BOLSA DERRETE, DÓLAR E DI EMPINAM COM BATE-CABEÇA DE NOVO GOVERNO SOBRE COMBUSTÍVEIS

Blog, Cenário

A opção do governo por evitar um desgaste político, ao prorrogar a desoneração de combustíveis, estressou o mercado financeiro nesta primeira sessão de 2023, marcada pela liquidez reduzida por feriado nos Estados Unidos. Os agentes voltaram a temer ingerência em questões técnicas, até por causa dos reiterados sinais de mudanças da política de preços da Petrobras. As ações da estatal derreteram mais de 6%. Das 89 ações que compõe a carteira teórica do Ibovespa, apenas oito subiram. Ao final, o índice fechou em queda de 3,06%, aos 106.376,02. Já o dólar encerrou em alta de 1,51%, cotado a R$ 5,3597, sendo que a moeda negociada para fevereiro no mercado futuro ultrapassou os R$ 5,38 na máxima da sessão, também pela piora de percepção interna. Além do risco fiscal ligado à desoneração, nos juros futuros, as falas do presidente Lula contra o teto de gastos aumentaram o desconforto dos investidores, mas na etapa da tarde, o ímpeto de alta se arrefeceu, à medida que o mercado observou falas fiscalistas do novo ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e cresceram os impasses em torno da desoneração da gasolina, uma vez que é apontada inconstitucionalidade na medida por agentes do setor de etanol e por técnicos da transição. No término da sessão, as taxas subiram em bloco, com avanço de 11,3 pontos-base no janeiro 2024 e 31,2 pontos no janeiro 2027. A liquidez foi reduzida, na ausência de negócios em Nova York e em Londres. No exterior, o dólar oscilou sem sinal único ante os rivais, no aguardo de qual deverá ser a postura dos bancos centrais ao longo do ano.

•BOLSA

•CÂMBIO

•JUROS

•MERCADOS INTERNACIONAIS

BOLSA

A piora da percepção de risco fiscal após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, perder a queda de braço nos bastidores do novo governo em torno da prorrogação da desoneração dos combustíveis e temores crescentes de mudança da política de preços da Petrobras azedaram o humor do mercado financeiro doméstico na primeira sessão de 2023.

Em ambiente de volume negociado reduzido (R$ 15,5 bilhões), dada a ausência dos mercados acionários em Nova York, o Ibovespa amargou queda de 3,06% e fechou aos 106.376,02 pontos, com mínima aos 105.5980,66 pontos, registrada pela manhã. Das 89 ações que compõe a carteira teórica do índice, apenas oito subiram.

"O volume foi bem abaixo da média, que vinha sendo de R$ 32 bilhões. O dia hoje foi praticamente do investidor local com feriado nos Estados Unidos e em grande parte da Ásia. E esse investidor está receoso com o novo governo", afirma o head de renda variável da Veedha Investimentos, Rodrigo Moliterno, destacando o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter chamado ontem o teto de gastos de "estupidez" e acenado com uso de bancos públicos para estimular o crescimento econômico.

Vale e papéis algumas exportadoras relevantes, como CSN, Suzano e Klabin, conseguiram se safar da sangria e subiram escoradas na alta do dólar, que voltou a fechar acima de R$ 5,35. Ações mais ligadas à atividade doméstica e sensíveis ao nível da taxa de juros local amargaram fortes perdas diante da escalada dos juros futuros e redução das apostas em corte da Selic neste ano.

Entre as blue chips, destaque negativo ficou com Petrobras, com baixa de mais de 6% dos papéis ON e PN. As ações do Banco do Brasil (-4,23%) lideraram as perdas entre os grandes bancos, dada a perspectiva de aumento de ingerência na gestão de estatais no governo petista. Bradesco ON caiu 2,08%, e Itaú PN, 1,96%, e unit do Santander, 1,53%.

O presidente Lula criticou a agenda de privatizações e já manifestou a intenção de abandonar a política de paridade de preços internacionais adotada da Petrobras. Informações são de que o governo pretende esperar a posse da diretoria da petroleira, que terá como presidente o senador Jean Paul Prates (PT-RN), para delinear a nova regra de reajustes. Com a possibilidade de que a petroleira acabe arcando com parte dos subsídios aos combustíveis no futuro, há especulações de redução do pagamento de dividendos, o que prejudica acionistas minoritários e a arrecadação do próprio governo.

"O Haddad tem tentado falar a linguagem do mercado e até fez um discurso pela manhã prometendo responsabilidade fiscal. A questão é que o Lula parece que ainda não desceu do palanque", diz o operador de renda variável Felipe Cunha, da Manchester Investimentos, em referência ao fato de o presidente ter criticado o teto de gastos em seu discurso na posse.

