A semana termina com perda de força dos ativos de risco, à medida que os investidores ponderam as perspectivas para o crescimento global. De um lado, há o temor dos efeitos do aperto monetário dos países desenvolvidos causar uma desaceleração ou até uma recessão econômica. De outro, em especial na Europa, uma nova leva de dados reforça a cautela quanto às consequências da guerra na Ucrânia para a atividade. Pairam ainda dúvidas sobre a China, em meio à possibilidade de novos lockdowns e chances de crises bancárias. Assim, o sentimento do dia de hoje aparou os ganhos acumulados de ações, que subiram com a aposta de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) será não tão duro em seu comunicado na próxima semana, quando deverá elevar os juros em 0,75 ponto porcentual. Em Nova York, o Dow Jones caiu 0,43% na sessão, limitando o ganho semanal a 1,95%; S&P 500 recuou 0,93% e subiu 2,55%, respectivamente; e Nasdaq cedeu 1,87% hoje, mas avançou 3,33% na semana. Aqui no Brasil, o Ibovespa parecia mirar a retomada do nível de 100 mil pontos, mas foi gradualmente perdendo força ao longo da tarde. Ao fim, computou 98.924,82 pontos, queda diária de 0,11% e alta semanal de 2,46%. No mês, o índice brasileiro segue no positivo (+0,39%). Entre as commodities, o petróleo WTI cedeu ao menor nível desde abril no fechamento (US$ 94,70, queda de 1,71%). O Brent, referência para Petrobras, recuou a US$ 98,38 hoje (-1,11%). No câmbio doméstico, com o dólar à vista terminando em R$ 5,4988, sinal de alta para o dólar no dia (+0,05%) e na semana (+0,72%). Nesse mercado, em especial, tem havido demanda firme para a moeda futura, diante das incertezas que o cenário pré-eleitoral traz. Assim, a divisa rondou nos últimos dias o nível de R$ 5,50. Os juros futuros compartilharam a tendência das curvas do exterior, em baixa hoje por causa dos dados fracos. Na semana, houve ganho de inclinação, com preocupações fiscais do próximo governo no radar.
•MERCADOS INTERNACIONAIS
•BOLSA
•CÂMBIO
•JUROS
MERCADOS INTERNACIONAIS
Dados fracos de algumas das principais economias mundiais, inclusive dos Estados Unidos, provocaram ajuste para baixo em ativos de risco nesta sexta-feira. As bolsas de Nova York ficaram com sinal misto em parte do dia, mas terminaram em baixa, mais acentuada no caso do Nasdaq, com influência também de balanços. O petróleo chegou a subir no dia, porém os riscos à demanda pesaram e a commodity também caiu. Com a busca por segurança e mais apostas de que a alta de juros na próxima semana pelo Federal Reserve (Fed) será de 75 pontos-base, não de 100, os retornos dos Treasuries recuaram. Já no câmbio o índice DXY do dólar chegou a cair com mais força nas primeiras horas do dia, para ajustar parte do movimento adiante, terminando com perdas mais contidas, com o euro em baixa após indicadores da região.
Após o PMI composto de hoje, da S&P Global, que apontou para contração da atividade nos EUA na preliminar de julho, analistas discutiam os riscos de recessão no país. A Stifel apontava que uma desaceleração já é dada como algo certo. Nas projeções até agora disponíveis para o PIB, algumas apontavam para nova contração no segundo trimestre, o que configuraria recessão técnica no país. Outros previam algum crescimento, em geral modesto.
