MERCADO DEVE MIRAR ARCABOUÇO NA CÂMARA E LDO EM MEIO A EXTERIOR SEM TRAÇÃO

Blog, Cenário

OVERVIEW. A chegada do texto final do arcabouço fiscal na Câmara é um dos destaques local nesta segunda-feira. O outro é a coletiva com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, para apresentar e explicar os números do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024, enviado na sexta-feira ao Congresso Nacional. Ao longo da semana, no entanto, a agenda é mais fraca com o feriado de Tiradentes na sexta-feira. Lá fora, hoje são esperados discursos da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e do presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, além de uma série de dados da China. Ao longo da semana tem uma bateria de balanços de grandes bancos e empresas americanas, como Bank of America, Goldman Sachs, Morgan Stanley, além de CPI do Reino Unido e da zona do euro, e o Livro Bege nos EUA.

NO EXTERIOR. A falta de tração no exterior pode se manter ao longo desta segunda-feira de agenda fraca. Na Europa, as bolsas estão de lado, mas com viés de alta, após ganhos da semana passada, com investidores na expectativa de que grandes bancos dos EUA sigam divulgando resultados trimestrais fortes. E há 16 dias da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), o CME Group apontava há pouco 88,1% de chance de aumento de 25 pontos-base dos juros. A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou no sábado, que o esperado aperto no crédito pode acelerar o declínio da inflação e, como consequência, reduzir a necessidade de mais altas de juros pelo Federal Reserve (Fed). "Já víamos algum aperto nos padrões de crédito no sistema bancário antes desse episódio [quebra de bancos regionais nos EUA], e pode haver mais por vir", ressaltou. Na China, o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) deixou algumas de suas taxas de juros inalteradas nesta segunda-feira, sugerindo que manterá congeladas suas principais taxas de referência nos próximos dias.

POR AQUI. Em meio ao exterior misto, os mercados locais devem focar no ambiente local, com a apresentação do arcabouço fiscal na Câmara e a coletiva sobre o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024. O texto dá permissão para que o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) do ano que vem, a ser entregue até o final de agosto, preveja despesa primária em valor superior ao teto de gastos caso o novo arcabouço fiscal seja aprovado. Como o marco ainda não foi aprovado, as estimativas do PLDO seguem as regras fiscais atualmente vigentes, ou seja, o teto de gastos. Tebet disse nesta sexta-feira que a LDO vai "assustar" ao expor a dificuldade do Brasil de não só executar políticas públicas, mas também em manter o funcionamento da administração federal, sob a regra do teto de gastos. Sobre o arcabouço, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que não haverá dificuldade para a matéria ser aprovada pelo Congresso. Lira prometeu designar relator rapidamente e em duas ou três semanas, no máximo, votar a proposta no Plenário. Lira também disse que não há possibilidade de o Congresso aprovar aumento de impostos. A discussão voltou à tona com a apresentação do arcabouço. E a ofensiva do governo para queda da Selic continua. O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou que o governo está oferecendo condições para a redução da taxa de juros Selic, hoje em 13,75%. Apesar de destacar que o Banco Central tem autonomia, ele disse ter certeza que a taxa irá cair, em entrevista na sexta-feira.

NA POLÍTICA. Deputados e senadores querem informações sobre a contratação do software da israelense Cognyte, usado pela Abin durante o governo Jair Bolsonaro para o monitoramento de cidadãos. A MP da reestruturação dos ministérios promovida pelo governo Lula é alvo de uma ofensiva da bancada ruralista que, como prometido, deseja recuperar o comando de áreas transferidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Agrário. Apesar da ordem de despejo de Arthur Lira (PP-AL), em março, senadores que ocupam imóveis funcionais da Câmara pretendem continuar onde estão.

AGENDA.

