NOVAS RESTRIÇÕES NA EUROPA AZEDAM HUMOR, BOLSAS RECUAM E DÓLAR VAI A R$ 5,26

Blog, Cenário
A disparada de casos de coronavírus com a nova cepa da doença trouxe mais restrições de mobilidade no Reino Unido - o que também pode ocorrer na Alemanha -, fato que acabou se sobrepondo, tanto aqui quanto em Wall Street, às notícias positivas sobre o andamento da vacinação. Os principais índices acionários em Nova York abriram o dia renovando recordes, enquanto o Ibovespa voltou a ser negociado acima dos 120 mil pontos e o dólar cedeu à mínima de R$ 5,12. Mas já por volta da hora do almoço, quando a Escócia anunciou novo lockdown e ganharam força os comentários de que outras nações fariam o mesmo, tudo mudou completamente de direção. Assim, as bolsas americanas encerraram o primeiro pregão de 2021 com queda perto de 1,5%. Já no câmbio, a libra bateu mínimas com notícias sobre o lockdown britânico, enquanto o dólar subiu ante a maioria das moedas emergentes, inclusive em relação ao real. Por aqui, a divisa americana chegou a tocar na máxima de R$ 5,27, numa variação de 15 centavos ante o piso do pregão. E o dólar terminou bem perto desse pico, ao subir 1,51% no mercado à vista de balcão, a R$ 5,2681. O Ibovespa também não se sustentou e, mesmo caindo menos que os pares em Wall Street devido à disparada das ações de Vale e siderúrgicas, perdeu os 119 mil pontos, ao recuar 0,14%, para 118.854,71 pontos. Por fim, na renda fixa, os juros futuros mostram comportamento errático, em um pregão de liquidez estreita, a despeito do vencimento de mais de R$ 100 bilhões em títulos públicos nesta segunda-feira. Os juros curtos e longos tiveram leve queda, enquanto os intermediários acumularam um pouco de prêmio, mas sem que nenhum vértice se distanciasse do ajuste anterior.  
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  MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York pioraram à tarde e fecharam em queda, após terem atingido máximas históricas intraday logo no início do pregão. Além de um ajuste natural após ganhos recentes, o apetite por risco foi contido pela cautela com a covid-19 e seus impactos à atividade, que devem perdurar mesmo com a vacinação contra o vírus em andamento em dezenas de países. Na Europa, o premiê do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou mais restrições à população, diante de um salto recente nos casos e de uma cepa mais contagiosa, e a Alemanha caminha para um aperto similar, mas as bolsas europeias deram mais peso à vacinação e terminaram com ganhos. Já no câmbio, a libra bateu mínimas com notícias sobre o "lockdown" britânico. O euro foi apoiado por alguns dados positivos da indústria europeia, o que levou a um recuo do índice DXY do dólar. Entre os Treasuries, os juros recuaram na maioria, com dirigentes do Federal Reserve (Fed) renovando promessas de que os juros seguirão baixos nos EUA por um bom tempo e que as compras de ativos devem prosseguir. O petróleo, por sua vez, fechou em queda, com dúvidas sobre a demanda futura ante a pandemia e com encontro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) no radar, embora ele não tenha resultado em acordo hoje e as conversas prossigam nesta terça-feira.   Após um 2020 positivo para os índices de Nova York, sobretudo o Nasdaq, que subiu mais de 40% no ano passado, o primeiro pregão de 2021 foi negativo. As vacinas contra a covid-19 continuam como um fator de otimismo - a Moderna previu produzir 600 milhões de doses ao longo deste ano, em seu cenário-base, mas disse que poderia chegar potencialmente a 1 bilhão de doses. Mas analistas em geral têm apontado o fato de que os riscos diante de novas ondas da doença causam impacto mais imediato. No Reino Unido, o primeiro-ministro fez pronunciamento para reforçar restrições, enquanto a imprensa alemã diz que Berlim caminha para movimento similar. Nos EUA, o diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci, alertou para a provável piora do quadro nas próximas semanas, após feriados e viagens nos últimos dias nas festas de fim de ano.   