Em sua fala, Haddad disse que não aceitará "resultado primário que não seja melhor que os absurdos R$ 220 bilhões de déficit previstos no Orçamento de 2023" e reiterou que vai enviar proposta de novo arcabouço fiscal ainda no primeiro semestre". O ministro da Fazenda, que pediu ao ex-ministro da Economia Paulo Guedes para não prorrogar a desoneração dos combustíveis, disse que o novo governo decidiu pela prorrogação porque Lula quer discutir a questão com a nova diretora da Petrobras.

Foi publicada pela manhã Medida Provisória (MP) que mantém até o fim do ano o PIS/Pasep e a Cofins zerados sobre diesel, biodiesel e gás liquefeito de cozinha, enquanto os tributos para a gasolina e para o álcool ficarão zerados até 28 de fevereiro. No caso de operações envolvendo gasolina, exceto para aviação, também foi ampliada até 28 de fevereiro a zeragem da Cide.

Para Cunha, a prorrogação da desoneração de combustíveis, embora compreensível, mostra força da ala política do Planalto e da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que não tem cargo oficial no governo. Esse quadro lança dúvidas sobre a gestão da política fiscal e, por tabela, riscos à trajetória da dívida pública. "É uma sinalização ruim para o mercado. Com os juros futuro subindo tanto, a Bolsa vai apanhar. E ainda tem muita incerteza em relação à Petrobras, que é uma porta de entrada de investidores no mercado de ações", afirma. (Antonio Perez - [email protected])

18:21

 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % 

Último 107660 -3.07886

Máxima 110745 -0.30

Mínima 107300 -3.40

18:10

 Ações   Últ.   Var.%   Ações   Últ.   Var. % 

TELEMAR PN     VALE R DOCE PNA N1 33.36 24/11

PETROBRAS PN N2 22.92 -6.44898 BRADESCO PN N1 14.75 -2.64026

EMBRATEL PAR PN *     ELETROBRAS PNB N1 42.02 -2.79898

USIMINAS PNA N1 7.03 -1.81564 SID NACIONALON EJ 14.72 1.16838

VIVO PN     CEMIG PN EJ N1 10.91 -2.06463

CÂMBIO

A alta foi a direção tomada pelo dólar durante toda a sessão de negócios nesta primeira segunda-feira do ano. Impulsionada por motivos essencialmente internos, a divisa dos Estados Unidos se fortaleceu frente ao real oscilando perto das máximas intraday em boa parte da etapa vespertina. O dia foi marcado pela troca de comando nos ministérios e os primeiros atos efetivos do novo governo, como a publicação de Medidas Provisórias (MP), que levaram desgosto aos investidores do mercado financeiro, impondo alta relevante no segmento de câmbio, reprecificação na curva de juros e queda da Bolsa.

A moeda americana no spot marcou mínima de R$ 5,2920 e máxima de R$ 5,3657 - alcançada na parte da manhã -, para fechar o dia com avanço de 1,51%, a R$ 5,3597.

"O dia foi indigesto para o mercado, com o novo governo revogando decretos que foram pilares do anterior e um dos grandes impactos foi com a renovação da desoneração dos combustíveis, que demonstrou a primeira desavença entre eles", apontou Evandro Caciano, head de câmbio da Trave Finance.

Ele lembra que a desidratação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para R$ 145 bilhões extrateto em um ano foi um alívio para o mercado, que deu o benefício da dúvida com o dólar recuando na semana passada. "Agora não é mais benefício da dúvida. Agora o mercado está sofrendo de insegurança, principalmente pela guerra de narrativas: de um lado [o ex-ministro Paulo] Guedes dizendo que está tudo certo com as contas do país, mas, de outro, o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad dizendo que o país está quebrado. Quem está falando a verdade?".

Ainda assim, Caciano avalia que a subida de hoje está inflada mais pelo volume de declarações de autoridades. Isso porque, explica, o mercado está digerindo todas as mudanças, mas, ressalta, não há grandes surpresas sobre o que está sendo feito e o que sempre foi dito desde a campanha. "O mercado está digerindo. Por mais que o time do ministério se pareça mais com Dilma do que com o de Lula 1, o próprio presidente já governou por oito anos. Me parece mais um preconceito ideológico do que um fato", acrescentou, dizendo que Haddad deixou uma herança positiva na Fazenda de São Paulo. "Agora vamos ver quanto ele vai ter poder e autoridade na sua pasta".