LAGARDE, PIB DA CHINA E BALANÇOS DE BANCOS NA AGENDA EXTERNA - No exterior, hoje tem índice de atividade Empire State (9h30), índice de confiança das construtoras (11h00), discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde (12h00). Também fala o presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin (13h000. Na China tem o PIB do 1º trimestre, produção industrial, vendas no varejo e investimentos em ativos fixos (11h00). Amanhã saem nos EUA os balanços do Bank of America, Goldman Sachs e Netflix, além do índice de expectativas econômicas da Alemanha. Na quarta-feira é dia de balanço do Morgan Stanley, IBM, Rio Tinto, Tesla, além de CPI do Reino Unido e da zona do euro, e o Livro Bege nos EUA. Na quinta-feira tem ata do BCE, PPI da Alemanha, discursos de dirigentes do Fed, BCE e BOE. A sexta-feira traz vendas no varejo do Reino Unido e PMI composto da Alemanha, Reino Unido, zona do euro e EUA.

IGP-10 E PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM DESTAQUE - A agenda local traz hoje o IGP-10 de abril (800), o Boletim Focus (8h25) e o IBC-Br de janeiro (9h00). Amanhã será divulgada a produção industrial. Na quinta-feira é dia de sondagem industrial da CNI e, na sexta-feira, os mercados estarão fechados pelo feriado de Tiradentes.

O QUE SABEMOS.

LULA DIZ À IMPRENSA CHINESA QUE BRASIL NÃO VAI MAIS VENDER EMPRESAS ESTATAIS - O Brasil não vai vender mais empresas estatais, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva à rede de televisão estatal chinesa CCTV. Na conversa, o petista defendeu ainda transações comerciais entre países sem passar pelo dólar, a busca de uma solução para a guerra da Ucrânia e a criação de uma nova forma de governança mundial, em que países como China, Brasil e México tenham mais voz.

EM TESE:  A suspensão de vendas de empresas estatais é uma promessa de campanha que o presidente Lula já vem sinalizando ao mercado, mas que pode servir hoje de gatilho para uma realização de lucros, após o rali dos ativos brasileiros na semana passada, com valorização de 5,41% do Ibovespa, queda dos juros futuros e do dólar, pela quarta sessão seguida na sexta e abaixo de R$ 5,00, a R$ 4,9151, menor cotação de fechamento desde 8 de junho e acumulando perdas de 2,83% na semana e de 3,03% em abril. A apresentação do arcabouço fiscal pelo governo ajudou no otimismo recente dos mercados, mas a perspectiva de início da tramitação da proposta no Congresso nesta semana é permeada de dúvidas sobre mudanças no texto e sua aprovação rápida, podendo adicionar cautela aos negócios também. O governo Lula retirou na semana passada sete empresas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). “A gente tinha nessas empresas uma possibilidade de renovação que seria interessante se elas estivessem nas mãos do setor privado. São empresas que o setor privado poderia trabalhar com mais eficiência (do que o Estado), e o governo ganharia se conseguisse fazer a privatização. Ganharia no sentido de poder focar em serviços relevantes para a sociedade em que o papel do Estado é mais necessário”, afirma o economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale. Pesquisa Datafolha divulgada semana passada no jornal Folha de S. Paulo indica que 45% dos entrevistados não apoiam a privatização de empresas e serviços públicos e 38% são favoráveis.

EMBRAER: SATÉLITE DESENVOLVIDO POR JOINT VENTURE COM A TELEBRAS É LANÇADO NOS EUA - A Embraer informou que o nanossatélite VCUB1, desenvolvido por sua joint venture com a Telebras, a Visiona Tecnologia Espacial, foi lançado às 3h48 (horário de Brasília) deste sábado da Base de Lançamento de Vandenberg, na Califórnia (EUA). O VCUB1 é o primeiro satélite de Observação da Terra e Coleta de Dados projetado pela indústria nacional e demonstra a capacidade da indústria brasileira de realizar missões espaciais avançadas, segundo a companhia. A Embraer ainda informa que o principal objetivo da missão é validar a arquitetura do satélite e o seu software embarcado, de forma a poder usá-lo em satélites de maior porte.

