APESAR DE ALÍVIO DE TECHS, DOW JONES, S&P 500 E IBOVESPA EMENDAM 4ª SEMANA DE PERDAS

Blog, Cenário
Termômetro da volatilidade dos mercados nas últimas semanas, as ações de tecnologia saltaram nesta sessão em Nova York, à medida que investidores iniciam o processo de reequilíbrio de carteiras na etapa final do mês e do trimestre. Ainda assim, esse movimento foi incapaz de permitir que Dow Jones e S&P 500 ficassem no azul na comparação com sexta-feira passada. Pela quarta semana consecutiva, os índices tiveram baixa - respectivamente, nesta semana, de 1,75% e 0,63%. O Nasdaq, onde tecnologia tem forte peso, conseguiu se segurar e marcou o primeiro ganho semanal em setembro. Ainda assim, analistas ponderam que o terreno é incerto de agora para frente. Aceleração da covid-19 em países europeus, tendência mista na atividade econômica e, sobretudo, impasse político nos Estados Unidos antes da acirrada eleição presidencial são fatores que trazem dúvidas aos negócios. De outro lado, há quem aposte no avanço de vacinas contra o novo coronavírus e a persistência de estímulos monetários e fiscais nas principais economias. Aqui no Brasil, o Ibovespa também cedeu pela quarta semana consecutiva, acumulando perda de 1,31% desde sexta-feira passada e de 2,38% neste mês. Ao ensaiar entregar os lucros da véspera, a bolsa brasileira chegou a tocar a mínima da semana hoje. No câmbio, o dólar encerrou o pregão em R$ 5,5553 (+0,81%), com alta semanal de 3,3%, a terceira consecutiva de ganhos. Nos últimos dias, contudo, a volatilidade deu o tom. A moeda americana oscilou da mínima de R$ 5,38 (na terça-feira) à máxima de R$ 5,62 (na quinta-feira). O Banco Central não atuou. O mercado de juros futuros encerra esta sexta-feira bem menos estressado que a semana passada, ainda que com algum ganho de inclinação. Isso porque ontem o Tesouro reduziu a oferta de papéis prefixados de longo prazo no leilão, o que tirou uma parte da pressão nas taxas. Na parte mais curta, há ainda uma leitura positiva da avaliação do Banco Central sobre a inflação, a atividade e os riscos fiscais. A questão das contas públicas brasileiras segue no radar e pode dar a tônica da próxima semana, à medida que avançam os debates para se criar um substituto para o Bolsa Família. Na agenda, destaque para a produção industrial doméstica em agosto e dados de geração de empregos no Brasil (Caged de agosto) e nos EUA (payroll de setembro).
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  MERCADOS INTERNACIONAIS Com um impulso no final do pregão, as bolsas de Nova York fecharam em alta, apoiadas por ações do setor de tecnologia, mas os índices acionários Dow Jones e S&P 500 não conseguiram evitar a quarta semana consecutiva de perdas, após uma escalada da cautela nos mercados internacionais. A busca por segurança que se instalou a partir da evolução da segunda onda de covid-19 na Europa levou os investidores a comprar Treasuries hoje, o que derrubou os juros curtos. O dólar, que havia se desvalorizado ontem com renovadas perspectivas de um acordo por mais estímulos fiscais nos EUA, voltou a avançar sobre as principais divisas. No mercado de commodities, o petróleo foi pressionado pela incerteza sobre a demanda global e encerrou em baixa. Com a eleição presidencial americana cada vez mais próxima, e em meio ao aumento da polarização política em Washington, as atenções devem se voltar agora para o primeiro debate entre Donald Trump e Joe Biden na terça-feira, 29.   Depois de altos e baixos durante a semana, o mercado acionário americano conseguiu atrair compradores hoje e fechar em alta, com apoio de ações de empresas de tecnologia e de cruzeiros. O Nasdaq subiu 2,26% na sessão, a 10.913,56 pontos, e acumulou ganho de 1,11% na semana. O Dow Jones e o S&P 500, por outro lado, apesar de terem avançado 1,34% e 1,60% hoje, a 27.173,96 e 3.298,46 pontos, respectivamente, registraram perdas semanais, de 1,75% e 0,63%, pela quarta semana consecutiva.   