Para a Capital Economics, fatos na economia das últimas duas semanas reforçam a mensagem de que 2021 será dividido em duas metades na economia global. "No curto prazo, taxas de infecção elevadas ou em alta significam que restrições serão fortalecidas ou mantidas por mais tempo, o que representa um risco de piora para nossas projeções do primeiro trimestre", diz a consultoria. Mais adiante, a vacinação em massa deve mudar o quadro, mas a Capital Economics menciona mutações e a própria implantação dos programas de vacinações como riscos.   A Stifel, por sua vez, destaca em relatório o segundo turno da disputa por duas vagas no Senado amanhã na Geórgia, que definirão quem terá o controle da Casa em Washington. A consultoria diz que o mais provável, segundo as pesquisas, é que o Partido Republicano siga no comando no Senado dos EUA, o que para ela impossibilitará grandes mudanças regulatórias ou elevações mais arrojadas de impostos.   Nas bolsas de Nova York, o índice Dow Jones fechou em queda de 1,25%, em 30.223,89 pontos, o S&P 500 recuou 1,48%, a 3.700,65 pontos, e o Nasdaq caiu 1,47%, a 12.698,45 pontos. Boeing esteve entre as maiores perdas (-5,30%). Na Europa o quadro no mercado acionário foi mais positivo, com a vacinação em primeiro plano durante o pregão: Londres subiu 1,72%, Frankfurt ganhou 0,06% e Paris, 0,68%.   Entre os Treasuries, os retornos não tiveram sinal único. No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos subia a 0,121%, o da T-note de 10 anos recuava a 0,915% e o do T-bond de 30 anos tinha alta a 1,658%. Entre os dirigentes do Fed, Charles Evans (Chicago) disse que as compras de ativos prosseguirão "por algum tempo", com juros baixos "por um bom tempo", ao comentar que levará anos até que os preços atinjam a meta de inflação média em 2%.   No câmbio, o dólar caiu com mais força no início do dia, mas retomou parte do fôlego. A libra bateu mínimas, em meio ao noticiário sobre aperto no lockdown britânico, e o euro subiu após dados positivos da indústria da zona do euro. No horário citado, o dólar caía a 103,18 ienes, o euro subia a US$ 1,2247 e a libra recuava a US$ 1,3557. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de divisas fortes, caiu 0,11%, a 89,869 pontos.   O dólar fraco não foi suficiente para apoiar o petróleo, com investidores mais preocupados com o quadro na demanda ante o novo coronavírus. Além disso, reunião da Opep+ esteve em foco, mas não houve acordo hoje. A agência Dow Jones Newswires afirmava, segundo fontes, que a Rússia deseja elevar a produção do grupo em 500 mil barris por dia em fevereiro, mas a Arábia Saudita relutaria em dar esse passo. O encontro do grupo prossegue nesta terça-feira. O contrato do WTI para fevereiro fechou em queda de 1,85%, a US$ 47,62 o barril, na Nymex, e o Brent para março recuou 1,37%, a US$ 51,09 o barril, na ICE.   Importante produtor de petróleo, o Irã elevou o nível de enriquecimento de urânio a 20%, o que contraria acordo multilateral. O governo local disse que a medida pode ser revertida, mas cobrou que esse acordo de 2015 seja cumprido. (Gabriel Bueno da Costa - [email protected])   Volta   CÂMBIO O primeiro pregão do câmbio de 2021 foi marcado por dois momentos distintos do dólar. Pela manhã, a moeda americana operou em queda e chegou a cair a R$ 5,12, com os investidores animados pelas perspectivas de vacinação da população mundial. Nos negócios da tarde, a divisa dos Estados Unidos passou a subir e bateu em R$ 5,27, com o temor do aperto de medidas restritivas no Reino Unido, confirmadas no final da tarde, enquanto a Escócia anunciou o prolongamento das restrições e a Alemanha pode fazer o mesmo, o que coloca em risco a retomada mais forte esperada para a atividade econômica mundial este ano.   