EM TESE: A notícia deve ser bem recebida e pode ajudar as ações (EMBR3) na B3 e os ADRs da empresa em Nova York, bem como a retomada de venda de aviões da Embraer à China acertada entre o presidente Lula e o presidente chinês, Xi Jinping. O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou no sábado que há expectativa por parte do governo brasileiro de que a China faça "uma compra importante" de aviões da Embraer. “O lançamento do VCUB1 é histórico para a indústria aeroespacial brasileira porque coloca o país em um seleto grupo de nações que dominam todo o processo de desenvolvimento de satélites e nos capacita para voos ainda maiores”, afirma João Paulo Campos, Presidente da Visiona Tecnologia Espacial. EMBR3 vem exibindo forte ganho de 43,05% desde janeiro, mas em abril carrega perdas de 1,54%.

OVERNIGHT.

EXPECTATIVA COM REGRA FISCAL DIVIDE NOTÁVEIS - O duelo é de titãs. Após 15 dias do anúncio do desenho do novo arcabouço fiscal e à espera dos detalhes do texto final do projeto - que será encaminhado segunda-feira ao Congresso -, economistas e especialistas em contas públicas estão divididos sobre a qualidade da nova regra de controle das contas públicas. O ex-secretário da Fazenda do Estado de São Paulo e ex-diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) e hoje economista-chefe da corretora Warren Rena, Felipe Salto discorda que a proposta do novo arcabouço fiscal do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, promoverá um aumento muito forte da carga tributária. Ele contesta "economistas ditos ortodoxos, que criticam os benefícios fiscais e tributários e, agora, diante de um programa que contempla justamente o corte dessas benesses, vêm a público dizer que isso é o aumento de carga tributária".

LULA: PAÍSES RICOS TÊM MUITO DISCURSO DE DINHEIRO (PARA CLIMA), MAS POUCO APARECE - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu na manhã de sábado, em Pequim, que os países ricos sejam mais ativos no combate às mudanças climáticas e não só ofereçam dinheiro aos países pobres, recursos, aliás, que algumas vezes nem chegam na prática. "Às vezes tem muito discurso de dinheiro e pouco dinheiro aparece", afirmou em rápida conversa com jornalistas. O presidente disse que resolveu visitar uma fábrica da Huawei na China porque é preciso fazer uma revolução digital no Brasil. Lula defendeu a criação de um grupo de países dispostos a buscar a paz no Leste Europeu.

CASA CIVIL/RUI COSTA: DOIS BLOCOS NA CÃMARA TÊM PARTIDOS DA BASE E NÃO SÃO PARA ENFRENTAR GOVERNO - O ministro da Casa Civil, Rui Costa, seguiu a avaliação de outros integrantes do Executivo e afirmou no sábado que a criação de dois blocos na Câmara dos Deputados que, juntos, somam 315 parlamentares, não foram formados para enfrentar o governo. Costa apontou que os dois grupos têm partidos da base do governo, apoiadores de Lula na eleição presidencial, e que a estratégia dos parlamentares diz respeito à articulação interna da Câmara.

ACELEN INVESTIRÁ R$ 12 BI EM DIESEL VERDE E QUEROSENE DE AVIAÇÃO SUSTENTÁVEL NA BAHIA - Pouco mais de um ano após comprar, da Petrobras, a Refinaria de Mataripe, na Bahia, a Acelen, controlada pelo Mubadala, o fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, firmou entendimento com o governo baiano para a construção de uma planta de diesel verde (HVO) e querosene de aviação sustentável (SAF). O investimento será de R$ 12 bilhões nos próximos dez anos, com previsão de desembolsar entre 50% e 60% do total nos primeiros quatro anos. A previsão é iniciar as obras já em janeiro de 2024. Em publicação feita em sua conta no twitter, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, confirmou investimentos de R$ 12 bilhões, que serão feitos na produção de diesel verde no Estado.

FGV: DE JAN/2000 E DEZ/2022, FAMÍLIAS GASTARAM 283,5% MAIS COM CESTA DE CONSUMO - A inflação oficial no País superou os 307% desde o ano 2000. No entanto, as famílias brasileiras conseguiram desembolsar um pouco menos que isso através de substituições na cesta de consumo, o equivalente a uma alta de preços mais branda em 24,1 pontos porcentuais. É o que mostra um novo índice de inflação desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), batizado de Índice de Preços dos Gastos Familiares (IPGF).

