BOM HUMOR EXTERNO LEVA REAL A MELHOR DESEMPENHO ANTE PARES E BOLSA AOS 100 MIL PONTOS

Blog, Cenário
A onda favorável a ativos de risco se ampliou na tarde desta segunda-feira no Brasil, na esteira do bom humor externo. Com a agenda doméstica esvaziada, o alívio veio de progressos no campo da vacina da covid-19. A parceria entre a americana Oracle e o aplicativo chinês TikTok foi vista como um sinal de distensionamento entre Washington e Pequim. O banimento nos EUA de alguns produtos produzidos na China acabou passando ao largo dos investidores e o tom positivo permaneceu. Desta forma, o dólar perdeu força de maneira generalizada no planeta na sessão. Aqui no Brasil, a baixa da moeda americana foi ainda mais acentuada, terminando em R$ 5,2755 (-1,09%). O real acabou tendo a melhor performance ante uma cesta de 34 divisas mais líquidas. Esse movimento do câmbio levou junto os contratos de juros, em especial aqueles localizados nos vértices mais longos. Esse mercado operou ainda no compasso de espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) e as pistas do comunicado para o futuro da Selic. Além do BC brasileiro, o Federal Reserve, dos EUA, o BoJ, do Japão, e o BoE, da Inglaterra, têm decisões nesta semana. Na Bolsa, as ações do setor financeiro e de siderurgia se destacaram entre as principais altas e ajudaram o índice de referência da B3 a fechar em alta firme. O Ibovespa encerrou a sessão acima da marca de 100 mil pontos, perdida na terça-feira passada. O índice teve valorização de 1,94%, aos 100.274,52 pontos. O cenário doméstico sofreu ainda influência de uma série de revisões para cima das projeções de crescimento do País. Mesmo após o IBC-Br de agosto (alta de 2,15% na margem) ter vindo abaixo da mediana (3,30%), a visão geral é de fortalecimento da atividade brasileira, puxado pelo desempenho de segmentos como indústria e varejo. Pesquisa do Projeções Broadcast indica que o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre vai avançar 7,0% na margem, acima dos 6,0% estimados em levantamento da semana passada. Para 2020, o valor intermediário sugere encolhimento de 5,0% do PIB - a estimativa mais benigna desde maio, quando o mercado projetava tombo de 6,0% no ano.
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  CÂMBIO O real foi a moeda com melhor desempenho no mercado internacional nesta segunda-feira, considerando uma cesta das 34 divisas mais líquidas. Em dia de noticiário mais esvaziado no Brasil, o mercado de câmbio local operou colado no exterior, onde prevaleceu um ambiente de mais otimismo, com a retomada de testes para a vacina contra o coronavírus pela universidade de Oxford e a parceria fechada pela Oracle com o aplicativo chinês TikTok, o que foi visto nas mesas de operação com sinal de redução da tensão entre as duas maiores economias do mundo.   O dólar à vista fechou cotado em R$ 5,2755, em queda de 1,09%. No mercado futuro, o dólar para outubro era negociado em queda de 0,83%, em R$ 5,2795 às 17h, com volume de negócios fraco, de US$ 10 bilhões, como tem sido a regra das últimas segundas-feiras e enquanto os agentes aguardam os eventos da semana. A quarta-feira terá três reuniões de política monetária: Brasil, Estados Unidos e Japão.   Com a queda de hoje, o dólar devolveu os ganhos acumulados na semana passada (+1,10%). Nas mesas de operação, traders seguem mencionando a questão fiscal do Brasil como um limitador para uma valorização mais expressiva do real, enquanto pelo lado positivo, bancos e consultorias vêm melhorando suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do País de 2020.   O economista para Brasil do ING em Nova York, Gustavo Rangel, melhorou a previsão do PIB do Brasil este ano, de queda de 5,2% para baixa de 4,8%, mas alerta que o risco fiscal é crescente. Por isso, ele vê o dólar acima de R$ 5,00 ao menos até o segundo trimestre de 2021, quando deve cair para a casa de R$ 4,90, mas deve voltar para R$ 5,00 em 2022.   "A resposta da política econômica do Brasil à pandemia foi incomumente agressiva para os padrões dos emergentes", destaca Rangel. Além da deterioração fiscal, o economista do ING observa que a própria volatilidade cambial deve ser um limitador para um novo corte da taxa básica de juros esta semana. Uma redução da Selic para menos de 2% pode causar ainda mais oscilações no câmbio, ressalta ele.   De acordo com o CEO e fundador da FB Capital, Fernando Bergallo, embora o dólar esteja cedendo em meio ao alívio dos mercados financeiros em torno de uma evolução na vacina para o novo coronavírus, não é esperada grande queda pela frente. "Na semana passada, tivemos a notícia da suspensão da vacina de Oxford e isso trouxe cautela aos mercados. Durante o fim de semana, a suspensão foi revertida e os testes continuam", destaca ele.   "Cada vez mais fica evidente que não vai haver uma queda grande do câmbio no médio e curto prazos. O boletim Focus apontou que a média do dólar para este ano ainda é de R$ 5,25, próximo do que temos hoje, e R$ 5,00 para 2021", avalia. Segundo Bergallo, embora seja um prognóstico a médio e longo prazo, que é muito difícil de ser acertado, as apostas mostram que a expectativa do mercado é de um câmbio alto. "Alto mesmo, acima de R$ 5,00 e que veio para ficar".   Na movimentação técnica de grandes investidores, fundos nacionais voltaram a elevar na sexta-feira posições vendidas em dólar futuro, que ganham com a queda da moeda americana. Eles aumentaram em 8.020 contratos, o equivalente a US$ 401 milhões, de acordo com dados da B3 monitorados pela corretora Renascença. Ao mesmo tempo, mais cautelosos, estrangeiros reforçaram suas apostas vendidas (que ganham com a alta do dólar) em 3.169 contratos - US$ 159 milhões.   Em Chicago, os especuladores seguiram com as apostas contra o real nos níveis mais altos desde abril. Na semana passada, eles tinham posição em aberto com um total de 26,1 mil contratos vendidos na moeda brasileira, mesmo número da semana anterior, quando havia ocorrido um salto de 50,4% em relação à semana encerrada em 25 de agosto (12.814 contratos), segundo dados da Commodity Futures Trading Commission (CFTC). (Altamiro Silva Junior e Aline Bronzati - [email protected] e [email protected])     17:38   Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.27550 -1.0856 5.32270 5.26330 Dólar Comercial (BM&F) 5.3090 0 DOLAR COMERCIAL 5270.000 -1.00498 5326.500 5265.500 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5300.000 -0.18832 5302.500 5300.000       cgi Volta   BOLSA Após duas sessões negativas, que o fizeram retroceder dos 101 mil para os 98 mil pontos, o Ibovespa conseguiu recuperar o nível dos 100 mil nesta segunda-feira, ao fechar em alta de 1,94%, a 100.274,52 pontos, saindo de mínima na abertura a 98.366,62 pontos, com máxima a 100.519,80 pontos, em ganho então acima de 2%. A moderação das perdas nas ações de commodities, especialmente Petrobras, que segurava o índice desde a manhã, contribuiu para a acentuação dos ganhos na B3 a partir de meados da tarde, enquanto os setores de siderurgia e bancos se firmavam em direção única, positiva.   Assim, invertendo a dinâmica observada pela manhã, o Ibovespa superou avanço observado em Nova York, onde os ganhos ficaram entre 1,18% e 1,87% nesta segunda-feira. O giro financeiro na B3 foi de R$ 24,0 bilhões e, com o desempenho de hoje, o Ibovespa volta a subir no mês, 0,91%, cedendo agora 13,29% no ano.   Setor de maior peso no Ibovespa, o desempenho das ações de bancos foi fundamental para o sprint observado na etapa final dos negócios, com Itaú PN em alta de 1,78%, Banco do Brasil ON, de 1,41%, e Bradesco PN, de 1,17% no fechamento da sessão, ainda entre as ações mais descontadas no ano, e que tendem a ser beneficiadas por giro de carteira em direção a papéis que ofereçam oportunidade. Assim, mesmo sem notícias específicas, a recuperação ante as perdas vistas no setor na abertura fazem sentido, aponta Lucas Carvalho, analista da Toro Investimentos. As ações de bancos "sofreram muito com a pandemia - toda a questão de provisionamento para inadimplência - e vêm meio de lado desde então."   "Houve fluxo na parte da tarde para as ações do setor financeiro, o que ajudou o Ibovespa. Mas, fundamentalmente, não tem notícia nova. O mercado continua movido a fluxo, e o que vale num dia, acaba não valendo para o seguinte, então fica nesta volatilidade. Há muitas variáveis em aberto, incertezas que afetam não apenas a Bolsa, como juros e commodities. Impossível fazer previsão consistente, para qualquer lado que seja", aponta Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença.   Entre os fatores de incerteza desde o exterior está a eleição de novembro nos EUA, cada vez mais próxima, e com o democrata Joe Biden ainda mostrando liderança consistente frente ao republicano Donald Trump - embora nenhum desenlace possa ser dado como certo.   "A menos de 50 dias da eleição, Biden continua mantendo forte liderança. Se Biden vencer em novembro, precisará agradecer ao bilionário Mike Bloomberg. No fim de semana, Bloomberg anunciou que gastaria até US$ 100 milhões na Flórida para derrotar Trump, no que muitos especialistas estão chamando de estado de vitória obrigatória", observa em nota Edward Moya, analista de mercado financeiro da OANDA em Nova York."É muito cedo (para dizer), especialmente antes dos debates, mas a infusão de dinheiro de Bloomberg pode significar xeque-mate para Trump", acrescenta.   Analistas consideram que eventual vitória de Biden pode contribuir para a melhora do cenário externo, na medida em que o democrata, a exemplo do antecessor, Barack Obama, tende a desinflar as tensões com a China, em sentido oposto à estratégia perseguida por Trump nos últimos quatro anos.   Na B3, destaque negativo nesta segunda-feira para Petrobras (PN -0,91% e ON -1,00%) em dia de moderado ajuste nos preços do insumo após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ter revisado a contração da demanda global em 2020, estimando também que a recuperação no próximo ano será mais lenta do que o imaginado anteriormente. Os impactos do furacão Sally na produção na costa do Golfo do México, por outro lado, contribuíram para limitar as perdas nos preços da commodity.   Na ponta negativa do Ibovespa, PetroRio cedeu hoje 1,54%, seguida por Petrobras ON. No lado oposto, Yduqs subiu 7,96%, seguida por Gol (+7,29%) e Cielo (+6,98%) - destaque também para B3, em alta de 4,84% no fechamento. (Luís Eduardo Leal e Felipe Laurence - [email protected])     17:20   Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 100274.52 1.9431 Máxima 100519.80 +2.19 Mínima 98366.62 0.00 Volume (R$ Bilhões) 2.39B Volume (US$ Bilhões) 4.52B         17:38   Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 100175 2.06317 Máxima 100660 +2.56 Mínima 99015 +0.88           MERCADOS INTERNACIONAIS O quadro em geral de otimismo nos mercados internacionais prosseguiu à tarde, com notícias majoritariamente positivas na busca por vacinas contra a covid-19. Mesmo o fato de que a AstraZeneca ainda não retomou seus estudos nos Estados Unidos não abalou o humor, com ganhos de mais de 1% nas bolsas de Nova York. O dólar caiu ante outras moedas principais com a menor busca por segurança, e o euro subiu. Após cúpula virtual União Europeia-China, o bloco ressaltou seu interesse em aprofundar os laços comerciais com a potência asiática, mas também cobrou mudanças em questões como o direito à propriedade intelectual e transparência sobre subsídios de Pequim a empresas locais. Entre os Treasuries, os retornos tiveram variações modestas, sem impulso para grandes movimentos em semana de decisão do Federal Reserve (Fed), enquanto entre as commodities o petróleo caiu, após relatório pessimista sobre esse mercado da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).   