BOLSA DEIXA RISCO POLÍTICO DE LADO, SEGUE NY E CORRIGE PERDAS COM PROPOSTA DE REFORMA

Blog, Cenário
O risco político que rondou o mercado brasileiro nos últimos dias ficou em segundo plano nesta sexta-feira, o que abriu espaço para uma correção em alta do Ibovespa, em linha com o avanço dos pares em Nova York. O payroll, dado mais aguardado da semana, veio forte, mas não fugiu muito das previsões, o que deve manter o debate sobre os próximos passos do Fed aquecido. Tampouco, no entanto, ajudou a elevar a temperatura dessas discussões. Com isso, os principais índices acionários em Wall Street subiram, com novos recordes históricos para S&P 500, Dow Jones e Nasdaq. Nesse ambiente, o Ibovespa ganhou 1,56%, aos 127.621,65 pontos, interrompendo uma sequência de três semanas consecutivas de perdas, ao acumular alta de 0,29% desde a última sexta-feira. Com isso, a Bolsa também assimila um pouco dos efeitos negativos sobre as ações desde que o governo, no fim da semana passada, anunciou um projeto de reforma do Imposto de Renda que tributa dividendos e traz outras mudanças para o mercado de capitais. No caso dos juros futuros e do câmbio, no entanto, o fechamento foi mais tímido. As taxas dos DIs registraram recuo discreto, após oscilarem pouco ao longo do dia. Mas em uma semana tensa no âmbito político, a curva fechou a semana com algum ganho de inclinação ante a anterior. O real, por sinal, seguiu impactado pelos recentes ruídos vindos de Brasília e, nesta sexta-feira, se descolou dos pares emergentes e ganhou força após a notícia de que o vice-procurador da República, Humberto Jacques de Medeiros, pediu ao STF abertura de inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro por suposta prevaricação no caso das negociações para aquisição da vacina indiana Covaxin. Depois de oscilar quase 10 centavos entra a máxima, a R$ 5,07, e a mínima, a R$ 4,98, a divisa americana terminou com valorização de 0,16%, a R$ 5,0533. Na semana, teve alta de 2,34%.
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BOLSA Os investidores retomaram as compras de ações nesta última sessão da semana, o que assegurou leve ganho de 0,29% para o Ibovespa no intervalo, vindo de três semanas em que havia acumulado perdas, embora discretas. Hoje, o índice de referência da B3 mostrou dinamismo no meio da tarde, renovando máximas da sessão, que o colocaram no fechamento aos 127.621,65 pontos, em alta de 1,56%, em nível ainda abaixo do observado na quinta-feira, 24 de junho, quando havia encerrado aos 129.513,62 pontos - véspera da correção de 1,74% na última sexta-feira, de reação negativa à proposta do governo de tributar dividendos, que se conjugou ao longo desta semana com a acentuação da temperatura política em Brasília, em meio a apurações de corrupção na compra de vacinas. Na máxima de hoje, o Ibovespa chegou aos 127.672,40 pontos, saindo de mínima na abertura aos 125.666,79 pontos, correspondente ao fechamento do dia anterior, então no menor nível desde 28 de maio. O giro desta sexta-feira ficou em R$ 30,3 bilhões. No ano, o índice da B3 avança 7,23%, acumulando ganho de 0,65% neste começo de julho, após três perdas diárias seguidas na virada de mês. Em nota os estrategistas Fernando Ferreira e Jennie Li, da XP, apontam que, em junho, "o Ibovespa terminou o mês em +0,5% na moeda local". "E com o real 5,0% mais forte contra o dólar americano, o índice brasileiro retornou +5,2% em dólares, sendo um dos mercados com a melhor performance global", acrescentam. Perto da passagem do mês, contudo, o governo apresentou novidades tributárias mal recebidas pelo mercado, especialmente a tributação de dividendos e o fim dos juros sobre capital próprio (JCP). "Calculamos que o JCP teria um impacto negativo de 5% a 6% no resultado líquido agregado das empresas sob a nossa cobertura. Mas essas perdas seriam majoritariamente recompensadas com a redução do IRPJ", observam os estrategistas da XP, casa que mantém a projeção de 145 mil pontos para o Ibovespa no fechamento do ano, com espaço de cerca de 14% de apreciação para o índice até lá. "Esperamos um período de longa discussão pela frente, a proposta inicial ainda poderá sofrer mudanças e ser substancialmente diferente da aprovada pelo Congresso no final", acrescentam. "Depois da turbulência por conta do cenário político brasileiro, que descolou o mercado brasileiro dos pares internacionais, tivemos um realinhamento hoje desde a manhã, com o S&P 500 vindo de