Nesse contexto, o mercado acionário de Nova York firmou baixa à tarde, ajustando parte dos ganhos semanais. Hoje, o balanço fraco da Snap (que teve baixa de 39,14% hoje em sua ação), publicado após o fechamento do dia anterior pesou em ações importantes para o Nasdaq, com o setor de serviços de comunicação liderando com folga as baixas. Um Fed menos agressivo na política monetária pode ser lido como algo positivo para as bolsas americanas, mas hoje pesou mais a fraqueza da atividade em si, com riscos de recessão adiante - a primeira leitura do PIB dos EUA no segundo trimestre traz na próxima semana, após contração nos primeiros três meses do ano. O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,43%, em 31.899,29 pontos, o S&P 500 caiu 0,93%, a 3.961,63 pontos, e o Nasdaq recuou 1,87%, a 11.834,11 pontos. Na semana, os índices subiram 1,95%, 2,55% e 3,33%, respectivamente.
Os sinais de fraqueza da economia americana levaram para baixo os retornos dos Treasuries. A Oxford Economics nota que os dados de hoje reforçaram expectativa de um Fed um pouco menos agressivo, com alta de 75 pontos-base nos juros na próxima quarta-feira, o que contribuiu para o movimento no mercado de dívida americana. No monitoramento do CME Group, o mercado via no fim desta tarde 78,7% de chance de uma alta de 75 pontos-base pelo Fed na próxima semana, e 21,3% de uma elevação de 100 pontos-base. No horário citado, o juro da T-note de 2 anos caía a 2,986%, o da T-note de 10 anos recuava a 2,774% e o do T-bond de 30 anos tinha baixa a 2,980%.
No câmbio, o índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, caiu 0,17%, a 106,730 pontos. No horário citado, o euro recuava a US$ 1,0205, após sinais fracos da economia da região. A Oxford Economics diz que os PMIs da região sinalizam para contração econômica no início do terceiro trimestre. Na próxima semana será publicado PIB da zona do euro e o Erste Group diz que o quadro deve ter sido de estagnação no segundo trimestre, diante da inflação elevada que pesa sobre o consumo. Ainda no câmbio, o dólar caía a 136,12 ienes e a libra avançava a US$ 1,1990, no horário mencionado.
Entre as commodities, o petróleo chegou a subir, ajudado pelo dólar fraco. Com a piora no apetite por risco em geral, prevaleceu a visão de riscos claros à demanda, o que levou o contrato do WTI a encerrar pela primeira vez desde abril abaixo de US$ 95 o barril. O WTI para setembro registrou baixa de 1,71%, a US$ 94,70 o barril, e o Brent para outubro recuou 1,11%, a US$ 98,38 o barril. Na semana, os contratos mais líquidos recuaram 2,96% e 2,75%, respectivamente. (Gabriel Bueno da Costa - [email protected])
BOLSA
O Ibovespa resistiu a princípio, mas acabou cedendo ao aprofundamento de perdas em Nova York no meio da tarde, e também à pressão do câmbio, com dólar retomando a marca de R$ 5,50 nas máximas do dia. Ainda assim, o índice de ações acumulou ganho de 2,46% na semana, vindo de perda de 3,73% na anterior. Ao fim, entre mínima de 98.321,23 e máxima de 99.724,23 pontos, encerrou o dia em leve baixa de 0,11%, aos 98.924,82 pontos, com giro ainda fraco, a R$ 18,3 bilhões nesta sexta-feira. No mês, a referência da B3 permanece positiva (+0,39%), com perdas no ano a 5,63%.
A sessão foi favorável às ações de commodities, tanto para Petrobras (ON +1,08%, PN +1,07%) - no dia seguinte à divulgação de dados de produção da estatal - como para Vale (ON +0,93%). As cotações do petróleo recuaram nesta sexta-feira, enquanto o minério teve recuperação, em alta de 3,57%, a US$ 100,64 por tonelada, em Dalian (China), aponta em nota a Nova Futura Investimentos.
As siderúrgicas fecharam na maioria em baixa (Usiminas PNA -1,55%, CSN ON -0,35%), assim como os grandes bancos (Santander -2,72%, Bradesco PN -1,27%, Itaú PN -1,06%). Na ponta negativa do Ibovespa, IRB (-8,26%), Americanas ON (-5,91%) e Magazine Luiza (-4,98%). No lado oposto, BRF (+4,62%), Suzano (+2,78%) e Sabesp (+2,76%).
