OTIMISMO POR ESTÍMULOS NOS EUA LEVA NY A RECORDE, MAS ATIVOS LOCAIS PERDEM FÔLEGO

Blog, Cenário
Perspectivas positivas sobre um acordo para o pacote de estímulos fiscais nos Estados Unidos - e também, mas em menor medida, algum otimismo com as negociações entre União Europeia e Reino Unido - continuaram direcionando o apetite por risco global. Isso levou os principais índices acionários em Wall Street a renovarem recordes e, no melhor momento do dia, chegou a colocar o Ibovespa perto de suas máxima histórica, acima dos 119 mil pontos. O fôlego dos ativos locais foi, contudo, diminuindo à tarde, com os investidores aproveitando para embolsar um pouco dos lucros recentes diante da ausência de novidades no noticiário brasileiro. Mesmo assim, o Ibovespa fez o suficiente para terminar no maior nível desde janeiro, aos 118.400,57 pontos, com alta de 0,46%. O dólar cedeu ante a maioria das demais moedas e não foi diferente em relação ao real. O índice DXY, que mede o comportamento da moeda americana perante divisas fortes, caiu abaixo dos 90 pontos nesta tarde, o que não acontecia desde abril de 2018. Com a entrada de recursos em emergentes, o dólar cedeu 0,54% no mercado à vista brasileiro, a R$ 5,0788. Por fim, na renda fixa, os juros futuros terminaram o dia perto da estabilidade, com viés de queda nos mais longos, o que significou pequena desinclinação da curva a termo. As taxas chegaram a cair bem mais durante o pregão, mas tal comportamento não se sustentou, assim como nos demais ativos locais. Vale notar que o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) acabou em segundo plano, por apenas corroborar o comunicado e ata da ultima reunião do Copom.  
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  MERCADOS INTERNACIONAIS O voto de confiança de investidores ao novo pacote fiscal americano sustentou mais um dia de apetite por risco no exterior. Com lideranças democratas e republicanas sinalizando a proximidade de um entendimento, os índices acionários nova-iorquinos mantiveram os ganhos e renovaram recordes de fechamento. Na esteira do otimismo, petróleo e a maioria dos juros dos Treasuries também subiram, enquanto o dólar tombou ante moedas rivais. A divisa americana recebeu pressão adicional da libra esterlina, forte com a perseverança das negociações do Brexit e neste dia de manutenção da política monetária por parte do Banco da Inglaterra (BoE). Justamente a tração da moeda britânica fez a bolsa de Londres se descolar do exterior e das pares do continente e fechar em queda, com ações de exportadoras prejudicadas pelo câmbio. No radar, está o anúncio da terceira ação antitruste contra o Google em menos de dois meses, que deixou as ações da Alphabet no vermelho.   Mesmo sem avanços concretos, agentes do mercado seguem "colocando no preço" a formalização de mais um pacote de ajuda fiscal nos EUA. Mais cedo, os líderes da maioria, Mitch McConnell, e da minoria, Chuck Schumer, no Senado afirmaram que o acordo sobre o tema "está próximo" de ser fechado, embalando a tomada de risco. Renovando recordes, o índice Dow Jones encerrou o dia em alta de 0,49%, acompanhado pelo S&P 500 (+0,58%) e pelo Nasdaq (+0,84%). A ação do Google, porém, contrariou e caiu 0,95%, depois de procuradores-gerais de 38 estados americanos abrirem ação judicial contra a empresa por supostas práticas anticompetitivas com objetivo de preservar o monopólio no mercado de buscas.   O otimismo geral dos negócios também se refletiu em outros mercados, com o juro da T-note de dez anos subindo para 0,935% e o do T-bond de 30 anos, para 1,680% no fim da tarde em Nova York. O retorno da T-note de dois anos, contudo, cedeu levemente, para 0,121%, de olho na alta de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.   No petróleo, barril de WTI para fevereiro fechou em alta de 1,13%%, a US$ 48,54, e o de Brent para o mesmo mês, de 0,82%, a US$ 51,50. A analista Barbara Lambrecht, do Commerzbank, acha que o rali da commodity energética pode não durar. "Somos céticos quanto à capacidade do mercado de ignorar o ambiente global fundamentalmente fraco por um longo período de tempo", diz, em relatório enviado a clientes.   Entre as moedas, também em um sinal de apetite por risco, o dólar se desvalorizou de forma generalizada. Próximo ao fim dos negócios em Wall Street, o dólar caía a 103,15 ienes, 7,7048 liras, 72,958 rublos e 19,8072 pesos mexicanos, no dia em que o Banco do México anunciou manutenção de juros em 4,25% ao ano. A Capital Economics afirma, contudo, que o ciclo de cortes de juros ainda não se fechou no país latino, considerando a fraqueza da inflação local e a deterioração das perspectivas de curto prazo. "Esperamos um corte de 25 pontos-base no início do próximo ano", diz a economista da consultoria para América Latina, Sanghani Nikhil.   