EXTERIOR NEGATIVO E RUÍDOS POLÍTICOS AZEDAM HUMOR E DÓLAR VOLTA PARA PERTO DE R$ 5,20

Blog, Cenário
A combinação de piora externa com novos ruídos políticos no Brasil, inclusive sobre a questão fiscal, resultaram num fechamento com aversão generalizada ao risco. Lá fora, o tombo das empresas de tecnologia, com notícia de que o Facebook pode ser alvo de nova ação antitruste, se somou às incertezas sobre as negociações para o pacote de estímulos nos EUA, resultando em baixa de 1,94% do Nasdaq, bem como queda de todos os demais índices. Esse movimento de fuga do risco, que se aprofundou do meio da tarde em diante em Nova York, pegou os investidores já ressabiados em relação ao Brasil. Além da cautela em meio às inúmeras versões da PEC Emergencial divulgadas nesta semana, sendo que nenhuma agradou, o bate cabeça em torno do início da vacinação no País e ruídos políticos entre Executivo e Legislativo ajudaram o real a ter o pior desempenho dentro de uma cesta de 34 divisas. Hoje, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a tecer críticas contra o governo e disse que providenciará um bolo para comemorar um ano sem votação da PEC Emergencial, projeto do qual afirmou não ter visto nem o texto e nem programação do Planalto para a votação. Assim, o dólar, depois de começar o dia em baixa diante do real, terminou com avanço firme de 0,87%, a R$ 5,1722. O Ibovespa não escapou ileso e perdeu 0,70%, aos 113.001,16 pontos, com queda espalhada por quase todos os setores. Em compasso de espera pela decisão do Copom, após o fechamento dos mercados, os juros futuros até tentaram resistir, mas a piora externa e do dólar tirou o viés de queda dos vencimentos curtos e a estabilidade dos longos, com alta destes últimos e inclinação da curva de juros.    
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  MERCADOS INTERNACIONAIS A tarde foi marcada por piora significativa do humor no mercado internacional. Pressionadas por techs e farmacêuticas, as bolsas de Nova York fecharam o dia no vermelho, com o Nasdaq caindo 1,94%. O clima tenso no Congresso americano em meio a negociações de um novo pacote fiscal e o avanço da covid-19 seguiram causando desconforto e induziram, além de fuga do mercado acionário de Wall Street, a busca por dólar, que se fortaleceu ante rivais. Por outro lado, o desenvolvimento de vacinas contra o novo coronavírus deu espaço para alguma tomada de risco ao longo do dia, mantendo os juros dos Treasuries em alta, o petróleo misto, apesar do salto nos estoques nos Estados Unidos, e as bolsas europeias sem direção única.   Procuradores-gerais de 48 estados americanos protocolaram ação antitruste contra o Facebook pelas aquisições do Instagram, em 2012, e do WhatsApp, em 2014. Bastou para que as ações da empresa entrassem em queda livre, carregando consigo as pares de tecnologia e acentuando a tendência vendedora em Nova York. O índice Nasdaq encerrou a quarta-feira em queda de 1,94%, acompanhado pelo S&P 500 (-0,80%) e pelo Dow Jones (-0,36%). O Facebook caiu 1,93% e a Microsoft, 1,95%. A ação da Pfizer, empresa que desenvolve vacina contra a covid-19, fechou em baixa de 1,60%, após relatar um ataque hacker que conseguiu acessar documentos sobre o imunizante. A Moderna tombou 7,81%.   Desde mais cedo, contudo, investidores "botaram no preço" a possibilidade de travamento das negociações do pacote fiscal nos Estados Unidos, com democratas e republicanos acusando-se mutuamente, via imprensa, de obstrução das tratativas. "As ações devem ficar instáveis até que um avanço na questão do pacote fiscal aconteça", diz Edward Moya, analista de mercado financeiro da OANDA em Nova York.   Isso porque um novo pacote fiscal é considerado crucial para atenuar os impactos econômicos da pandemia nos Estados Unidos, no contexto da segunda onda da covid-19, aspecto monitorado de perto pelos agentes do mercado. "Embora a perspectiva de vacinação generalizada nos permita ser mais otimistas em relação a 2021, o atual ressurgimento do coronavírus ainda pode desferir um golpe significativo na economia a curto prazo", alerta Gregory Daco, da Oxford Economics.   Justamente pela busca de segurança da ordem do dia, o investidor migrou para a divisa americana. O Dollar Index (DXY) subiu 0,11%, a 91,045 pontos. Próximo ao horário de fechamento das bolsas em Nova York, euro caía a US$ 1,2081, mas a libra esterlina subia a US$ 1,3397.   Por outro lado, o ganho de ritmo no processo de imunização contra a covid-19 conteve o mau humor em outros mercados. Após o Reino Unido dar início à vacinação com doses produzidas pela Pfizer, hoje foi a vez do Canadá autorizar o uso emergencial do produto da farmacêutica.   