NY SOBE DE OLHO EM ESTÍMULOS, MAS BOLSA REALIZA LUCROS E DÓLAR CAI COM FATOR TÉCNICO

Blog, Cenário
Em um pregão sem gatilho único, os ativos aqui e no exterior tiveram comportamento completamente diverso, influenciados por expectativas e fatores técnicos, bem como divididos entre a expectativa de reabertura das economias e o temor de uma segunda onda de casos de coronavírus em diversos países. Enquanto os mercados acionários americanos mantiveram comportamento positivo em boa parte do dia, ancorados na perspectiva de novos estímulos, o Ibovespa caiu e, na hora final, renovou sucessivas mínimas, num movimento de realização de lucros diante do aumento de casos de covid-19 aqui e no mundo, fato que foi relevado pelos investidores em Nova York, e também pela cautela política.  Em Wall Street, inclusive, o Nasdaq renovou recorde, ajudado pela Apple, cujos lançamentos agradaram e impulsionaram o setor de tecnologia. Na bolsa brasileira, contudo, Petrobras - mesmo com o petróleo em alta e o WTI acima de US$ 40 o barril pela primeira vez desde o início de março - e bancos foram a porta de saída. As companhias de saneamento, por sua vez, despontaram como destaque de alta, diante da possibilidade de votação do marco do setor nesta semana, no Senado. Ao fim do dia, o Ibovespa cedeu 1,28%, aos 95.335.96 pontos. Já o dólar teve um pregão de queda generalizada ante as demais moedas, num movimento amparado pelo apetite por risco verificado em Nova York, mas também por um fator técnico: em meio à forte liquidez no mercado internacional, especuladores vêm elevando as apostas de enfraquecimento do dólar na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CME, em inglês) e, na semana passada, as posições líquidas na moeda americana passaram a ficar negativas pela primeira vez desde maio de 2018. Ante o real, com o caso envolvendo a prisão de Fabrício Queiroz sendo apenas monitorado, a divisa terminou com baixa de 0,89%, a R$ 5,2706, depois de ter tocado, mais cedo, a mínima de R$ 5,1999. Os juros futuros, por sua vez, tiveram um pregão de liquidez reduzida e de leve alta, com os investidores guardando cautela com a agenda da semana, que reserva ata do Copom, IPCA-15, Relatório Trimestral de Inflação e possível decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre a meta de inflação para 2023. Os juros de curto prazo terminaram o dia mostrando divisão nas apostas de corte de 25 pontos-base da Selic em agosto e manutenção no atual nível de 2,25% ao ano.  
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  MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York ganharam força à tarde, em jornada positiva e com o índice Nasdaq em novo recorde de fechamento. Lançamentos da Apple agradaram o mercado e ajudaram o setor de tecnologia a se destacar no mercado acionário. Além disso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que seu governo proporá um novo pacote de estímulos "nas próximas semanas", para mitigar os impactos negativos da pandemia. Com isso, ficaram em segundo plano os riscos à atividade provocados por novas ondas de contágios pela covid-19 e novos alertas da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que é preciso manter a cautela sobre a doença. Nesse quadro, o dólar recuou em geral e os juros dos Treasuries subiram, diante da menor busca por segurança, enquanto o petróleo também fechou com ganhos, com o WTI encerrando acima de US$ 40 o barril pela primeira vez desde o início de março.   