NY BATE RECORDE, MAS CAUTELA COM FISCAL E VACINAÇÃO DEIXAM ATIVOS LOCAIS VOLÁTEIS

Blog, Cenário
Em um pregão marcado por volatilidade, as bolsas americanas se firmaram em alta e renovaram recordes. Mas, por aqui, os ativos experimentaram intenso vaivém, sobretudo no período vespertino, quando voltou a prevalecer a desconfiança em relação aos planos para vacinar a população e também diante das incertezas com as várias minutas da PEC Emergencial, além de rumores de pressão para prorrogação do auxílio emergencial e do estado de calamidade. Uma reunião entre governadores e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, expôs as divergências para a imunização contra a covid-19 e alguns atores disseram não ser possível precisar datas sem a aprovação da Anvisa. Mas o exterior positivo, sustentado pelo otimismo quanto à aprovação de um novo pacote fiscal nos Estados Unidos e a distribuição de vacinas para o coronavírus, depois que o presidente eleito do país, Joe Biden, prometeu meta de aplicar 100 milhões de doses na população americana nos 100 primeiros dias de seu governo, limitou a piora dos mercados brasileiros. Nasdaq e S&P 500 acabaram o dia em novas máximas históricas. Assim, o Ibovespa, que chegou a reconquistar os 114 mil pontos pela manhã, desabou para 112 mil no meio da tarde e acabou com pequeno avanço de 0,18%, aos 113.793,06 pontos. Já no câmbio, o dólar, que caiu pela manhã até a casa de R$ 5,06, operou entre pequenas altas e baixas à tarde, até terminar com valorização de 0,15%, a R$ 5,1275 no mercado à vista. Os juros futuros, em dia de IPCA acima do teto das projeções, oscilaram mais ao sabor das tensões sobre o quadro fiscal e para vacinação do que com o cenário para os preços. E depois de idas e vindas e alguns picos de estresse, as taxas acabaram de lado.  
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  MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York reverteram as perdas da manhã, firmaram ganhos nesta tarde e abriram caminho para mais um recorde de fechamento dos índices Nasdaq e S&P 500. O movimento é sustentado pelo otimismo quanto à aprovação de um novo pacote fiscal nos Estados Unidos e a distribuição de vacinas para o coronavírus, depois que o presidente eleito do país, Joe Biden, prometeu meta de aplicar 100 milhões de doses na população americana nos 100 primeiros dias de seu governo. O atual ocupante da Casa Branca, Donald Trump, por sua vez, disse que espera que o órgão regulador americano aprove o imunizador da Pfizer nos próximos dias. Apesar disso, demais ativos de risco, como petróleo, não acompanharam o bom desempenho da renda variável e investidores foram em busca da segurança dos Treasuries. Isso porque os mercados seguem com a percepção de que, antes da vacinação em massa, a covid-19 ainda impõe desafios no curto prazo. Também há desconfiança em relação às negociações por um acordo comercial pós-Brexit, que, embora tenham produzido esboço de um tratado nesta manhã, continuam em um impasse que deixa euro e libra em baixa, para benefício do dólar.   Trump e Biden fizeram discursos simultaneamente sobre o mesmo assunto: a pandemia. Ao oficializar a composição de sua equipe de saúde, o democrata disse que não é possível assegurar o fim da epidemia, mas garantiu prazo de 100 dias, a partir da posse em 20 de janeiro, para "mudar o curso" da doença. O republicano, por sua vez, assinou decreto executivo que prevê a vacinação de americanos antes de estrangeiros. "Todo americano que quiser terá acesso à vacina", afirmou.   Enquanto o executivo estabelece as fundações para a imunização da população, o legislativo segue às voltas com as discussões por uma nova rodada de estímulos fiscais. Líder republicano no Senado, Mitch McConnell disse que o Congresso não pode sair para o recesso de fim de ano sem aprovar uma legislação de alívio econômico. "Não é possível recuperar a economia enquanto há um vírus circulando", defendeu.   