O fato de a AstraZeneca ter retomado a fase 3 dos testes de sua vacina agradou investidores, mesmo após a notícia, divulgada pela Reuters, de que eles ainda seguem suspensos nos EUA. A Pfizer ainda comentou no fim de semana que pode ter uma resposta sobre a eficiência ou não de sua candidata até o fim de outubro. O otimismo abriu espaço para ganhos em Nova York, puxados por uma reação do setor de tecnologia, após quedas recentes. Apple esteve entre os destaques, com ganho de 3,00%. O Dow Jones fechou em alta de 1,18%, em 27.993,33 pontos, o S&P 500 subiu 1,27%, a 3.383,54 pontos, e o Nasdaq ganhou 1,87%, a 11.056,65 pontos. Na contramão da maioria, Citigroup caiu 5,59%, após a Dow Jones Newswires dizer que o banco pode sofrer uma advertência de reguladores americanos por não ter reforçado o suficiente seus sistemas de gerenciamento de risco.   Nesse quadro em geral positivo, ficou em segundo plano a notícia de que os EUA decidiram banir alguns produtos da China, como algodão e peças eletrônicas, sob o argumento de que os materiais são produzidos com trabalho forçado de minorias étnicas na região de Xinjiang. O governo chinês, por sua vez, realizou cúpula virtual hoje com a União Europeia. Em coletiva, o bloco expressou o desejo de aprofundar a relação comercial, mas fez exigências, como o respeito à propriedade intelectual, e disse que espera algumas medidas de Pequim para avançar nessa frente. A Eurasia comenta em relatório que as partes concordaram em suas discussões para seguir adiante com os esforços em prol de um acordo abrangente de investimentos, mas a consultoria também vê desafios pela frente para que isso seja concretizado. Com o prazo para a chinesa ByteDance vender as operações do aplicativo TikTok nos EUA terminando, a Oracle confirmou hoje que pretende fazer parte do negócio, o que fez com que as ações da companhia americana subissem 4,32%.   No câmbio, o dólar recuou ante outras moedas principais, com o euro em alta. Em meio ao debate sobre o avanço da moeda comum e eventuais medidas do Banco Central Europeu (BCE) para conter esse movimento, o BBH comenta que as movimentações recentes do euro devem ter impacto duradouro limitado, já que os fundamentos favoreceriam uma moeda mais forte no curto prazo. No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 105,69 ienes, o euro subia a US$ 1,1870 e a libra tinha alta a US$ 1,2859. O índice DXY, que mede o dólar ante outras moedas principais, recuou 0,30%, a 93,052 pontos.   Entre os Treasuries, o juro da T-note de 2 anos subia a 0,129%, o da T-note de 10 anos avançava a 0,677% e o do T-bond de 30 anos tinha alta a 1,417%, mas nos três casos os retornos ficaram bem perto da estabilidade. A Oxford Economics comenta que a postura dovish do Fed - que deve ser confirmada na quarta-feira, sem muitas novidades previstas na reunião - ajuda a garantir condições financeiras mais relaxadas, mas também diz que o efeito de uma meta de inflação mais flexível ainda demorará a aparecer.   Entre as commodities, o petróleo WTI para outubro fechou em queda de 0,19%, em US$ 37,26 o barril, na Nymex, e o Brent para novembro caiu 0,55%, a US$ 39,61 o barril, na ICE, após a Opep estimar em relatório queda no consumo neste ano e retomada em 2021 mais fraca do que o previsto antes. Mesmo assim, a Reuters informa que, segundo fontes, a Opep e seus aliados (Opep+) não devem cortar mais a produção agora. Ainda no noticiário do setor, os EUA informaram que a passagem do furacão Sally pela costa do Golfo do México impôs até agora a paralisação de 21,4% da produção de petróleo na região. (Gabriel Bueno da Costa - [email protected]) Volta   JUROS Os juros futuros começaram a semana do Copom com taxas em queda, alinhadas mais uma vez ao bom humor dos mercados internacionais