FONTES/OFÍCIO DA PETROBRAS À CVM: APÓS REJEIÇÕES, MME REFORÇOU MANTER INDICAÇÕES INELEGÍVEIS - Uma troca de ofícios entre a Petrobras e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nos últimos 15 dias, a qual o Broadcast teve acesso, revela que o Ministério de Minas e Energia (MME), responsável direto pelas indicações da União ao Conselho de Administração (CA) da estatal, informou no início do mês (3) que a União "manterá" os candidatos considerados inelegíveis por lei. Na troca de ofícios com a CVM, a Petrobras também assumiu formalmente que a assembleia geral ordinária de acionistas (AGO), marcada para 27 de abril, tem a prerrogativa de eleger membros ao Conselho de Administração da estatal mesmo que eles sejam inelegíveis de acordo com a Lei das Estatais (13.303).

EZTEC REGISTRA LANÇAMENTOS DE R$ 127,2 MILHÕES NO 1TRI23, QUEDA ANUAL DE 74% - A EzTec registrou lançamentos com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 127,2 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 74% ante o mesmo intervalo do ano passado. A companhia realizou apenas um lançamento no período, o Jota Vila Mariana. As vendas líquidas somaram R$ 365 milhões no período de janeiro a março, deste ano, um avanço de 20,7% em relação ao mesmo intervalo de 2022, com uma velocidade de vendas (VSO) de 12,6%.

LIGHT SUSPENDE PAGAMENTOS DE DEBÊNTURES - A Light informou, em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que o pagamento de debêntures pela companhia está suspenso em virtude da medida judicial cautelar. De acordo com o comunicado da empresa, estão suspensos os pagamentos de seis séries de debêntures, anteriormente previstos para esta segunda-feira (17).

3R PETROLEUM APROVA AUMENTO DE CAPITAL DE ATÉ R$ 900 MILHÕES - A 3R Petroleum comunicou, em fato relevante publicado na noite deste domingo, que seu conselho de administração aprovou na quarta-feira um aumento de capital, mediante emissão privada de novas ações, na faixa de R$ 600 milhões a R$ 900 milhões.

REUNIÕES DO FMI CHEGAM AO FIM COM ALERTA PARA INFLAÇÃO E FISCAL NO BRASIL E NO MUNDO - O mercado brasileiro experimentou, na última semana, uma euforia que não via há tempos. A Bolsa disparou mais de 5 mil pontos, o dólar voltou a ser negociado abaixo de R$ 5,00 - e no nível mais baixo em quase um ano - e os juros futuros caíram a ponto de passarem a indicar corte da Selic já no mês de junho. Tudo devido à esperança de inflação menor e fiscal sob controle. Não só no Brasil, mas também nos Estados Unidos, onde alguns indicadores trouxeram a expectativa de pausa nos juros - e até de redução neste ano.

EUA: ECONOMISTAS VEEM INFLAÇÃO PERSISTENTE E ESPERAM JUROS ALTOS POR MAIS TEMPO, DIZ PESQUISA - A economia dos Estados Unidos está se mostrando mais resiliente e a inflação mais teimosa do que os economistas esperavam há alguns meses e, como resultado, o Federal Reserve (Fed) manterá as taxas de juros altas por mais tempo, de acordo com a mais recente pesquisa do The Wall Street Journal com economistas.

CHINA/PBOC/YI: POLÍTICA MONETÁRIA DEVE INCORPORAR AVALIAÇÕES SOBRE ESTABILIDADE FINANCEIRA - O presidente do Banco do Povo da China (PBoC), Yi Gang, argumentou, no sábado, que decisões de política monetária precisam incorporar avaliações sobre estabilidade financeira, sobretudo em momentos de riscos sistêmicos. Gang explicou que eventuais choques financeiros podem ter impacto na disponibilidade de crédito, o que tem implicações macroeconômicas. Os comentários são feitos em um momento em que BCs nos Estados Unidos e na Europa decidem juros na esteira de turbulências no setor bancário.