A combinação dos noticiários sobre vacina e estímulos ajudou Wall Street a abandonar o território negativo que havia assumido logo após a abertura dos negócios. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,35%, a 30174,40 pontos, o S&P 500 subiu 0,28%, a 3702,20 pontos, e o Nasdaq avançou 0,50%, a 12582,77 pontos. A ação da Pfizer saltou x%, no dia em que o Reino Unido se tornou o primeiro país ocidental a iniciar a vacinação em massa, com a fórmula da farmacêutica.   Os ganhos nas bolsas, contudo, não impediram o aumento da demanda pelos Treasuries, cujos juros caíram. No fim da tarde em Nova York, o retorno da T-note de 2 anos cedia a 0,140%, o da T-note de 10 anos recuava a 0,916% e o da T-bond de 30 anos baixava a 1,666%.   Para o TD Securities, o rali recente dos rendimentos de 10 anos deve encontrar uma pausa definitiva. "A recente alta dos Treasuries de 10 anos foi liderada pelo otimismo sobre a vacina e as conversas sobre estímulos fiscais. No entanto, note que a distribuição do imunizador é incerta e demanda tempo. Além disso, mesmo um pacote de estímulos de US$ 1 trilhão não deve mudar o tamanho dos leilões dos Treasuires", explica.   No mercado de petróleo, as cotações ficaram sem direção única, com a prevalência de realização de lucro após o expressivo salto das últimas semanas. O barril do WTI com entrega para fevereiro caiu 0,35%, a US$ 45,60, enquanto o do Brent para março avançou 0,10%, a US$ 48,84. "Acreditamos que a recente alta nos preços tenha sido movida pela especulação. Estamos confiante de que a fraca demanda voltará ao foco", destaca o Commerzbank.   No câmbio, o dólar ganha parte do terreno perdido no último mês, mas ainda de forma tímida. O índice DXY, que mede a variação da divisa dos EUA ante uma cesta de seis rivais fortes, subiu 0,19%, a 90,965 pontos. Perto do fechamento das bolsas em NY, o euro cedia a US$ 1,210 e a libra caía a US$ 1,3352. As duas moedas têm sido fortemente influenciadas pelas negociações por um acordo comércio para o período subsequente ao Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia que será oficializada em 1 de janeiro de 2021.   Embora hoje cedo os dois lados tenham concordado com premissas centrais referentes à situação da Irlanda, um pacto completo ainda não foi fechado, e as discussões se encontram em um momento difícil. Amanhã, o premiê britânico, Boris Johnson, tem encontro marcado em Bruxelas com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Em jantar, os dois vão tentar destravar as discussões. (André Marinho - [email protected]) Volta   BOLSA Um vaivém de notícias em relação aos planos de vacinação no Brasil e renovadas dúvidas fiscais fizeram com que o Ibovespa se descolasse pontualmente do exterior na etapa da tarde desta terça-feira e operasse com volatilidade. A força de Nova York, contudo, garantiu que o índice permanecesse na casa dos 113 mil pontos no fechamento. Por lá, a esperança renovada de estímulos fiscais trouxe fôlego aos ativos de risco, com os principais índices de ações bem próximos de renovar as máximas históricas de fechamento.   O Ibovespa terminou a sessão aos 113.793,06 pontos, com alta de 0,18%. Termômetro da volatilidade diária, o índice foi aos 114.381,14 pontos na máxima, às 12h11, e desceu aos 112.820,31 pontos na mínima, às 15h03.   Na etapa matutina, que culminou na máxima acima dos 114 mil pontos, a visão de que não haverá flexibilização do teto de gastos - como foi cogitada ontem no Congresso, segundo apurou o Broadcast - garantiu o embalo. Mas, o fôlego não se manteve.   Perto das 15h, circulou nas mesas de operação o rumor de que há parlamentares articulando pela prorrogação do Estado de calamidade e do pagamento do auxílio emergencial. Embora não haja disposição de alguns políticos-chave para tal medida (principalmente o presidente da Câmara, Rodrigo Maia), o processo de sucessão no comando do Congresso inspirou cautela por parte dos agentes do mercado.   "O índice abriu hoje no positivo, mas em alguns momentos não aguentou pressão das questões orçamentárias", pontuou Ariane Benedito, economista da CM Capital. Ela segue vendo a lateralização do Ibovespa, com variação pequena tanto negativa quanto positiva, enquanto o impasse fiscal se faz presente.   Luiz Monteiro, da Renascença, alertou ainda que, em dado momento na tarde, o fluxo externo se reduziu, à medida que o mercado espera para ver os impasses se resolverem.   No mesmo momento das mínimas da sessão, a percepção do mercado sobre o processo de vacinação contra a covid-19 no Brasil se turvou, depois de declarações de governadores após reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.   Embora os chefes de executivo estaduais tenham transparecido otimismo, com a chance de o governo agilizar o processo de autorização da vacina e adicionar inclusive a chinesa Coronavac no rol de opções, chamou a atenção do mercado a declaração do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). "É prematuro estabelecer data de vacinação de algo que precisa de registro na Anvisa", afirmou. Pouco antes, o ministro Pazuello havia admitido que a tentativa de acelerar a imunização é justa, mas que não poderia se abrir mão da segurança.   Na sequência, o mercado de ações voltou a subir após o presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, dizer que a empresa pedirá o uso emergencial de vacinas à Anvisa e que estuda uma forma de facilitar o transporte e a armazenagem das doses.   Murillo afirmou que a imunização poderia começar logo após o produto ser liberado pela agência reguladora e estimou que as primeiras doses do imunizante chegam ao Brasil em janeiro.   Suavizou toda essa oscilação o forte desempenho do mercado americano nesta tarde. Lá, cresce a percepção de que o Congresso vai aprovar um novo pacote fiscal, clamado pelo presidente eleito, Joe Biden. O avanço dos planos de vacinação também influenciaram os principais índices, com destaque para o novo recorde do S&P 500.   No desempenho corporativo do índice, impulsionadas por novos comentários sobre a privatização da empresa e a retomada de cobertura por parte do BTG Pactual, as ações de Eletrobras foram os destaques de alta - o papel ON saltou 5,92% e o PNB avançou 4,99%. Mas o maior avanço foi da BRF (8,69%), após a empresa estimar investimentos de aproximadamente R$ 55 bilhões nos próximos dez anos.   Na ponta oposta, a Usiminas cedeu 4,29%, em dia de pressão de exportadoras. (Mateus Fagundes e Simone Cavalcanti - [email protected] e [email protected])     18:17   Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 113793.06 0.17897 Máxima 114381.14 +0.70 Mínima 112820.31 -0.68 Volume (R$ Bilhões) 2.81B Volume (US$ Bilhões) 5.52B         18:17   Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 113715 -0.03077 Máxima 114390 +0.56 Mínima 112750 -0.88       CÂMBIO O dólar operou em momento distintos hoje, caindo pela manhã, com entrada de fluxo externo, até a mínima de R$ 5,06 e voltando a subir pela tarde, quando foi a R$ 5,13 e o real passou a operar descolado de seus pares, como o peso mexicano. Profissionais das mesas de câmbio relatam que começou a pesar nas cotações um fator novo, as dúvidas sobre o processo de vacinação em massa no Brasil contra a covid-19, que ficaram aparentes na tarde de hoje após uma reunião do governo com governadores. Além disso, os ruídos fiscais voltaram desde ontem a ganhar força e crescem os temores sobre o encaminhamento do ajuste fiscal em 2021, hoje em meio à rumores de pressão para prorrogação do auxílio emergencial e do estado de calamidade.   No fechamento, o dólar à vista terminou em alta de 0,15%, cotado em R$ 5,1275. O dólar futuro para janeiro tinha ganho de 0,35%, a R$ 5,1180 às 18h10. O volume de negócios somava US$ 16 bilhões, pouco acima do de ontem (US$ 15 bilhões).   