e, principalmente, ao desempenho positivo das moedas emergentes, entre as quais o real foi destaque. As taxas tinham recuo moderado pela manhã e ampliaram o movimento à tarde, justamente quando o dólar passou a cair mais fortemente, abaixo dos R$ 5,27 nas mínimas. O noticiário interno não trouxe novidades, assim como o IBC-Br de julho, ainda que abaixo da mediana, teve efeito limitado sobre as taxas no início do dia. O alívio da curva, no entanto, não teve respaldo de liquidez, com o investidor aguardando as reuniões de política monetária da semana para definir posições. A dois dias da decisão do Copom, o consenso das apostas se mantém na estabilidade da Selic em 2%.   A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou em 2,810%, de 2,853% no ajuste de sexta-feira, e a do DI para janeiro de 2023 caiu de 4,144% para 4,060%. O DI para janeiro de 2027 encerrou com taxa de 6,920%, de 6,973% no último ajuste.   "Como não tivemos noticiário negativo na seara política e o dólar recuando, tudo isso tira pressão dos juros", disse o operador de renda fixa da Nova Futura André Alírio, destacando que, por hoje, as questões fiscais, como o risco de flexibilização do teto de gastos, ficaram em stand by.   Jefferson Lima, gerente da Mesa de Reais da CM Capital Markets, lembra que os ativos andaram em bloco nesta segunda-feira, a partir da retomada do apetite pelo risco visto no exterior. "O mercado melhorou como um todo, com o 'sell off' das techs arrefecendo, mas a semana promete com Copom, Fed, BoE", disse.   Em função desta agenda pesada na semana, o volume de contratos negociados foi, como de costume às segundas-feiras, abaixo do padrão e hoje agravado pelo compasso de espera pelas decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.   Por aqui, o quadro das expectativas para o Copom segue inalterado, com o mercado amplamente posicionado para manutenção da Selic em 2% na quarta-feira, embora a curva tenha apostas isoladas de uma alta de 0,25 ponto porcentual.   A maior expectativa é em relação à sinalização do comunicado para os próximos passos, embora Alírio, da Nova Futura, acredite que o texto não deva trazer definições e, assim como o anterior, manter um espaço mínimo para ajustes na taxa básica. "Pode ser mais do mesmo, pois os fatores que podem definir alta ou baixa nos movimentos futuros estão dados, como a questão fiscal, as pressões inflacionárias e a retomada da economia", elencou. O problema, diz ele, é que é preciso justamente aguardar os próximos meses para ver como esse fatores ainda vão evoluir. "Talvez esse nível de definição perpasse essa reunião", afirmou.   O retorno do dólar traz algum alento de melhora no comportamento dos IGPs no curto prazo e, consequentemente, para o risco de contágio nos IPCs. Por outro lado, a redução o valor do auxílio emergencial a partir de agora tende a tornar a recuperação da atividade mais lenta. Hoje, o BC divulgou o IBC-Br de julho, que subiu 2,15% ante junho, abaixo da mediana das estimativas de 3,30%. A surpresa, no entanto, foi atribuída às revisões para cima do indicador nos meses anteriores.   "O caminho de volta à atividade pré-covid é uma subida pedregosa, íngreme, que logo vai enfrentar a redução dos pagamentos do auxílio emergencial", escreveram os analistas da Guide Investimentos, em relatório.   Do mesmo modo, o risco fiscal segue preocupante, principalmente no que diz respeito à pressão sobre a dívida pública. Amanhã o Tesouro volta à cena para fazer leilão de NTN-B e a previsão dos agentes é de mais uma operação de grande volume, como foi a operação histórica com prefixados na última quinta-feira. (Denise Abarca - [email protected])     17:38   Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 1.91 Capital de Giro (%a.a) 7.02 Hot Money (%a.m) 0.82 CDI Over (%a.a) 1.90 Over Selic (%a.a) 1.90            
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