Com isso, os investidores passaram a buscar portos seguros e o dólar fechou no maior nível ante o real desde 30 de novembro. A moeda americana encerrou o dia em alta de 1,51%, a R$ 5,2681 no mercado à vista. No mercado futuro, o dólar para fevereiro subia 1,69%, a R$ 5,2850 às 18h10. O primeiro dia útil do ano foi marcado por volume de negócios de US$ 17,3 bilhões, bem acima da média das segundas-feiras (US$ 12 bilhões).   Com noticiário interno escasso, o real operou em linha com as moedas emergentes. Operadores destacam que pela manhã a moeda brasileira chegou a cair em ritmo mais forte que seus pares, o que atraiu compradores para a divisa americana. O dólar passou a ganhar força quando começaram a circular as notícias de endurecimento das medidas de restrição no Reino Unido, levando a libra a bater mínimas. No final da tarde, o primeiro-ministro Boris Johnson, confirmou que tais medidas irão até meados de fevereiro.   O economista da consultoria inglesa Capital Economics, Simon Macadam, avalia que o noticiário recente aponta para um ano de movimentos distintos na economia. Com o aumento de casos de covid mundialmente, mutações do vírus e aumento de restrições em vários países, a primeira metade de 2021 deve ser marcada por mais medidas de isolamentos e endurecimento de lockdowns, o que vai pressionar para a piora da atividade no primeiro trimestre.   Na segunda metade de 2021, Macadam observa que a vacinação em massa deve melhorar as perspectivas, embora as recentes mutações do coronavírus sejam um sinal de alerta, destaca o economista. Para o Brasil, o economista da Capital Economics cita a preocupação com o atraso no começo do processo de vacinação, ainda sem datas oficiais definidas.   Fora do coronavírus, os estrategistas em Nova York do Citigroup avaliam que com o final da desmontagem do overhedge, a proteção em excesso para ativos no exterior dos bancos, na reta final de 2020, e com notícias escassas de Brasília neste início de ano, o real tende a se alinhar mais a seus pares internacionais, depois de ter um dos piores desempenhos mundiais no ano recém-terminado, junto com o peso argentino e a lira turca. A desmontagem do overhedge elimina uma fonte de incerteza que pairava sobre o câmbio brasileiro desde o começo do quarto trimestre, avaliam nesta segunda-feira. Os investidores ainda precisam desfazer uma parcela de overhedge em 2021, mas a avaliação é que o processo vai ocorrer ao longo do ano.   Na reta final de 2020, investidores na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CME, na sigla em inglês) passaram a ficar mais otimistas com o real e as apostas dos especuladores contra a moeda brasileira caíram ao menor nível desde julho, segundo a Commodity Futures Trading Commission (CFTC). As apostas vendidas em real, que ganham com a desvalorização da divisa, caíram para 9,5 mil contratos na semana encerrada no dia 28 de dezembro, ante 17,8 mil na semana anterior. (Altamiro Silva Junior - [email protected])     18:22   Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.26810 1.5302 5.28160 5.12150 Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5296.500 1.91457 5298.500 5121.500 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5258.500 1.51544 5258.500 5162.000       BOLSA O Ibovespa mostrou resiliência na primeira metade dos negócios, mas se inclinou nesta tarde à piora do humor externo sobre a pandemia, impedindo o índice de emendar o quarto fechamento na casa de 119 mil pontos na sessão inaugural de 2021, o que ampliaria sequência sem precedentes. Vindo de leve ajuste negativo de 0,33% no dia 30, o Ibovespa fechou hoje em baixa de 0,14%, aos 118.854,71, após ter se mantido pela manhã a caminho de perfurar a máxima histórica de encerramento, de 119.527,63, registrada em 23 de janeiro. Com abertura a 119.024,29, oscilou entre mínima de 118.061,77 e máxima de 120.353,81, novo recorde intradia, superando a marca da última sessão de 2020, de 120.149,85 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 33,1 bilhões nesta segunda-feira.   