Sem grandes catalisadores para o dia, os investidores optaram por realizar um pouco dos lucros recentes, aqui e no exterior, enquanto aguardam pelos eventos e indicadores que realmente importam nessa semana: a decisão do Fed, seguida de coletiva de seu presidente, Jerome Powell, e o IPCA de maio, ambos amanhã. Assim, o pregão foi de queda para as bolsas e alta do dólar ante moedas emergentes, como o real. A exceção, contudo, foi o Nasdaq. As empresas de tecnologia seguiram a toada recente e levaram o índice a novos recordes intraday, acima de 10 mil pontos, e de fechamento, com alta de 0,29%, aos 9.953,75 pontos. Os demais índices em Wall Street, porém, caíram, e o Ibovespa, após sete sessões de ganhos, foi junto, ao ceder 0,92%, aos 96.746,55 pontos. Apesar disso, as ações de shoppings apresentaram avanço consistente, após informação, publicada pelo Broadcast, de que a Prefeitura de São Paulo avalia aumentar o horário de funcionamento dos shoppings, de quatro para seis horas, ainda neste mês. No mercado de câmbio, o dólar também teve pequena correção, após acumular queda de 9% ante o real apenas neste mês. Hoje, no entanto, a moeda à vista subiu 0,70%, a R$ 4,8883, em linha com o movimento global. E esse comportamento do dólar acabou impondo pequeno viés de alta aos juros futuros, ainda que as taxas tenham rondado a estabilidade durante todo o dia. Pela manhã, as declarações do diretor de Política Econômica do Banco Central, Fábio Kanczuk, reforçando a ideia de corte de 0,75 ponto porcentual da Selic, chegaram a limitar a influência do dólar, o que foi se dissipando durante a tarde.
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