Como esperado, a Apple anunciou que faria uma transição para abandonar a parceria com a Intel e usar processadores de fabricação própria em seus computadores. Além disso, trouxe uma nova versão de seu sistema operacional do iPhone, o iOS 14, além de outras novidades. Investidores reagiram bem hoje e o papel da companhia subiu 2,62%. Com o setor de tecnologia em destaque, o índice Nasdaq registrou alta de 1,11%, em 10.056,47 pontos, novo recorde histórico de fechamento. Como a notícia era esperada, mesmo com o anúncio da Apple o papel da Intel avançou 0,79% hoje. O Dow Jones fechou com ganho de 0,59%, em 26.024,96 pontos, e o S&P 500 subiu 0,65%, a 3.117,86 pontos, após Trump ter dito que apresentará um projeto "muito bom e muito generoso" de estímulos. O republicano não detalhou o pacote, ma já previu apoio bipartidário à proposta.   Os estímulos do Executivo americano de fato têm tido um papel de apoiar o mercado acionário. Para a Capital Economics, caso o democrata Joe Biden vença a eleição presidencial deste ano e seu partido tome o controle das duas Casas do Congresso, o mercado acionário deve ter desempenho mais modesto do que com Trump, por causa sobretudo da possibilidade de alta em impostos corporativo. nesse caso. De qualquer modo, a consultoria acredita que as ações americanas devem se sair "relativamente bem nos próximos anos", independentemente do resultado eleitoral.   Falando sobre a busca por ativos em geral, o JPMorgan acredita que a mensagem no futuro próximo é que será preciso ser seletivo. O banco lembra que em alguns inícios de ciclo de retomada isso não tem tanto peso, já que há ganhos generalizados, mas agora as valorizações dos ativos "não estão mais baratas na maioria dos mercados importantes". Além disso, o JPMorgan sugere que investidores estejam atentos a mudanças estruturais, com a pandemia.   Hoje, o comando da OMS voltou a pedir que os países e suas populações mantenham a prudência, diante do risco de novas ondas de contágio pela covid-19. Em uma questão que surgiu em uma entrevista coletiva, a líder da resposta da entidade à pandemia, Maria Van Kerkhove, comentou sobre vários episódios de surtos de casos da covid-19 em companhias produtoras de alimentos, como em uma processadora de carnes na Alemanha e em outras nações. Segundo ela, porém, a OMS e outros agentes de saúde ainda estudam o fenômeno e podem voltar a tratar mais do assunto quando houver conclusões sobre ele.   A Moody's, por sua vez, atualizou previsões e espera agora contração de 4,6% nas economias do G20 neste ano, com expansão de 5,2% em 2021. As declarações da OMS e as novas projeções da agência - piores para este ano -, porém, não abalaram os mercados hoje.   No mercado cambial, a menor busca por segurança pressionou o dólar em geral. No fim da tarde em Nova York, a moeda americana subia a 106,92 ienes, o euro avançava a US$ 1,1260 e a libra tinha ganho a US$ 1,2466. O índice DXY, que mede o dólar em relação a outras divisas, recuou 0,60%, a 97,039 pontos. A Western Union comenta que havia otimismo sobre a retomada global, nesse mercado.   Nesse contexto, houve ainda menor busca pela segurança dos Treasuries, com queda nos preços e consequente alta nos retornos: o juro da T-note de 2 anos subia a 0,193% e o da T-note de 10 anos tinha ganho a 0,703%.   Entre as commodities, o petróleo WTI para agosto encerrou em alta de 2,26%, a US$ 40,73 o barril - pela primeira vez acima de US$ 40 no fechamento desde o início de março. O Brent para o mesmo mês subiu 2,11%, a US$ 43,08 o barril, na ICE. O Commerzbank comenta que investimentos no setor foram reduzidos em níveis consideráveis recentemente, diante da queda forte recente do óleo, e diz em relatório que o xisto dos EUA será decisivo para a trajetória dos preços no futuro próximo. (Gabriel Bueno da Costa - [email protected])   BOLSA   O Ibovespa inicia a semana em terreno negativo, realizando lucros após sequência de quatro ganhos, que contribuíram para avanço de 4,07% ao longo da semana passada e que acentuavam então a alta no mês a 10,49%. Nesta segunda-feira, o principal índice da B3 ampliou perdas a partir das 15h, enquanto os mercados de Nova York mantinham ganhos moderados, que colocariam o Nasdaq em nova máxima histórica de fechamento. Na mínima do dia, o Ibovespa cedeu a linha de 95 mil, aos 94.868,81 pontos, em queda de 1,76% às 16h25, tendo buscado mais cedo reaproximar-se da linha de 97 mil na máxima, a 96.870,44 pontos. Ao final, indicava perda de 1,28%, a 95.335,96 pontos, com giro financeiro a R$ 23,0 bilhões.   