Operadores ressaltam que a indefinição sobre a vacinação e o ajuste fiscal acabaram ajudando a desencadear um movimento de realização de ganhos, após as quedas recentes do dólar, que até ontem no início da tarde chegavam a 7% em 30 dias. A liquidez mais fraca do mercado desde ontem contribuiu para a maior volatilidade, destaca o chefe da mesa de câmbio da Terra Investimentos, Vanei Nagem.   "A gente fica surpreso que o Brasil não consiga apresentar um plano que ataque o fiscal de maneira crível", destaca o gestor Carlos Woelz, da Kapitalo. "O governo não está falando como vai ser o ajuste e tem ainda discussão atual de aumentar os gastos", disse ele em evento do Itaú hoje. Woelz vê que o real subvalorizado, em alguns casos, 20%, considerando diversas métricas, como o diferencial de juros e a balança de pagamentos. Mas para a moeda brasileira voltar para preços mais justos, o ponto principal é a melhora fiscal. "Precisa ter apenas um plano e vontade de seguir o plano."   O sócio da Verde Asset Management, Luis Stuhlberger, no mesmo evento, destaca que a questão fiscal é um limitador para a melhora do real, com dólar ainda operando acima do preço justo no Brasil, que seria na casa dos R$ 4,20. Para o gestor, o presidente Jair Bolsonaro acaba ficando "premido" para gastar mais, ainda que seja para furar de forma temporária o teto de gastos. Mas Stuhlberger alerta que se o governo furar o teto em 2021 seria muito ruim, mesmo que isso seja feito de forma provisória. Neste caso, a depreciação cambial se acentuaria, levando os juros mais longos para patamar superior ao atual, que já estão altos. "O Brasil sempre foi muito gastador."   Além da questão fiscal, um plano de vacinação para o coronavírus no Brasil começou a entrar no radar dos investidores, num momento em que outros países começam seus processos. O Reino Unido deu a largada hoje. No sábado, a Rússia começou a vacinar grupos de risco.   O estrategista-chefe de investimento na América Latina da BlackRock, Axel Christensen avalia que a distribuição eficiente da vacina contra a doença deve estimular uma recuperação do crescimento das diversas economias, por isso a importância do tema.   "As notícias positivas sobre as vacinas são importante divisor de águas", afirmou o estrategista da BlackRock. Mas no Brasil, as informações têm sido desencontradas. O governador de São Paulo, João Doria, prometeu ontem iniciar a vacinação em 25 de janeiro. Mas após reunião hoje com o governo, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou ser prematuro estabelecer a data de vacinação. Mais cedo, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse prever que o Brasil só terá uma vacina certificada pela Anvisa em fevereiro. (Altamiro Silva Junior - [email protected])     18:17   Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.12750 0.1465 5.13870 5.06400 Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0 DOLAR COMERCIAL 5117.500 0.34314 5139.000 5063.000 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5090.702 04/12       JUROS Os juros tiveram uma sessão volátil, sobretudo à tarde, oscilando ao sabor do noticiário sobre o cenário fiscal e da vacinação contra Covid no Brasil, com picos de estresse na última hora da etapa regular. No fechamento da etapa estendida, porém, estavam com viés de baixa. O IPCA de novembro acima das estimativas pressionou a curva num primeiro momento, mas foi absorvido depois com a leitura dos preços de abertura e não alterou a percepção que o mercado já tinha para o Copom de amanhã, de manutenção da Selic em 2% e do forward guidance do Banco Central (BC). O índice também contribuiu para elevar o interesse no leilão de NTN-B, que teve a oferta de até 1,1 milhão colocada integralmente.   Por outro lado, o desconforto com o cenário fiscal e político emergiu com o vaivém do relatório da PEC Emergencial que começou ainda ontem no fim da tarde, com as divergências em torno da vacina contra a Covid expostas após reunião de governadores com o Ministério da Saúde.   