O Dollar Index (DXY) encerrou a sessão em queda de 0,69%, a 89,822 pontos, perdendo o piso dos 90 pontos. Já o euro subia a US$ 1,2263 e a libra esterlina se fortalecia a US$ 1,3563, em meio às negociações do Brexit e após o Banco da Inglaterra (BoE) manter os juros em 0,10% ao ano e deixar inalterado seu programa de relaxamento quantitativo (QE) em 895 bilhões de libras.   Já no fim da tarde, o Reino Unido emitiu comunicado alertando que não haverá consenso se a União Europeia não "mudar posição substancialmente". "Se não houver acordo, vamos nos separar da UE de forma amigável", diz o texto.   Com ações de exportadoras prejudicadas pela libra forte, a Bolsa de Londres se descolou dos demais mercados acionários europeus e fechou em queda.   Apesar do foco do mercado nos novos estímulos fiscais, o avanço da covid-19 não deixa de ser monitorado. Os EUA atingiram, hoje, a marca de 17 milhões de casos e 307.770 mortes pelo novo coronavírus, de acordo com levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins. Analistas do Danske Bank se mostram preocupados, principalmente, com a escalada da segunda onda na Europa. "Vários lugares estão endurecendo as restrições e outros provavelmente farão o mesmo. Assim, esperamos que a economia enfrente novos ventos contrários nos próximos meses", dizem, em relatório enviado hoje a clientes. (Por Eduardo Gayer - [email protected]) Volta   BOLSA O Ibovespa até ameaçou a embalar em uma trajetória de realização de lucros mais firme na tarde desta quinta-feira, mas o bom humor externo garantiu a manutenção dos 118 mil pontos - por consequência, o mais alto nível desde janeiro. A percepção de que o novo pacote de estímulo fiscal americano vai ser aprovado embasou a busca pelo risco, com os principais índices de Nova York em máximas históricas. O índice brasileiro terminou o pregão aos 118.400,57 pontos (+0,46%).   A perda gradual de fôlego do Ibovespa teve início às 13 horas, depois de índice bater a máxima aos 119.027,05 pontos - o maior nível intraday desde 24 de janeiro. O processo não foi derivado de uma notícia específica, mas apenas resultado de um ritmo já esperado para esta etapa do ano.   Passadas as reuniões de política monetária nos países centrais e emergentes, a afirmação contundente do resultado eleitoral nos Estados Unidos e os avanços com vacinas, o mercado encontrou hoje um espaço para tomar um respiro e iniciar um processo de realização.   "A gente vê o mercado se lateralizando hoje. Não tem muito mais o que fazer, os investidores estão tirando o pé, liquidando as posições do ano", explica sócio e economista-chefe do banco digital Modalmais, Álvaro Bandeira. "Tivemos um fluxo muito grande em novembro, de R$ 33 bilhões, em dezembro até o dia 15 de quase R$ 10 bilhões... Agora, vamos ficar de lado", observa.   Para Bandeira, essa tendência de "lateralização" permanecerá até os primeiros dias de janeiro, para daí o mercado buscar novo embalo. "Se em janeiro o fluxo continuar, eu acho que o Ibovespa vai rápido aos 120 mil pontos", comenta.   Em todo este contexto, o economista pondera que, no campo doméstico, o Congresso tirou o pé do freio antes mesmo do mercado, deixando uma fatura de problemas a serem endereçados no início do ano que vem.   O economista-chefe da Messem Investimentos, Gustavo Bertotti, lembra que em 2021 o País terá de arcar com o avanço expressivo do endividamento público, expandido para fazer frente à crise econômica e sanitária da covid-19.   "O Brasil foi dos emergentes o que mais gastou, e nós já tínhamos problemas crônicos a enfrentar. Temos a necessidade de fazer as reformas", afirma, ponderando que, embora, não tenha dado o tom dos negócios hoje, esta é uma questão que está no pano de fundo para os próximos dias.   Para Berbotti, a despeito da questão fiscal, o Ibovespa perto dos 118 mil pontos indica uma tendência boa para o Ibovespa, reverberando a melhora do mercado externo. Ele nota avanços no debate sobre o novo pacote de estímulos nos Estados Unidos, com os senadores querendo resolver a questão antes do fim de semana. "Alguns dados, como o de seguro-desemprego hoje, reforçam a necessidade desta ajuda", diz, citando a alta de 23 mil nos pedidos de ajuda por desempregados americanos na semana passada, mais do que o esperado pelo mercado.   