FRANÇA: MACRON PROMULGA REFORMA QUE ELEVA IDADE DE APOSENTADORIA - O plano impopular do presidente francês, Emmanuel Macron, de aumentar a idade de aposentadoria da França de 62 para 64 anos foi promulgado neste sábado, um dia depois que o órgão constitucional do país acatou a validade da reforma. A assinatura de Macron e a publicação no Diário Oficial da República Francesa permitiram que a lei entrasse em vigor. Manifestações espontâneas ocorreram em Paris e em todo o país após a decisão.

E NOS MERCADOS.

PETRÓLEO EM BAIXA - Os contratos futuros do petróleo operam em leve baixa, enquanto investidores aguardam uma série de novos dados econômicos da China, incluindo o Produto Interno Bruto (PIB), para avaliar o grau de recuperação do segundo maior consumidor mundial da commodity. Às 7h20x, o barril do petróleo WTI para maio subia 0,07% na Nymex, a US$ 82,58, enquanto o do Brent para junho avançava 0,06% na ICE, a US$ 86,36. Minutos antes, ambos caíam levemente.

FUTUROS DE NY DE LADO - Os índices futuros das bolsas de Nova York operam de lado, após perdas do último pregão, enquanto investidores aguardam dados econômicos dos EUA e discurso de uma autoridade do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). A semana trará balanços de mais uma série de grandes empresas dos EUA. Às 7h18, no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,06%, o S&P 500 avançava 0,04% e o Nasdaq tinha queda de 0,09%. O rendimento da T-note de 2 anos subia a 4,156% (de 4,101%,), o da T-note de 10 anos avançava a 3,540% (de 3,515%) e o do T-bond de 30 anos aumentava a 3,749% (de 3,737%).

BOLSAS EUROPEIAS EM ALTA MODESTA - As bolsas europeias operam em alta, estendendo o tom positivo da semana passada, com investidores à espera de mais balanços de grandes empresas locais e dos EUA nos próximos dias para avaliar a situação da economia. Às 7h17, a Bolsa de Londres subia 0,46%, a de Paris avançava 0,04% e a de Frankfurt se valorizava 0,10%.

DÓLAR EM LEVE ALTA ANTE RIVAIS - O dólar opera em leve alta ante as principais moedas, após se fortalecer na última sessão em meio a expectativas de mais um aumento de juros nos EUA, enquanto investidores aguardam dados da economia americana e comentários de dirigentes de grandes bancos centrais. Às 7h16, o euro caía levemente a US$ 1,0974 (de US$ 1,0999 ) e a libra tinha recuo a US$ 1,2402 (de US$ 1,2417). O dólar avançava a 134,17 ienes (de 133,76 ienes). Já o índice DXY do dólar - que mede as variações da moeda americana frente a outras seis divisas relevantes - tinha ganho de 0,19% a 101,74 pontos.

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA - As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, favorecidas por um sentimento de otimismo quanto à recuperação pós-covid da China. No fim da noite de hoje, serão publicados dados chineses do Produto Interno Bruto (PIB) referentes ao primeiro trimestre de 2023, assim como do desempenho industrial e do varejo apenas em março. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal estimam que o PIB da China teve expansão anual de 4% entre janeiro e março, ganhando força ante o acréscimo de 2,9% dos três meses anteriores. Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 1,42%. Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei teve alta marginal de 0,07% em Tóquio, enquanto o Hang Seng subiu 1,68% em Hong Kong, o sul-coreano Kospi avançou 0,17% em Seul, e o Taiex registrou ganho de 0,21% em Taiwan. Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul, com avanço de 0,27% do S&P/ASX 200 em Sydney. Nos mercados japonês e da Austrália, ações de bancos foram destaque positivo hoje após fortes balanços trimestrais de gigantes bancários dos EUA, incluindo JPMorgan e Citigroup, alimentarem esperanças sobre a estabilidade do sistema bancário americano.

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