T-NOTES DISPARAM APÓS POWELL, BOLSAS EM NY CAEM MAIS E DIMINUEM HUMOR LOCAL COM PEC

Blog, Cenário
As declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, ao dizer que estaria preocupado apenas se houvesse um aperto "consistente" e "persistente" nas condições financeiras e defender a atual postura monetária do banco central americano, não apenas foram insuficientes para impedir um novo dia de avanço dos yields dos Treasuries mais longos, como os fizeram acelerar ainda mais. E tal movimento fez as bolsas americanas terminarem com perdas importantes, ainda que longe das mínimas, ao mesmo tempo em que fortaleceu o dólar. Os ativos brasileiros, que experimentavam recuperação firme diante da aprovação da PEC Emergencial no Senado com respeito ao teto de gastos, não passaram incólumes ao mau humor externo. O Ibovespa, que chegou a superar o nível de 114 mil pontos logo após o Senado aprovar o texto que libera a concessão ao auxílio emergencial em segundo turno, terminou com avanço muito mais modesto, de 1,35%, aos 112.690,17 pontos. Destaque para a desempenho positivo de bancos e de Petrobras, num dia de avanço de cerca de 4% do petróleo, após a Opep manter os cortes na produção. O real também acabou sendo afetado pelo cenário externo, assim como outras moedas emergentes. A divisa americana foi à mínima de R$ 5,54 no começo da tarde, mas voltou a subir com os impactos das declarações de Powell nos ativos e terminou com queda modesta, de 0,11%, a R$ 5,6582 no mercado à vista. Em meio a essas oscilações, apenas os juros futuros escaparam da dinâmica negativa importada de Wall Street. Os vencimentos longos, bastante sensíveis à dinâmica fiscal, tombaram até 60 pontos com o alívio trazido pela PEC, que, embora tenha ficado longe do ideal e bastante desidratada ante a proposta original, escapou do fatiamento e manteve o respeito ao teto de gastos. As taxas curtas caíram menos, reduzindo a inclinação da curva, mas também o ritmo de apostas de alta de 0,75 ponto porcentual da Selic no Copom de março.  
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  MERCADOS INTERNACIONAIS O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse estar atento ao avanço recente dos juros dos Treasuries, mas comentou que estaria preocupado de fato se houvesse um aperto "consistente" e "persistente" nas condições financeiras. As declarações foram insuficientes para conter o movimento de altas recentes nos retornos dos bônus, ao menos hoje. No mercado de renda fixa americano, os juros mais longos mantiveram sua trajetória após o discurso do dirigente, com máximas à tarde. Ao mesmo tempo, o dólar se fortaleceu e as bolsas de Nova York aprofundaram as quedas, zerando os ganhos do ano e com o Nasdaq entrando em território de correção. Já o petróleo chegou a saltar mais de 5% após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) estender para abril o nível atual de seu corte na oferta, reafirmando a postura de apoiar os preços.   Como outros dirigentes haviam feito nos últimos dias, Powell disse que monitora o movimento no mercado de Treasuries. Mas o fato de que ele está "notavelmente" atento a isso não pareceu suficiente para alterar o movimento recente de altas nos retornos. Para o presidente do BC americano, a preocupação ocorreria apenas frente a um aperto "consistente" e "persistente" nas condições financeiras. Segundo Powell, porém, as condições financeiras estão "altamente acomodatícias". Se houver mudança substancial no quadro, o Fed segue pronto a agir, comentou, durante evento do Wall Street Journal, ao novamente considerar a postura atual da política monetária como "apropriada".   