BOLSA RETOMA OS 113 MIL PTS COM VAREJISTAS, MAS COMMODITIES, DI E REAL CAEM COM CHINA

Blog, Cenário

Depois de passar quase que o dia todo perto da linha d'água, o Ibovespa retomou a trajetória recente de recuperação nas duas horas finais da sessão e conseguiu superar a marca de 113 mil pontos. O índice terminou precisamente em 113.031,98 pontos (+0,24%), o maior nível de encerramento desde 20 de abril (114.343,78). Além da ajuda de Nova York (S&P 500 +0,40% e Nasdaq +0,62%), o impulso veio da disparada de papéis de empresas de varejo, em sintonia com a baixa dos juros futuros. No topo dos maiores ganhos estiveram Americanas SA ON (+18,29%) e Magazine Luiza ON (+12,85%). A recuperação da Bolsa doméstica só não foi maior porque empresas relacionadas às commodities, como Vale ON (-2,15%), foram penalizadas pelo recuo forte das cotações de matérias-primas no exterior. Por lá, o peso veio da decisão da China de cortar os juros depois de mais uma bateria de dados econômicos decepcionantes. Embora o afrouxamento monetário tendesse a ser bem recebido pelos agentes em busca do risco, a visão que predominou hoje foi a de que o gigante asiático se encontra com dificuldades para atingir suas metas de crescimento. Desta forma, o cobre recuou 1% e o petróleo desceu 3%. Neste ambiente, a Petrobras anunciou nova queda da gasolina, o que já era esperado na renda fixa local, mas que reforçou o contexto vendedor nesse mercado, impactado também pela expectativa de moderação na dose do ajuste monetário por parte dos bancos centrais diante dos sinais reiterados de desaceleração econômica. Todo esse cenário deu espaço para o ganho de terreno do dólar tanto entre divisas fortes quanto entre emergentes. Aqui, chegou ao fim do dia cotado a R$ 5,0916, em alta de 0,35%, no segmento à vista.

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•MERCADOS INTERNACIONAIS

•JUROS

•CÂMBIO

BOLSA

Neste começo de semana, o Ibovespa parecia em boa parte da sessão a caminho de pausa na aguda recuperação que o alçou da mínima do ano em meados de julho, aos 95 mil pontos, para os 113 mil desta metade de agosto, saindo dos menores patamares desde novembro de 2020 para os melhores desde abril de 2022 no intervalo das duas últimas quinzenas. Ao fim, a referência da B3, após ter oscilado perto da estabilidade na maior parte do dia, avançou 0,24%, aos 113.031,98 pontos, entre mínima de 111.066,52 e máxima de 113.214,20 pontos, com abertura a 112.767,24 pontos. Em agosto, ganha 9,56% e, no ano, 7,83%.

A recuperação recente combina com a retomada de fluxo diário, o que envolve também recursos estrangeiros: hoje, o volume financeiro foi a R$ 33,3 bilhões na B3. Uma pausa na progressão do Ibovespa nesta segunda-feira era favorecida, mais cedo, por dados mais fracos nos Estados Unidos - referentes ao mercado imobiliário no país e ao índice Empire State, de atividade industrial de Nova York -, bem como na China, sobre o varejo e a produção industrial no gigante asiático em julho. Nos Estados Unidos, o índice de confiança das construtoras teve em agosto a oitava queda em sequência. Ainda assim, os índices de ações em Nova York também avançaram hoje.

Na mínima intradia do ano, e a menor desde 3 de novembro de 2020 (93.967,64), o Ibovespa havia tocado em 15 de julho, um mês atrás, a marca de 95.266,94 pontos. Agora, em 15 de agosto, rompeu os 113 mil pontos, em alta de 0,40% no pico da sessão, o maior nível intradia desde 22 de abril passado (114.343,30) - uma recuperação bem perto de 18 mil pontos entre a mínima de 15 de julho e a máxima deste 15 de agosto.

Hoje, em alta pela segunda sessão após pausa na quinta-feira que havia interrompido série de sete altas, a mais longa desde março passado, o Ibovespa manteve o maior nível de fechamento desde 20 de abril. Nas últimas 10 sessões, portanto, apenas uma perda, na última quinta-feira, dia 11. Considerando esta primeira quinzena de agosto, houve apenas outro revés, no dia 1º, aos 102.225,08 pontos naquele fechamento.

