ALÍVIO EM NY TRAZ APETITE AO RISCO, MAS LEILÃO DE AMANHÃ CONTÉM QUEDA NO DI

Blog, Cenário
Depois de três sessões de quedas fortes, que acenderam até mesmo o temor de um movimento de baixa mais prolongado, as bolsas americanas tiveram alívio nesta sessão. As techs, combalidas na última semana, guiaram a recuperação do fôlego do mercado de ações. Termômetro do setor, o Nasdaq foi o que teve o maior movimento de alta, avançando 2,71%. Ainda assim, está quase 1 mil pontos abaixo da máxima histórica (ou 7,5% menor), notada na quarta-feira passada. Os índices Dow Jones e S&P 500 foram no embalo e encerraram com ganho diário acima de, respectivamente, 1,60% e 2,01%. A pausa nos testes da vacina da AstraZeneca foi assimilada sem maiores efeitos nos ativos. A busca por risco acabou afetando o interesse dos investidores em um leilão de títulos americanos. A relação oferta/demanda do certame de cerca de US$ 36 bilhões de T-notes de 10 anos ficou em 2,30, abaixo da média recente de 2,43. Isso gerou um movimento de inclinação na curva a termo dos juros dos EUA, influenciando pontualmente também o movimento no Brasil. As taxas do DI fecharam em queda, mas em níveis acima do registrado nas mínimas no começo da tarde. Participantes desse mercado apontam um movimento técnico, na véspera da oferta de títulos do Tesouro Nacional amanhã de manhã. A expectativa é de um grande lote, menor, contudo, que o da semana passada. De todo modo, o recuo nas taxas desde a abertura foi patrocinado pelo alívio no câmbio e pelos dados de abertura do IPCA de agosto (0,24%), que veio praticamente em linha com a mediana das estimativas (0,25%). A questão dos preços dos alimentos segue sendo monitorada pelos agentes, após reuniões entre a equipe econômica, o Ministério da Agricultura e representantes do setor supermercadista. Noutra frente, é esperado que a Câmara de Comércio Exterior (Camex) zere alíquotas de importação de alguns itens da cesta básica. A busca por risco também impulsionou o real e as ações brasileiras. O dólar à vista terminou em queda de 1,25%, a R$ 5,2982, enquanto o índice Ibovespa encerrou com valorização de 1,24%, aos 101.292,05 pontos. •MERCADOS INTERNACIONAIS •JUROS •CÂMBIO •BOLSA MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York aceleraram os ganhos à tarde e fecharam em alta, após três sessões consecutivas de perdas lideradas por ações do setor de tecnologia. Com isso, o índice acionário Nasdaq saiu do território de correção alcançado ontem. A pausa na fase três dos testes da farmacêutica AstraZeneca para uma vacina contra a covid-19 ficou de lado, após uma reação inicial negativa nos mercados ontem, e há informações de que os estudos podem ser retomados já na semana que vem. O euro ganhou impulso com a expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) mostre otimismo na decisão de juros de amanhã, o que interrompeu a alta do dólar ante divisas rivais. A volta do apetite por risco beneficiou o petróleo, que fechou em alta. Os juros dos Treasuries, entretanto, não mostraram direção única, com os longos em alta após um leilão do Tesouro. No Velho Continente, a União Europeia estuda uma ação legal contra o Reino Unido por violação do acordo do Brexit. "A correção parece ter sido mais técnica do que fundamental. Acho que todos os fundamentos ainda estão propícios para um movimento de apetite por risco", afirmou ao Broadcast o analista Ilan Solot, do banco de investimentos americano Brown Brothers Harriman (BBH), em referência à recuperação no mercado acionário americano. "Com exceção das eleições americanas, o cenário ainda está muito favorável. As eleições é que são o grande fator de risco agora", acrescenta o profissional. Em um movimento de recuperação das perdas recentes, as bolsas de Nova York fecharam com ganhos, embora, no final no pregão, tenham se afastado levemente das máximas do dia. O Dow Jones subiu 1,60%, a 27.940,47 pontos, o S&P 500 avançou 2,01%, a 3.398,96 pontos, e o Nasdaq registrou alta de 2,71%, a 11.141,56 pontos. Ontem, o Nasdaq havia entrado em território de correção, quando um