Nas 15 sessões anteriores, o índice havia subido em 11 ocasiões, tendo registrado quatro ganhos após quatro perdas consecutivas, as quais, por sua vez, sucederam sete avanços seguidos. "Tivemos hoje uma realização de lucros puxada pelas ações de bancos e da Petrobras. O mercado vai seguir volátil porque há incerteza com relação a uma segunda onda de coronavírus e a demanda na economia, quando voltar, não será com tudo. O momento é de cautela e de seletividade, agora, quanto ao ponto de entrada", diz Márcio Gomes, analista da Necton.   No ano, o índice acumula perda de 17,56%, com avanço de 9,08% até aqui no mês de junho. Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que todos os países devem reforçar as medidas contra a pandemia de Covid-19 - ontem, a OMS havia anunciado crescimento de 183 mil novos casos em sua contagem diária da doença, novo recorde. Apesar da cautela quanto ao ritmo de recuperação da economia doméstica, e dos temores persistentes quanto à evolução do coronavírus, algumas ações conseguiram se descolar do sentimento negativo que predominou na sessão, para fechar o dia em alta, como IRB (+16,46%), BTG (+5,54%) e Cogna (+4,75%).   Destaque também para Sabesp (+4,41%), quarta maior alta do Ibovespa na sessão, com a expectativa de que o Senado vote, e aprove, na quarta-feira o marco legal do setor de saneamento, seguindo então para sanção presidencial. No lado oposto do Ibovespa, Raia Drogasil cedeu hoje 5,56%, Azul, 5,37%,e Minerva, 4,84%. Entre as ações e setores de maior peso no índice, as de commodities e bancos também tiveram desempenho negativo na sessão, com Petrobras PN em baixa de 2,42% e Bradesco PN, de 3,49%.   Em um dia com poucos catalisadores para os negócios, e na véspera da divulgação da ata do Copom, "o mercado aqui aproveitou para realizar enquanto subia lá fora", o que contribui para criar novas oportunidades de compra e melhorar a liquidez, observa Jefferson Laatus. estrategista-chefe do Grupo Laatus.   "O ajuste de hoje foi pequeno, deixando o Ibovespa no nível de poucos dias antes. Era uma realização que se esperava para quinta ou sexta da semana passada, mas não veio, e hoje, na falta de notícias que favorecessem novo avanço, foi a chance de realizar", acrescenta Laatus, observando que, além da ata do Copom, amanhã, a semana reserva dados como os de encomendas de bens duráveis nos EUA, que ajudam a conferir o grau de atividade.   "Depois de três pregões com desempenho melhor do que o dos EUA, foi a vez de o Ibovespa descolar do mercado norte-americano e encerrar com queda superior a 1%", aponta Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora. "O teste dos 98 mil pontos é uma importante barreira para o mercado, que deve ficar trabalhando entre 98 e 90 mil pontos até o final do mês", acrescenta. (Luís Eduardo Leal - [email protected], com Maria Regina Silva)     Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 95335.96 -1.28002 Máxima 96870.44 +0.31 Mínima 94868.81 -1.76 Volume (R$ Bilhões) 2.30B Volume (US$ Bilhões) 4.40B Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 95525 -0.75325 Máxima 97645 +1.45 Mínima 95030 -1.27       CÂMBIO O dólar teve novo dia de queda, embora tenha diminuído o ritmo nos negócios da tarde. O real acompanhou as moedas emergentes, em dia marcado por enfraquecimento generalizado no mercado internacional, refletindo por um lado a elevada liquidez e a expectativa de reabertura das economias, hoje com Nova York iniciando nova fase, o que estimulou a busca por risco nas bolsas americanas. Ao mesmo tempo, há o temor de uma segunda onda de coronavírus, com casos crescendo na Califórnia e Arizona.   