Em meio a avanço do dólar a quase R$ 5,27 e à acentuação das perdas nas ações de bancos (BB ON -3,12%, Bradesco PN -2,62%) - segmento de maior peso no índice -, o desempenho das ações de commodities (Vale ON +4,59% e Petrobras PN +2,01%) e das de siderurgia foi decisivo para suavizar a realização de lucros no Ibovespa neste começo de ano. Na ponta do Ibovespa, CSN fechou em alta de 7,28%, à frente de PetroRio (+6,57%) e de Gerdau PN (+6,50%), com o avanço de Vale e do setor de siderurgia sendo favorecido também pela alta de 3% no minério de ferro, negociado a US$ 165,29 por tonelada nesta segunda-feira no porto de Qingdao, na China. No lado oposto, Embraer cedeu 5,42%, JHSF, 4,74%, e Iguatemi, 4,55%.   Lá fora, a aversão a risco contribuiu para reforçar a demanda pela moeda americana. Desdobramentos negativos sobre a pandemia colocaram os investidores globais na defensiva nesta abertura de 2021. De acordo com relato da imprensa britânica, o secretário de Saúde do Reino Unido, Matt Hanckock, está "incrivelmente preocupado" com a variante do coronavírus descoberta na África do Sul e recentemente identificada no país europeu, em meio a dúvidas sobre se as vacinas atuais são eficazes contra esta mutação. O professor John Bell, da Universidade de Oxford, disse que a eficácia contra essa cepa é um "ponto de interrogação".   No fim da tarde, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou novo lockdown até meados de fevereiro, a ser iniciado nesta terça-feira. "Temos que fazer mais para controlar a nova variante do coronavírus", disse o premiê ao anunciar o novo período de restrições, no qual as aulas em escolas e universidades voltam a ser remotas. "As próximas semanas serão as mais difíceis da pandemia", afirmou Johnson, que disse acreditar que se esteja ingressando "na última fase dessa luta".   "De novembro pra cá, o mercado andou muito até os 120 mil pontos e, embora o cenário seja o de que se caminha para uma normalização gradual, há ainda que observar a eficácia das vacinas - eventual insucesso nesta questão tende a ser um fator de estresse", aponta Marcio Gomes, analista da Necton Investimentos.   "O ritmo da imunização em massa será fundamental para determinar o grau da retomada econômica, colocando a recuperação até em nível superior ao que o mercado antecipa. Mas o momento ainda envolve riscos, com os Estados Unidos registrando recorde de casos e a pandemia mantendo em aberto a possibilidade de novas restrições à atividade global neste começo de ano, o que teria impacto severo para os mercados, especialmente no curto prazo", observa Stefany Oliveira, analista da Toro Investimentos. (Luís Eduardo Leal - [email protected])     18:17   Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 118854.71 -0.13656 Máxima 120353.81 +1.12 Mínima 118061.77 -0.80 Volume (R$ Bilhões) 3.29B Volume (US$ Bilhões) 6.38B         18:22   Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 118800 -0.33557 Máxima 120575 +1.15 Mínima 118140 -0.89       JUROS A piora da percepção de risco no meio da tarde mudou pontualmente a trajetória das taxas futuras de juros, acometidas pela liquidez mais baixa nesta primeira sessão do ano. Ainda assim o movimento, principalmente localizado no miolo da curva, não se manteve. O cenário de ampla liquidez global continuou dando fôlego para diminuição dos prêmios em alguns contratos. O investidor acompanha o noticiário mais minguado hoje, enquanto aguarda informações referentes à inflação e atividade econômica ao longo da semana, também marcada pela retomada de leilões do Tesouro.   