índice acumula perdas de 10% em relação ao pico mais recente. Hoje, os papéis de Apple, Amazon e Microsoft registraram altas de 3,99%, 3,77% e 4,26%, respectivamente. Depois de ter gerado uma reação negativa inicial nos mercados ontem, a pausa nos testes da AstraZeneca para uma vacina contra a covid-19 produzida em parceria com a Universidade de Oxford ficou de lado. Segundo informações do Financial Times, os estudos podem ser retomados já na próxima semana. "Se houvesse alguma dúvida sobre o quão vulneráveis os ativos de risco estão atualmente em relação às expectativas sobre vacina, elas foram eliminadas", alerta o analista Ian Lyngen, do BMO Capital Markets. O maior apetite por risco no mercado também impulsionou as commodities, como o petróleo, que fechou em alta. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI com entrega para outubro subiu 3,51%, a US$ US$ 38,05. Já o Brent para novembro avançou 2,54%, a US$ 40,79, na International Exchange (ICE). O petróleo foi beneficiado, também, pela fraqueza do dólar. A moeda americana sofreu pressão do euro, que se valorizou após a Bloomberg informar que o Banco Central Europeu (BCE) deve adotar uma perspectiva econômica mais otimista na decisão de política monetária desta quinta-feira, 10. Com a perspectiva de manutenção nos juros na reunião de amanhã do BCE, o foco se volta para a apreciação do euro e as percepções sobre a inflação no continente (veja especial publicada às 15h14). O índice DXY, que mede a variação da divisa americana contra seis rivais fortes, recuou 0,20%, a 93,255 pontos. No final da tarde em Nova York, o euro avançava a US$ 1,1811. "No curto prazo e até médio prazo, o dólar ainda enfraquece mais", avalia Ilan Solot, do BBH, ao citar o peso das mudanças anunciadas recentemente pelo Federal Reserve em sua meta de inflação, o que permitirá que as taxas de juros fiquem baixas por mais tempo. No mercado de renda fixa, os juros dos Treasuries não operaram com direção única. No final da tarde em Nova York, o rendimento da T-note de dois anos caía a 0,129% e o da T-note de dez anos avançava a 0,695%. A curva de juros ficou mais inclinada após um leilão de T-notes de dez anos que teve yield de 0,704% e registrou demanda abaixo da média recente. Em nota enviada a clientes hoje, analistas do banco de investimentos britânico NatWest afirmam que há discussões "cada vez maiores" sobre a possibilidade de o Fed mover o foco de seu programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) para títulos de vencimento mais longo, justamente para evitar essa alta nos rendimentos, como abordado em matéria do Broadcast em agosto. Em Washington, republicanos e democratas seguem negociando um novo pacote fiscal. Líder do partido do presidente Donald Trump no Senado, Mitch McConnell se disse "otimista" com a votação do projeto. na Europa, a UE estuda uma ação legal contra o Reino Unido por violação do acordo do Brexit, segundo informações da Bloomberg. (Iander Porcella - [email protected]) Volta JUROS Os juros futuros reduziram o ritmo de queda na última hora de negócios, sobretudo nos vencimentos de longo prazo, ainda que o dólar tenha se sustentado abaixo dos R$ 5,30 e as bolsas continuassem com ganhos firmes até o fim da sessão regular. Com isso, o comportamento mais cauteloso pareceu mesmo restrito à curva pré, tendo sido atribuído às operações relacionadas ao leilão de títulos do Tesouro amanhã, que um dia antes costumam pressionar as taxas. Ainda, um leilão mal sucedido de T-Note de dez anos, que inclinou mais a curva americana, teria respingado também por aqui. De todo modo, o recuo nas taxas desde manhã foi patrocinado pelo alívio no câmbio e pelos dados de abertura do IPCA de agosto (0,24%), que veio praticamente em linha com a mediana das estimativas (0,25%). A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou em 2,79%, de 2,833% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2023 passou de 4,044% para 4,00%. O DI para janeiro de 2025 terminou com taxa de 5,79%, de 5,844% ontem, e a do DI para janeiro de 2027 caiu de 6,793% para 6,74%. No