seis altas, em renovação de recorde, com avanço de 14% no primeiro semestre. Este otimismo continua a refletir os indicadores e melhor rumo para a economia global", diz Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos. Hoje, não apenas o S&P 500 mas também Dow Jones e Nasdaq fecharam em novas máximas históricas. "O payroll de hoje, com os dados de junho, ajudou, com o dólar engatando baixa lá fora ante a elevação da taxa de desemprego nos Estados Unidos, apesar da geração de vagas acima do esperado no mês - o que mostra que o mercado de trabalho americano ainda não se recuperou da forma como o Federal Reserve espera, sinal visível também na evolução abaixo do esperado para o ganho salarial médio por hora trabalhada", diz Lucas Carvalho, analista da Toro Investimentos. O conjunto da obra deste mais recente relatório sobre o emprego nos EUA sugere que o Fed tende a não ter tanta pressa em reavaliar os estímulos, avalia o analista. Assim, ações com exposição à demanda externa e a preços globais, como Vale ON (+2,07%) e CSN ON (+3,78%), estiveram mais uma vez entre os destaques desta sexta-feira, também de recuperação para os bancos (Bradesco PN +2,40%, BB ON +1,10%), segmento que esteve entre os mais punidos pela proposta de taxação de rendimentos feita pelo governo. Na ponta do Ibovespa, Magazine Luiza fechou hoje em alta de 4,59%, à frente de BTG (+4,34%) e Ultrapar (+4,24%). Na face oposta, Suzano cedeu 1,87%, Ecorodovias, 1,52%, e Marfrig, 0,98%. Em dia sem sinal único para o petróleo, Petrobras PN subiu 0,41% e a ON, 0,91%. Contudo, o Termômetro Broadcast Bolsa desta sexta-feira mostra um movimento mais conservador das expectativas do mercado para o desempenho das ações no curtíssimo prazo. Entre os participantes, para 15,38%, a previsão para o Ibovespa na próxima semana é de queda; para 46,15%, de alta; e, para 38,46%, de estabilidade. No levantamento anterior, as respostas se dividiam entre alta (50%) e estabilidade (50%). (Luís Eduardo Leal - [email protected]) 17:27 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 127621.65 1.55607 Máxima 127672.40 +1.60 Mínima 125666.79 0.00 Volume (R$ Bilhões) 3.03B Volume (US$ Bilhões) 6.03B 17:31 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 128185 1.66957 Máxima 128330 +1.78 Mínima 126000 -0.06 MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York fecharam em alta, apoiadas principalmente por um rali nas ações de tecnologia. Com isso, os índices acionários Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq renovaram, mais uma vez, as máximas históricas de fechamento. O mercado ainda absorve o payroll de junho dos EUA. O dólar, que havia subido na véspera, com a expectativa pelo relatório de empregos, recuou hoje contra os pares. Na renda fixa, os juros dos Treasuries caíram. A avaliação dos analistas é de que, apesar dos sinais mistos, o mercado de trabalho melhorou e isso deve, de qualquer forma, reforçar o debate do Federal Reserve sobre a retirada de estímulos. O petróleo, por sua vez, fechou sem sinal único devido a impasses na reunião da Opep+. Na próximo semana, o foco estará na ata da reunião mais recente do Fed. Analistas da LPL Financial ressaltam que o S&P 500 registrou alta nos últimos sete pregões. Hoje, com impulso das chamadas "big techs", o índice teve ganho de 0,75%, a 4.352,34 pontos, um novo recorde. O Nasdaq, por sua vez, avançou 0,81%, a 14.639,33 pontos, e o Dow Jones subiu 0,44%, a 34.786,35 pontos, ambos também na máxima de fechamento. No mercado cambial, o dólar recuou ante os pares, apesar da criação de 850 mil empregos nos EUA no mês passado, acima das estimativas. O índice DXY, que mede a variação da moeda dos EUA contra seis rivais, caía 0,39%, a 92,237 pontos, no final da tarde em NY. No mesmo horário, o euro subia a US$ 1,1865 e a libra avançava a US$ 1,3837. "O crescimento um tanto morno dos salários ameaça limitar os rendimentos dos Treasuries, um dos principais impulsionadores do dólar", diz o analista sênior Joe Manimbo, da Western Union. O economista também afirma que a moeda dos EUA pode ter sido vítima do movimento de mercado conhecido como "compre o boato, venda o fato", já que a divisa subiu ontem, mas devolveu parte dos ganhos hoje. De fato, os juros dos Treasuries também registraram baixa hoje. No horário de fechamento do mercado em NY, o retorno da T-note de 2 anos caía a 0,239%, o da T-note de 10 anos recuava a 1,434% e o do T-bond de 30 anos tinha baixa