mas também na zona do euro e no Reino Unido, observa Pietra Guerra, analista da Clear Corretora, chamando atenção, no Ibovespa, para o investimento de R$ 2,5 bilhões que a Stone investirá no Banco Inter, que vai realizar oferta subsequente de ações (follow on). Além de Banco Inter e Magalu, destaque também nesta segunda-feira para Locaweb (+7,54%), PetroRio (+6,55%) e Lojas Americanas (+5,53%), na ponta do Ibovespa na sessão. No lado oposto, Gerdau PN (-2,89%) à frente de BRF (-2,67%) e de Iguatemi (-2,14%). (Luís Eduardo Leal - [email protected]) 17:27 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 124031.62 1.17393 Máxima 124167.01 +1.28 Mínima 122525.51 -0.05 Volume (R$ Bilhões) 2.94B Volume (US$ Bilhões) 5.53B 17:28 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 124180 1.15673 Máxima 124435 +1.36 Mínima 122710 -0.04 CÂMBIO O dólar começou a semana enfraquecido no mercado internacional e o mesmo foi observado ante o real. O dia foi de agenda esvaziada aqui e no exterior, marcado por renovado apetite em ativos de risco. Os investidores deixaram, ao menos por hoje, as preocupações com a inflação americana em segundo plano, o que abriu espaço para alta das bolsas, com o Ibovespa superando os 124 mil pontos, e ajustes nas cotações das moedas de emergentes depois das perdas da semana passada. A perspectiva de avanço da reforma administrativa na Câmara ajudou a retirar pressão do câmbio, mas a cautela com a pandemia, em meio ao temor de uma terceira onda de covid-19 e de nova rodada do auxílio emergencial limitaram queda maior da moeda americana no Brasil nesta segunda-feira, em pregão marcado por volume fraco de negócios. Após bater no começo do dia na máxima de R$ 5,37, o dólar à vista acabou fechando perto das mínimas do dia, em R$ 5,3247, em queda de 0,53%. No mercado futuro, o dólar para junho, que vence na próxima segunda, era cotado em queda de 0,73% às 17h, em R$ 5,3250, com volume de negócios abaixo de US$ 10 bilhões. Os estrategistas em Nova York do Citigroup acreditam que a pressão para prorrogar o auxílio emergencial vai se intensificar a partir do mês que vem, o que tende a confirmar o cenário do banco americano de que os gastos vão superar o teto este ano, em algo como R$ 158 bilhões. Ao mesmo tempo, o Citi observa que o Brasil e outros países da América Latina estão recebendo fluxos externos, no caso do mercado doméstico, dinheiro de fundos mais alavancados e de curto prazo, mas que também ajuda a retirar pressão do câmbio. "Não vou me surpreender se a gente chegar daqui a 3, 4 meses, e não tiver feito grande derrapagem fiscal e na política econômica, e o câmbio estiver em R$ 5,00 ou um pouco abaixo de R$ 5,00", avalia o economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato Barbosa. "Tem uma janela para o câmbio apreciar", disse ele em live da Genial Investimentos. Contudo, o economista do Bradesco alerta que esse movimento vai depender do debate fiscal interno, se vai estender o auxílio emergencial, por exemplo. E vai depender do Federal Reserve, que sinalizou intenção de começar a debater a redução das compras mensais de ativos. Honorato observou que parece que "o câmbio está meio fora de lugar", sobretudo quando se olha o balanço de pagamentos, que tem mostrado queda do déficit da conta corrente e aumento do superávit comercial, para níveis recordes. Dados de hoje mostram saldo positivo em maio de US$ 7 bilhões até o dia 23; no ano, chega a US$ 25 bilhões. Na avaliação do economista-chefe da Genial, José Marcio Camargo, se fosse levar em conta os dados do balanço de pagamentos e o diferencial de juros do Brasil, que deve ficar positivo em junho em relação a média dos emergentes, o câmbio já deveria estar em R$ 4,70 ou R$ 4,80. "A diferença que temos hoje é o risco fiscal", disse na mesma live. Se não tiver problema na questão fiscal ou em outro fator que possa mexer os prêmios de risco do Brasil, Camargo prevê que o dólar pode fechar o ano perto de R$ 5,00. "O fiscal era a condição necessária para a gente ter melhora no câmbio", disse Honorato, ressaltando que era preciso o governo "virar a página" da novela do orçamento de 2021 para abrir espaço na recuperação do real. A redução do diferencial de juros do Brasil com o resto do mundo e as commodities em alta eram "condições suficientes" para a melhora do câmbio, mas sem resolver o orçamento, o espaço era muito limitado, ponderou. Em um ambiente mais positivo para a moeda brasileira, os especuladores elevaram as posições compradas em contratos futuros de