Até o começo da tarde, o Ibovespa parecia a caminho do sexto ganho seguido, mas acabou interrompendo a série no quinto avanço, ainda assim uma sequência que não era vista desde meados de maio. A sexta-feira contou com poucos 'drivers' domésticos para orientar os negócios. "O noticiário local continua morno e com pouco impacto nos preços", observa em nota a Terra Investimentos.
"Hoje foi dia de realização (de lucro) sem uma grande história, tanto aqui como lá fora. Temos estado colados, com dinâmica parecida no que se refere às bolsas. Apesar de todo ruído que temos no mercado local com relação às preocupações com o fiscal, (refletidas na) curva de juros e câmbio, a Bolsa tem seguido o comportamento de fora, e hoje não foi diferente", diz Naio Ino, gestor de renda variável da Western Asset.
Ele destaca também alguma recuperação, na semana, de ações ligadas ao comércio eletrônico, como também em geral as de "growth" (crescimento), entre as quais techs, ainda muito amassadas no ano. "Hoje sofreram um pouco. E as commodities na contramão, respirando na sessão, ajudaram o Ibovespa a não cair tanto quanto lá fora", acrescenta o gestor. O índice de consumo acumulou ganho de 1,36% na semana, mas hoje cedeu 0,49% (no mês, sobe 6,26%), enquanto o de materiais básicos avançou nesta sexta-feira 0,67%, em alta de 2,82% na semana, mas ainda recuando 4,59% no mês.
O mercado financeiro está bastante otimista sobre o desempenho das ações no curtíssimo prazo, como indica a fatia de quase 90% (88,89%) de respostas apontando que a próxima semana deve ser de alta para o Ibovespa, no Termômetro Broadcast Bolsa desta sexta-feira. Nenhum dos participantes afirmou prever queda para o índice no período entre 25 e 29 de julho, enquanto apenas 11,11% esperam variação neutra. No último Termômetro, 64,29% acreditavam em avanço para o Ibovespa nesta semana; 21,43% em estabilidade; e 14,29%, em queda.
O monitoramento do CME Group mostrava nesta tarde um crescimento da possibilidade de que o Federal Reserve eleve os juros em 75 pontos-base na reunião de política monetária da próxima quarta-feira. Após dados fracos, divulgados mais cedo nos Estados Unidos, essa chance estava em 81,1% segundo o CME Group, de 72,1% ontem. Já para uma elevação de 100 pontos-base, recuava a 18,9% (de 27,9% ontem).
Na Europa, apesar de ruins, as leituras preliminares sobre o ritmo de atividade (PMIs) em julho, divulgadas logo cedo, não chegaram a contaminar os principais mercados do continente, que fecharam o dia com leves ganhos. "A chance de uma recessão na região já é altamente provável. O índice de gerentes de compras para o setor industrial caiu para nível contracionista em julho (49,6), enquanto o referente ao setor de serviços também desacelerou para próximo de estabilidade (50,6)" na zona do euro, observa em nota a Guide Investimentos.
Para a consultoria Capital Economics, os dados sugerem que a região "está à beira da recessão devido à queda da demanda e ao aumento dos custos", leitura que contrasta com o que disse ontem a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde. O PMI composto, que engloba os setores de serviços e indústria, caiu de 52 a 49,4 entre junho e julho, segundo a leitura preliminar do mês. Para a Capital, o resultado indica que o PIB do bloco monetário já recua no começo do terceiro trimestre. (Luís Eduardo Leal - [email protected])
17:32
Índice Bovespa Pontos Var. %
Último 98924.82 -0.10941
Máxima 99724.23 +0.70
Mínima 98321.23 -0.72
Volume (R$ Bilhões) 1.82B
Volume (US$ Bilhões) 3.34B
17:36
Índ. Bovespa Futuro INDICE BOVESPA Var. %
Último 99855 0.03005
Máxima 100485 +0.66
Mínima 99050 -0.78
CÂMBIO
Uma piora de humor nos mercados internacionais ao longo da tarde, com ampliação das perdas das bolsas em Nova York e alta da moeda americana frente ao euro e a boa parte das divisas emergentes, fez com que o dólar abandonasse o sinal negativo no mercado doméstico de câmbio e encerrasse o dia em ligeira alta, tendo tocado o patamar de R$ 5,50 nas máximas da sessão.