Entre os setores da B3, em dia de realização de lucros recentes especialmente nas ações de commodities (Vale ON -2,15%) e dos grandes bancos (BB ON -2,52%, Bradesco ON -1,23%), as ações do varejo seguraram a ponta positiva do Ibovespa nesta segunda-feira, com destaque para Americanas (+18,29%) e Via (+14,47%), à frente de Méliuz (+14,18%), Magazine Luiza (+12,85%) e CVC (+9,51%). No lado oposto, IRB (-9,96%), Braskem (-4,86%), CSN (-4,55%) e SLC Agrícola (-3,57%).

No exterior, os contratos futuros de petróleo fecharam em queda forte nesta segunda-feira. A commodity esteve sob pressão e chegou a tocar mínimas desde janeiro após indicadores que frustraram a previsão, na China. Além disso, investidores continuam a monitorar a possibilidade de aumento na oferta, sobretudo se o Irã conseguir retomar o acordo nuclear multilateral, o que permitiria que Teerã exporte mais óleo.

Aqui, nova queda do preço da gasolina nas refinarias foi anunciada no início da tarde pela Petrobras, de R$ 0,18 por litro, uma redução de 4,8%, Ainda assim, Petrobras ON e PN chegaram a ficar na contramão de outras ações do setor de commodities, mas fecharam sem sinal único, com a ON em baixa de 0,34% e a PN, em leve alta de 0,03%.

"O dia começou com uma movimentação muito importante vindo lá da China, que afetou principalmente os preços do petróleo e do minério de ferro. Assim, o início do pregão aqui foi um pouco mais pessimista, com o Ibovespa em baixa, mas rapidamente, quando os players de mercado voltaram a bater nos juros longos - uma das coisas das últimas duas semanas que têm ajudado a Bolsa -, o Ibovespa voltou a subir", diz Nicolas Merola, analista da Inv, destacando a retomada vista na sessão especialmente entre as empresas de menor capitalização de mercado, as small caps, "principalmente aquelas que divulgaram bons balanços nas últimas semanas".

"A semana começou com a China surpreendendo negativamente o mercado com dados econômicos abaixo do esperado. A produção industrial subiu apenas 3,8% em julho na comparação anual, abaixo da expectativa de 4,6%. As vendas no varejo subiram 4,6% no mesmo período, mas ainda abaixo das previsões de alta de 5%. A economia chinesa, que vinha mostrando bons sinais de recuperação após os impactos das medidas de contenção da covid, viu a sequência se interromper", aponta Letícia Sanches, especialista em renda variável da Blue3. (Luís Eduardo Leal - [email protected])

17:32

 Índice Bovespa   Pontos   Var. % 

Último 113031.98 0.23742

Máxima 113214.20 +0.40

Mínima 111066.52 -1.51

Volume (R$ Bilhões) 3.32B

Volume (US$ Bilhões) 6.53B

17:34

 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % 

Último 113215 0.45697

Máxima 113320 +0.55

Mínima 110670 -1.80

MERCADOS INTERNACIONAIS

A desaceleração da economia chinesa e corte de juros pelo banco central do país levaram as commodities ao vermelho - o petróleo caiu 3% e o cobre, 1%. Com a busca por segurança, o dólar se fortaleceu ante rivais, enquanto os juros dos Treasuries caíram. Em Wall Street, porém, as bolsas fecharam em alta, com operadores se preparando para uma semana com foco no setor varejista norte-americano. Amanhã, Walmart publica seus resultados trimestrais e, na quarta-feira, dado de vendas no varejo é divulgado.

Na China, dados de produção industrial, vendas no varejo, investimento em ativos fixos, vendas de moradias e taxa de desemprego decepcionaram o mercado. Como mostra reportagem especial do Broadcast, publicada às 14h23, analistas reforçaram a cautela quanto ao cenário econômico do país asiático e ao menos parte deles considera que o corte de juros de 10 pontos-base pelo Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) não será suficiente para reverter o quadro. O ING cortou a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) chinês em 2022, de 4,4% a 4,0%, e o TD Securities, de 3,8% para 2,9%.