leilão do Tesouro americano, a oferta era de US$ 35 bilhões. O banco BMO Capital diz que a taxa bid-to-cover, um indicativo da demanda, ficou em 2,30, abaixo da média recente de 2,43, e aponta que depois do leilão a curva americana ficou mais inclinada. No Brasil, a perda de fôlego de queda sobretudo na ponta longa no fim do dia acabou por zerar o movimento de redução de inclinação visto até o começo da tarde, quando as taxas batiam mínimas, e os diferenciais nas principais medidas de trava fecharam praticamente nos mesmos níveis de ontem. É o caso do spread entre os vértices janeiro de 2023 x janeiro de 2027 que passou de 275 pontos-base ontem para 274 pontos. O maior apetite pelo risco global nesta quarta-feira resultou em bom desempenho do real ante o dólar, favorecendo a redução dos prêmios na curva, com destaque para os vértices mais longos que depois arrefeceram. Os demais trechos responderam à abertura considerada benigna do IPCA, com núcleos abaixo do esperado e forte queda (-0,47%) nos preços de serviços, a maior deflação para o setor no Plano Real, segundo o Banco BV. Assim este segmento conseguiu limitar o impacto da alta de 0,78% de Alimentação no índice cheio. A despeito do risco de os preços de alimentos continuarem subindo em função de um contágio dos IGPs, por sua vez pressionados por elevação das commodities e do dólar, prevaleceu a percepção de que o choque tem natureza na oferta e não da demanda, e, com isso, nada mudaria para na política monetária. Tanto que na curva a precificação de Selic nos próximos meses praticamente não mudou em relação a ontem, com o mercado amplamente posicionado para a manutenção da Selic em 2% no Copom da semana que vem. A curva projeta apenas 4% de chance de alta em setembro. Até o fim do ano, a precificação passou de 19 pontos-base ontem para 17 pontos hoje, segundo o Haitong Banco de Investimentos. Paulo Nepomuceno, operador de renda fixa da Terra Investimentos, disse que, apesar da trajetória de hoje, a curva segue com inclinação elevada. "O exterior tirou um pouco do prêmio aqui dentro, mas sempre estamos naquele compasso de sobe três, desce dois. A perspectiva fiscal é ruim", destacou, acrescentando que o endividamento em relação ao PIB parece "fora de controle". Para Sérgio Goldenstein, consultor independente da Omninvest, a acentuada inclinação da curva indica que o atual patamar da Selic não é condizente com os riscos fiscais e, assim, o Tesouro não tem encontrado demanda nas LFT e tem concentrado suas emissões em títulos prefixados de curto prazo. "O problema é que isso aumenta o risco de refinanciamento do Tesouro e ainda tende a pressionar o segmento da curva de juros que baliza com maior intensidade o crédito privado", afirma. Nesta quinta, a expectativa é por mais um lote grande na oferta dos papéis no leilão, embora talvez não tanto quanto na semana passada, quando a instituição vendeu, entre LTN e NTN-F, mais de 30 milhões de títulos. (Denise Abarca - [email protected]) 17:37 Operação Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 1.91 Capital de Giro (%a.a) 7.02 Hot Money (%a.m) 0.82 CDI Over (%a.a) 1.90 Over Selic (%a.a) 1.90 CÂMBIO O real teve dia de fortalecimento, recuperando terreno após o estresse de ontem, em que o dólar chegou a superar os R$ 5,40. A quarta-feira foi marcada pela recuperação das bolsas americanas, alta forte do petróleo e busca por ativos de risco nos emergentes. Nesse ambiente, o risco-País caiu e a moeda americana perdeu força de forma generalizada no mercado internacional, sobretudo nos países exportadores de commodities. Na B3, investidores estrangeiros reduziram apostas contra o real. As mesas de câmbio monitoram ainda a crescente onda de captações brasileiras no exterior, além da fila de mais de 50 nomes para ofertas de ações aqui. Após cair na mínima do dia a R$ 5,27, o dólar spot terminou em baixa de 1,25%, cotado em R$ 5,2982. No mercado futuro, o dólar para liquidação em outubro recuava 1,17% às 17h, cotado em R$ 5,3040, com volume de negócios ao redor de US$ 10 bilhões, em linha com pregões anteriores. "Hoje