Operadores relataram entrada de recursos externos no mercado doméstico, com o noticiário político sem maiores surpresas hoje, mas com as mesas monitorando os desdobramentos da prisão de Fabrício Queiróz. Na B3, junho pode ser o primeiro mês com fluxo positivo desde setembro de 2019. Nesta segunda-feira, o real teve o melhor desempenho no mercado internacional, em uma cesta de 34 moedas. No final do dia, o dólar à vista terminou em baixa de 0,89%, cotado em R$ 5,2706. Na mínima do dia, chegou a operar pela manhã abaixo de R$ 5,20. O dólar futuro para julho era negociado em queda de 0,84%, a R$ 5,2745 às 17h, mas a liquidez estava fraca, somando apenas US$ 12 bilhões em negócios, abaixo da média de US$ 18 bilhões de dias com bom volume.   Profissionais das mesas de câmbio mencionam ainda que o início hoje da rolagem pelo Banco Central do vencimento de swap cambial de agosto, que soma US$ 10 bilhões, e prevê ofertas diárias de US$ 600 milhões, também ajudou a dar alívio ao mercado de câmbio.   Em meio à forte liquidez no mercado internacional, especuladores vêm elevando as apostas de enfraquecimento do dólar na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CME, em inglês). Na semana passada, as posições líquidas na moeda americana passaram a ficar negativas pela primeira vez desde maio de 2018, aponta levantamento do grupo financeiro holandês Rabobank feito com base no relatório da Commodity Futures Trading Commission (CFTC).   Um estrategista do banco explica que o movimento mostra que há mais traders pessimistas com o dólar do que otimistas, com a posição líquida de curto prazo ficando "vendida", ou seja, apostando no enfraquecimento da divisa americana. Já com outras moedas fortes, como o euro, iene e franco suíço houve aumento líquido de posições "compradas", ou seja, os agentes acreditam na valorização destes divisas.   Com o real, praticamente não houve alteração relevante na semana passada em Chicago e a posição segue vendida em 12,5 mil contratos, de 12 mil do período anterior.   O economista e operador da Advanced Corretora de Câmbio Alessandro Faganello observa que o mercado tem se movido por movimentos diferentes. Por um lado, o receio de uma segunda onda de coronavírus após relatos de aumentos de casos nos EUA. Por outros, ampla liquidez e apostas de recuperação nas economias que estão reabrindo.   Faganello lembra que a Casa Branca minimizou hoje os riscos de uma segunda onda, enquanto cresce no mercado a perspectiva de novo pacote de estímulos fiscais de Donald Trump. No mercado doméstico, com relação a atividade, o economista destaca que a prévia de índice de confiança de junho sinaliza que o indicador deve ter boa recuperação. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia de junho teve um avanço de 15,2 pontos em relação ao resultado fechado de maio. Se confirmado, o avanço será o mais acentuado da série histórica.   Sobre a atividade, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, disse hoje que a volta da economia em maio foi muito forte e abril foi mesmo o fundo do poço. Ele também prometeu que daqui a "dez ou doze dias" a agenda de reformas vai "vir forte" no Congresso. (Altamiro Silva Junior - [email protected])       Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima Dólar Comercial (AE) 5.27060 -0.8913 5.29690 5.19990 Dólar Comercial (BM&F) 5.3838 0 DOLAR COMERCIAL 5262.000 -1.06233 5300.000 5200.500 DOLAR COMERCIAL FUTURO 5237.500 -2.81128 5237.500 5237.500   JUROS As taxas futuras de juros operaram nesta segunda-feira com leve viés de alta, à medida que o investidor aguarda mais clareza em relação aos próximos passos das políticas monetária e fiscal do País. A agenda esvaziada de indicadores e eventos hoje se traduziu em liquidez reduzida na maior parte dos contratos. A partir de amanhã, contudo, vem a público uma bateria de informações econômicas, que devem calibrar as apostas no mercado de juros: começa com a ata do Copom, passa pelo IPCA-15 e pelo Relatório Trimestral de Inflação e culmina na provável definição da meta de 2023 pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).   