a 2,044%. "Os mercados não foram afetados por 850 mil novos empregos em junho", dizem analistas do Citi. O banco americano, contudo, avalia que o payroll mantém o Fed no caminho para dar início ao "tapering", como é chamado o processo de redução das compras de ativos, ainda este ano. Em reportagem especial publicada às 16h28 (de Brasília), o Broadcast mostrou que, segundo economistas, a aceleração do emprego no mês passado deve reforçar o debate entre os dirigentes do banco central americano sobre o fim do atual programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês). As atenções do mercado agora devem se voltar para a ata da reunião mais recente do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), que será divulgada na próxima semana. Foi nesse encontro que a maioria dos membros do Fed passou a prever duas elevações da taxa básica de juros em 2023, segundo o gráfico de pontos. No mercado de commodities, o petróleo fechou sem direção única. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para agosto caiu 0,09%, a US$ 75,16 o barril, enquanto o Brent para setembro avançou 0,44%, a US$ 76,17 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Os investidores aguardam o desfecho da reunião ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+), que deveria ter terminado ontem, mas foi estendida até segunda-feira. Segundo a Reuters, ainda persiste o impasse entre os Emirados Árabes Unidos e os demais membros do grupo sobre a extensão do acordo de corte na produção até o fim de 2022. (Iander Porcella - [email protected]) JUROS Os juros futuros oscilaram em leve queda durante todo o dia, estancando a trajetória altista percorrida nas duas últimas sessões. O noticiário político não trouxe fatos capazes de piorar a percepção de risco já ruim do mercado, nem de melhorar, e a agenda de indicadores, com payroll nos Estados Unidos e produção industrial no Brasil, foi relativizada, também sem causar alterações nas apostas para a política monetária nem aqui nem lá. As taxas se moveram entre margens estreitas, com pouco fôlego, na medida em que o cenário econômico segue cheio de incertezas, desestimulando a montagem de posições. Numa semana de temperatura quente em Brasília, a curva fechou com algum ganho de inclinação ante o encerramento da última sexta-feira. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 encerrou em 5,68%, de 5,732% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2023 caiu de 7,128% para 7,07%. O DI para janeiro de 2025 terminou com taxa de 8,15%, de 8,175% ontem, e a do DI para janeiro de 2027 passou de 8,613% para 8,60%. O spread entre as taxas para janeiro de 2022 e janeiro de 2027 ficou em 292 pontos-base, de 286,5 pontos na sexta-feira passada. Para o analista de Investimentos Renan Sujii, depois de vários dias de noticiário pesado na seara política impondo alta volatilidade aos ativos, a sexta-feira foi de "no news is good news", o que abriu espaço para um pequeno alívio na curva. A informação de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro por prevaricação no caso da vacina Covaxin não foi capaz de trazer estresse. "Embora tenha um peso simbólico institucional importante, isso já estava precificado", disse. O ruído político ampliado durante a semana - tanto vindo das denúncias no caso Covaxin quanto de corrupção na compra de vacinas da AstraZeneca - desgasta o governo e traz pessimismo sobre a agenda econômica. O operador de renda fixa da Nova Futura Investimentos André Alírio diz que há receios de que o andamento das reformas seja paralisado se o governo passar a operar no modo de sobrevivência. "São questões que entraram no radar e devem sair só depois das eleições", afirmou. Por outro lado, afirma que há quem esteja confiante de que, mesmo nos piores cenários, a estabilidade fiscal será preservada. A agenda do dia provocou reações pontuais sobre as taxas, mas nada que fosse determinante para definir tendência. A produção industrial de maio subiu 1,40% ante abril, abaixo da mediana das estimativas (1,6%) e não conseguiu suplantar a queda de abril ante março (-1,5%). Mas sim chegar ao mesmo patamar de fevereiro de 2020, ainda na pré-pandemia. As taxas domésticas chegaram a tocar mínimas após a divulgação do payroll, que mostrou criação de vagas em junho acima da esperada, mas, ao mesmo tempo, aumento da taxa de desemprego e no salário médio por hora. As avaliações sobre o impacto dos números sobre a política do Fed