O petróleo terminou o dia misto, com o de WTI para janeiro em baixa de 0,18%, a US$ 45,52, mas o de Brent para fevereiro em leve alta, de 0,04%, a US$ 49,86. neste dia de salto inesperado nos estoques da commodity. "Os preços do petróleo caíram inicialmente após a publicação do relatório, mas desde então apresentaram uma recuperação. Este é mais um sinal de que o mercado está ignorando as preocupações com a demanda de curto prazo e antecipando uma recuperação da demanda induzida por vacinas no próximo ano", explica Nicholas Farr, economista da consultoria Capital Economics.   A renda fixa americana e as bolsas europeias - que fecharam antes da piora significativa em Nova York - também repercutiram as tintas de otimismo do noticiário. O juro da T-note de dois anos terminou o dia subindo a 0,148% e o da T-note de dez anos, a 0,940%. Na Europa, o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, terminou em alta de 0,08%, acompanhado pelo Dax, de Frankfurt (+0,47%). Ainda repercutiu positivamente nas praças locais a espera pelo jantar entre o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e a presente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen. "As expectativas são altas para esse jantar. Os riscos de um Brexit sem acordo estão crescendo, mas o consenso permanece otimista de que um acordo será fechado", acrescenta Moya, da OANDA. Ainda na Europa, o índice CAC 40, de Paris, por sua vez, fechou em baixa de 0,25%. (Por Eduardo Gayer - [email protected]) Volta   CÂMBIO O dólar teve novo dia de volatilidade, chegando a cair a R$ 5,08 pela manhã. Mas nos negócios da tarde, firmou alta, encostando em R$ 5,20, com o aumento do pessimismo sobre um acordo em Washington para garantir a aprovação de um pacote fiscal nos Estados Unidos e ainda a elevação dos ruídos políticos no mercado doméstico. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não poupou críticas ao governo na tarde de hoje e disse que providenciará um bolo para comemorar um ano sem votação da PEC Emergencial, projeto do qual afirmou não ter visto ainda nem o texto e nem programação do Planalto para a votação. Ajudado pelos ruídos políticos, o real voltou a ser a moeda com pior desempenho no exterior, em uma lista de 34 divisas internacionais mais líquidas.   Com a piora externa hoje, após o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, falar que a postura dos democratas na negociação é "esquizofrênica", operadores relataram diminuição de entrada de fluxo externo ao Brasil, em meio a fuga do risco pelos investidores. Assim, ajudou a pressionar ainda mais o câmbio, em um momento de aumento da demanda por dólar à vista para remessas de juros e dividendos ao exterior por empresas e fundos. O dólar casado, a diferente entre as cotações no mercado futuro e à vista tem operado negativo nesta semana, indicando demanda por moeda no balcão. Nos últimos dias, o fluxo havia ajudado a aliviar esta pressão. Dados de hoje do Banco Central mostram que na semana encerrada no último dia 4, as entradas líquidas pelo canal financeiro somaram US$ 1,606 bilhão.   No final do dia, o dólar terminou em alta de 0,87% no mercado à vista, cotado em R$ 5,1722. No mercado futuro, o dólar para janeiro era negociado com ganho de 0,99%, cotado em R$ 5,1680 às 18h10.   Na questão fiscal, Maia voltou a negar hoje a prorrogação do estado de calamidade e do orçamento de guerra, mas nas mesas de operação o clima é de mais ceticismo após as notícias desencontradas esta semana sobre a PEC Emergencial. Para o economista da JF Gestão de Recursos, Eduardo Velho, o dólar só vai ficar de forma sustentada abaixo dos R$ 5,30 na medida em que as “pendências fiscais” forem equacionadas. Entretanto, o que se viu até agora sobre a PEC Emergencial, ressalta ele, só ajuda a aumentar a incerteza. Uma minuta do texto mostra, por exemplo, que a medida não incluiria redução de salários, desindexação e desvinculação orçamentária.   No exterior, no começo dos negócios havia mais otimismo em torno da aprovação de um pacote nos EUA, embora pontos de divergência persistiam entre os republicanos e democratas, destaca a economista-chefe da corretora americana Stifel, Lindsey Piegza. Entre estes pontos, estavam a motivação de um pacote de socorro ao setor aéreo com recursos públicos e ainda limitações para fundos de pensão de estados que recebam recursos do pacote, destaca ela. Mas o clima azedou com o andamento dos negócios e o índice DXY, que mede o dólar ante divisas fortes, passou a subir no meio da tarde.   