ATIVOS DO BRASIL REAGEM A SINAIS POSITIVOS SOBRE FISCAL E DEIXAM EXTERIOR DE LADO

Blog, Cenário

Em um pregão marcado por instabilidade nesta véspera de feriado da Proclamação da República, prevaleceu o bom humor na reta final de negócios do mercado local, a despeito do sinal misto das bolsas em Nova York. Por aqui, além do espaço para recompor as fortes perdas da semana passada, os investidores se apegaram a sinais mais promissores sobre os gastos que aparecerão na PEC de Transição, que deve ser conhecida na quarta-feira. Na parte da manhã, o mercado reagiu a declarações do chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. No fim de semana, ele defendeu só o Bolsa Família fora do teto e apenas em 2023, dizendo que o restante dos gastos poderia ser debatido depois. Hoje, ele reforçou essa visão, ao divulgar nota defendendo que a mudança na regra fiscal pedida pelo novo governo valha no máximo por um ano. Mas isso não foi suficiente para manter o ânimo da Bolsa e do câmbio, ainda que os juros futuros tenham devolvido prêmios ao longo de todo o dia. Foi apenas perto da hora final da sessão que o otimismo se consolidou, na esteira de relatos sobre uma proposta mais conservadora para a PEC de Transição, de R$ 130 bilhões de gastos sociais fora do teto de gastos, com "waiver" de apenas um ano. Com isso, o Ibovespa ganhou fôlego e chegou a superar os 114 mil pontos, até terminar com alta de 0,81%, aos 113.161,28 pontos, recompondo parte do tombo de 5% da semana passada. O dólar, por sua vez, voltou a ser negociado abaixo de R$ 5,30 e acabou com desvalorização de 0,64%, a R$ 5,2998, após testar máxima a R$ 5,35 durante o pregão. Por fim, os juros futuros foram o ativo de comportamento mais linear, recuando com os sinais positivos sobre o fiscal e de olho no IBC-Br abaixo do consenso. Em Wall Street, as perspectivas de continuidade na alta de juros pelo Fed, após declarações duras de diretores do BC dos EUA, voltaram a repercutir nos ativos. Assim, após o forte rali da semana anterior, a correção hoje foi negativa, com bolsas em baixa e yields dos Treasuries para cima.

•BOLSA

•CÂMBIO

•JUROS

•MERCADOS INTERNACIONAIS

BOLSA

O Ibovespa conseguiu sustentar alta na segunda etapa do pregão desta véspera de feriado. Em dia de liquidez contida, o mercado acionário se guiou pela melhora de seus pares em Nova York em boa parte do dia, mas reagiu forte a ruídos durante a tarde da sessão marcada por compasso de espera sobre o teor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que deve ser anunciada na próxima quarta-feira.

Segundo Maria Cândida Naegele, sócia da HCI Invest, informações de que a equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, cogita uma saída menos pesada do teto para gastos sociais podem ter ajudado o Ibovespa a escalar aos 114 mil pontos uma hora e meia antes do fechamento. A expectativa, de acordo com a Bloomberg, é a de que o "waiver" seja próximo R$ 130 bilhões.

De fato, o Ibovespa vinha defendendo a faixa dos 113 mil, mas foi bater máxima na marca dos 114.322,31 pontos por volta das 16h30. O principal índice da B3, terminou a sessão em alta de 0,81%, aos 113.161,28 pontos com giro de R$ 29,8 bilhões - um avanço grande em relação ao meio do dia, quando estava em torno de R$ 10 bilhões.

"O mercado vai ficar nessa volatilidade até saírem as principais definições do novo governo, principalmente na parte econômica. As questões políticas estão mais sensíveis do que o exterior. Assim, qualquer ruído ou indicação política trará a oscilação forte", afirmou Naegele.

Também à tarde, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, anunciou que o grupo de trabalho da Infraestrutura do novo governo contará com nomes como o do mestre em economia e ex-presidente do Banco Fator Gabriel Galípolo, da ex-ministra do Planejamento durante o governo Dilma Rousseff Miriam Belchior, e do ex-ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos do Brasil Maurício Muniz.

Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos, ressalta que o mercado está em um momento positivo com o Brasil já tendo feito o aperto monetário necessário para conter a inflação. No entanto, a questão fiscal para o próximo ano pesa e muito nesse cenário. "Uma hora o mercado cobra o preço da fatura [sobre o fiscal], como vimos a semana passada", disse.

Moliterno lembra ainda que, para qualquer um (Bolsonaro ou Lula), teria de haver uma acomodação do Auxílio Brasil/Bolsa Família em R$ 600 e um aumento para o salário mínimo. No entanto, o que não pode haver é um cheque em branco, sem indicação das receitas que cobrirão as despesas.