Os papéis da Apple, que anunciou a suspensão da cobrança de 30% de comissão sobre transações de usuários do Facebook com sistema operacional IOS, registraram alta de 3,76%. Já as ações da Royal Caribbean (+7,70%) e da Carnival Corporation (+9,68%) foram impulsionadas por uma melhora nas perspectivas para o setor por parte do Barclays. No final da tarde, a Johnson & Johnson informou que sua vacina contra a covid-19 produziu forte resposta imune nos participantes da fase intermediária do estudo.   "Com cinco semanas para a eleição, não há dúvida de que a incerteza política desempenhou um papel no ambiente de mercado de aversão a risco esta semana", afirma o chefe de Pesquisa da London Capital, Jasper Lawler. "Há uma razão específica para isso: os economistas basearam suas previsões para uma recuperação econômica no final do ano com base na ideia de que haveria um segundo pacote de estímulo dos EUA - mas os políticos não conseguiram chegar a um acordo", acrescenta o profissional. Analistas do Citi ressaltam que os democratas devem propor um pacote de US$ 2,4 trilhões na próxima semana, mas que um pacto com os republicanos antes da eleição "permanece improvável".   Na visão de analistas do Danske Bank, o maior beneficiário da incerteza esta semana foi o dólar, que voltou a subir em relação a moedas como o euro, após um longo período de desvalorização. "O dólar ainda é o vencedor relativo da incerteza macroeconômica/de mercado, independentemente do que se possa pensar sobre a política interna dos EUA e a liquidez em dólar sendo ampla", ressaltam. Hoje, o índice DXY, que mede a variação da divisa americana ante seis rivais, fechou em alta de 0,31%, a 94,642 pontos.   Os investidores também buscaram a segurança dos Treasuries, o que fez com que a ponta curta da curva recuasse. No final da tarde em Nova York, o rendimento da T-note de 2 anos caía a 0,128%, o da T-note de 10 anos recuava a 0,656% e o do T-bond de 30 anos cedia a 1,400%, mas quase estável.   O petróleo, por sua vez, foi pressionado pelas dúvidas sobre a continuidade da recuperação da demanda por commodities, já que os investidores andam preocupados com a aceleração de casos de covid-19 na Europa. Hoje, por exemplo, o governo da Espanha recomendou a retomada do lockdown na capital Madri. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro encerrou em baixa de 0,14%, a US$ 40,25 o barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para dezembro cedeu 0,12%, a US$ 42,41 o barril.   Com democratas e republicanos polarizados em torno da indicação para a Suprema Corte que o presidente dos EUA, Donald Trump, deve fazer neste sábado, 26, as atenções do mercado agora devem se voltar para o primeiro debate entre o republicano e o democrata Joe Biden, que tenta angariar apoio dos eleitores para assumir ganhar o pleito de 3 de novembro e assumir a Casa Branca. O embate entre os dois ocorre na terça-feira, 29. Já na sexta-feira, 2 de outubro, sai o relatório de emprego (payroll) dos EUA referente a setembro. (Iander Porcella - [email protected]) Volta   BOLSA O Ibovespa emendou nesta sexta-feira a quarta perda semanal, uma sequência que não se via desde o intervalo entre 17 de fevereiro e 20 de março, no auge da correção pandêmica, quando o índice da B3 encadeou cinco semanas negativas, com perdas que chegaram a 18,88% naquele último intervalo de cinco sessões. Agora, o ajuste é bem mais suave e gradual: nesta semana as perdas foram de 1,31%, após retrações de 0,07%, 2,84% e 0,88% nas anteriores. Assim, o Ibovespa combina perda de fôlego e pouco gosto por realização acentuada, em cenário de juros muito reduzidos por tempo prolongado - reiterado nesta semana pelo BC, na ata do Copom e no relatório trimestral de inflação.   