Os mercados domésticos operaram ao longo desta quarta-feira em trajetórias distintas entre si, sem uma narrativa comum que os unisse a não ser a liquidez mais escassa devido às férias escolares, no Congresso e no Hemisfério Norte. Cada segmento olhou para uma parte do noticiário, igualmente fraco de fluxo. Na Bolsa, os ajustes pontuais que investidores têm feito ao longo das últimas sessões deixou o índice em mais um dia de lado, com variação de pouco mais de 1,3 mil pontos entre a mínima e a máxima. O pico da sessão, aliás, ocorreu à tarde, numa tímida alta impulsionada pela virada para o azul dos papéis da Petrobras, que terminaram com ganhos de 0,56% (ON) e 0,94% (PN). Mas o fôlego não se sustentou, devido também à perda de tração do mercado americano ao longo da segunda etapa do dia. O índice brasileiro recuou 0,25% (aos 117.552,07 pontos), enquanto em Nova York os ganhos ficaram entre 0,03% (Nasdaq) e 0,31% (Dow Jones) na expectativa por balanços corporativos. A temporada local, aliás, trouxe um resultado forte da WEG, maior alta do índice com 5,48%. No câmbio, os investidores monitoraram a valorização de commodities agrícolas ao mesmo tempo em que surgiram relatos de fluxo positivo exportador. A moeda americana à vista recuou aos R$ 4,7857, baixa de 0,48% e zeragem de ganhos no mês. O mercado de renda fixa poderia se aproveitar do alívio cambial para estender a queima de prêmios, mas os agentes optaram por ajustes técnicos para cima após a baixa acumulada na segunda e na terça-feira.
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BOLSA
O Ibovespa testou leve alta perto das 16h, mas, com giro financeiro ainda fraco, não encontrou fôlego para cortar a acomodação que tem prevalecido em julho, após o sprint do mês anterior. No fechamento desta quarta-feira, à espera de vetores que orientem os negócios - especialmente a decisão sobre a taxa de juros dos Estados Unidos, na próxima semana -, o índice da B3 mostrava perda de 0,25%, aos 117.552,07 pontos, entre mínima de 116.659,55 e máxima de 118.011,46 pontos (+0,14%), saindo de abertura aos 117.841,92.
Com agenda esvaziada aqui e no exterior, o giro ficou em R$ 21,7 bilhões na sessão, um pouco acima do visto desde a última segunda-feira. Na semana, o Ibovespa passa no fechamento de hoje do positivo ao negativo (-0,13%), colocando as perdas do mês a 0,45%. No ano, o índice avança 7,12%.
"O mercado de dólar caiu um pouquinho hoje, mas ainda trabalhando em torno da casa de R$ 4,80 que corresponde à atual situação macroeconômica. A Bolsa, por sua vez, foi aos 116 mil pontos [do Ibovespa, na mínima], que ainda é uma grande barreira - aos 116, 117 mil -, patamar para o qual o índice tem retroagido há quase um ano, com realização acima desse nível ainda no momento", diz Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora.
Ele acrescenta que, na ausência de outros catalisadores de peso, o mercado observa certa acomodação à espera da muito aguardada decisão do Federal Reserve sobre juros, na próxima quarta-feira. "Os números desta semana sobre a atividade americana, com dados de varejo e emprego abaixo do esperado, mostram que o 'efeito juros' está entrando na economia, mas é preciso esperar um pouco para entender como o Fed está lidando com isso", diz.
O economista aponta que o mercado se mantém dividido em relação ao que pode acontecer com os juros nos Estados Unidos, considerando que os balanços corporativos do segundo trimestre, divulgados até o momento, têm mostrado solidez, com resultados em geral acima das expectativas.
Nesta quarta-feira na B3, dentre as ações de maior peso e liquidez, Petrobras (ON +0,56%, PN +0,94%) deu algum amparo ao Ibovespa, na contramão do leve ajuste negativo nos preços da commodity na sessão. Na ponta do índice, destaque para WEG (+5,48%), Cielo (+2,58%), 3R Petroleum (+2,24%) e Prio (+2,22%), com Alpargatas (-7,66%), Pão de Açúcar (-4,62%), Méliuz (-4,27%) e Locaweb (-4,07%) no lado oposto.
"Os resultados trimestrais da WEG deram impulso às ações da empresa, em sessão que contou também com outro destaque corporativo, os dados de produção e vendas da Vale, da noite anterior", diz Lucas Serra, analista da Toro Investimentos. Nesta quarta-feira, as ações da mineradora fecharam em leve baixa de 0,27%.