Diante deste quadro, os contratos do petróleo no mercado futuro chegaram a recuar 5% pela manhã, mas recuperaram parte do fôlego ao longo da sessão. No radar, também esteve a notícia de que o Irã considera retomar o acordo nuclear de 2015, desde que os Estados Unidos aceitem determinadas exigências, como reportou a Fars. O petróleo WTI para setembro fechou em baixa de 2,91% (-US$ 2,68), em US$ 89,41 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para outubro recuou 3,11% (-US$ 3,05), a US$ 95,10 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O cobre também registrou perdas, com o contrato para setembro tendo cedido 1,39% hoje, a US$ 3,6175 por libra-peso. Analista-chefe na CMC Markets, Michael Hewson afirma que a política zero-covid na China pode pesar ainda mais sobre o crescimento no segundo semestre, em que o tempo deve esfriar e se torna improvável a queda nas taxas de infecções de covid-19. O pessimismo quanto à economia chinesa deve se manifestar na fraqueza do preço das commodities, em especial do cobre, diz.

Ainda entre indicadores, nos Estados Unidos, o índice de confiança das construtoras, medido pela Associação Nacional das Construtoras (NAHB, na sigla em inglês), caiu mais do que o previsto em agosto. O mesmo se deu com o índice de atividade industrial Empire State, do Federal Reserve (Fed) de Nova York.

O Wells Fargo nota que o mercado imobiliário é uma peça essencial no mecanismo de transmissão do Fed, com efeito multiplicador "poderoso" sobre a economia. O dado de hoje pelo NAHB sinalizou pessimismo para o mês de agosto, afirma o banco. Já o BMO Capital Markets diz que o Fed não deve atribuir o mesmo peso para todos os dados divulgados ao longo do mês, especificamente pelo sentimento mais "suave" representado pelos indicadores divulgados hoje. O banco canadense observa ainda que a incerteza em torno do debate sobre um aumento de 50 pontos-base ou 75 pontos-base pelo banco central americano em setembro é "muito consistente" com a ausência de um guidance específico pelos dirigentes do Fed sobre sua próxima movimentação.

Os rendimentos dos Treasuries perderam forças e, no fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos caía 3,182%, o da T-note de 10 anos baixava a 2,793% e o do T-bond de 30 anos operava estável, a 3,110%. No câmbio, a divisa americana se valorizou ante rivais e o euro caía a US$ 1,0167 e a libra, a US$ 1,2060. Já o índice DXY avançava 0,83%, a 106,509 pontos.

As bolsas conseguiram apoio: o Dow Jones avançou 0,45%, a 33912,63 pontos, o S&P 500 subiu 0,40%, a 4297,14 pontos, e o Nasdaq fechou com alta de 0,62%, a 13.128,05 pontos. Amanhã, a Walmart (+0,31%) divulga seu balanço trimestral. No fim do mês passado, a gigante varejista reduziu suas projeções de lucro para o segundo trimestre e todo o ano fiscal de 2023.

No radar, também esteve a informação de que vários bancos de Wall Street estão começando a retomar o mercado de títulos do governo e corporativos da Rússia, de acordo com fontes à Reuters. (Ilana Cardial - [email protected])

JUROS

Os juros futuros começaram a semana renovando a tendência de baixa vista no fim da semana passada, em mais uma sessão em que a tentativa de realização de lucros não prosperou. O sinal amarelo para a economia global, vindo de dados fracos da China e dos Estados Unidos, foi o principal condutor dos negócios, impondo um viés desinflacionário aos preços e alimentando a expectativa de atuação moderada dos bancos centrais. No Brasil, o anúncio de queda dos preços da gasolina e declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ainda que não tenham surpreendido, reforçaram o contexto vendedor do mercado de juros, num dia também de baixa generalizada das commodities.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 fechou em 13,715%, de 13,701% no ajuste de sexta-feira. A do DI para janeiro de 2024 passou de 12,838% para 12,805% e a do DI para janeiro de 2025, de 11,787% para 11,65%. O DI para janeiro de 2027 encerrou com taxa de 11,395% (mínima), de 11,587% no último ajuste. Vale notar que desde a máxima do ano, atingida 21 de julho, a 13,41%, este contrato já devolveu praticamente 200 pontos-base em menos de um mês. A quedas dos DIs e o anúncio da Petrobras também colocaram em baixa as taxas das NTN-B negociadas no mercado secundário.

