[BOLETIM] TRUMP AMENIZA CAUTELA NO EXTERIOR, CORRIDA POR R$ 600 E CAMPOS NETO FICAM NO RADAR

Blog, Cenário
As bolsas recuam no exterior, após dois dias de trégua, em meio à espera da divulgação da ata da reunião extraordinária do Federal Reserve, que baixou o juro para perto de zero em março. Na Europa, as perdas são de mais de 1% depois do Eurogrupo, formado por ministros de Finanças da zona do euro, não chegar a um acordo sobre mais medidas para ajudar a região a lidar com o impacto do coronavírus. As discussões vão ser retomadas amanhã. Em Nova York, no entanto, os índices futuros oscilam perto da estabilidade, sem direção única, em meio ao quadro da pandemia no país, promessa de mais um pacote de ajuda do governo de US$ 250 bilhões às empresas para pagamento de salários e com a alta do petróleo. O presidente norte-americano, Donald Trump, disse que o país "está chegando ao topo da curva" dos casos de coronavírus e que poderia desacelerar em breve. Até o fim da tarde de ontem, o Estado de Nova York confirmou mais 731 mortes, elevando o total de óbitos a 5.489. Já no país todo foram registrados 386.800 infectados e 12.285 mortes pela Covid-19, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. Trump disse em entrevista à Fox News que o governo vai comprar 110 mil novos respiradores até julho e que empresas estão avançando nos estudos de cura para a covid-19. Também mostrou-se confiante sobre a recuperação econômica, mas disse apoiar mesmo assim um corte de impostos sobre a folha de pagamento das companhias por tempo estendido. No Brasil, os mercados podem ficar voláteis, enquanto monitoram a agenda do dia. Os destaques são o volume de serviços no País em fevereiro e a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em transmissão ao vivo do banco Credit Suisse. Também o quadro local da pandemia e a corrida de trabalhadores "invisíveis" em busca do socorro emergencial de R$ 600 à Caixa ficam no radar. Ontem, houve 111 mortes pela doença em um único dia, o que elevou o total de vítimas fatais no País para 667 e o número de infectados, para 13.717. Ainda assim, o ministro Luiz Henrique Mandetta passou a admitir um afrouxamento na quarentena e a aplicação da cloroquina ou hidroxicloroquina para tratamento de casos leves e moderados da doença em meio à pressão contra o isolamento social pelo Palácio do Planalto. Mandetta disse que as instruções são para que as regiões troquem o isolamento amplo pelo isolamento seletivo (restrito a pessoas dos grupos de risco) se menos da metade da capacidade de atendimento de saúde tiver sido comprometida. Já a demanda pelo auxílio emergencial de R$ 600 na Caixa chegou a 18,3 milhões no primeiro dia do programa, sendo que 38% deles optaram pelo recebimento via poupança digital. A dúvida é se haverá dinheiro suficiente para atender todo o contingente de inscritos. A Caixa calcula que o dinheiro reservado a esse grupo, de R$ 25 bilhões, só cobre três parcelas de R$ 600 para um contingente de cerca de 13,8 milhões de pessoas. No entanto, o ministério da Cidadania anunciou que são de 15 milhões a 20 milhões o número de pessoas que se enquadram nessa categoria. Questionado pelo Broadcast sobre a discrepância nos dados, o secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Antonio Barreto, negou que faltará dinheiro para pagar os benefícios. Além dos recursos para essa categoria, outros R$ 43,71 bilhões serão destinados a beneficiários do Bolsa Família e R$ 29,43 bilhões para pessoas inseridas no Cadastro Único de programas sociais, totalizando R$ 98,2 bilhões no auxílio emergencial até agora.   Campos Neto e pesquisa de serviços na agenda local - Hoje tem participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em transmissão ao vivo do banco Credit Suisse (10h00). O IBGE divulga também o volume de serviços de fevereiro (9h00). A mediana das estimativas do Projeções Broadcast na margem aponta para queda de 0,10%, de -0,30% em janeiro. O presidente Jair Bolsonaro recebe no Palácio do Planalto o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (9h00).   Ata do Fed é destaque internacional -Fica no foco hoje a divulgação da ata da mais recente reunião do Federal Reserve (15h00). O diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, concede coletiva de imprensa virtual para divulgar previsões comerciais (10h00). O Departamento de Energia (DoE) divulga os estoques de petróleo (11h30).   