Segundo a estrategista-chefe do Inter, Gabriela Joubert, o relatório de produção e vendas da Vale, ontem, mostrou certa recuperação de resultados operacionais, e estabilidade na produção. Mas, quanto ao minério de ferro, principal produto da empresa, a analista aponta que a demanda na China continua fraca, o que mantém patamar desafiador para a comercialização da commodity. "Reduzimos nossas projeções de vendas para o ano, uma vez que a demanda na China deve limitar a recuperação do volume vendido no segundo semestre de 2023", diz.
No quadro macro, mais à frente, há alguns fatores que podem resultar em volatilidade na B3, uma vez encerrado o recesso do Congresso, no começo de agosto. "Os principais pontos de debate e incerteza no mercado, por aqui, devem vir com a segunda parte da reforma tributária, que deve tratar de tributação sobre dividendos, mudanças no IRPJ, além de novas revisões da tabela de IRPF e outros temas relacionados à tributação de renda", observa Antonio Sanches, analista da Rico Investimentos. (Luís Eduardo Leal - [email protected], com Jorge Barbosa)
17:27
Índice Bovespa Pontos Var. %
Último 117552.07 -0.24535
Máxima 118011.46 +0.14
Mínima 116659.55 -1.00
Volume (R$ Bilhões) 2.16B
Volume (US$ Bilhões) 4.51B
17:27
Índ. Bovespa Futuro INDICE BOVESPA Var. %
Último 118685 -0.24375
Máxima 119255 +0.24
Mínima 117695 -1.08
MERCADOS INTERNACIONAIS
O fôlego por risco visto pela manhã perdeu parte da sua força ao longo da tarde, mas as bolsas de Nova York fecharam em alta, na expectativa de balanços que seriam liberados após o fim do pregão, como Tesla, Netflix e IBM. As bolsas recebiam pressão da Microsoft, que fechou em queda após a Apple anunciar que iria testar serviços de inteligência artificial. Na renda fixa, o dólar tinha alta ante moedas fortes, com destaque para euro e libra, diante de perspectivas de que bancos centrais europeus possam ser menos rígidos após dados de inflação, o que também pesou na renda fixa dos dois lados do Atlântico. Já o petróleo teve queda, após passar grande parte do pregão em alta, com perspectivas de aumento nas exportações russas e após os Estados Unidos apontarem para menor demanda da commodity.
Investidores aguardavam os resultados corporativos do trimestre terminado em junho de empresas como Tesla, Netflix, IBM, Alcoa e United Airlines, na expectativa de acompanhar os balanços em meio ao ciclo de aperto monetário do Federal Reserve (Fed). Antes da abertura do pregão, o Goldman Sachs publicou seus resultados, decepcionando em lucro e surpreendendo em receita, levando o banco a fechar em alta de 0,97%.
No outro lado, a Microsoft caiu1 1,23%, seguindo o anúncio da sua rival Apple sobre um novo serviço de IA para rivalizar com o Chat GPT, da OpenAI. A ação da fabricante do IPhone chegou a subir mais de 2%, mas fechou em alta de 0,71%. Na visão da Navellier, a crença de que a IA poderá gerar economia não está desaparecendo e, até que haja problemas nos balanços, claramente há uma demanda ainda maior que a oferta pela tecnologia. Hoje, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,31%, o S&P 500 subiu 0,24% e o Nasdaq avançou 0,03%.
O dólar, por sua vez, subiu ante moedas fortes - apesar de operar misto ante emergentes -, com pressões no euro e na libra após a desaceleração do índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro e do Reino Unido além do esperado, levando o mercado a repensar as próximas decisões do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). Segundo análise do Brown Brothers Harriman (BBH), os dados da inflação contribuíram para o mercado começar a reavaliar se os BCs manterão a narrativa hawkish. Já o iene teve baixa após comentários do governador do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Kazuo Ueda, não indicar "nenhuma mudança na política na próxima semana". O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou o pregão em alta de 0,34%, a 100,281 pontos, o dólar avançava a 139,70 ienes, o euro recuava a US$ 1,1202 e a libra tinha queda a US$ 1,2930.
Os dados também pressionaram os bônus europeus e os rendimentos dos Treasuries, com os juros dos Gilts, como são conhecidos os bônus britânicos, em forte queda após os dados. No fim da tarde de Nova York, o juro do Gilt de 10 anos cedia a 4,212%. Segundo o BMO, os rendimentos da T-note de 10 anos estão "bem abaixo da média móvel de 40 dias, e os riscos já estão direcionados para a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) e do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestres na semana que vem. No fim da tarde de Nova York, o juro da T-note de 2 anos operava estável a 4,768%, o da T-note de 10 anos cedia a 3,740 e o do T-bond de 30 anos tinha queda a 3,837%.