Nas últimas semanas, desde que o Copom indicou cenário-base de manutenção da Selic a partir de agora e que os temores de escalada dos juros lá fora arrefeceram, o apetite por ativos brasileiros cresceu fortemente e, no mercado de juros, movimentos de realização de lucros têm sido bastante pontuais.

Nesta segunda, as taxas até começaram o dia em alta, pressionadas pela aversão ao risco decorrente da reação a indicadores do varejo e da indústria na China abaixo do esperado, que também fortaleciam o dólar ante as demais moedas. Mas ainda pela manhã passaram a cair, mesmo com o dólar resistindo no campo positivo e com o tombo do índice de atividade industrial Empire State nos EUA para -31,3 em agosto, ante previsão de 5,0 dos analistas.

A provável leitura de que, num quadro de atividade enfraquecida, os bancos centrais não terão espaço para apertar muito os juros acabou prevalecendo e estimulando o fluxo doador na curva. O banco central do povo da China (PBoC, em inglês) se antecipou e cortou hoje as principais taxas de juros.

Para o economista-chefe da JF Truste, Eduardo Velho, a tendência de desaceleração da atividade na China não apontaria reversão no curto prazo, a despeito de alguns estímulos monetários moderados via compulsório e juros adotados nos últimos meses. "Isso tem refletido na redução dos preços do barril do petróleo no mercado internacional, também pressionado pela política de venda das reservas estratégicas de petróleo por parte dos EUA para desacelerar sua inflação interna", afirmou. O barril do petróleo tanto WTI quanto Brent fechou em queda perto de 3%, a US$ 89,41 e US$ 95,10, respectivamente.

O comportamento do óleo tem possibilitado à Petrobras ajustar em baixa os preços internos, hoje com anúncio de queda de R$ 0,18 no preço da gasolina às distribuidoras, o que, segundo economistas, deve ter efeito entre 0,15 e 0,18 ponto porcentual sobre o IPCA. Porém, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), como os preços internos estão acima da paridade, haveria espaço para redução de R$ 0,33.

Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho, afirma que embora a desaceleração da economia global facilite a missão do Banco Central, são prematuras as apostas embutidas na curva de corte da Selic já no primeiro trimestre de 2023. "Para o Copom de 1º de fevereiro, a precificação já mostra 50% de chance de queda de 0,25 ponto", informou. "O mercado está bem agressivo, um pouco exagerado se consideramos o risco eleitoral e fiscal no ano que vem. É cedo ainda para prever queda", afirmou.

Nesse sentido, entrou também no radar do mercado o comportamento das estimativas de inflação para 2024, que deram um salto no Boletim Focus (3,30% para 3,41%), ainda mais distante da meta central de 3,00%, e pode jogar contra a ideia de um alívio na Selic tão cedo. O mercado ainda quer ver se se trata de um movimento pontual ou tendência (veja especial publicada às 15h46).

Até porque o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, admitiu hoje que a autoridade monetária está olhando mais a inflação no longo prazo. "Não ficamos tão guiados pelo ruído de curto prazo", disse, em evento pela manhã. Lembrou ainda que o mercado mudou expectativa de inflação para 2022, mas não para 2023 e 2024, e admitiu que o risco de as medidas de alívio fiscal se tornarem permanentes é "algo que aflige o BC". (Denise Abarca - [email protected])

17:33

 Operação   Último 

CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 13.67

Capital de Giro (%a.a) 6.76

Hot Money (%a.m) 0.63

CDI Over (%a.a) 13.65

Over Selic (%a.a) 13.65

CÂMBIO

O mercado de câmbio local acompanhou o exterior na sessão de hoje, onde o dólar se valorizou em dia no qual os investidores buscaram proteção. O aumento do nível de incertezas com relação ao desaquecimento da economia chinesa e, por consequência, a queda nas cotações de commodities, como o petróleo, impulsionou a cotação da moeda americana. A divisa dos Estados Unidos mostrou força desde a abertura dos negócios não apenas frente as fortes, como à maioria das moedas de emergentes, inclusive o real.

