BOLSA SE RECUPERA COM NY, ENQUANTO DÓLAR CAI COM BALANÇO DE PAGAMENTO E AJUDA JUROS

Blog, Cenário
Em dia de pregão externo morno, mas majoritariamente positivo, houve espaço para algum apetite por ativos brasileiros, o que recolocou o Ibovespa perto dos 124 mil pontos, fez o dólar cair ante o real e os juros futuros se acomodarem em baixa. No caso da Bolsa, o desempenho favorável dos índices acionários em Wall Street, onde os investidores estão em compasso de espera por mais dados de inflação, na sexta, possibilitou a recuperação de alguns papéis - bancos, Petrobras, Vale e siderúrgicas -, o que catapultou o avanço mais intenso do Ibovespa ante os pares, de 0,81%, aos 123.989,17 pontos. Enquanto isso, o dólar firmou baixa ante o real na segunda metade do dia, em linha com o exterior e diante de indicadores positivos da economia local, como mais criação de vagas de trabalho, ainda que o Caged tenha ficado abaixo da mediana das estimativas, e principalmente o melhor saldo da história na conta corrente do balanço de pagamentos em abril. No fim, a divisa americana cedeu 0,45%, aos R$ 5,3133. A combinação de câmbio acomodado, T-notes comportados e revisão do Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida serviu para nova rodada de enxugamento de prêmios e desinclinação da curva de juros futuros, diante da baixa mais intensa nos prazos intermediários e longos.
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BOLSA O Ibovespa conseguiu reverter quase integralmente as perdas do dia anterior e se reaproximar da marca de 124 mil pontos, de anteontem, a segunda melhor registrada pelo índice em fechamento de sessão, abaixo apenas do recorde de 8 de janeiro, então aos 125 mil pontos. Hoje, o índice da B3 acompanhou a melhora de humor em Nova York, em retomada também moderada após o ruído de ontem suscitado por fracas leituras sobre a confiança do consumidor e a venda de imóveis novos nos Estados Unidos. Sem muitos catalisadores domésticos nesta quarta-feira, o índice da B3 fechou em alta de 0,81%, a 123.989,17 pontos, entre mínima de 122.987,79 e máxima de 124.255,69 pontos, com giro a R$ 33,3 bilhões. Na semana, o índice avança 1,14%; no mês, 4,29%, e no ano, 4,18%. "O Fed tem conseguido administrar bem as expectativas, e isso se refletiu no mercado de Treasuries, com o yield de 10 anos abaixo de 1,60%, tendo chegado no pior momento a 1,75%. O Fed conseguiu segurar no chifre do boi, prevalecendo com a narrativa sobre a transitoriedade de fatores, como o preço das commodities - a árvore, de fato, não cresce até o céu. Os gargalos acabam cedendo, e isso transparece na inflação implícita para os próximos 10 anos, abaixo de 2% (ao ano)", observa Roberto Attuch, CEO da Ohmresearch. Ele considera que a perspectiva do BC dos Estados Unidos com relação à política monetária e o "tapering" deve ficar mais evidente no segundo semestre, durante a realização do encontro anual de Jackson Hole. No Brasil, a perspectiva foi ajustada desde a mais recente leitura sobre o IBC-Br, que resultou em uma série de revisões, positivas, para o PIB de 2021. "Antes se falava em algo entre 2% e 3% para o ano e, depois do IBC-Br, 4% começou a virar piso. Desde a definição do Orçamento, houve também descompressão, mais evidente em câmbio e nos juros, com encaminhamento melhor do que o temido (sobre o fiscal)", acrescenta Attuch. Nesta quarta-feira, o desempenho linearmente positivo de bancos (Bradesco ON +2,38%, Itaú PN +1,38%) e commodities (Petrobras PN +0,97%, ON +0,91%) deu fôlego ao Ibovespa para retomar a linha de 124 mil pontos durante parte da sessão. "O mercado continua de olho na inflação, após dados e outros gatilhos que possam estimular a retirada de estímulos antes do esperado. Por isso, ajudam a sustentar altas nas bolsas falas como a de Richard Clarida (vice-presidente do Fed), ontem, de que o BC americano pode conter a inflação sem prejudicar a recuperação econômica", diz Paula Zogbi, analista da Rico Investimentos. Hoje, tal perspectiva "dovish" foi reiterada por outro integrante do board do Federal Reserve, Randal Quarles, ao afirmar que "parcela significativa da recente alta na inflação dos Estados Unidos será transitória". "A alta recente da inflação não vai interferir no progresso da economia", acrescentou Quarles, observando também que a "recuperação desigual da economia global é um risco aos Estados Unidos". Entre os setores da B3, apesar da retração acumulada pelo minério de ferro em resposta à atenção manifestada pelas autoridades chinesas aos efeitos da cotação da commodity sobre os preços do aço, Vale ON e as ações de siderúrgicas tiveram um dia de