"É preciso tomar cuidado com as falas. Os já eleitos têm de lembrar que não estão mais em campanha e que o Brasil depende de financiamento externo para rolar suas dívidas", afirmou.

Na avaliação da sócia da HCI Invest, o cenário externo já está praticamente dado, com aperto monetário nos Estados Unidos precificado. Mas os olhares também se voltam para China, uma vez que mudanças na política covid zero já impactaram a cotação do minério de ferro e, por sua vez, as ações de Vale e mineradoras por aqui. "A Vale saiu de uma cotação em torno de R$ 70, semana passada, para perto de R$ 84 hoje e grande parte disso é minério", ressaltou. Vale ON fechou em alta de 1,23% a R$ 83,31.

Nesta tarde, todas as blue chips apoiaram a alta do Ibovespa. Os papéis ordinários e preferenciais da Petrobras fecharam em alta de 2,77%% e 2,63%, respectivamente, no sentido oposto à forte queda dos contratos futuros de petróleo em dia no qual a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) revisou para baixo sua projeção de aumento na demanda global por petróleo em 2022, de 2,6 milhões de barris por dia (bpd) para 2,5 milhões de bpd. O petróleo WTI para dezembro fecha em baixa de 3,47% (US$ 3,09), a US$ 85,87 o barril. Já no setor financeiro, subiram Banco do Brasil ON (2,48%), Bradesco PN (0,07%), e as units do Santander (0,24%). Na contramão, Itaú Unibanco PN em queda de 0,30%. ([email protected])

18:17

 Índice Bovespa   Pontos   Var. % 

Último 113161.28 0.8087

Máxima 114322.31 +1.84

Mínima 111930.35 -0.29

Volume (R$ Bilhões) 2.97B

Volume (US$ Bilhões) 5.61B

18:21

 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % 

Último 114295 0.59851

Máxima 115460 +1.62

Mínima 112800 -0.72

CÂMBIO

O alívio se sobrepôs à cautela pré-feriado no mercado local de câmbio, que seguiu acompanhando no detalhe as negociações entre o governo eleito e o Congresso para ampliação de gastos em 2023. Relatos de uma proposta mais conservadora para a PEC da Transição fizeram com que o dólar terminasse o dia abaixo de R$ 5,30, menor marca de fechamento desde a quarta-feira passada.

O dólar à vista encerrou o dia aos R$ 5,2998, desvalorização de 0,64%. No segmento futuro, às 18h16, a moeda para dezembro recuava 0,44%, aos R$ 5,3495, com giro financeiro de quase US$ 12,5 bilhões.

Durante boa parte da sessão, o câmbio pareceu mais resistente do que a bolsa e, principalmente, os juros futuros à rodada de apetite ao risco local. Esses dois mercados receberam melhor os recados de líderes do Centrão de que o grupo político estaria disposto a votar com o governo eleito exceções ao teto de gastos, só que mais conservadoras do que as postas até aqui.

O gatilho foi a nota do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), de que o "correto e republicano" seja debater somente as exceções ao teto em 2023. "A questão de estender para quatro anos a atribuição do Congresso que termina não é só a usurpação de poder do Congresso que ainda nem começou. É a falta de critério democrático", disse.

O câmbio ficou mais refratário a esses comentários justamente pela necessidade dos agentes em fazer hedge em algum mercado. Como há o feriado pela frente, e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará em viagem externa para a Conferência do Clima da ONU (COP27), há sempre a dúvida de um ruído neste intervalo.

"O mercado de câmbio está no modo 'aguardando para ver', na espera do tão esperado ministro da Fazenda e de como vai ser definida a PEC", disse o operador de renda fixa da Fair Corretora, Hideaki Iha. "Vai ficar neste compasso até que a questão aqui se resolva", acrescentou.

Mas a resistência do câmbio a movimentos mais ousados sobreviveu até por volta das 16h30. Depois de quase zerar a queda no segmento à vista, o dólar acelerou as perdas e chegou a ceder 1%. Segundo a Bloomberg, pessoas que participam das negociações disseram que a equipe de transição estuda uma alternativa mais conservadora, que seria de um waiver de apenas um ano (e não quatro, como estava em estudo) e uma exceção de gastos sociais de R$ 130 bilhões (e não R$ 175 bilhões), justamente na linha proposta por Ciro Nogueira.

"O freio moderador veio do Congresso", escreveu no Twitter o economista Osmani Pontes, que acompanha o mercado local de câmbio.

Além desse debate local, o mercado de câmbio acompanhou também as declarações de membros do Federal Reserve. A vice-presidente do BC dos EUA afirmou que o momento para uma moderação no ritmo de aumento nos juros americano está chegando. "Provavelmente será apropriado em breve avançar para um ritmo mais lento de aumentos", disse, acrescentando que ainda "há trabalho a fazer" no que se refere a política monetária.