real na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CME, na sigla em inglês), que ganham com a sua valorização. Estas apostas subiram para 4,8 mil contratos na semana passada, de 2,5 mil da semana anterior, até então a primeira desde agosto de 2019 que os fundos ficaram comprados em real, de acordo com dados da Commodity Futures Trading Commission (CFTC). Desde então, a aposta era vendida, ou seja, apostando na piora da moeda brasileira. (Altamiro Silva Junior - [email protected]) JUROS Os juros futuros iniciaram a semana com alta, em especial nos vencimentos mais longos, à medida que o mercado pondera o risco de terceira onda da covid-19 e se prepara para a bateria de informações econômicas dos próximos dias. Os agentes monitoraram ainda declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta segunda etapa. Embora não tenha trazido novidades sobre política monetária em suas falas, ele destacou, por um lado, a diminuição do ritmo de vacinação no Brasil, ao mesmo tempo que observou que o mercado tem ajustado para cima as previsões de crescimento. A taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 passou de 5,005% no ajuste de sexta-feira para 5,045%. O janeiro 2023 foi de 6,758% para 6,80%. O janeiro 2025 avançou de 8,185% a 8,27%. E o janeiro 2027 subiu de 8,764% para 8,86%. O diferencial das taxas de 2022 e 2027, uma medida de inclinação da curva, passou de 376 pontos-base na sexta-feira para 381 pontos hoje. Com os primeiros casos da variante indiana no País, o mercado volta, gradualmente, a colocar a pandemia nos preços dos ativos, dado o risco de terceira onda. No caso dos juros futuros, em especial, o risco fiscal - posto de lado nas últimas sessões - retorna à cena com a chance de nova prorrogação do auxílio emergencial. Conforme apurou a repórter Idiana Tomazelli no fim de semana, o período da prorrogação do auxílio ainda está em discussão dentro do governo porque envolve autorização para gastos acima dos atuais R$ 44 bilhões já permitidos. No desenho atual, o programa prevê quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375, resultando em uma despesa em torno de R$ 11 bilhões ao mês. Embora outros quatro meses sejam aventados, há resistência na equipe econômica. "A gente começa a ver mais pressão dentro do próprio governo (por mais auxílio). Estamos muito próximos de 2022 e da eleição presidencial, e o governo quer popularidade em alta. Só consegue isso com duas vias: retomada econômica e auxílio. Uma terceira onda pode prejudicar a atividade, pressionando, então, pelo auxílio, que pega no fiscal", avalia o sócio estrategista da RIMS3 Capital, Renan Sujii. Sujii lembra ainda que o mercado monitora passo a passo o caminho da vacinação, que segue lento. Segundo apontou o levantamento Broadcast Vacinas, a média móvel da imunização no Brasil nos últimos sete dias caiu ontem em 457.934 doses aplicadas diariamente. Uma semana atrás, a média móvel era de 489.741 doses aplicadas. Em evento hoje à tarde, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, admitiu o problema, mas voltou a prever que a imunização será forte no País a partir de junho. "O que de fato está acontecendo em matéria de vacinação é menor do que esperávamos, mas tivemos boas notícias de grandes compras recentes de vacinas", afirmou. Em sua fala, Campos Neto reforçou o comunicado mais recente do Copom, que afirmou que o cenário básico indica ser apropriada uma normalização parcial da taxa de juros, com a manutenção de algum estímulo monetário ao longo do processo de recuperação econômica. Apesar disso, em parte do mercado a aposta é da necessidade de ajuste no discurso. "Havendo surpresas de inflação, o BC pode ter de mudar sua sinalização", destaca Sujii. Por fim, no evento, Campos Neto também sublinhou que o mês de março registrou resultados positivos na recuperação da economia brasileira e apontou que diversas expectativas para o crescimento do Produto Interno Bruto em 2021 estão indo em direção aos 4%. Vale lembrar que o PIB do primeiro trimestre será divulgado na terça-feira da semana que vem, dia 1º. Antes, porém, a semana é carregada - o que ajuda no viés de alta das taxas. Amanhã cedo tem divulgação do IPCA-15 de maio e nova participação de Campos Neto em evento público. Na quarta-feira, o BC publica a nota do setor externo de abril. Na quinta-feira, o IBGE informa a taxa de desemprego do trimestre até março e o Tesouro, o primário do governo central de abril. Na sexta-feira, a Fundação Getulio Vargas divulga o IGP-M de maio. (Mateus