Nesta sexta-feira, com poucos catalisadores disponíveis para orientar os negócios, os investidores pareciam, mais cedo, que colocariam no bolso parte da recuperação de ontem, quando o Ibovespa havia avançado mais do que Nova York. Hoje, contribuindo para neutralizar as perdas do dia na B3, os índices americanos mantiveram sinal positivo, acentuado à tarde, com destaque para o Nasdaq (+2,26%), que conseguiu encerrar a semana acumulando ganho de 1,11% - o dia também foi bom para o Dow Jones (+1,34%) e para o S&P 500 (+1,60%), ainda assim acumulando respectivamente perdas de 1,75% e de 0,63% na semana.   Hoje, o Ibovespa fechou praticamente estável, em levíssima baixa de 0,01%, aos 96.999,38 pontos, tendo chegado a 95.631,74 na mínima, saindo de 97.011,80 na máxima, equiparada à abertura (97.011,44). Fraco, o giro financeiro totalizou R$ 18,9 bilhões - no mês, o Ibovespa cede agora 2,38%, elevando as perdas no ano a 16,12%. Desde o último dia 18, o índice permanece abaixo dos 100 mil pontos, nos menores níveis de fechamento desde o início de julho. No pior momento desta semana, anteontem, as perdas acumuladas em setembro chegaram a superar as de agosto (-3,44%), quando a recuperação iniciada em abril foi interrompida.   "No intradia, o Ibovespa foi hoje ao menor nível da semana (95.631,74), que passa a ser observado como referência de suporte para a próxima. A semana começou com a perda da linha de 97,5 mil, levando o índice à região dos 96 mil. Se perder os 95,6 mil, os suportes seguintes estão aos 95,0 e 93,8 mil. No lado oposto, há resistência importante aos 98,3 mil que, rompida, pode levar o índice de volta aos 100,5 mil pontos", observa Rodrigo Barreto, analista gráfico na Necton. "Há muita fraqueza ainda (para uma reação sustentada), especialmente nas ações de bancos."   "Encerramos a semana em queda de quase 2% e abaixo de 98.500. Ou seja, o índice confirmou em base semanal uma tendência de baixa no curtíssimo prazo", aponta Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.   No exterior, "apesar da melhora americana, conforme citado por (Jerome) Powell (presidente do Fed) em seus depoimentos (desta semana), há sensibilidade na economia do país, como pode ser evidenciado pelos dados do mercado de trabalho e pela necessidade de estímulos", observa em nota a Nova Futura Investimentos. Ontem, declarações da presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, proporcionaram algum ânimo sobre a eventualidade de superação do impasse entre democratas e republicanos quanto a uma nova rodada de estímulos fiscais - mas permanece a dúvida sobre o horizonte viável, se antes ou depois da eleição de novembro.   "O otimismo que resultou do reinício das negociações entre democratas e republicanos está desaparecendo rapidamente. Os democratas reiniciaram as negociações com proposta de US$ 2,4 trilhões em estímulos, quase US$ 1 trilhão a mais do que o presidente Trump estaria disposto a apoiar", observa em nota Edward Moya, analista de mercado financeiro da OANDA em Nova York.   Neste contexto mais avesso ao risco, as bolsas da Europa fecharam hoje mais uma vez em terreno negativo - à exceção de Londres, em leve alta de 0,34%, após ter liderado perdas no dia anterior -, refletindo a cautela em torno da segunda onda de Covid-19 no velho continente. Tal preocupação começa a chegar aos preços dos ativos listados na B3, visível nesta sexta-feira nas ações de administradoras de shoppings, como Multiplan (-2,99%), maior perda do Ibovespa na sessão, e Iguatemi (-2,28%), terceira maior queda do índice nesta sexta-feira.   O dia também foi majoritariamente negativo para segmentos de maior peso, como os de commodities (Petrobras PN -1,32% e ON -1,05%), bancos (Santander -0,87%), siderurgia (Usiminas -1,25%) e utilities (Cemig -2,23%, quarta maior perda do Ibovespa na sessão). No lado oposto, destaque para Suzano (+4,65%) e Via Varejo (+3,99%) na liderança do índice nesta sexta-feira. Vale ON subiu 1,01%.   