recuperação moderada, com a ON da mineradora em alta de 2,94% no fechamento e ganhos de até 1,74% (CSN ON) para as de siderúrgicas. "Pela manhã, os contratos futuros de minério de ferro negociados na bolsa de Dalian amargavam queda de 6%, mas, neste começo de tarde, iniciaram um processo de recuperação e praticamente zeraram as perdas, fato que ajudou no movimento de alta das ações da Vale, que retornaram para a faixa de R$ 110", aponta Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora. Na ponta do Ibovespa, Azul fechou hoje em alta de 11,31%, Gol, de 7,15%, e Locaweb, de 6,74%. No lado oposto, Suzano cedeu 3,77%, Cogna, 3,12%, e Banco Inter, 2,60%. (Luís Eduardo Leal - [email protected]) 17:27 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 123989.17 0.78205 Máxima 124122.17 +0.92 Mínima 122987.79 0.00 Volume (R$ Bilhões) 1.00B Volume (US$ Bilhões) 1.88B 17:29 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 124110 0.64061 Máxima 124500 +0.96 Mínima 123525 +0.17 MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York fecharam em alta, depois de oscilar durante a sessão, enquanto investidores continuavam a avaliar as perspectivas para a retomada econômica, os temores inflacionários e a possibilidade de o Federal Reserve começar antecipadamente a reduzir as compras de ativos. Há, de certa forma, um compasso de espera por dados de inflação dos EUA que sairão na sexta-feira. O mercado de renda fixa também ficou volátil, e a falta de força dos juros dos Treasuries durante boa parte do pregão permitiu que o Nasdaq registrasse o maior ganho entre os principais índices de ações americanos. Impulsionado principalmente pela fraqueza do euro e da libra, o dólar se valorizou ante pares. O petróleo, por sua vez, firmou alta à tarde após ativistas do clima ganharem assentos no conselho da ExxonMobil, o que pode levar a uma mudança na estratégia da petroleira e, dessa forma, reduzir a produção. No dia em que completou 125 anos, o Dow Jones subiu 0,03%, a 34.323,05 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,19%, a 4.195,99 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 0,59%, a 13.738,00 pontos. Sem drivers específicos, o pregão foi marcado pela volatilidade. No S&P 500, as maiores altas foram dos subíndices de consumo discricionário e energia. O foco, mais uma vez, se manteve na política monetária. Único dirigente do Fed a discursar hoje, Randal Quarles afirmou que se a economia cumprir as expectativas nos próximos meses, o debate sobre a redução gradual do programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) poderia começar. Também voláteis, os juros dos Treasuries ganharam leve força após o Tesouro dos EUA realizar um leilão de T-notes de 5 anos. No horário de fechamento do mercado em NY, o rendimento da T-note de 2 anos caía a 0,136%, o da T-note de 10 anos subia a 1,576%, e o do T-bond de 30 anos tinha alta a 2,265%. "Mais relevante para medir a trajetória e o momento da recuperação será o divulgação do PCE", afirmam analistas do BMO Capital Markets, em referência ao índice de preços de gastos com consumo, que sairá na sexta-feira, 28. De acordo com os profissionais, o mais importante será ver como o salto do índice de preços ao consumidor (CPI) de abril impactou o núcleo do PCE. No mercado cambial, o índice DXY, que mede a variação do dólar contra seis pares, subiu 0,45%, a 90,042 pontos, recuperando a marca simbólica de 90 pontos. De acordo com o analista de mercado Joe Manimbo, da Western Union, o que deu impulso à divisa dos EUA foi a fraqueza das moedas europeias. O euro, que caía a US$ 1,2199 no fim da tarde em NY, foi impactado por uma declaração de um membro do Banco Central Europeu. Em meio à discussão sobre o "tapering" do Fed, Panetta afirmou que o BCE ainda não deve desacelerar o ritmo de compras de ativos por meio do programa emergencial conhecido como PEPP. O petróleo, por sua vez, chegou a operar em baixa, impactado pela valorização do dólar, mas reduziu as perdas com uma queda nos estoques em solo americano e firmou ganhos após a informação de que ativistas do clima ganharam assentos no conselho da ExxonMobil. Os indicados são membros do Engine No. 1, um fundo de hedge emergente que possui uma pequena fração das ações da petroleira e é crítico do foco em combustíveis fósseis. As atenções de investidores estiveram voltadas também para a retomada das negociações entre o Irã e potências ocidentais sobre o acordo nuclear de 2015. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para julho fechou em alta de 0,21%, a US$ 66,21, enquanto o do Brent para agosto avançou 0,35%, a US$ 68,73, na Intercontinental Exchange (ICE). (Iander Porcella - [email protected]) CÂMBIO A volatilidade voltou a marcar os negócios com o dólar nesta quarta-feira. Após oscilar sem rumo firme pela manhã, a moeda americana acabou firmando queda nos negócios da tarde, influenciada pelo exterior positivo, em dia de busca por ativos de risco no mercado internacional. Indicadores positivos da economia brasileira também ajudaram, com destaque para a criação de empregos mostrada no Caged e o melhor saldo da história na conta corrente do balanço de pagamentos em abril, influenciado pela disparada dos preços das commodities. Ao mesmo tempo, o temor de uma terceira onda de infecções do coronavírus no Brasil e o alerta da China sobre coibir especulações com commodities atuaram para limitar o movimento de valorização do real e, neste último caso, das moedas de países exportadores destes produtos. Após subir a R$ 5,34 na máxima do dia, o dólar encerrou o pregão em queda de 0,45%, cotado em R$ 5,3133. No mercado futuro, o dólar para junho, que vence na próxima segunda-feira, cedia 0,50% às 17h, a R$ 5,3130. Apesar do temor de uma piora da pandemia, como já começam a sinalizar indicadores de contágio e novos casos de covid-19, economistas e gestores têm mostrado mais otimismo com o quadro doméstico, o que abre espaço para mais valorização do real. "Parece que haverá um recrudescimento da pandemia, mas provavelmente teremos aumentos de restrição muito mais pontuais, muito mais limitados e, portanto, com impacto econômico menor", avalia a economista-chefe da Rosenberg, Thaís Zara. Zara comenta que a perspectiva de Selic mais alta, a tendência de melhora da economia com o avanço da vacinação e "alguma acomodação" dos riscos fiscais estão entre os fatores que permitiram melhora do real, disse em evento da LCA pela internet nesta quarta-feira. O próprio Produto Interno Bruto (PIB) crescendo mais contribui para uma consolidação fiscal. "Isso tudo cria espaço para que a gente tenha apreciação do real." No cenário-base da LCA Consultores para o câmbio, a moeda americana deve fechar o ano em R$ 5,10 e cair a R$ 4,90 em 2022. Este cenário leva em conta o avanço de algumas reformas e a população adulta sendo imunizada até o final do ano. No cenário adverso, marcado por maior turbulência fiscal, a moeda americana poderia ir a R$ 5,70 este ano. Em evento hoje do BTG Pactual, houve nova rodada de avaliações positivas da atividade doméstica, o que se reflete na expectativa de real mais valorizado. A gestora Genoa Capital não descarta a chance de dólar a R$ 4,80 ainda neste ano. A Meraki Capital Asset Management vê uma "janela favorável para o câmbio” e o ex-secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, atual economista-chefe do BTG, avalia que o dólar deveria estar abaixo de R$ 5,00 se fossem considerados apenas os fundamentos da economia brasileira, como as contas externas. Sobre estas contas, o Banco Central divulgou hoje superávit de US$ 5,66 bilhões em abril, o maior para todos os meses da série histórica. Ao mesmo tempo, dados do BC mostraram piora dos fluxos externos nos últimos dias. Na semana entre 17 e 21, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 593 milhões, levando a saída no mês a US$ 1,117 bilhão. Para o diretor de um banco de investimento, há apetite de estrangeiros por ofertas de ações e títulos de dívidas de empresas no Brasil, mas há certa relutância por conta da questão ambiental do governo de Jair Bolsonaro. Por isso, o fluxo externo poderia ser muito maior, e o câmbio mais valorizado, se houvesse uma política mais clara e firme do governo para o meio ambiente. Como observa este executivo, temas como ESG (sigla que inclui práticas socais, ambientais e de governança) deixaram de ser apenas um conceito e um discurso para entrar na agenda de negócios de empresas e investidores. Este executivo mostra otimismo com o quadro doméstico e espera atividade econômica mais forte em 2021, sensação que tem tido também ao conversar com seus clientes nas empresas, o que contribuiu para a apreciação recente do real. A piora fiscal, comenta este diretor, deu uma trégua, ajudada até pela melhora da economia. "Não vejo desarranjo fiscal, vemos a manutenção do teto." Este executivo vê chance de avanço da reforma tributária, ainda que fatiada, além de avanço de algumas privatizações. Mas está mais cético com a administrativa. "Se tem uma reforma que deve avançar mais é a tributária, com um texto mais pragmático." Em meio a essa visão mais otimista com o real, houve nova rodada de desmonte forte de posições contra a moeda brasileira no mercado futuro ontem. Estrangeiros