Para o Rabobank, o Fed tende a permanecer hawkish, o que, em conjunto com o processo de transição de governo, fortalece posições defensivas no mercado brasileiro de cambio. "Ainda vemos o câmbio a R$ 5,30 no fim de 2022", diz o banco, em relatório.

Iha, da Fair, fala em taxa por volta de R$ 5,20, com esses pesos ponderados também. Ele chama a atenção ainda para a possibilidade de ingresso de recursos no Brasil a partir das negociações do governo eleito com fundos climáticos, que podem ter início com a presença da delegação de Lula na COP27.

"O que está faltando é a questão da confiança lá de fora. Se o próximo governo melhorar o relacionamento externo com a questão ambiental, esses recursos podem vir", comentou o operador. (Mateus Fagundes - [email protected])

18:21

 Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima 

Dólar Comercial (AE) 5.29980 -0.6356 5.35240 5.26070

Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0    

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5349.000 -0.44668 5370.500 5279.500

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5356.000 -0.26071 5356.000 5331.500

JUROS

Os juros futuros mantiveram a queda ao longo da tarde de hoje, em um movimento de correção após a escalada causada pelo temor fiscal na última semana. Com a liquidez reduzida à véspera do feriado da Proclamação da República, os agentes retiraram prêmios da curva, amparados na defesa do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), de que a mudança do teto de gastos pedida pelo novo governo valha por no máximo um ano. Na sessão estendida, contribuíram para um alívio adicional os relatos de que a equipe de transição estuda uma alternativa mais conservadora para o “waiver” para despesas fora da regra fiscal em 2023.

“Em um universo de notícias bastante esparsas, em comparação àquele tiroteio da semana passada, o pessoal se apegou a isso”, explica o economista-chefe da Terra Investimentos, João Maurício Lemos Rosal. “Tem muito o que corrigir ainda, mas a curva começou a voltar, especialmente na parte mais longa, mostrando que essa questão fiscal ainda é o tema do momento.”

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 encerrou a sessão regular em 12,79% e a estendida em 12,72%, 47 pontos-base abaixo do ajuste da última sexta-feira, 11 (13,19%). A taxa do DI para janeiro de 2024 fechou em 13,75% (regular) e 13,69% (estendida), ante 13,921% no ajuste de sexta-feira; e a do DI para janeiro de 2025 atingiu 13,01% (regular) e 12,915% (estendida), de 13,304% no ajuste de sexta-feira.

Na nota divulgada hoje, Nogueira defendeu que a liberação para despesas fora do teto dos gastos prevista na PEC da Transição tenha validade apenas até 2023 e englobe “exclusivamente apenas o necessário”. O ministro - um dos principais quadros do Centrão - disse ainda que a “desordem fiscal” gera inflação, perda de poder de compra, desemprego e recessão e que só a estabilidade econômica pode criar políticas sociais eficientes.

Já durante a sessão estendida, os juros aprofundaram a queda após a <i>Bloomberg</i> reportar que a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda uma alternativa mais conservadora para o “waiver” para despesas fora do teto dos gastos, com duração de apenas um ano (e não quatro, como estava em estudo) e uma exceção para gastos sociais de R$ 130 bilhões (e não R$ 175 bilhões).

Para a estrategista-chefe da MAG Investimentos, Patricia Pereira, o noticiário fiscal do dia foi o grande responsável pelo alívio da curva de juros, devido à sinalização de que os parlamentares do Centrão podem atuar como uma espécie de contrapeso às propostas da equipe de transição. “Ficou bastante claro quão errônea é para os próximos parlamentares a ideia de dar esse cheque em branco para Lula”, afirma.

Apesar do alívio registrado hoje na curva, a analista destaca que seria necessário um movimento mais incisivo do novo governo para levar os juros futuros de volta ao nível de duas semanas atrás, antes de propostas como a exclusão do Bolsa Família do teto por quatro anos serem ventiladas. “O mercado tinha dado um voto de confiança grande para Lula e confiança, quando você perde, é difícil restaurar”, diz Pereira.