Nesta esperança por nova rodada de estímulos, destaque também para o comportamento das commodities hoje - o que impacta diretamente as empresas brasileiras a esses setores relacionadas.   Impulsionadas pelo petróleo, as ações PN da Petrobras subiram 0,18% e ON avançaram 1,26%. Com minério em alta, a Vale ON avançou 1,14 e CSN ON - que tem um braço importante na exploração de ferro - teve ganho de 3,70%.   Na contramão, com o dólar em queda, as ações de grandes exportadoras de carne tiveram baixa. Minerva ON cedeu 1,26%, JBS perdeu 0,13% e Marfrig recuou 1,17%. (Mateus Fagundes - [email protected])     18:21   Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 118400.57 0.46091 Máxima 119027.05 +0.99 Mínima 117856.26 -0.00 Volume (R$ Bilhões) 3.25B Volume (US$ Bilhões) 6.42B         18:22   Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 118755 0.72519 Máxima 119285 +1.17 Mínima 117895 -0.00   CÂMBIO O dólar testou novas mínimas hoje no mercado internacional e também recuou ante o real. O índice DXY, que mede o comportamento da moeda americana perante divisas fortes, caiu na tarde desta quinta-feira abaixo dos 90 pontos, o que não acontecia desde abril de 2018, com os investidores animados pela chance de um pacote de estímulo fiscal nos Estados Unidos e com o avanço das negociações comerciais entre o Reino Unido e a União Europeia, que prosseguem amanhã. Além do dólar mais fraco lá fora, houve novos relatos de entrada de fluxo para o Brasil, em dia que o Ibovespa chegou a bater em 119 mil pontos. As entradas em dezembro na Bolsa já encostam em R$ 10 bilhões.   O dólar à vista fechou em baixa de 0,58%, a R$ 5,0788. No mercado futuro, o dólar para janeiro, cedia 0,35%, a R$ 5,0640 às 18h10.   A entrada de fluxo garantiu que mesmo com maior demanda por dólar à vista, para remessas de fundos e empresas, além de importadores, não houvesse falta da moeda americana, relatam profissionais das mesas de câmbio. O dólar casado, que mede a diferença entre as cotações no mercado à vista e futuro, seguiu negativo hoje, sinalizando pressão no mercado de balcão e mesmo assim a moeda operou em queda, recuando na mínima a R$ 5,04. O Banco Central fez novamente o leilão extra de swap, de US$ 800 milhões, mas até agora não foi preciso fazer leilão de dólares à vista ou de linha.   O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse hoje que a instituição faz intervenções no mercado apenas quando há problemas de liquidez e pontuou que nos últimos meses o País voltou a receber investimentos de portfólio (bolsa e renda fixa) e disse que, “aparentemente, as primeiras semanas de dezembro também estão sendo de fluxo positivo para o Brasil”.   "Os participantes do mercado continuam a apostar em alguma forma de estímulo no Congresso antes dos feriados de final de ano", destaca o diretor de moedas em Nova York da BK Asset Management, Boris Schlossberg. Com isso, cresce a busca por ativos de risco e o dólar tem novo dia de fraqueza quase que generalizada. Considerando a euforia com o pacote hoje e nos últimos dias, a falta de um acordo até o Natal pode provocar uma estresse nos mercados, alerta o executivo.   Para o economista da JF Trust Gestão de Recursos, Eduardo Velho, o dólar fraco lá fora, a sinalização de que o Federal Reserve vai manter o programa de ativos, além do avanço da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Congresso aqui abrem espaço para mais entrada de capital externo. Assim, deixam o dólar mais perto dos R$ 5,00.   Em um ambiente de elevada liquidez externa, os estrategistas de moedas do Bank of America avaliam que as moedas da América Latina tendem a ter bom desempenho pela frente, pois a economia da região está se recuperando. Real e peso mexicano são as divisas preferidas e o banco americano afirma estar comprado nelas, ou seja, apostando em sua valorização.   Na movimentação técnica, fundos nacionais elevaram ontem suas posições vendidas em dólar futuro, que apostam na queda da moeda, em 17.200 mil contratos, o equivalente a US$ 860 milhões, de acordo com dados da B3 monitorados diariamente pela corretora Renascença. Ao mesmo tempo, estrangeiros reduziram posições vendidas em 11.165 contratos ontem. (Altamiro Silva Junior - [email protected])     18:22   Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.07880 -0.5366 5.08780 5.04290 Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0 DOLAR COMERCIAL 5065.500 -0.32468 5086.000 5039.000 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5135.000 16/12   JUROS Os juros terminaram perto da estabilidade, com viés de queda nos mais longos. Estiveram em baixa