Economista-chefe para EUA do Citi, Andrew Hollenhorst notou em relatório que os juros dos Treasuries continuaram a subir e o dólar se fortaleceu após Powell não se posicionar contra o avanço recente dos retornos dos bônus. "Os comentários deles tiveram nuances, mas no fim das contas sinalizaram claramente que, se os mercados esperam crescimento mais forte e inflação mais elevada, os dirigentes do Fed não estarão no caminho dos mercados de traduzir isso para ações mais cedo do Fed", analisou Hollenhorst. O economista vê os mercados caminhando "rápido" para precificar a visão do próprio Citi, de que o Fed pode reduzir suas compras de bônus a partir do quarto trimestre deste ano e começar a elevar juros em dezembro de 2022.   O TD Securities acredita que os Treasuries não devem ter foco no payroll desta sexta-feira, diante da postura de Powell. O banco de investimentos acredita que uma leitura mais forte da criação de vagas poderia exacerbar o movimento de venda de bônus, mas o foco deve estar no funcionamento do mercado e em leilões de bônus com vencimento mais longo na próxima semana. Analistas consultados pelo Projeções Broadcast divergem sobre o comportamento do mercado de trabalho americano em fevereiro. As estimativas vão de fechamento de 40 mil vagas a geração de 500 postos de trabalho, com mediana de abertura de 200 mil empregos (veja na reportagem publicada às 14h01).   Entre os Treasuries, o retorno da T-note de 10 anos superou a marca de 1,5%, com avanço dos vencimentos mais longos, mas o da T-note de 2 anos esteve perto da estabilidade. No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos recuava a 0,136%, o da T-note de 10 anos subia a 1,534% e o do T-bond de 30 anos tinha alta a 2,293%.   No câmbio, o dólar se fortaleceu à tarde, também atento à postura do Fed. No horário citado, o dólar subia a 107,88 ienes, o euro recuava a US$ 1,1969, neste caso também após dados fracos na zona do euro, e a libra caía a US$ 1,3884. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas principais, subiu 0,75%, a 91,631 pontos.   A força do dólar foi capaz apenas de tirar parte da força do petróleo, apoiado pela decisão da Opep+ de manter o corte hoje em vigor na oferta em abril. A Opep+ demonstrou otimismo com o avanço da vacinação contra a covid-19, mas também enfatizou o grau de incerteza, com postura cautelosa sobre o mercado. Para a Wood Mackenzie, a Opep+ surpreendeu os mercados hoje. "Em vez de dizer que antecipava uma recuperação na demanda, o grupo esperará para vê-la se recuperar de fato", avalia a consultoria. O petróleo WTI para abril fechou em alta de 4,16%, em US$ 63,83 o barril, na Nymex, e o Brent para maio subiu 4,17%, a US$ 66,74 o barril, na ICE.   Com a força dos contratos do óleo, ações do setor subiram, destoando do tom negativo majoritário nas bolsas de Nova York, agravado à tarde em meio aos ganhos dos retornos dos Treasuries. O Nasdaq entrou em território de correção, com queda de 10% ante o pico mais recente, e os índices acionários zeravam ganhos em todo o ano até agora. O Dow Jones fechou em queda de 1,11%, em 30.924,14 pontos, o S&P 500 recuou 1,34%, a 3.768,47 pontos, e o Nasdaq cedeu 2,11%, a 12.723,47 pontos. (Gabriel Bueno da Costa - [email protected])     BOLSA   O Ibovespa reagiu positivamente à aprovação em segundo turno no Senado da PEC Emergencial, que contribui para alguma clareza sobre a orientação do fiscal, mas a tarde bem negativa em Nova York, na qual os comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, não contiveram a progressão dos yields dos Treasuries, levou o índice da B3 a moderar a recuperação vista mais cedo. Ao fim, conseguiu sustentar alta de 1,35%, aos 112.690,17 pontos tendo oscilado entre mínima de 111.163,12 e máxima de 114.433,38 pontos, com giro financeiro reforçado, a R$ 52,1 bilhões. Nesta primeira semana de março, o Ibovespa avança 2,41%, segurando as perdas do ano a 5,32%.   