As previsões do mercado financeiro para o comportamento das ações no curtíssimo prazo estão bem mais cautelosas no Termômetro Broadcast Bolsa desta sexta-feira, que teve contribuição de 14 participantes. A percepção de alta para o Ibovespa na próxima semana tem fatia de 42,86%, mais de 20 pontos porcentuais menor do que os 64,29% que esperavam ganhos para o índice na pesquisa anterior, referente à presente semana. Os que esperam queda para o período entre 28 de setembro e 2 de outubro agora são 21,43%, de apenas 7,14% no último Termômetro, enquanto a expectativa de estabilidade avançou de 28,57% para 35,71%. (Luís Eduardo Leal - luis.leal@estadão.com)     17:21   Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 96999.38 -0.01308 Máxima 97011.80 -0.00 Mínima 95631.74 -1.42 Volume (R$ Bilhões) 1.88B Volume (US$ Bilhões) 3.39B         17:33   Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 97080 0.13409 Máxima 97170 +0.23 Mínima 95560 -1.43             CÂMBIO O dólar fechou a semana acumulando valorização de 3,3%, a terceira semana seguida de ganhos. Marcada por intensa volatilidade, a moeda americana chegou a cair para R$ 5,38 na mínima dos últimos dias e a bater em R$ 5,62 na máxima. O exterior foi o principal fator a afetar as cotações, com o crescimento de casos de covid-19 na Europa aumentando as dúvidas sobre a recuperação da economia mundial e a falta de acordo nos Estados Unidos para aprovar um pacote de socorro fiscal, estimulando a busca por proteção na divisa americana. No Brasil, seguiu no radar dos investidores a questão fiscal.   O dólar subiu de forma generalizada no mercado financeiro mundial, atingindo os níveis mais altos em dois meses perante algumas moedas, como o euro, a libra e o dólar canadense. No câmbio, o "dólar foi o único vencedor", comentam os estrategistas de mercados do Swissquote Bank.   No Brasil, a sexta-feira foi novo dia de alta, com o dólar à vista encerrando em R$ 5,5553, com valorização de 0,81%. No mercado futuro, o dólar para outubro era negociado com ganho de 0,87%, a R$ 5,5585 às 17h.   Entre as seis moedas de países emergentes com pior desempenho no mercado financeiro mundial nesta semana, três são da América Latina: peso mexicano, real e peso colombiano. "A recente queda no apetite por risco do investidor mundial, por causa do temor de uma segunda onda de covid e da redução da chance de suporte fiscal adicional nos EUA, colocou as moedas da América Latina na linha de fogo", comenta o economista para a região da consultoria inglesa Capital Economics, Nikhil Sanghani.   O "drama fiscal" também está contribuindo para a depreciação do real, destaca Sanghani. Se por um lado as contas externas do Brasil têm mostrado nítida melhora, as fiscais estão entre as piores dos emergentes. Com isso, no ano, o dólar acumula alta de 38% no Brasil, enquanto sobe 29% na Turquia, 22% na África do Sul e 15% no México. A Capital Economics prevê o dólar acima de R$ 5,00 no Brasil ao menos até o final de 2022.   Hoje a volta da discussão de um imposto sobre transação financeira para financiar programas sociais causou desconforto entre os participantes do mercado. Para fazer um novo programa assistencial no Brasil, o governo tem de cortar outras despesas e não aumentar imposto, disse o diretor executivo da Instituição Fiscal Independente do Senado Federal (IFI), Felipe Salto, em evento virtual do Insper, onde não faltaram críticas à política fiscal brasileira.   No exterior, parte importante da fraqueza do dólar nas últimas semanas decorria da visão de que a situação do coronavírus nos EUA estava pior que na Europa, por isso, a economia americana teria retomada mais lenta, comentam os analistas de moedas do Commerzbank. Com isso, o euro testou máximas, em meio à visão de que a retomada da economia europeia seria mais forte, superando US$ 1,20. Agora, com os casos da doença em rápido crescimento na França e Espanha, esta visão tem mudado e o dólar voltou a se firmar como porto seguro. Já há casas prevendo que o euro pode cair para baixo de 1,15 por dólar nos próximos dias. (Altamiro Silva Junior - [email protected])     17:33   Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.55530 0.8112 5.58840 5.53650 Dólar Comercial (BM&F) 5.5748 0 DOLAR COMERCIAL 5553.500 0.78947 5588.000 5530.000 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5553.000 0.50679 5580.500 5553.000     JUROS Os juros futuros não sustentaram o ritmo de queda e na reta final da sessão regular passaram a oscilar perto dos ajustes anteriores, num movimento classificado pelos agentes como realização parcial de lucros. Ao longo do dia, a curva deu sequência à trajetória de ontem, com recuo nas taxas, ainda amparado na leitura positiva da avaliação do Banco Central sobre a inflação, atividade e riscos fiscais, e na postura do Tesouro de reduzir a oferta de papéis prefixados de longo prazo no leilão desta quinta. No entanto, a curva fecha a semana com algum ganho de inclinação.   A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 fechou em 4,23%, de 4,254% ontem, e a do DI para janeiro de 2022, passou de 2,833% para 2,85%. A taxa do DI para janeiro de 2027 subiu de 7,193% para 7,21% e a do DI para janeiro de 2025 terminou em 6,22%, de 6,214% ontem. Nas medidas de inclinação, o diferencial entre os vencimentos janeiro de 2023 e janeiro de 2027, que era de 290 pontos-base na última sexta-feira, fechou hoje em 298 pontos.   Durante toda a sexta-feira, o mercado de juros andou na contramão dos demais ativos domésticos, com as taxas em baixa enquanto o dólar subia e a Bolsa recuava, numa dinâmica própria baseada na leitura de fatores internos. "O mercado vai assimilando aos poucos, principalmente no trecho intermediário da curva, a mensagem do Banco Central e, com isso, reduzindo um pouco a preocupação com a inflação. E tivemos também algum alívio com a questão do Tesouro", afirmou o estrategista-chefe da CA Indosuez Brasil, Vladimir Caramaschi.   Ontem, tanto o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) quanto as entrevistas do presidente do BC, Roberto Campos Neto, e do diretor de Política Econômica, Fabio Kanczuk, deixaram claro para os agentes que o BC considera as recentes pressões de preços de alimentos como algo temporário, sem potencial de desancoragem das expectativas.   Na avaliação de Caramaschi, parte do nervosismo visto nas últimas semanas era exagerado e a curva tende a se estabilizar na medida em que o mercado for percebendo que a rolagem da dívida de curto prazo não é um problema, ainda que o Tesouro tenha de encurtar a duration dos papéis para evitar custos mais elevados.   Nesse sentido, é grande a expectativa para saber qual será a estratégia da instituição na próxima semana, que terá, além de leilões de prefixados e de LFT, oferta também de NTN-B.   As atenções ainda estarão em Brasília, pois já na segunda-feira é esperada reunião do presidente Jair Bolsonaro com líderes do Congresso sobre a PEC do pacto federativo, "onde certamente serão discutidas as difíceis opções de cortes para abrir espaço no Orçamento de 2021", afirma o economista Silvio Campos Neto, da Tendências.   Sobre a reforma tributária, o mercado recebeu bem a informação de que pode voltar a avançar, ainda que com um possível retorno da CPMF. Segundo a jornalista Adriana Fernandes, o governo negocia na Câmara um acordo para uma "dobradinha" de aprovação da reforma em troca da criação da nova CPMF repaginada e com a desoneração da folha de pagamentos. Pelo acordo em construção, a CPMF seria incluída na proposta de reforma tributária em tramitação na Câmara, a PEC 45. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é hoje o principal opositor da volta do imposto, mas lideranças avaliam que ele pode mudar de posição em troca do apoio do governo para a proposta que está na Câmara. (Denise Abarca - [email protected])     17:31   Operação   Último CDB Prefixado 31 dias (%a.a) 1.92 Capital de Giro (%a.a) 5.56 Hot Money (%a.m) 0.42 CDI Over (%a.a) 1.90 Over Selic (%a.a) 1.90          
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