Já na movimentação técnica dos investidores no mercado futuro, os dados de ontem mostram que houve intensa mudança, mas que acabaram se anulando. Fundos nacionais reduziram posição vendida (que ganham com a queda da moeda americana) em 61.000 contratos de dólar futuro ante o real, o equivalente a US$ 3 bilhões, de acordo com dados da B3 monitorados pela corretora Renascença. Já os investidores estrangeiros reduziram posição comprada em dólar futuro, que aposta na alta da moeda, em 32.260 contratos, ou US$ 1,6 bilhão, enquanto os bancos diminuíram estas mesmas apostas em 29 mil contratos, o que ajudou a contrabalançar o movimento dos fundos. (Altamiro Silva Junior - [email protected])     18:26   Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.17220 0.8718 5.19770 5.08870 Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0 DOLAR COMERCIAL 5162.500 0.89905 5198.500 5087.000 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5174.500 1.06493 5174.500 5107.000       BOLSA Sob influência do mau humor externo, dadas as incertezas com relação ao pacote de estímulos fiscais nos Estados Unidos, e ainda, localmente, com dúvidas a respeito dos movimentos políticos no âmbito da questão fiscal, o Ibovespa teve um dia de perdas na sessão desta quarta-feira. O principal índice à vista do mercado acionário doméstico conseguiu encerrar aos 113.001,16 pontos, queda de 0,70%. O giro financeiro foi de R$ 28 bilhões.   Ainda assim, segundo avaliação do Itaú BBA, o Ibovespa não perdeu nenhum suporte inicial, entre 112.100 e 110.200 pontos. "Se perder esse suporte, o índice ampliará o movimento de realização de lucros e encontrará próximos suportes em 108.800 e 105.500 pontos", dizem os analistas gráficos da instituição.   Para Adilson Bonvino, da Unnião Investimentos, o esfriamento do Congresso americano sobre o pacote de estímulos pesou, mas também a desconfiança sobre a resolução do problema fiscal no Brasil. "As declarações do ministro [da Economia], Paulo Guedes, dão alento imediato, mas temos um problema fiscal sério a resolver", ressaltou.   Hoje pela manhã, em um evento do Milken Institute, Guedes, reafirmou que, de nenhuma forma, o governo vai transgredir os gastos e reiterou que os benefícios - leia-se auxílio emergencial - que ajudaram o Brasil a se recuperar serão removidos em 31 de dezembro. Outra declaração nesse sentido veio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disse que não vai pautar a prorrogação do decreto de calamidade pública nem da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do orçamento de guerra. Ambas as normas valem apenas para 2020 e liberaram o governo do cumprimento das metas do orçamento devido à pandemia do novo coronavírus. No entanto, Maia, em entrevista coletiva, não poupou críticas ao governo no contexto da eleição para a presidência da Câmara, avisando que há risco de comprometer o andamento da pauta reformista.   Em uma sessão já sob o signo da cautela, essas últimas declarações ajudaram na desvalorização do real frente ao dólar em um ritmo maior do que os demais pares emergentes. O dólar à vista fechou em alta de 0,87%, a R$ 5,1722.   Na parte da tarde, foi a vez do presidente da Comissão Mista de Reforma Tributária, senador Roberto Rocha (PDB-MA), anunciar que a Reforma Tributária será apreciada no ano que vem.   "De fato, há um medo do problema fiscal e político permeando os negócios e o mercado pode estar aguardando para ver", disse Bonvino, ressaltando que, especialmente hoje, há uma cautela embutida por conta da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).   "Além do suspense com relação ao texto final da PEC emergencial, que, por enquanto, sinaliza compromisso do governo com o fiscal, mas sem dúvida deixou o mercado com um pé atrás vide a flexibilização do teto especulada no começo da semana, a queda de hoje deve-se especialmente ao balde de água fria com relação ao pacote de estímulos nos EUA", diz Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.   Os congressistas pretendem votar o pacote até essa sexta, junto ao novo orçamento, e o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, afirmou que os congressistas democratas rejeitaram as propostas dos republicanos e também são contra a proposta de US$ 916 bi do atual secretário do Tesouro, Steven Mnuchin. "Essa discussão nos 45 do segundo tempo não era esperada pelo mercado e nem mesmo sinalizada por ambas classes congressistas, o que acaba gerando uma volatilidade adicional. A questão agora é saber se vão defender um plano maior (o que não duvido) e se haverá força suficiente para aprovar no fim de mandato", afirmou o analista da Clear.   No dia nublado de hoje, ações de primeira linha de Itaú Unibanco e Bradesco conseguiram sustentar ganhos, as preferenciais das duas instituições financeiras subiram 0,59% e 0,27%, respectivamente. Após frequentar o terreno negativo, em sintonia com os contratos futuros de petróleo no exterior, os papéis ON e PN da Petrobras encerraram em alta de 0,11% e 1,05%.