O desempenho na B3 foi amparado em boa progressão das ações de bancos (Bradesco PN +3,87%, BB ON +3,62%) e de Petrobras (ON +4,29%, PN +4,86%), em dia de ganhos que chegaram a superar 5% no Brent, com a decisão da Opep+ de manter os níveis de produção de março também em abril, de forma a "apoiar um reequilíbrio no mercado global de petróleo". Na ponta do Ibovespa, Cosan subiu 8,68%, à frente de Hering (+8,62%) e de Rumo (+7,36%). No lado oposto, Gol cedeu 5,02%, WEG, 4,90%, e Hapvida, 3,72%.   "Seguindo as notícias sobre o fiscal, o Ibovespa tem apresentado volatilidade impressionante no intraday, com a cautela que prevalece sobre a economia, a partir do governo. A aprovação da PEC em dois turnos no Senado dá um respiro, mas as negociações continuarão a ser acompanhadas de perto, agora na Câmara", observa Naio Ino, responsável pela mesa de trading de equities da Western Asset. Eventos recentes, sobre a governança da Petrobras e a política de preços da estatal, também suscitaram um grau maior de cautela não apenas dos investidores domésticos, mas especialmente dos estrangeiros, acrescenta Ino. "O 'overall' ainda é positivo, mas a perspectiva imediata para o mercado é marginalmente negativa, com a discussão que tem emergido sobre prêmios de risco - a tendência é de que se exija prêmio maior."   "Wall Street não está convencida de que o Fed pode controlar os problemas, com a elevada volatilidade e os riscos negativos, na ponta longa como na curta. Para que as ações recuperem ritmo e se concentrem na perspectiva impulsionada pela vacina, Powell precisa enviar compromisso dovish mais forte do que o da semana passada, e se preocupar com as condições financeiras se a volatilidade elevada permanecer no 'back end' da curva", aponta em nota Edward Moya, analista da OANDA em Nova York. No pronunciamento desta tarde, o presidente do BC dos EUA observou que a volatilidade no mercado de Treasuries tem chamado sua atenção, mas reiterou o mantra de que o aumento da inflação no curto prazo é transitório.   Em Brasília, a confirmação de que o Bolsa Família ficou dentro do teto de gastos, na PEC aprovada entre ontem e hoje pelo Senado, contribui para afastar, de momento, o pior cenário antecipado pelo mercado, de descontrole das contas públicas em benefício de uma guinada populista, não comprometida com a responsabilidade fiscal. "Tudo que envolve contabilidade criativa para financiar gastos públicos é motivo para uma resposta negativa do mercado", observa Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.   Lá fora, "o discurso do presidente do Fed não sinaliza qualquer aumento de juros para agora, mas o mercado não está de olho no momento e sim na perspectiva para a curva", diz o analista. "Ao revelar preocupação com a inflação e com os rendimentos dos Treasuries, os investidores começam a colocar na conta um aumento precoce dos juros, e isso se reflete na inclinação das T-notes de 10 anos." (Luís Eduardo Leal - [email protected])     18:23   Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 112690.17 1.35471 Máxima 114433.38 +2.92 Mínima 111163.12 -0.02 Volume (R$ Bilhões) 5.21B Volume (US$ Bilhões) 9.30B         18:23   Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 113120 1.60327 Máxima 114695 +3.02 Mínima 111435 +0.09     CÂMBIO O câmbio teve novo dia de forte volatilidade, oscilando 14 centavos entra a máxima e a mínima. Pela manhã, prevaleceu o otimismo com a aprovação da PEC Emergencial em primeiro turno no Senado, que hoje foi também aprovada com folga no segundo turno. Com isso, o dólar chegou a cair para R$ 5,54. Perto do final do pregão, o alerta do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell sobre a recuperação ainda lenta da economia americana e o comportamento volátil das taxas de retornos (yields) dos Treasuries provocou movimento de fuga de ativos de risco, pressionando as moedas de emergentes e as bolsas em Nova York.   