E justamente essa dúvida que o mercado levantou hoje quando viu a contradição entre o que Haddad negociou com Guedes sobre os combustíveis e a MP que prorrogou a isenção por mais 60 dias. Para economista e professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vagas (EESP/FGV) e ex-chefe do Departamento Econômico do Citibank, Marcelo Kfoury, Haddad, um "market friendly" da equipe econômica do governo Lula, ao lado da ministra do Planejamento, Simone Tebet, colheu sua primeira derrota para a ala mais política composta pela presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, e pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.

Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, tem a mesma opinião e vai além: a postergação da desoneração por mais dois meses, abrindo mão de uma arrecadação de R$ 52 bilhões, vai numa direção diametralmente contrária do discurso que vinha sendo feito pelo ministro de que iria buscar o equilíbrio das contas públicas via aumento da arrecadação.

No exterior, sem referência em Nova York e Londres, onde é feriado, as moedas fortes se fortaleceram ante o dólar. Já as de países emergentes perderam valor em um ritmo mais forte na parte da manhã e, em alguns casos, como o peso mexicano, até se valorizaram frente à divisa americana neste final de tarde. (Simone Cavalcanti - [email protected])

18:21

 Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima 

Dólar Comercial (AE) 5.35970 1.5095 5.36570 5.29200

Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0    

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5396.000 1.40951 5399.000 5321.000

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5349.369 21/12    

JUROS

Uma dose de populismo do novo governo acima do esperado pelos agentes financeiros estressou a curva de juros neste primeiro pregão de 2023. As taxas subiram em bloco em reação à prorrogação da desoneração da gasolina, ação vista como primeiro revés do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que na semana passada tinha se colocado contrário à medida. Trouxeram incômodo também falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o teto de gastos e favoráveis a uma expansão do Estado.

Na etapa da tarde, o ímpeto de alta se arrefeceu, à medida que o mercado observou falas fiscalistas do novo ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que disse que é urgente combinar as responsabilidades ambiental e social com a fiscal e que o governo Lula quer a "saúde" das contas públicas. Operadores citaram ainda os impasses em torno da desoneração da gasolina, uma vez que é apontada inconstitucionalidade na medida pelo setor de etanol e por técnicos da transição de governo.

De todo modo, a desoneração seguiu fazendo preço para cima nas taxas durante todo o dia. São dois os principais pontos de incômodo do mercado: a aparente falta de consenso no governo com a medida e o fato de uma gestão que se inicia com um rombo nas contas públicas abrir mão de receitas na ordem de R$ 50 bilhões.

"Óbvio que um populismo era esperado, já que todo mundo vai jogar para a torcida no começo do governo. Mas as primeiras sinalizações no dia de ontem e a MP da desoneração hoje, que vieram em um prazo maior que o esperado, não foram bem recebidas. Depois de tanta expansão fiscal [com a PEC da Transição], veio a calhar uma fala mais austera do Haddad [na semana passada]", resume a estrategista-chefe da MAG Investimentos, Patricia Pereira.

Ela se referiu a um conjunto de declarações de Haddad na semana passada contrário à prorrogação da medida. O ministro chegou a coordenar com o então chefe da Economia, Paulo Guedes, a não extensão da desoneração para janeiro. Como apurou o Broadcast Político, Haddad tentou convencer Lula a não prorrogar a desoneração, mas contou com a oposição da ala política do novo Executivo - notadamente, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann - e foi voto vencido. A primeira "perda" de Haddad, inclusive, desanimou setores mais liberais do entorno petista que compuseram a campanha.

"Não acho que exista uma briga no governo, porque a todo momento Haddad reforça que o condutor é o Lula. Mas ele acabou enfraquecido", reforça Pereira, da MAG.

Para o economista e professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vagas (EESP/FGV) e ex-chefe do Departamento Econômico do Citibank, Marcelo Kfoury, Haddad perdeu a batalha em sua tentativa de discurso mais 'market friendly'. "Para um governo que começa com uma licença para gastar mais, perder R$ 52 bilhões em arrecadação não é bom", ressalta.

Além de todo o estresse político, o Relatório de Mercado Focus de hoje trouxe também pontos de atenção ao mercado de juros futuros. As projeções de IPCA para 2023, 2024 e 2025 subiram e a expectativa para Selic no fim deste novo ano foi de 12% para 12,25%, no que o BTG Pactual viu, em relatório distribuído a clientes, como reflexo da "deterioração do cenário fiscal".

Ao fim da sessão, o DI para janeiro de 2024 subiu de 13,412% no ajuste de quinta-feira a 13,525%. O janeiro 2025 foi de 12,658% para 12,93%. O janeiro 2027 avançou de 12,608% para 12,92%. O janeiro 2029 passou de 12,663% a 12,97%. E o janeiro 2031 saltou de 12,641% a 12,94%.