A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou em 3,07% (regular) e 3,035% (estendida), de 3,064% ontem no ajuste, e o DI para janeiro de 2023 passou de 4,425% para 4,45% (regular) e 4,40% (estendida). O DI para janeiro de 2025 fechou a regular em 6,07% e a estendida em 6,03%, de 6,084% ontem, e a do DI para janeiro de 2027 encerrou a regular em 6,89% e a estendida em 6,88%, de 6,913% ontem.   A curva fechou hoje precificando em torno de 97% de chance de Selic estável amanhã, mesmo com o IPCA de novembro subindo 0,89%, superando o teto das previsões de 0,85% e levando a inflação em 12 meses para 4,31%, acima do centro da meta de 4% para este ano. O choque inicial após a divulgação foi dissipado na medida em que os analistas avaliavam os componentes do índice. Ainda que o IPCA tenha também disparado nova rodada de revisões para cima nas estimativas de inflação para 2020, para a faixa entre 4,30% a 4,50%, o mercado segue alinhado com a visão do BC de que a pressão se deve a choques temporários, localizados principalmente em Alimentação, e que vão passar. Não ameaçando, por ora, a meta de 3,75% no fim de 2021, horizonte relevante para a política monetária, muito embora o IPCA poderá ficar acima disso ao longo do próximo ano, chegando a 6% em maio na leitura em 12 meses.   "Os indicadores qualitativos continuam com comportamento dentro do esperado para o estágio do ciclo econômico. É de se esperar que com a passagem dos choques de preços na margem, a inflação de núcleos volte para patamar mais baixo e compatível com o nível de ociosidade da economia", afirmam os economistas Rafael Cardoso e Antonio Castro, do Banco Daycoval.   Vitor Carvalho, sócio-gestor da LAIC-HFM, explica que o mercado está apostando na ideia de que a inflação vai perder força no ano que vem após o fim do auxílio emergencial e dada a perspectiva de piora no mercado de trabalho, além do fato de o dólar estar bem comportado. "O mercado segue operando o alívio estatístico do IPCA em 2021, mantendo a leitura de que a inflação ainda está controlada", disse Carvalho, para quem essa leitura é perigosa porque, na sua visão, são grandes as chances de que o governo vá prorrogar o pagamento do benefício, o que deve exigir antecipação no aperto monetário.   As taxas chegaram a oscilar em baixa com a queda do dólar no meio do dia, mas o incômodo com o quadro fiscal se mantém como o bode na sala. Nos últimos dias, o sentimento era de que o teto de gastos estava assegurado em 2021, mas ontem essa percepção começou a balançar, com a divulgação de uma primeira versão do relatório da PEC Emergencial que abria caminho para gastos fora do teto. O relator da PEC, senador Márcio Bittar (MDB-AC), enviou uma nova versão aos senadores que não prevê despesas fora do teto, mas o texto foi desidratado das medidas mais duras de corte de despesas justamente para abrir caminho no teto. Tais medidas eram defendidas pela equipe econômica e consideradas essenciais para dar uma virada de correção de rumo das contas públicas.   O noticiário sobre a vacinação contra a Covid seguiu no centro das atenções e acentuando a volatilidade dos ativos. As divergências entre governadores em torno do calendário no Brasil vieram à tona após uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. "Nos preocupa o governador de São Paulo dizer que vai iniciar vacinação em 25 de janeiro. Isso coloca em jogo a credibilidade dos demais governadores”, afirmou o mandatário de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). Posteriormente, na Câmara, o presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, disse que a empresa pedirá o uso emergencial de vacinas à Anvisa. Ele estimou que as primeiras doses do imunizante chegam ao Brasil em janeiro. (Denise Abarca - [email protected])     18:17   Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 1.92 Capital de Giro (%a.a) 4.98 Hot Money (%a.m) 0.56 CDI Over (%a.a) 1.90 Over Selic (%a.a) 1.90              
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