durante a maior parte da sessão, mas na última hora de negócios o movimento perdeu força. Sem novidades no noticiário doméstico à tarde, as taxas migraram para os ajustes de ontem, enquanto Wall Street também reduzia o fôlego. Nas mesas de renda fixa, a percepção é de que o mercado já está entrando no "modo fim de ano", passado o último leilão do Tesouro em 2020 nesta quinta-feira. A oferta de prefixados foi pouco mais da metade da operação passada, o que ajudou no fechamento da curva, apoiado ainda no bom humor externo com desempenho firme das moedas emergentes e índices em Nova York renovando máximas históricas. O Relatório Trimestral de Inflação (RTI), destaque da agenda local, foi considerado neutro para o comportamento dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI), ao apenas endossar o que já tinham trazido o comunicado e a ata do Copom.   A taxa do DI para janeiro de 2022 encerrou em 2,97% (regular)e 2,96% (estendida), de 2,989% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2023 passou de 4,355% para 4,40% (regular) e 4,39% (estendida). O DI para janeiro de 2025 encerrou a regular e a estendida com taxa estável em 5,93% e o DI para janeiro de 2027 terminou com taxas de 6,74% (regular) e 6,73% (estendida), de 6,76% ontem.   "O mercado de juros operou em linha com o dólar e o último leilão de títulos do ano foi pequeno, o que retirou pressão das taxas", resumiu o sócio-gestor da LAIC-HFM Vitor Carvalho. O Tesouro ofertou 24,8 milhões de prefixados - 22 milhões de LTN e 2,8 milhões de NTN-F - ante lote de 47,5 milhões na semana passada, com o risco do mercado (DV01) caindo de R$ 8,34 milhões para cerca de R$ 6 milhões, segundo a Renascença. Nos últimos dois meses do ano as emissões tendem a ser menores em função da ausência de vencimentos e neste 2020 com a sinalização do Tesouro de que está provisionado para a dívida que vence nos primeiros meses de 2021.   A Renascença projeta algumas mudanças para o cronograma de leilões do primeiro trimestre do ano que vem, com oferta de cinco vencimentos nas NTN-B (2023, 2025, 2030, 2040 e 2050). Nas LTN, o Tesouro deve alternar as ofertas de papel curto entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto a intermediária deve ser a janeiro de 2023 e a longa, mantida em janeiro de 2024. Nas NTN-F, nada deve mudar, com manutenção dos lotes para 2027 e 2031, assim como devem ser mantidos, nas LFT, os vencimentos de março de 2022 e março de 2027.   Segundo Carvalho, os juros tiveram um rali recente respaldado nas indicações dos bancos centrais de que a liquidez seguirá farta por muito tempo, mensagem esta reforçada ontem pela entrevista do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Quanto ao fiscal, o mercado tende a continuar relativizando os riscos enquanto o governo mantiver o discurso de que o teto de gastos será mantido. "Tivemos esse 'fechadão' recente nas taxas, mas, sem melhora estrutural, é possível imaginar alguma realização nos próximos dias", disse.   Na seara macroeconômica, tanto o RTI quanto a entrevista coletiva do presidente do BC, Roberto Campos Neto, endossaram a ideia de que o forward guidance da política monetária será retirado em breve, mas houve algum ajuste quanto ao timing em relação ao que se interpretou dos documentos anteriores, com a aposta de que seria já em janeiro perdendo força. A autoridade monetária pareceu um pouco mais cautelosa com o ritmo de atividade em 2021 e, além disso, não teria incorporado ainda por completo toda a apreciação cambial recente e que deve ajudar a inflação a arrefecer. A percepção de que a Selic não vai subir imediatamente após o BC levantar a prescrição futura está mantida.   Para o diretor do ASA Investments e ex-secretário do Tesouro, Carlos Kawall, aumentou a chance do forward guidance cair em março e não em janeiro. "O RTI permitiu que a gente enxergasse melhor a composição das projeções de inflação, onde salta aos olhos uma relevância de preços administrados relativamente altos e de preços livres benignos no ano que vem", explica Kawall. A instituição mantém a previsão de Selic estável em 2,0% ao longo de 2021, com crescimento de 2,20% do PIB. Uma alta entre 3,50% e 4,0%, em linha com o que prevê o BC, deveria levar ao início do ciclo de aperto monetário já no segundo semestre do ano que vem, segundo Kawall. (Denise Abarca - [email protected])     18:20   Operação   Último CDB Prefixado 32 dias (%a.a) 1.92 Capital de Giro (%a.a) 4.95 Hot Money (%a.m) 0.56 CDI Over (%a.a) 1.90 Over Selic (%a.a) 1.90          
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