foi um dia de ajuste", destaca o presidente da FB Capital, Fernando Bergallo. Investidores que vinham tomando posições mais defensivas, buscando refúgio no dólar antes do feriado e em meio à forte piora dos bolsas americanas, que tiveram três dias seguidos de queda acentuada, hoje desfizeram parte deste movimento. Para Bergallo, a tendência é que dólar ceda um pouco mais, ficando abaixo de R$ 5,30, desde que não ocorram eventos extraordinários. O noticiário doméstico tem sido positivo, com avanço das reformas, e o ambiente político está mais calmo. A notícia que poderia estressar os mercados hoje, da suspensão dos testes da vacina contra a covid-19 pela AstraZenca, ficou em segundo plano. A leitura do mercado, diz Bergallo, é que eventos assim não são tão extraordinários no desenvolvimento de novos medicamentos. Com o noticiário local menos negativo, investidores estrangeiros surpreenderam e reduziram ontem, dia de estresse no mercado, posições compradas em dólar futuro, que ganham com a valorização da moeda americana. Eles cortaram estas posições em 9,5 mil contratos - US$ 475 milhões, de acordo com dados da B3 monitorados pela corretora Renascença. As mesas de câmbio também têm monitorado a fila - que não para de crescer e já soma mais de 50 nomes - de empresas para abrir o capital na B3 ou das já listadas que querem fazer ofertas subsequentes de ações. Uma das candidatas é a Compass, controlada da Cosan, que poderá realizar este mês uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de até R$ 5 bilhões. Nas captações externas, a PetroRio começa rodada de apresentações para captar US$ 450 milhões. O Bank of America pontua, contudo, que as novas ofertas de ações não têm sido suficientes para ofuscar o fluxo de saída de estrangeiros da B3. Além disso, a participação do investidor nas operações está em 32% este ano. No passado, chegou a superar 70% em algumas ofertas. O presidente da Genial Investimentos, Rodolfo Riechert, destaca que as empresas brasileiras só vão atrair o apetite do investidor global se a companhia for globalizada ou tiver num setor "bastante atraente" da economia. "Fundos olham para grandes ofertas globais", disse ele em live. A boa notícia é que o mercado doméstico se desenvolveu e o investidor local consegue absorver ofertas menores, de companhias com atuação mais segmentada em regiões ou cidades. Com mais participação doméstica nas ofertas, o impacto no câmbio é menor. "Não acho que são eventos que podem ter alívio no câmbio, pois não devem ter muito estrangeiro", destaca Bergallo. (Altamiro Silva Junior - [email protected]) 17:37 Dólar (spot e futuro) Último Var. % Máxima Mínima Dólar Comercial (AE) 5.29820 -1.2451 5.35640 5.27970 Dólar Comercial (BM&F) 5.3051 0 DOLAR COMERCIAL 5304.500 -1.15532 5359.500 5282.500 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5362.635 04/09 BOLSA Com o impulso proporcionado pelo exterior, o Ibovespa manteve viés de alta ao longo desta quarta-feira, tendo alternado ganhos e perdas nos últimos quatro fechamentos, na estreita faixa de 100 a 101 mil pontos. Assim, o índice da B3 busca se reaproximar de ponto intermediário na faixa de flutuação de 99 mil a 103 mil pontos que tem prevalecido desde o começo de agosto, mês em que o Ibovespa acumulou perda de 3,44%, o primeiro de leitura negativa após a retomada iniciada em abril. Hoje, fechou em alta de 1,24%, aos 101.292,05 pontos, avançando até aqui 1,94% em setembro, com perdas no ano a 12,41%. O giro financeiro, moderado, ficou em R$ 23,5 bilhões na sessão, em que foram revertidas as perdas do dia anterior, de 1,18%, para acumular até aqui leve ganho de 0,05% na semana. Após três dias de aversão a risco desde o exterior, liderada por forte correção nas ações de tecnologia em Nova York, o respiro nos ativos globais chegou também à B3 em sessão de poucos catalisadores domésticos que contribuíssem para dar direção aos negócios. Assim, o Ibovespa saiu de mínima na abertura a 100.050,43 pontos e chegou, na máxima, aos 101.578,01 pontos, reaproximada por volta das 16h30, quando os índices de