A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 recuou de 2,868% na quarta-feira passada a 2,845% no ajuste de hoje e 2,825% na estendida. O janeiro 2023 passou de 4,199% a 4,185% (regular) e 4,180% (estendida). O janeiro 2025 foi de 5,648% a 5,650% (regular) e 5,660% (estendida). E o janeiro 2027 recuou de 6,416% a 6,400% (regular e estendida).   O descolamento do mercado de juros dos ativos domésticos se acentuou na última hora do pregão regular. Enquanto o dólar batia máximas e a bolsa voltava ao território negativo, as taxas se encaminhavam para fechar a maioria em baixa. Parte da explicação deste movimento se deve à liquidez mais limitada hoje, mesmo com o vencimento de R$ 104,6 bilhões em Notas do Tesouro Nacional - Série F (NTN-F).   Para efeito de comparação, a liquidez do janeiro 2022, o mais negociado, ficou em 255 mil contratos, abaixo até da segunda-feira passada, a última de 2020 (316 mil contratos), quando os negócios já estão mais minguados por causa do fim do ano.   Mas o pano de fundo segue sendo a tendência de tomada global de risco, uma vez que os principais bancos centrais seguem irrigando a economia com recursos e os pacotes fiscais voltam à baila com as nações ainda com problemas relacionados à pandemia de covid-19.   A questão fiscal nos Estados Unidos, país mais afetado pelo novo coronavírus, chegou a causar um certo ruído no mercado hoje. A chance de a possível vitória democrata na eleição ao Senado da Georgia amanhã elevar o gasto público para impulsionar a economia fez com que o mercado americano de títulos projetasse inflação de 2% para a próxima década, algo que não ocorria desde 2018.   "O Senado de maioria democrata aumenta o temor de a inflação voltar a acelerar. O mercado já havia precificado a vitória republicana, que daria um impulso fiscal mais limitado. O medo é de que o tamanho da dose (de estímulos), agora, não seja na dose certa", comentou o operador de renda fixa da MAG Investimentos, Breno Martins.   No cenário doméstico, como lembra Martins, a discussão fiscal ainda se faz presente e volta à tona nesta semana quando o Tesouro retoma os leilões. Mas a estratégia do órgão mudou, e o calendário passou a ser trimestral, em vez de anual, e com isso há mais flexibilidade de ação. Haverá também leilões de rolagem antecipada de LFT e LTN. "Este é um desenvolvimento bastante positivo", pontuou o economista.   A analista de renda fixa da XP Investimentos, Camilla Dolle, destacou que a medida do Tesouro traz mais "capacidade de resposta em relação às condições de mercado".   Ela comentou ainda que o Tesouro não deve encontrar dificuldade na gestão da rolagem da dívida, uma vez que os últimos leilões de 2020 foram "bem-sucedidos".   Amanhã, o Tesouro faz leilão de NTN-B com vencimentos em 15/08/2026, 15/08/2030 e 15/05/2055, que deixa de ser híbrido, ou seja, cada vencimento passará a ser ofertado individualmente. Na quinta-feira, é a vez da oferta de LFT (01/03/2022 e 01/03/2027), NTN-F (01/01/2029 e 01/01/2031) e LTN (01/04/2022, 01/01/2023 e 01/07/2024).   A semana é marcada ainda por números da inflação na cidade de São Paulo, medida pelo IPC-Fipe (quinta-feira), para a qual a expectativa coletada pelo Projeções Broadcast é de desaceleração da taxa mensal a 0,91%.   Na sexta-feira há a divulgação do IGP-DI de dezembro e da produção industrial brasileira em novembro. (Mateus Fagundes - [email protected])     18:22   Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 1.92 Capital de Giro (%a.a) 4.95 Hot Money (%a.m) 0.56 CDI Over (%a.a) 1.90 Over Selic (%a.a) 1.90              
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