No fechamento, o dólar à vista encerrou em leve queda de 0,11%, cotado em R$ 5,6582. No mercado futuro, o dólar para abril, que ontem fechou com baixa maior que o dólar spot, subia 0,76% às 18h15, a R$ 5,6665. O volume de negócios somou US$ 19,4 bilhões.   No esperado discurso de Powell, um dos eventos mais aguardados da semana no exterior, em meio a disparada dos yields americanos por conta de temores de aceleração da inflação, o dirigente afirmou que o Fed não quer um "aperto persistente" nas condições financeiras e também disse que ficaria preocupado com movimentos "desordenados" nos yields, que aceleraram as altas com o discurso. Powell avalia que o aumentos de inflação podem ser transitórios e disse que a volatilidade recente no mercado de renda fixa americano chamou sua atenção.   No mercado de moedas, houve forte aceleração do dólar, ante divisas fortes e emergentes, com o euro caindo abaixo de 1,20 por dólar. No mercado doméstico, o dólar foi as máximas, em R$ 5,68. "Powell não conseguiu frear a alta dos yields", comentam os estrategistas do canadense TD Bank. Números melhores que o previsto nos dados de emprego dos EUA (payroll), que serão divulgados amanhã, podem pressionar ainda mais as taxas dos Treasuries e o dólar, comentam nesta tarde. O TD prevê a criação de 300 mil vagas em fevereiro.   Esse movimento de alta dos yields americanos tem feito investidores internacionais tirarem capital de emergentes, destaca o economista-chefe da Frente Corretora de Câmbio, Fabrizio Velloni. E no caso do Brasil, o mercado interno não tem ajudado os investidores, com aumento forte de incertezas, em meio a dúvidas sobre a situação fiscal e ingerência do governo nas estatais. "A credibilidade do governo diluiu muito. A confiança do investidor externo no Brasil é muito baixa", comenta. Pelo lado positivo, a aprovação da PEC Emergencial agradou. "Tudo que demonstra que o governo não vai estourar o teto de gastos, o mercado vai aliviando um pouco", disse ele, ressaltando também que é preciso ter aumento de arrecadação.   Velloni diz que a falta de clareza em Brasília está deixando o mercado muito carente de informação para ter algum direcionamento, por isso os movimentos de forte oscilação nos últimos dias. "A curva de dólar está com uma volatilidade impressionante", disse ele, brincando que parece um eletrocardiograma de um paciente à beira de um enfarte. "É preciso ficar mais claro qual rota o governo vai tomar. E não tem clareza, e ainda a sinalização do presidente e do ministro da Economia são difusas, o que passa insegurança para o mercado."   Os estrategistas de moedas em Nova York do Barclays avaliam que a crescente incerteza sobre o cenário fiscal do Brasil fez o real ter desempenho bem pior que seus pares nos últimos dias. Mas eles acreditam que agora pode ser um bom ponto de entrada para um posição comprada, via opções, na moeda brasileira, ou seja, apostando na valorização. O ruído político e as incertezas devem seguir altas nos próximos dias, com a discussão do auxílio emergencial e do Orçamento para 2021, mas o arcabouço fiscal tende a ser preservado, ressaltam nesta quinta-feira. "Vemos uma janela de oportunidade para um rali do real assim que a poeira se assentar." (Altamiro Silva Junior - [email protected])     18:23   Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.65820 -0.1077 5.68420 5.54590 Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0 DOLAR COMERCIAL 5666.000 0.75576 5690.500 5550.000 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5612.000 -2.4848 5612.000 5612.000     JUROS A piora do humor nos mercados internacionais nesta tarde, após declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, não abalou a curva de juros, que, sob influência da aprovação da PEC Emergencial no Senado, manteve-se com taxas em queda firme até o fechamento dos negócios. O texto aprovado ficou longe do ideal. Porém, dado que resistiu à pressão pelo fatiamento e retirada do Bolsa Família da regra do teto de gastos, foi motivo de comemoração. Os juros longos fecharam com queda de até 60 pontos-base, passando praticamente incólumes à virada do retorno da T-Note para o positivo, rompendo a marca de 1,5%. O cenário fiscal menos ameaçado também trouxe alívio para os vencimentos curtos, reduzindo o ritmo de apostas de alta de 0,75 ponto porcentual da Selic no Copom de março.   