Mantendo a volatilidade que tem sido observada nas últimas sessões - sendo hoje mais forte na etapa matutina dos negócios -, a cotação do dólar oscilou R$ 0,7 da mínima a R$ 5,0752 à máxima a R$ 5,1408 para encerrar o pregão nos R$ 5,0916 com alta de 0,35%. No exterior, o índice DXY, estava há instantes em 106,529 pontos, avançando 0,85%.

Para Anilson Moretti, head de câmbio da HCI Invest, hoje, principalmente após a pandemia, qualquer notícia que envolve a China repercute em todos os países. "E hoje não foi diferente, após dados mais fracos daquela economia e o anúncio do corte de juros [pelo banco central do povo da China (PBoC)], o mercado estressou", ressalta.

No entanto, pontua, o câmbio melhorou, com o real ainda pressionado, quando o fluxo de recursos estrangeiros começou a entrar. "Ainda que cada vez mais perto das eleições, com todos os riscos que envolvem, os estrangeiros têm visto o mercado brasileiro bem atrativo, principalmente com recursos para a Bolsa".

Moretti lembra que, no início do ano, a cotação oscilou nos R$ 5,70 (chegou à marca dos R$ 5,7121 no fechamento de 5 de janeiro). Já nos meses de março, abril e maio esteve boa parte abaixo dos R$ 5,00, para ganhar tração no início de junho. "Mas, em julho, voltamos a observar essa virada de fluxo para o positivo, que perdura até agora". Ele diz que a HCI Invest trabalha agora com o suporte de R$ 5,00. Não abaixo disso por causa do risco das eleições.

Por outro lado, para José Faria Junior, diretor da Wagner Investimentos, a marca dos R$ 5,20 pode chamar vendas. "Em caso de movimento de aversão ao risco, estimamos chance de voltar para a faixa entre R$ 5,20 e R$ 5,30".

Pela manhã, os dados de atividade industrial, do setor imobiliário e de vendas no varejo da economia chinesa apresentados hoje vieram pior do que o aguardado, apontando uma desaceleração. Com isso, os preços de commodities recuaram e a autoridade monetária concedeu estímulos. Para a Capital Economics, novas medidas de flexibilização são prováveis nos próximos meses. Em relatório, a consultoria aponta que não está claro se as ações adotadas até agora serão suficientes para reviver a recuperação do crescimento do crédito na China.

Na sessão desta segunda-feira, as cotações dos contratos futuros de petróleo chegaram a tocar as mínimas desde janeiro, ao mesmo tempo em que os investidores seguiram monitorando uma possível alta na oferta, caso Teerã consiga exportar mais óleo, se o Irã conseguir retomar o acordo nuclear multilateral. O Brent para outubro recuou 3,11% (-US$ 3,05), a US$ 95,10 o barril.

Para essa semana, os investidores aguardam o teor da ata da recente reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), na quarta-feira. De acordo com Moretti, após os dados de inflação, menor do que o consenso divulgados semana passada, há perspectiva de indicação de alta de juros um pouco mais reduzida. "Se isso ocorrer, pode ser benéfico para o real, uma vez que mantém a atratividade dos estrangeiros pelo Brasil. Mas o contrário também é verdadeiro, se a ata vier mais negativa e, em setembro, o Fed der um ajuste acima de 0,75 ponto porcentual, vai preocupar para o real. No entanto, não acreditamos nesse cenário". (Simone Cavalcanti - [email protected])

17:34

 Dólar (spot e futuro)   Último   Var. %   Máxima   Mínima 

Dólar Comercial (AE) 5.09160 0.3488 5.14080 5.07530

Dólar Comercial (BM&F) 5.5866 0    

DOLAR COMERCIAL FUTURO 5115.500 0.23513 5165.500 5100.000

DOLAR COMERCIAL 5139.643 27/07    

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