Durante a manhã, ainda serviu para um ajuste o crescimento de 0,05% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de setembro, menor do que o esperado. Segundo Rosal, da Terra, o dado teve impacto “residual” na curva, devido aos números heterogêneos da atividade. Apesar do resultado abaixo do esperado, a mediana do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) subiu para o terceiro (0,5% para 0,6%) e quarto trimestres (0,0% para 0,1%), conforme as medianas da pesquisa <b>Projeções Broadcast</b>. (Cícero Cotrim - [email protected])

08:28

 Operação   Último 

CDB Prefixado 31 dias (%a.a) 13.66

Capital de Giro (%a.a) 6.76

Hot Money (%a.m) 0.63

CDI Over (%a.a) 13.65

Over Selic (%a.a) 13.65

MERCADOS INTERNACIONAIS

As perspectivas de continuidade na alta de juros pelo Federal Reserve (Fed) voltaram a repercutir nos ativos, seguindo declarações de dirigentes da autoridade. O diretor do Fed Christopher Waller indicou ontem que as taxas devem seguir subindo, enquanto a vice-presidente Lael Brainard disse que ainda "há trabalho" a ser feito na política monetária. Por sua vez, a dirigente sinalizou algumas moderação no ritmo das altas de juros. Neste cenário, as bolsas de Nova York recuaram, enquanto o dólar e os rendimentos dos Treasuries ganharam impulso. O movimento pressionou o petróleo, que recuou também por conta de perspectivas de redução da demanda por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Na sessão, o primeiro encontro presencial como presidente dos EUA de Joe Biden com o líder chinês Xi Jinping também ficou no radar.

Waller afirmou que ainda há um caminho a percorrer em relação à inflação antes que o Fed pare de aumentar as taxas de juros, apesar das boas notícias da semana passada sobre os preços ao consumidor. Ele pediu que os mercados prestem atenção ao "ponto final" dos aumentos das taxas, não ao ritmo de cada movimento. "E o ponto final provavelmente está muito distante", destacou. Já

Brainard enfatizou que o Fed está comprometido com a meta de inflação de 2% ao ano e focado em manter as expectativas ancoradas. Segundo ela, o banco central tem discutido intensamente quanto de aperto monetário ainda deverá ser feito e por quanto tempo, mas ainda não é possível saber exatamente qual será a trajetória dos juros.

Para Edward Moya, analista da Oanda, as ações estão em queda depois que Waller rejeitou a ideia de que o Fed está quase terminando de subir juros e após o primeiro encontro pessoal de Biden e Xi apresentar a retórica padrão sobre como evitar uma guerra fria. O estado atual das relações sino-americanas não é do interesse fundamental dos dois países e povos, e não é o que a comunidade internacional espera, disse Xi na ocasião. "Obviamente, este é apenas o reinício das negociações entre as duas maiores economias do mundo, mas parece improvável que veremos os dois lados cooperando em breve. Se as coisas vão ou não melhorar ou piorar, dependerá da viagem do secretário de Estado Blinken à China", avaliou Moya. Entre as ações, um destaque foi a Amazon, que recuou x,xx%, em dia marcado pela notícia de que a empresa irá demitir uma série de trabalhadores. Entre os índices, o Dow Jones recuou 0,62%, aos 33.537,16, o S&P 500 caiu 0,89%, aos 3.957,37 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 1,12%, aos 11.196,22 pontos. Na Europa, o cenário foi de altas, com o FTSE 100 avançando 0,92% em Londres e o DAX subindo 0,62% em Frankfurt. Já os juros dos Treasuries tiveram uma sessão de ajustes após o feriado de Dia dos Veteranos nos EUA, que manteve o mercado fechado na sexta-feira, e, ao fim da tarde, a T-note de 2 anos avançava 4,403%, a T-note de 10 anos subia 3,872% e o T-bond de 30 anos tinha alta a 4,057%.

O dólar também avançou. Para a Convera, embora o Fed seja encorajado pela leitura mais fria da inflação, será necessário mais do que um mês para obter evidências de que é hora de conter sua campanha de aumento de juros. Esta semana, as vendas no varejo de outubro devem fornecer aos mercados uma noção de como os consumidores estão se saindo antes da importante temporada de compras de fim de ano. Uma impressão forte indicaria que o Fed tem mais trabalho a fazer para esfriar a economia, o que poderia impulsionar o dólar, avalia a Convera. Ao final da tarde, o euro caia a US$ 1,0341 e a libra recuava a US$ US$ 1,1758. O índice DXY fechou em alta de 0,35%, a pontos.

Além do câmbio, o petróleo recuou de olho nas projeções da Opep. A Capital Economics aponta que o grupo deixou suas previsões de oferta praticamente inalteradas, mas rebaixou suas previsões de demanda mundial pelo segundo mês consecutivo, em 100 mil barris de petróleo por dia (bpd) este ano e 200 mil bpd em 2023 com "desafios econômicos" na Europa. Apesar dos rebaixamentos, a Opep continua bastante otimista em relação à demanda mundial, principalmente para o próximo ano, avalia a consultoria. O WTI para dezembro fechou em queda de 3,47% (US$ 3,09), a US$ 85,87 o barril, enquanto o Brent para janeiro de 2023 caiu 2,97% (US$ 2,85), a US$ 93,14 o barril. (Matheus Andrade - [email protected])

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