foram divergentes, com economistas acreditando que podem antecipar o 'tapering', enquanto a Casa Branca advertiu que não pode dar ênfase excessiva ao indicador de apenas um mês e que o foco do governo é na tendência. (Denise Abarca - [email protected]) 17:30 Operação   Último CDB Prefixado dias (%a.a) 4.15 Capital de Giro (%a.a) 6.76 Hot Money (%a.m) 0.63 CDI Over (%a.a) 4.15 Over Selic (%a.a) 4.15 CÂMBIO Depois de uma manhã volátil, em que chegou a ser negociado abaixo do piso de R$ 5,00, com investidores digerindo dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos e o noticiário político doméstico, o dólar andou de lado ao longo da tarde e, a despeito da queda generalizada da moeda americana frente a divisas emergentes e de recuo do índice DXY, manteve-se sempre acima R$ 5,00. Com mínima de R$ 4,9881 e máxima de R$ 5,0738, o dólar encerrou os negócios em leve alta (+0,16%), a R$ 5,0533. Na semana, o dólar à vista acumula valorização de 2,34%, atribuída por especialistas à cautela nas mesas de operação por conta do risco político e das dúvidas sobre o impacto da reforma tributária nos fluxo de recursos, o que inibe as apostas a favor do real e aumenta a demanda dos agentes por proteção (hedge). Dados mistos do relatório de emprego (payroll) nos Estados Unidos provocaram leituras distintas e fizeram o dólar chacoalhar nas primeiras horas do dia. A economia americana criou 850 mil empregos em junho, acima da mediana de Projeções Broadcast (800 mil). Em contrapartida, a taxa de desemprego subiu de 5,8% para 5,9%, quando o esperado era de queda para 5,7%. Além disso, o salário médio por hora cresceu menos que o esperado. No fim das contas, prevaleceu a leitura de que o relatório corrobora a visão de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) tem argumentos para postergar o início à redução do ritmo de compra de ativos ('tapering'), o que reforça o ambiente de liquidez abundante e tira um pouco do fôlego global do dólar no curto prazo. O real até ameaçou seguir a toada de apreciação de outras moedas emergentes, mas tocou na máxima (R$ 5,0738) pela manhã com a percepção de agravamento do quadro político, após a notícia de que o vice-procurador da República, Humberto Jacques de Medeiros, pediu ao STF abertura de inquérito contra o presidente Jari Bolsonaro por suposta prevaricação no caso das negociações para aquisição da vacina indiana Covaxin. O economista e gestor da JF Trust, Eduardo Velho, ressalta que o Fed tem como uma das suas metas o pleno emprego e o mercado de trabalho americano, apesar da recuperação acentuada nos últimos meses, ainda não chegou aos níveis pré-pandemia. "O dado do mercado de trabalho, pela ótica da taxa de desemprego, tira um pouco da força do dólar", afirma Velho, para quem o Fed pode anunciar em agosto quando começará a reduzir os estímulos. Segundo Velho, o quadro das contas externas e a perspectiva de elevação contínua da taxa Selic deveriam levar o dólar para a casa de R$ 4,80, mas o real é prejudicado pela turbulência em Brasília, com a perda de capital político do presidente Jair Bolsonaro. "Se o contexto político se agravar, o dólar continuará pressionado. Vai haver uma demanda maior por proteção, até porque o real vem de um movimento muito forte de apreciação", afirma o economista da JF Trust, ressaltando que o mercado parece "assimétrico", com espaço para ganhos limitados com a apreciação da moeda brasileira e percepção de risco elevada. O operador Hideaki Iha, da Fair Corretora, vê o atual movimento de alta do dólar como uma correção natural após a forte queda da moeda americana nos últimos três meses. "Agora deve permanecer a cautela. Meu cenário é de dólar para cima. Houve um fluxo muito grande de dólares, com IPOs [ofertas iniciais de ações], exportadores e captações no primeiro semestre, que não tende a se repetir no segundo", afirma Iha, lembrando que, além do ambiente político conturbado, existem dúvidas sobre o andamento da reforma tributária e os impactos da crise hídrica. Na B3, o dólar para agosto era negociado a R$ 5,0700, em alta de 0,11%, com bom giro, na casa de US$ 14 bilhões. (Antonio Perez - [email protected]) 17:31 Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.05330 0.1586 5.07380 4.98810 Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5069.000 0.08885 5088.500 5002.000 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5062.366 23/06
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