Apesar da perspectiva de menos aperto monetário nas economias, o petróleo virou ao fim do pregão e fechou em queda. Segundo a Oanda, a commodity foi pressionada pela possibilidade do aumento das exportações russas e pela demanda fraca dos EUA, após dados de estoque dos Estados Unidos. Já para o TD Securities, os fluxos de compra de petróleo bruto permanecem "frágeis", com os contratos negociados perto das faixas de suporte.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em queda de 0,49% (US$ 0,37), a US$ 75,29 o barril, enquanto o Brent para igual mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em baixa de 0,21% (US$ 0,17), a US$ 79,46 o barril. (Natália Coelho - [email protected]).
CÂMBIO
O dólar à vista recuou 0,48% em relação ao real nesta quarta-feira, 19, a R$ 4,7857, contrariando a valorização global da divisa americana. Operadores atribuem o movimento a um fluxo positivo, em meio ao fortalecimento de commodities agrícolas. Como resultado do movimento, a moeda americana zerou os ganhos em relação à brasileira na semana e no mês, e passa a cair 0,19% e 0,08%, respectivamente.
Em meio à baixa liquidez da sessão, a moeda americana oscilou pouco mais de quatro centavos entre a mínima, de R$ 4,7822 (-0,55%), e a máxima, de R$ 4,8224 (+0,28%). Termômetro do apetite por negócios, o contrato de dólar futuro para agosto movimentou pouco mais de US$ 9 bilhões - 25% a menos do que a média das últimas trinta quartas-feiras -, e, às 17h20, cedia 0,62%, a R$ 4,7950.
Profissionais do mercado atribuem parte da valorização do real na sessão ao desempenho das commodities agrícolas, que avançaram em bloco após o fim do acordo do Mar Negro, que permitia exportações da Ucrânia durante a guerra, e ataques russos a portos no país. Assim, apesar de quedas moderadas do petróleo Brent (-0,21%) e WTI (-0,49%), soja (+0,97%), milho (+3,46%) e óleo (+2,78%) avançaram na Bolsa de Chicago.
"O que está beneficiando a nossa moeda é a questão das commodities, que dispararam depois do ataque da Rússia aos portos da Ucrânia. O dólar subiu lá fora e tentou subir aqui, mas acabou se segurando nesse nível, abaixo de R$ 4,80", afirma o operador de câmbio da Fair Corretora Hideaki Iha.
No exterior, o índice DXY retomou o nível dos 100 pontos, em alta de 0,33%, a 100,268, após dados de inflação da zona do euro e no Reino Unido pressionarem as moedas locais. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido desacelerou de 8,7% em maio para 7,9% em junho, abaixo do consenso do mercado (8,1%), e o CPI da zona do euro passou de 6,1% para 5,5% no período, em linha com as expectativas.
Para o operador de renda variável da Manchester Investimentos Thiago Lourenço, o fim do acordo do Mar Negro deve aumentar a demanda por commodities agrícolas brasileiras, o que sustenta a valorização do real nesta sessão e pode levar a um desempenho positivo do real à frente. Ele destaca ainda que o avanço do arcabouço fiscal e da reforma tributária melhoram o humor dos investidores com o País.
O fluxo cambial para o Brasil foi positivo em US$ 3,876 bilhões em julho, até o dia 14, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central. O canal financeiro teve entrada líquida de US$ 1,253 bilhão e o comércio exterior teve fluxo positivo de US$ 2,623 bilhões. No ano, o fluxo cambial é positivo em US$ 18,892 bilhões, com saída de US$ 12,777 bilhões pelo canal financeiro e entrada de US$ 31,669 bilhões pelo canal comercial.
No noticiário doméstico, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que um projeto de lei para tributar fundos exclusivos estará no pacote de medidas que serão enviadas pelo governo junto com o Orçamento ao Congresso em agosto. Os repórteres do Broadcast Eduardo Rodrigues e Fernanda Trisotto apuraram que a pasta considera uma reforma de renda mais agressiva para reduzir a alíquota do IVA criado pela reforma tributária.
A Secretaria de Política Econômica da Fazenda divulgou nova grade de parâmetros, na qual aumentou a sua projeção para o crescimento do PIB de 2023 (1,9% para 2,5%) e reduziu as estimativas para o IPCA deste ano (5,58% para 4,85%) e do próximo (3,63% para 3,30%). A previsão para a inflação de 2023 agora se situa apenas 0,1 ponto porcentual acima do teto da meta do ano, de 4,75%.