(Simone Cavalcanti - [email protected])     18:21   Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 113001.16 -0.69591 Máxima 114020.40 +0.20 Mínima 112566.73 -1.08 Volume (R$ Bilhões) 2.80B Volume (US$ Bilhões) 5.48B         18:26   Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 112925 -0.72964 Máxima 114180 +0.37 Mínima 112455 -1.14     JUROS Os juros até que resistiram na maior parte da tarde à piora do humor no exterior, que pressionou moedas emergentes e ações, e da percepção de risco fiscal e político, com taxas curtas em baixa e longas estáveis. Mas acabaram sucumbindo no fim da sessão regular, quando a ponta curta zerou a queda para fechar de lado e os demais prazos, com alta moderada, configurando ganho de inclinação, na medida em que o dólar renovava máximas em direção aos R$ 5,20. No aguardo da decisão do Copom, logo mais, os agentes mantiveram no radar os noticiários em torno da vacinação contra a covid-19 e em Brasília. Lá fora, a quarta-feira foi de alta expressiva no rendimento das Treasuries de dez anos, mas que não contaminou a curva local.   A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 encerrou em 3,035% (regular), de 3,074% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2023 encerrou em 4,46% (regular), de 4,455% no ajuste de ontem. A taxa do DI para janeiro de 2027 subiu de 6,893% para 6,96% (regular). No fechamento da sessão estendida, as taxas estavam abaixo dos níveis da sessão regular, respectivamente, em 3,00%, 4,385% e 6,91%.   Nas mesas de operação, a percepção é de que o Copom não deve trazer grandes surpresas, mantendo não somente a taxa Selic em 2% como também o forward guidance, segundo o qual não pretende reduzir o grau de estímulo monetário desde que determinadas condições sejam satisfeitas. "O que pode vir é um tom mais duro em relação ao fiscal, mas sem alterar o forward guidance", disse o gerente da Mesa de Reais da CM Capital Markets, Jefferson Lima. Um trecho sujeito à supressão é aquele que afirmava que "o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno".   A equipe da JF Trust lembra que, desde o último encontro, no fim de outubro, as condições econômicas melhoraram, citando redução das expectativas de inflação para 2021, valorização do real e desaceleração da inflação do atacado nos IGPs - hoje a primeira prévia do IGP-M mostrou desaceleração a 1,28%, de 2,67% na 1ª prévia de novembro.   "A questão preocupante segue na agenda fiscal, pois, pela projeção de inflação, ainda não há 'razão técnica' para o Bacen elevar a taxa básica de juros nos próximos meses, inclusive, achamos que o mercado continua 'esticado' para as expectativas de ajuste monetário", afirma o economista-chefe da instituição Eduardo Velho, que trabalha com o cenário de que o auxílio emergencial não será prorrogado.   Nesse contexto, o mercado acompanha de perto a novela em torno da PEC Emergencial e as tentativas de drible à regra do teto de gastos, que vão de encontro ao discurso de austeridade fiscal. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defensor das medidas de ajuste, fez hoje duras críticas ao governo, se dizendo perplexo com a isenção aos impostos de importação sobre a compra de armas e pistolas num momento em que a sociedade está em "pânico" com o aumento de casos e mortes decorrentes do novo coronavírus. O deputado também disse que seu grupo político ainda não escolheu um candidato à sua sucessão.   No exterior, prevaleceu a cautela com os impasses das negociações entre Reino Unido e União Europeia em torno do Brexit e do pacote fiscal americano e, ainda, decepção com forte aumento nos estoques de petróleo. Para piorar, houve o rumor de que a Pfizer foi alvo de ataque cibernético, com foco nos documentos sobre o desenvolvimento da vacina para a covid-19. A busca por proteção levou o dólar a inverter a trajetória de queda e passar a subir até R$ 5,1977, influenciando também a curva de juros.   Nesta quinta-feira, além do comunicado do Copom, o mercado também deverá se pautar pelo leilão do Tesouro, que tem sido bem sucedido nas suas últimas operações. Na ausência de vencimentos neste fim de ano, as ofertas tendem a ser menores. "A situação fiscal do Tesouro melhorou consideravelmente nos últimos leilões e na captação de recursos externos pelos Global Bonds", avalia Velho, no relatório da JF Trust.   De acordo com ele, como mais da metade dos vencimentos totais (de R$ 600 bilhões) da dívida pública do entre janeiro e abril já estariam provisionados, houve na redução dos juros longos desde o final de outubro, de quase 1 ponto porcentual referente no DI janeiro de 2025. (Denise Abarca - [email protected])     18:26   Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 1.92 Capital de Giro (%a.a) 4.98 Hot Money (%a.m) 0.56 CDI Over (%a.a) 1.90 Over Selic (%a.a) 1.90            
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