Fagundes - [email protected]) 17:26 Operação   Último CDB Prefixado dias (%a.a) 3.63 Capital de Giro (%a.a) 6.21 Hot Money (%a.m) 0.61 CDI Over (%a.a) 3.40 Over Selic (%a.a) 3.40 MERCADOS INTERNACIONAIS O rali das ações de 'big techs' continuou e deu impulso às bolsas de Nova York, que fecharam em alta de até 1,4%. A recuperação do bitcoin, que chegou a subir 10% durante o pregão, foi um dos fatores que impulsionaram os papéis. Na semana passada, a volatilidade da criptomoeda havia afetado o sentimento dos mercados. O foco dos investidores hoje se manteve nas perspectivas de retomada da economia global, mas o temor de alta da inflação, e o possível impacto disso na política monetária do Federal Reserve, também continuou no radar. Os juros longos dos Treasuries reduziram perdas à tarde, mas ainda se mantiveram em baixa. No mercado cambial, o dólar se desvalorizou, principalmente ante o euro. O petróleo, por sua vez, registrou ganhos de 3% em meio a possíveis impasses nas negociações para a retomada do acordo nuclear do Irã com potências ocidentais. Diante do avanço da vacinação contra a covid-19 no mundo, a IHS Markit elevou a sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global neste ano em 0,4 ponto porcentual, para 5,7%. Esse resultado representaria o maior avanço da atividade econômica mundial desde 1973. A expectativa de um fortalecimento da economia no mundo foi justamente um dos fatores que beneficiou os mercados acionários hoje. Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,54%, a 34.393,98 pontos, o S&P 500 avançou 0,99%, a 4.197,05 pontos e o Nasdaq registrou ganho de 1,41%, a 13.661,17. "A economia dos EUA continua na vanguarda da recuperação econômica global", disse a diretora-executiva de economia global da IHS Markit, Sara Johnson, no relatório com as projeções da consultoria. Durante a tarde, os índices acionários americanos renovaram sucessivas máximas intraday, impulsionados por ações dos setores de tecnologia e serviços de comunicação. O papel da Tesla encerrou a sessão em alta de 4,40%, o da Apple subiu 1,33% e o do Facebook, 2,66%. As 'big techs' foram impulsionadas também pela alta do bitcoin. Depois de recuar no fim de semana, a criptomoeda chegou a operar com alta de 10% hoje. Em meio a alertas da China e interpretações de comentários recentes do CEO da Tesla, Elon Musk, o mercado de cripto tem passado por grande volatilidade, e esse movimento começou a afetar os mercados em geral. No câmbio, a perspectiva otimista para a economia global reduziu a busca pela segurança do dólar, segundo o analista de mercado Joe Manimbo, da Western Union. O índice DXY, que mede a variação da divisa dos EUA contra seis pares, caiu 0,19%, a 89,844 pontos. Perto do horário de fechamento em NY, o euro subia a US$ 1,2220. Apesar de não terem sido o foco de hoje, as preocupações com a alta da inflação no mundo, e especialmente nos EUA, seguiram no radar. Em um pregão sem indicadores econômicos relevantes que pudessem dar novos sinais sobre o comportamento dos preços, os juros longos dos Treasuries recuaram. No horário de fechamento em NY, o rendimento da T-note de 2 anos caía a 0,149%, o da T-note de 10 anos cedia a 1,603% e o do T-bond de 30 anos tinha baixa a 2,300%. Durante a sessão, discursos de dirigentes do Federal Reserve continuaram a alimentar o debate sobre o início da retirada dos estímulos monetários. Líder da regional de St. Louis do Fed, James Bullard ecoou o discurso capitaneado pelo presidente da instituição, Jerome Powell, e disse que ainda não é hora de discutir a redução do programa de compras de ativos. A desvalorização do dólar hoje deu impulso ao petróleo, que também foi apoiado por possíveis impasses nas negociações entre o Irã e potências ocidentais sobre o acordo nuclear de 2015. Uma retirada de sanções ao país persa como resultado das tratativas poderia elevar a oferta da commodity. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para julho fechou em alta de 3,88%, US$ 66,05, enquanto o do Brent para o mesmo mês subiu 3,04%, a US$ 68,46, na Intercontinental Exchange (ICE). (Iander Porcella - [email protected])
Gostou do post? Compartilhe:

Pesquisar

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Categorias

Newsletter

Captcha obrigatório
Seu e-mail foi cadastrado com sucesso!

Posts relacionados

Receba nossos conteúdos por e-mail
Captcha obrigatório
Seu e-mail foi cadastrado com sucesso!

Copyright © 2023 Broker Brasil. Todos os direitos reservados

Abrir bate-papo
Olá!
Podemos ajudá-lo?