Uma vez mais, os negócios nos mercados foram pautados por temores de desaceleração mais forte da atividade global, após indicadores fracos na Europa e, especialmente, nos Estados Unidos. Depois de o Banco Central Europeu (BCE) surpreender ontem ao elevar a taxa de juros em 50 pontos-base, as atenções se voltam ao Federal Reserve, que anuncia sua decisão de política monetária na quarta-feira (27).
Já está na conta uma nova alta de 75 pontos-base dos Fed Funds. Os indicadores recentes jogam dúvidas sobre o ciclo total de aperto, uma vez que a atividade dá sinais de enfraquecimento, mas a inflação corrente segue elevada. As taxas dos Treasuries recuaram mais de 3% hoje, com a T-note de 10 anos abaixo da linha de 2,80%.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos EUA, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu de 52,3 em junho para 47,5 em julho, atingindo o menor nível em 26 meses. Leituras abaixo de 50 indicam contração da atividade.
Pela manhã, o real até se fortaleceu, escorado na alta dos preços das commodities e na perda momentânea de força da moeda americana lá fora na esteira da deterioração dos indicadores econômicos. Segundo operadores, tesourarias aproveitaram o ambiente externo para ajustar posições e realizar lucros acumulados na rodada recentes de valorização do dólar.
À medida que o caldo entornava lá fora, o real perdia fôlego. Até que o dólar trocou de sinal e passou a operar em leve alta, correndo até máxima a R$ 5,5045. No fim do dia, a moeda era cotada a R$ 5,4988 (+0,05%). Assim, o dólar fecha a semana com avanço de 0,72%, levando a valorização em julho a 5,04% em julho
Para o diretor de produtos de câmbio da Venice Investimentos, André Rolha, o dólar não se sustenta acima da linha de R$ 5,50 e pode se acomodar em um nível "um pouco mais baixo" nas próximas semanas. "Mas devemos ter muita volatilidade, porque ainda há muita incerteza sobre o desempenho da economia global, com esse processo de alta de juros nos Estados Unidos e agora também na Europa", afirma Rolha.
Termômetro do comportamento do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY chegou a descer até a casa dos 106,100 pontos sob impacto do tombo do PMI dos EUA, mas se recuperou e, no fim do dia, rodava no patamar dos 106,700 pontos, em queda de cerca de 0,30%. Isso se devia basicamente as perdas de mais de 0,80% da moeda americana frente ao iene japonês. O euro até esboçou uma leve alta ante o dólar, mas acabou sucumbindo à tarde e amargava queda ao redor de 0,20%. O PMI composto da zona do euro caiu de 52 em junho para 49,4 em julho, menor nível em 17 meses.
"Essa piora do dólar à tarde é pura volatilidade. O mercado está sem rumo e apenas ajustou posições para o fim do dia e da semana", afirma o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, que, apesar do resultado ruim do PMI americano, vê como exagerados os temores de recessão nos Estados Unidos, uma vez que o mercado de trabalho continua forte.
Para Vieira, o clima de instabilidade global tende a manter o dólar bem posicionado ante divisas fortes e emergentes, com alguns ajustes pontuais em relação a moedas específicas, como no caso do iene, que já apanhou muito pela política monetária frouxa da autoridade monetária japonesa.