A edição de julho da pesquisa LatAm Fund Manager Survey, do Bank of America, mostrou que quase metade dos gestores de fundos de investimentos latino-americanos espera que o dólar encerre 2023 contado entre R$ 4,81 e R$ 5,10. Outros 44% veem a moeda abaixo de R$ 4,80. Para metade dos entrevistados, a tendência é de desvalorização global da divisa americana este ano. (Cícero Cotrim - [email protected])
JUROS
Na contramão da queda do dólar e das curvas de juros globais, as taxas futuras subiram na B3, em movimento limitado a ajustes técnicos de posições após as duas últimas sessões em baixa. Com o noticiário e a agenda domésticas novamente esvaziados nesta quarta-feira, o mercado de juros local teve poucas referências para operar, enquanto no exterior sinais mais firmes de desinflação na Europa trouxeram alívio à perspectiva sobre o aperto monetário dos bancos centrais.
Às 17h21, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 projetava 12,770%, de 12,75% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2025, 10,80%, de 10,72%. O DI para janeiro de 2027 tinha taxa de 10,23%, de 10,14%. A taxa do DI para janeiro de 2029 subia de 10,49% para 10,57%.
As taxas tiveram avanço moderado, recompondo parte dos prêmios devolvidos ontem e anteontem, mas ainda insuficiente para recolocá-las nos níveis do fechamento na sexta-feira. A dinâmica, portanto, não teve respaldo em fundamentos, que seguem indicando queda da Selic a partir de agosto. "Hoje não teve notícia, nem nada de diferente que justificasse essa abertura da curva. O corte de pelo menos 0,25 ponto da Selic em agosto está dado", afirma a economista-chefe do TC, Marianna Costa.
O mercado está posicionado para uma dose mínima de redução da taxa básica no próximo Copom, considerando os núcleos de inflação ainda desconfortáveis e a comunicação recente do Banco Central, que fala em "parcimônia" ao tratar da conjuntura atual. Por outro lado, o mercado considera nada desprezível a possibilidade de um afrouxamento de 0,5 ponto, dados os sinais também de desaceleração da atividade, como os emitidos pela queda de 2% do IBC-Br de maio.
"Avaliamos que seria prudente o Bacen iniciar o corte da taxa básica em 0,25 ponto para 13,5% em agosto, para a aceleração em 0,50 ponto na decisão de setembro. Os núcleos e a inflação de serviços ainda não corroboram convergência à trajetória de metas até 2024", comenta Eduardo Velho, economista-chefe da JF Trust.
O único indicador da agenda local hoje, sem influência sobre os negócios, foi a segunda prévia do IGP-M de julho, que registrou deflação de 0,72%, ante -1,78% na mesma prévia de junho. "A recuperação dos preços das commodities e o término da sazonalidade dos preços agrícolas entre junho e agosto deverá recompor a inflação no atacado nos próximos índices ao terreno positivo", prevê Velho.
No exterior, a queda da inflação na zona o euro, de 6,1% em maio para 5,5% em junho em base anualizada, e no Reino Unido, no mesmo período, de 8,7% para 7,9% - e abaixo das estimativas de 8,1% -, trouxe alívio para os bônus europeus, em especial os Gilts britânicos. A curva americana acompanhou e também cedia nos prazos longos, enquanto a taxa da T-Note de 2 anos tinha alta moderada.
Os índices de preço reforçaram a percepção de uma desaceleração conjunta do ritmo de ajuste monetário do bancos centrais, dadas ainda as declarações recentes, na linha dovish, de diretores da ala mais conservadora do Banco Central Europeu (BCE). "O dado mais importante foi o CPI no Reino Unido, que sugere que a alta de juros na próxima reunião poderá ser de 25 e não de 50 pontos. A mesma coisa vale para o BCE", disse Costa, do TC.
Ainda que o Congresso siga em recesso, o mercado monitora o noticiário em torno das reformas, em especial a tributária. A decisão do governo de posteragar o envio da proposta que altera a tributação da renda para o fim do ano tem sido bem avaliada. "Dá mais tempo para entender a tributação do consumo e permite um texto de maior qualidade", afirma a economista.
O Broadcast apurou que sob a ameaça de novas exceções ao texto do consumo no Senado, o Ministério da Fazenda já cogita uma reforma da renda mais agressiva. Tendo como certo um IVA geral elevado devido à quantidade de setores beneficiados com regimes diferenciados, a ideia é conseguir reduzir a alíquota cobrada no consumo a partir dos ganhos de receitas na taxação da renda e do patrimônio, que podem vir em projetos avulsos, independentes da proposta robusta para mudança no Imposto de Renda. (Denise Abarca - [email protected])