A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou a regular em 3,85% e a estendida em 3,83%, de 4,020% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2025, desabou de 7,776% para 7,17% (regular) e 7,15% (estendida). A do DI para janeiro de 2027 encerrou em 7,84% (regular) e 7,83% (estendida), de 8,425%.   A repercussão positiva da PEC começou ainda ontem na sessão estendida, quando as taxas recuaram firmemente, uma vez mantidos os gatilhos para o teto de gastos e o Bolsa Família dentro da regra. Com a aprovação do texto por um placar elástico nos dois turnos, com 62 votos a favor, o recuo prosseguiu ao longo da quinta-feira.   "Um auxílio ao custo de R$ 44 bilhões foi uma decisão salomônica, uns R$ 12 bilhões a mais do que eu imaginava, mas, dada a situação atual, era inevitável que fosse acontecer de colocarem um teto um pouco maior. Nem por isso deixa de ser positivo, até porque o mercado agora sabe com qual número trabalhar para o déficit primário, torna as coisas mais previsíveis e o mercado gosta disso", avalia o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale.   Para o diretor do ASA Investments e ex-secretário do Tesouro Nacional, Carlos Kawall, o texto poderia ser mais "duro" do ponto de vista fiscal. "Mas esse foi o desenho político que foi possível e é positivo. Agora vamos ver como será na Câmara." O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL) disse querer votar a PEC até quarta-feira (10).   Em tese, a aprovação do texto como está pelos deputados é uma etapa mais difícil - são necessários 308 votos, num ambiente de mais atrito do que no Senado. "Acredito que não deve ter grandes alterações por já ter sido sancionado no Senado e com apoio da sociedade. O mercado está admitindo que está dado", disse o sócio-gestor da LAIC-HFM, Vitor Carvalho.   Para Carvalho, porém, passada a euforia com a PEC, a curva pode voltar a olhar para o exterior. "Quando o mercado acabar de digerir, lá fora vai começar a pesar", afirmou, destacando que o dia teve um combo negativo para juros, com taxa dos Treasuries de dez anos subindo, preços do petróleo em forte alta e bolsas caindo em Nova York.   Com os DIs longos num ritmo de baixa mais pronunciado, a inclinação da curva, a partir dos vértices de janeiro de 2022 e janeiro de 2027, caiu de 412 pontos ontem na estendida para 400 pontos, devolvendo, portanto todo o ganho acumulado desde o dia 23 (404 pontos).   A pouco menos de duas semanas para o Copom, precificação de Selic na curva hoje no fim da tarde era de 57 pontos-base. A aposta de alta de 0,50 ponto porcentual voltou a ser amplamente majoritária, com 72% de chance contra 28% de probabilidade de avanço de 0,75 ponto. Os números são do Banco Mizuho.   Apesar do alívio trazido pela PEC, o Tesouro achou por bem reduzir os lotes de prefixados no leilão de hoje, ofertando 7,5 milhões de LTN (19,5 milhões na semana passada) e 100 mil NTN-F (300 mil na semana passada). Vendeu integralmente o volume de LTN, mas apenas 50 mil na NTN-F mais longa (2031), rejeitando todas as propostas para o papel que vence em 2029. Foi bem sucedido na oferta de até 2 milhões de LFT, também colocada integralmente. (Denise Abarca - [email protected])     18:23   Operação   Último CDB Prefixado 32 dias (%a.a) 2.18 Capital de Giro (%a.a) 5.28 Hot Money (%a.m) 0.56 CDI Over (%a.a) 1.90 Over Selic (%a.a) 1.90              
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