A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2021 passou de 2,019% na sexta-feira para 2,035% hoje (máxima). O janeiro 2022 foi de 3,012% para 3,030%. O janeiro 2025 avançou de 5,823% para 5,910% (máxima). E o janeiro 2027 subiu de 6,803% para 5,823%. Em todos os casos, a liquidez se encontra abaixo da média da semana passada.   Com esta série de informes, o mercado espera extrair informações sobre os próximos atos do Banco Central em relação à Selic. Na ata, a expectativa é de emergir novamente o debate em torno do limite efetivo mínimo dos juros, bem como em relação ao balanço de riscos. Analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast não aguardam uma sinalização muito distinta para a trajetória da taxa do que a vista no comunicado que seguiu a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada.   Essa visão é também a da economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitória. Ela estima que o BC vai manter a Selic em 2,25% em agosto e deixar a taxa em níveis tão baixos no horizonte de dois anos. Para meados de 2022, por exemplo, ela aguarda juro básico a 3,50%.   "A curva começa a precificar taxas mais baixas. É claro que há o risco fiscal, mas se a gente trabalhar na agenda de reformas e manutenção do teto de gastos, é possível manter o juro mais baixo. Podemos até caminhar para uma taxa neutra próxima de 2,5%", afirmou.   Também esperando manutenção da Selic em agosto, o economista-chefe do Haitong Banco de Investimento, Flávio Serrano, aposta em uma política monetária mais cautelosa de agora para frente - e vê sinais da comunicação do BC nesse sentido. Nos cálculos dele, o mercado precificava no fechamento da sessão regular de hoje 50% de chance da taxa básica a 2,25% no próximo Copom e 50% de queda a 2,00%. "A mensagem do BC é que a Selic vai ficar ao redor de 2% neste momento, e não próximo de 1%, como uma parte do mercado chegou a estimar", disse.   Rafaela Vitória, do Banco Inter, chama a atenção ainda para a reunião do CMN na quinta-feira. Na reunião, deve ser decidida a meta de inflação para 2023. O colegiado tem como alvo 4,00% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022.   "Há espaço para o BC ir para 3%. Mas considerando o processo gradual de redução da meta, a partir dos 3,75% de 2021, esperamos que a de 2023 seja de 3,25%", afirmou, lembrando que os núcleos de inflação têm rodado abaixo de 3% e que o BC tem credibilidade em ancorar as expectativas.   Ao comentarem sobre o IPCA-15 de junho, os estrategistas do Rabobank Mauricio Une e Gabriel Santos disseram esperar deflação de 0,10% na margem e taxa de 1,8% em 12 meses. "Os números do IPCA-15 de junho reafirmarão a falta de inflação liderada pela demanda, refletindo um ambiente com expectativas de inflação em queda e crescente folga econômica. Essa projeção é consistente com nossos previsão do IPCA para 2020 de 1,3%", afirmaram em relatório, pontuando ainda que o RTI deve esclarecer a orientação futura (forward guidance) do BC.   Além da intensa agenda referente à política monetária e inflação, o mercado de juros segue observando os desdobramentos do debate fiscal no País. Na tarde de hoje, o subsecretário da Dívida Pública, José Franco Medeiros de Morais, afirmou ao Broadcast que o Tesouro está concentrado em medidas para cumprir o teto e que não há estudo para fixação de uma meta de dívida. (Mateus Fagundes - [email protected])     Operação CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 2.15 Capital de Giro (%a.a) 7.02 Hot Money (%a.m) 0.82 CDI Over (%a.a) 2.15 Over Selic (%a.a) 2.15    
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