reduziram apostas compradas em dólar futuro, que ganham com a valorização da moeda americana, em US$ 1,3 bilhão, de acordo com dados da B3 monitorados pela corretora Renascença. Com isso, o saldo comprado em dólar futuro dos estrangeiros caiu a 78 mil contratos, o menor nível de maio. (Altamiro Silva Junior - [email protected]) JUROS A revisão do Plano Anual de Financiamento (PAF) se somou à assimilação de informações fiscais e da inflação do País, gerando descompressão na curva de juros nesta quinta-feira. A redução foi mais pronunciada nos vencimentos médios e longos, ainda que o ritmo tenha se reduzido com a confirmação pelo Tesouro da ampliação da oferta de papéis indexados à inflação e ao juro em detrimento aos prefixados. A taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou com taxa de 4,985%, de 5,006% no ajuste de ontem. O janeiro de 2023 recuou de 6,718% a 6,645%. O janeiro 2025 passou de 8,155% para 8,06%. E o janeiro 2027 cedeu de 8,764% a 8,68%. Em termos de inclinação da curva, o diferencial do DI janeiro 2022 para o 2027 caiu de 376 pontos-base ontem a 369,5 pontos-base hoje. Desde cedo, a expectativa do mercado de DI repousava na revisão do PAF. O mercado já especulava nos últimos dias a necessidade de o Tesouro rever a estratégia de financiamento, uma vez que ela era muito agressiva em prefixados e refletia as condições de mercado de janeiro, com taxa de juros na mínima histórica e perspectiva nebulosa quanto à inflação e crescimento do País. Desta forma, o Tesouro anunciou mudanças nas metas de financiamento: os títulos prefixados ficarão entre 31% e 35% da Dívida Pública Federal (antes, 38% a 42%); nos papéis atrelados à inflação, a meta subiu para 26% a 30% da DPF (antes, 24% a 28%); e os remunerados pela Selic tiveram a meta alterada para 33% a 37% da dívida (antes, 28% a 32%). Não houve alteração na previsão para os papéis atrelados ao câmbio, que devem ficar em 3% a 7% da DPF. Com a mudança no perfil das emissões, o Tesouro também prevê menor concentração de títulos com vencimento no curto prazo, com a parcela da dívida vencendo em 12 meses na faixa de 22% a 27% da DPF (antes, 24% a 29%). "O Tesouro mudou bastante a estratégia, que estava no início do ano muito agressiva em prefixado. Mesmo assim, a alteração de foco do Tesouro para flutuante e índices de preço acabam convergindo para nossa percepção que a autoridade deveria reduzir a meta de porcentual vincendo em 12 meses, o que acabou sendo feito", comentou o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez. "A autoridade vai seguir privilegiando as NTN-Bs (atreladas à inflação), e coloca holofote sobre as LFTs (remuneradas pela Selic). Os prazos acabaram ficando mais dilatados", acrescentou. Essa combinação de fatores ajudou a tirar pressão das taxas. O mercado vê com bons olhos a menor exposição da dívida de curto prazo, preocupação presente em momentos de crise de liquidez. Além disso, a perspectiva de menor oferta de prefixados também reduz uma fonte de impulso dos juros. Sanchez acredita, ainda, que ante este novo plano de voo do Tesouro, os leilões como um todo devem diminuir de tamanho nas próximas semanas. Amanhã, inclusive, o órgão faz oferta de LFT para 1º/9/2022 e 1º/3/2027, além de NTN-F para 1º/1/2029 e 1º/1/2031 e LTN para 1º/7/2022, 1º/1/2023 e 1º/7/2024. Todo este cenário de revisões do PAF veio em que fatores exógenos aos juros contribuíram para uma pressão menor, em especial os relacionados à inflação e ao fiscal. O dólar chegou a ceder a R$ 5,28 na mínima do dia, na esteira do melhor saldo da história na conta corrente do balanço de pagamentos em abril. A divisa terminou em R$ 5,3133 (-0,45%). O mercado observa ainda com lupa os dados do IPCA-15 de maio que, se por um lado, ensejaram revisões para cima do índice cheio do ano, por outro revelou pressão tímida em serviços subjacentes. A situação fiscal do País também foi acompanhada. Ontem à noite, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que, diante dos sucessivos resultados positivos na arrecadação de tributos, o governo está revendo para baixo a projeção de déficit público neste ano. "Estava em R$ 280 bilhões a previsão de déficit há duas semanas. A arrecadação veio tão formidável que já estamos revendo para R$ 180 bilhões", disse. A fala chama mais atenção ainda para os dados do governo central, que serão divulgados amanhã às 14h30. (Mateus Fagundes - [email protected]) 17:29 Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 3.70 Capital de Giro (%a.a) 6.21 Hot Money (%a.m) 0.61 CDI Over (%a.a) 3.40 Over Selic (%a.a) 3.40
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