NY, especialmente o Nasdaq, ampliavam ganhos. Dessa forma, correlacionado aos movimentos observados na capital financeira global, o Ibovespa não caiu hoje abaixo de 100 mil no intradia, pela primeira vez desde 3 de setembro, o equivalente a quatro sessões. Desde 31 de agosto, quando fechou aos 99.369,15 pontos, o índice oscilou para baixo dos seis dígitos durante cinco de sete sessões no intervalo. "Está faltando 'driver' doméstico, notícia nova que tire o Ibovespa desta faixa lateral em que tem se mantido - na ausência disso, surfamos hoje com o exterior. Muito em relação à crise e à situação fiscal já foi para o preço. E quanto à vacina, ainda que problemas tenham aparecido no teste da AstraZeneca, sabe-se que não é a única opção, então não chega a preocupar tanto", diz Daniel Herrera, analista da Toro Investimentos, destacando também a leitura do IPCA, não distante do esperado. Ontem, conforme observa Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora, "os juros futuros, em especial a parte mais longa da curva" haviam subido "com o mau humor externo e o salto no IGP-DI de agosto, que superou o topo das estimativas, aumentando as apostas de que o Copom não prosseguirá com o corte da Selic." A redução sustentada dos juros pelo BC tem sido um suporte fundamental para a migração de recursos da renda fixa para a variável em um contexto ainda muito incerto quanto ao ritmo de recuperação da atividade econômica. Analistas têm observado, contudo, que, a partir de certo nível de precificação, começa a se encontrar dificuldade para selecionar ações com desconto, ainda que se disponha de fluxo. Na reversão parcial das perdas da abertura da semana, os ganhos na B3 nesta quarta-feira foram bem distribuídos por empresas e setores, com destaque para o de commodities, de grande peso na composição do índice, o que ajudou a compensar o fraco desempenho das ações de grandes bancos, muito atrasadas no ano e sem sinal único no fechamento do dia - ao fim, Bradesco ON (+0,25%) e Itaú PN (+0,12%) obtiveram leve ganho. O setor de siderurgia foi o ponto alto do dia, com Usiminas em avanço de 6,36%, maior ganho da sessão na carteira Ibovespa, logo à frente de CSN (+4,98%) e Gerdau Metalúrgica (+4,93%). No fechamento, Vale ON apontava alta de 1,23%, Petrobras PN, de 2,11%, e a ON, de 2,22%, favorecidas por reversão parcial das fortes perdas do dia anterior na commodity fóssil. No lado negativo, Cogna cedeu hoje 4,07%, IRB, 3,12%, e Gol, 2,70%. No pós-mercado de NY ontem, as ações da AstraZeneca chegaram a enfrentar pressão de vendas, com a notícia de que uma séria intercorrência em participante de teste com a vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford levou à interrupção da fase 3 de experimento clínico. A vacina, uma das que estão em estágio mais avançado de desenvolvimento, é uma das esperanças de que uma alternativa de imunização esteja disponível em 2021. Contudo, em desdobramento positivo para a retomada da exposição a risco nos mercados globais nesta quarta-feira, o noticiário sobre a vacina foi favorável, revertendo os temores da noite anterior. De acordo com fontes próximas à questão citadas pelo Financial Times, os testes clínicos da AstraZeneca podem voltar já na próxima semana, com a revisão sobre as reações adversas que teriam ocorrido em participante. A suspensão foi descrita como "temporária" e uma "ação de rotina". A paciente do teste poderia ter alta ainda nesta quartafeira, segundo Pascal Soriot, CEO da empresa farmacêutica. O conselheiro-chefe do governo britânico para assuntos científicos, Patrick Vallence, minimizou a suspensão dos testes. "Não é algo incomum em fase três. Temos de ter certeza da segurança do imunizante", disse em coletiva. (Luís Eduardo Leal - [email protected]) 17:22 Índice Bovespa Pontos Var. % Último 101292.05 1.24099 Máxima 101578.01 +1.53 Mínima 100050.43 0.00 Volume (R$ Bilhões) 2.35B Volume (US$ Bilhões) 4.43B 17:37 Índ. Bovespa Futuro INDICE BOVESPA Var. % Último 101350 1.24875 Máxima 101830 +1.73 Mínima 100565 +0.46
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