"O cenário está muito adverso para o investidor estrangeiro, que não consegue fazer uma alocação direcional e mantém posições pequenas em países emergentes, cujas moedas acabam se depreciando", diz Vieira, para quem os fatores domésticos têm peso hoje muito reduzido na formação da taxa de câmbio. (Antonio Perez - [email protected])
JUROS
Os juros futuros fecharam a sexta-feira em queda, alinhados ao movimento das curvas no exterior que, por sua vez, responderam ao alerta às condições para a atividade global emitidos por índices de gerentes de compra (PMI, em inglês) fracos na Europa e nos Estados Unidos. O recuo nos preços do petróleo e o câmbio bem comportado também contribuíram. Com o foco hoje no ambiente externo, as taxas longas recuaram mais do que as curtas e a curva desinclinou, mas no balanço da semana houve ganho importante de inclinação. O alívio, contudo, é tratado com cautela, diante dos riscos fiscais e políticos, na medida em que o processo eleitoral se aproxima.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 encerrou em 13,86%, de 13,912% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2024 recuou de 13,997% para 13,81%. O DI para janeiro de 2025 terminou com taxa de 13,265% (13,491% ontem) e o DI para janeiro de 2027, com taxa de 13,24%, de 13,41%.
Em relação à última sexta-feira, enquanto as taxas curtas ficaram praticamente estáveis, as longas subiram em torno de 30 pontos-base, numa semana marcada pelo aumento acima do esperado no juro pelo Banco Central Europeu (BCE) e aumento das incertezas fiscais no Brasil. O spread entre os DIs para janeiro de 2027 e janeiro de 2024 fechou hoje em -57 pontos, menor nível do diferencial negativo desde 13 de junho (-55 pontos), após já ter rompido -100 pontos no começo de abril.
Com a surpresa negativa dos PMIs, voltam à cena os receios sobre as economias principais em meio ao aperto de juros sincronizado dos bancos centrais. "Há uma certa expectativa de que o risco de recessão possa limitar a ação dos BCs", afirmou o economista-chefe da Greenbay Investimentos, Flávio Serrano.
O PMI composto dos EUA em julho atingiu o menor nível em 26 meses e ficou abaixo de 50 pontos, sinal de contração da atividade, reforçando a expectativa de que o Federal Reserve, em sua reunião de política monetária na semana que vem, mantenha o ritmo de aperto do juro em 75 pontos-base, e não acelere a 100 pontos como chegou-se a cogitar. O dia também teve leituras fracas dos PMIs da zona do euro e da Alemanha. A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse que a autoridade monetária vai subir os juros básicos "por quanto tempo for necessário" até que a inflação do bloco volte à meta de 2% ao ano, em artigo publicado no jornal alemão WAZ.
Tanto os rendimentos do bônus europeus quanto o dos Treasuries caíram, refletindo a possibilidade de um processo de aperto de juros menos agressivo dado o pessimismo com a atividade. No fim da tarde, a taxa da T-Note de 2 anos tinha yield de 2,98% e a da T-Note de dez anos, 2,76%, após terem rodado acima de 3% esta semana.
Serrano lembra que no Brasil o Banco Central começou a subir o juro bem antes do que nas economias principais e a forte correção pela qual passam os preços da commodities, especialmente o petróleo, endossa a expectativa de o ciclo de ajuste está chegando ao fim. O tipo Brent para outubro fechou hoje em US$ 98,38 o barril e o do WTI para setembro, em US$ 94,70, este último pela primeira vez desde abril abaixo de US$ 95. Uma vez que a política de preços da Petrobras acompanha a variação das cotações no exterior, a expectativa é de anúncio de novos reajustes para baixo nos combustíveis no curto prazo.
O IPCA-15 a ser divulgado na terça-feira (26) deve captar ainda parcialmente o efeito das desonerações tributárias sobre os preços administrados. A mediana das estimativas coletadas elo Projeções Broadcast aponta 0,16%, ante 0,69% em junho. (Denise Abarca - [email protected])
17:36
Operação Último
CDB Prefixado dias (%a.a) 13.51
Capital de Giro (%a.a) 6.76
Hot Money (%a.m) 0.63
CDI Over (%a.a) 13.15
Over Selic (%a.a) 13.15