Em termos de liquidez, a despeito da ausência da referência de Nova York, o volume de negócios foi até bom se comparado à segunda-feira passada, também feriado externo. O janeiro 2024 movimentou 403 mil contratos (ante 151 mil no dia 26); o 2025, 252 mil (de 91 mil); o 2027, 120 mil (de 76 mil); o 2029, 32 mil (de 9 mil); e o 2031, 13 mil (de 5 mil).

Em tempo: amanhã ocorre o primeiro leilão do Tesouro do ano, com venda de papéis pós-fixados. Serão ofertadas LFTs para 1º/3/2026 e 1º/3/2029 e NTN-Bs para 15/8/2026, 15/5/2033 e 15/8/2050. (Mateus Fagundes - [email protected], colaborou Francisco Carlos de Assis)

MERCADOS INTERNACIONAIS

A primeira sessão do ano teve o dólar sem sinal único ante os rivais, com grande atenção dos investidores ao que deverá ser a postura dos bancos centrais ao longo de 2023. A alta de juros para combater a inflação segue como orientação nas principais autoridades monetárias, mas a magnitude do aperto e seus impactos na atividade são indefinições que os mercados buscam compreender.

Com operações fechadas nos Estados Unidos, no Reino Unido e no Japão, a liquidez foi reduzida. O destaque ficou com o restante das bolsas abertas na Europa. Elas fecharam em alta, impulsionadas pela divulgação de dados da atividade industrial, que mostraram resiliência. Já a Tesla anunciou hoje entrega de veículos em 2022 menor que o esperado, apontando para problemas causados pelo combate à covid-19 na China.

Para o BBVA, na ausência de novos choques, a inflação desacelerará em 2023. Os sinais neste começaram a aparecer nos últimos meses, em linha com a normalização das cadeias globais de valor e a queda dos preços das commodities, avalia. A inflação média poderá rondar os 4% nos EUA e os 6% na zona euro no próximo ano, abaixo dos 8% observados em ambas as regiões em 2022, projeta o banco. No final de 2023, a inflação estaria próxima dos 3% nos dois locais, ainda acima da meta, sugere, indicando que uma dinâmica semelhante é provável na maioria das outras economias.

Apesar da relativa força do consumo privado, o mais provável é que o aperto monetário em curso acabe reduzindo o crescimento e eventualmente contribua para recessões curtas e brandas, pelo menos nos EUA e na Europa, aponta o BBVA. Relativamente aos bancos centrais, o Fed o Banco Central Europeu (BCE) deverão aumentar as taxas de referência para pelo menos 5,0% e 3,75%, respectivamente, nos próximos meses e depois mantê-las inalteradas pelo menos até ao final de 2023, afirma o banco espanhol.

Levando este cenário em conta, no fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 130,74 ienes, o euro recuava a US$ US$ 1,0672 e a libra tinha queda a US$ 1,2049. O DXY tinha baixa de 0,03%, a 103,494 pontos.

Ontem, a presidente do BCE, Christine Lagarde, voltou a afirmar que os juros na região precisam ficar mais altos para conter a inflação. "Não devemos permitir que as expectativas inflacionárias percam a ancoragem ou que os salários tenham um efeito inflacionário. Sabemos que os salários estão subindo, provavelmente em um ritmo mais rápido do que o esperado, mas devemos ficar atentos para que não comecem a alimentar a inflação", disse, acrescentando que pelas projeções de especialistas do Eurosistema, a recessão na zona do euro "provavelmente será curta e superficial".

Dados dos índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da Europa, divulgados hoje pela S&P Global, continuaram a apontar retração industrial na região, mas em menor intensidade do que a vista anteriormente. O índice da zona do euro subiu de 47,1 em novembro para 47,8 em dezembro de 2022, atingindo o maior nível em três meses. Já o da Alemanha, maior economia europeia, avançou de 46,2 para 47,1 no período, mas ficou abaixo das expectativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 47,4. Os dados sustentaram os negócios nas bolsas europeias, com os principais índices com alta, com o CAC 40, que subiu 1,87% em Paris, e o DAX, que avançou 1,05% em Frankfurt.

No setor corporativo, dificuldades seguem aparecendo. A Tesla anunciou nesta segunda-feira que entregou cerca de 1,31 milhão de veículos no ano passado, um aumento de aproximadamente 40% em relação a 2021. A empresa precisaria entregar mais de 1,4 milhão de veículos para atingir sua meta inicial de aumentar as entregas em 50% ou mais. A Tesla sinalizou em outubro que provavelmente ficaria aquém de sua meta, e Wall Street já havia moderado suas expectativas de entrega para cerca de 1,34 milhão para 2022, de acordo com o FactSet. (Matheus Andrade - [email protected])

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