Governo libera saque de R$ 1.045 do FGTS por trabalhador a partir de 15 de junho - O governo federal confirmou no Diário Oficial da União (DOU) uma nova fase de liberação de recursos do FGTS. Medida Provisória publicada ontem à noite vai permitir saques de R$ 1.045 por trabalhador. A medida faz parte das ações adotadas para atenuar os efeitos econômicos do novo coronavírus no País e foi antecipada pelo Broadcast. Os valores poderão ser retirados a partir de 15 de junho e ficarão disponíveis até 31 de dezembro.   Senado aprova projeto para criar linha de crédito a micro e pequenas empresas - O Senado aprovou projeto de lei para criar linha de crédito a micro e pequenas empresas durante a crise do novo coronavírus. A proposta, que depende de aval da Câmara, prevê a destinação de R$ 10,9 bilhões do Tesouro para operacionalizar o financiamento. O projeto do Senado incluiu cooperativas de crédito, que não haviam sido atendidas pela MP do governo, e prevê o uso dos recursos também para capital de giro.   STF/Toffoli antecipa julgamento sobre acordo de redução salarial - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, antecipou o julgamento sobre a decisão que submeteu aos sindicatos as negociações individuais de trabalhadores e empresas para reduzir jornada ou suspender contrato durante a crise do novo coronavírus. Agora, o tema será analisado pelo plenário da Corte na sessão marcada para o dia 16 de abril, quando os magistrados vão decidir se mantêm ou não a liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, que frustrou as pretensões do governo ao incluir uma nova etapa burocrática para que os acordos sejam válidos.   Atraso na chegada de insumos aumenta fila de exames para coronavírus em SP - O atraso na chegada dos testes para o novo coronavírus tem aumentado a fila de pacientes que ainda aguardam por seus exames. Em São Paulo, o número de pessoas que esperam resultados foi de 12 mil para 17 mil na última semana. O estoque de testes do governo estadual esgotou na semana passada, segundo relatou o secretário de Saúde, José Henrique Germann.    CAUTELA NO EXTERIOR   Bolsas europeias caem e futuros de NY rondam estabilidade no vermelho - Os índices futuros das bolsas de Nova York rondam a estabilidade, com viés de baixa predominando, diante dos números desanimadores de coronavírus nos EUA. Ontem, o território americano já tinha quase 380 mil infectados por coronavírus e mais de 12 mil mortos. Na Europa, as bolsas caem mais de 1% após o Eurogrupo, formado por ministros de Finanças da zona do euro, não conseguir chegar a um acordo sobre mais medidas para ajudar a região a lidar com o impacto do coronavírus. As discussões vão ser retomadas amanhã. Já o euro perdeu força ante o dólar. Às 7h15, o Dow Jones futuro caía 0,03%, o S&P 500 futuro recuava 0,09% e o Nasdaq futuro estava em +0,09%. A Bolsa de Londres caía 1,61%, a de Frankfurt recuava 1,18% e a de Paris se desvaloriza 1,82%. O euro caía a US$ 1,0864, de US$ 1,0904 no fim da tarde de ontem.   Mercados da Ásia fecham sem direção única - As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta-feira, com investidores atentos aos desdobramentos da pandemia de coronavírus. O Xangai Composto recuou 0,19%. O Nikkei subiu 2,13% em Tóquio, um dia depois de o gabinete do Japão aprovar um pacote econômico equivalente a quase US$ 1 trilhão, em resposta aos efeitos adversos do coronavírus. O Hang Seng teve baixa de 1,17% em Hong Kong, a 23.970,37 pontos, e o sul-coreano Kospi se desvalorizou 0,90% em Seul. Na Oceania, o S&P/ASX 200 caiu 0,86% em Sydney. Às 7h10, o dólar estava estável em 108,84 ienes.   Petróleo WTI avança perto de 3% - Os contratos futuros do petróleo operam em alta, recuperando-se parcialmente de fortes perdas de ontem, com a atenção dos investidores mais uma vez voltada para a reunião virtual que a Opep+ fará amanhã para discutir um possível corte adicional em sua produção, em resposta ao impacto econômico do coronavírus. Às 7h10, o petróleo WTI para maio subia 3,00%, a US$ 24,34 o barril, enquanto o petróleo Brent para junho avançava 0,69%, a US$ 32,09 o barril.      
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