ATIVOS FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA DE OLHO EM FED, MAS DIS CAEM COM TETO MAIOR

Blog, Cenário
Informações pontuais acabaram resultando em um fechamento sem direção única para boa parte dos ativos, tanto aqui quanto no exterior. No fim, cada mercado reagiu de uma forma às notícias que foram saindo ao longo do dia. Enquanto o dólar subiu ante a maioria das demais divisas, inclusive em relação ao real, em meio a novos sinais hawkish de dirigentes do Fed, além de dados positivos da economia americana, os yields dos Treasuries ficaram mistos, assim como as bolsas - lá fora e aqui. Em compensação, as pontas média e longa dos juros futuros cederam no Brasil diante da confirmação do Ministério da Economia, durante divulgação do relatório bimestral de despesas e receitas, de um espaço adicional de R$ 4,8 bilhões no teto de gastos, o que alivia, em alguma medida, a pressão fiscal. Nesse ambiente, o fechamento dos ativos na semana também foi díspar. O dólar, por exemplo, subiu 1,44% hoje, a R$ 5,3532, acumulando alta de 1,56% nos últimos cinco pregões. Mesmo assim, a curva apresentou desinclinação no período. Ao mesmo tempo, o Ibovespa, que hoje teve pequena baixa de 0,09%, aos 122.592,47 pontos, ainda conseguiu sustentar pequeno ganho de 0,58% na semana, a despeito da pressão de baixa exercida por papéis ligados a commodities, como Vale e siderúrgicas, durante alguns pregões. Hoje, vale notar, o destaque de alta ficou com BRF, diante de comentários sobre a compra de papéis da empresa pela Marfrig. Lá fora, enquanto o Dow Jones subiu, o S&P 500 ficou perto da estabilidade e o Nasdaq cedeu, com os agentes tentando assimilar o fato de Patrick Harker, outro dirigente do Fed, também ter defendido, a exemplo de Robert Kaplan, o debate sobre a redução das compras de ativos.
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CÂMBIO O dólar engatou a segunda semana seguida de alta ante o real, acumulando valorização de 1,56% nos últimos cinco dias. O noticiário externo foi determinante para o comportamento do dólar, mesmo com os desdobramentos da CPI da covid em Brasília. A mudança de discurso do Federal Reserve, que começa a sinalizar para o debate sobre a redução das compras mensais de ativos, ajudou a fortalecer a divisa dos Estados Unidos no mercado internacional e a elevar as taxas de retorno dos juros longos americano, penalizando ativos de emergentes. Nesta sexta-feira, o presidente da regional da Filadélfia do Fed, Patrick Harker, afirmou que é preciso começar a discussão sobre a diminuição das compras mensais de ativos "antes que seja tarde". Já Raphael Bostic, o responsável pela unidade de Atlanta, e que vota este ano nas reuniões de política monetária, disse estar tentando diferenciar o que é "transitório" e o que "não é" na inflação dos EUA, uma mudança em relação a declarações anteriores classificando a pressão inflacionária como temporária. As declarações hoje dos dirigentes do Fed sobre retirar estímulos vieram em meio à divulgação do índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) dos EUA, mostrando força da atividade em maio, com números recordes tanto na indústria como no serviços. Neste último setor, o PMI foi a 70,1, nível inédito para a economia americana. "A redução das compras mensais de ativos será a próxima prioridade do Fed", avalia o economista da gestora Northern Trust, Carl Tannenbaum. O pior da pandemia nos EUA parece já ter ficado para trás, na medida em que a vacinação andou rápido, ressalta ele. Ao mesmo tempo, a rápida recuperação da atividade transformou a inflação no assunto do momento, agora com destaque para a dos preços de imóveis, que estão subindo dois dígitos. Nesse ambiente, a gestora, com sede em Chicago, elevou a previsão da taxa de retorno do Treasury de 10 anos para 2% em 2022. Nesta sexta, a taxa estava em 1,62%. Para o chefe global de mercados do ING, Chris Turner, a redução da compra de ativos pelo Fed pode começar em dezembro, mas a volta da elevação dos juros só deve começar na primeira metade de 2023, disse hoje em podcast do banco holandês. Os defensores de juros mais altos, com perfil mais "hawkish", parecerem estar ganhando espaço no Fed, avalia Turner. Por enquanto, ainda sem muita clareza do mercado sobre o momento da redução dos estímulos, e a visão de que os juros só vão subir em 2023, o executivo do ING observa que o dólar ainda não se valorizou muito, permanecendo em níveis baixos ante o euro e moedas de países ligados a commodities. Hoje, o DXY, índice que mede a moeda americana ante divisas fortes, começou o dia abaixo de 90 pontos e só voltou a superar este patamar em meio a declarações de Harker, do Fed. Em maio, o índice ainda cai 1,4%. O economista e gestor da JF Trust, Eduardo Velho, calcula que o piso para o dólar neste momento é de R$ 5,17, nível que ainda não conseguiu furar nas últimas semanas. Ele observa que a pressão vai crescer nos EUA para o Fed revelar algum 'timing' ou pista sobre quando começa a redução das compras de ativos e, por isso, os discursos dos dirigentes regionais ganham mais importância. O fluxo cambial do Brasil teve desaceleração nos últimos dias, observa Velho, e a tendência pela frente é de redução da liquidez no mercado internacional, por conta da tendência de alta dos juros nos países desenvolvidos. Com isso, o dólar tende a ficar mais valorizado. Na movimentação técnica, grandes investidores mantiveram ao longo da semana a redução de posições contra o real no mercado futuro da B3, mas em ritmo mais lento que nas anteriores. Estrangeiros cortaram nos últimos 5 pregões até ontem o saldo de US$ 28,5 bilhões em posições compradas, que ganham com a valorização da moeda americana, para US$ 27,5 bilhões, considerando contratos de dólar futuro, mini de dólar futuro e cupom cambial (DDI), segundo dados da B3 monitorados pela corretora Commcor. Nesta sexta-feira, o dólar à vista encerrou em alta de 1,44%, a R$ 5,3532, fechamento mais alto desde o dia 5 de maio. No mercado futuro, o dólar para junho subia 1,23% às 17h15, em R$ 5,3535. (Altamiro Silva Junior - [email protected]) Volta JUROS Os juros futuros terminaram a sessão desta sexta-feira em queda na ponta longa, à medida que o mercado assimilou o noticiário fiscal. A confirmação pelo Ministério da Economia de um espaço adicional de R$ 4,8 bilhões no teto de gastos tirou pressão residual das taxas, e fez com que o mercado destoasse do câmbio. O movimento destoou da manhã, quando havia viés de alta. No acumulado da semana, a curva apresentou desinclinação. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 passou de 5,000% ontem a 5,005% no ajuste de hoje. O janeiro 2023 foi de 6,758% a 6,75%. O janeiro 2025 recuou de 8,235% a 8,18%. E o janeiro 2027 terminou na mínima a 8,76%, de 8,824%. O spread entre os contratos de janeiro 2022 e janeiro 2027, considerada uma medida de inclinação da curva, passou de 395 pontos na sexta-feira da semana passada para 375 pontos hoje. Com noticiário minguado, os agentes do mercado de juros futuros negociaram pela manhã em margens estreitas. A despeito da aceleração do dólar naquela etapa a R$ 5,32 (acabou chegando a R$ 5,35 no encerramento), o viés do DI era de alta leve. A percepção é de que as taxas já estão muito altas e que movimentos mais acentuados para cima ou para baixo depende de drivers mais consistentes. À tarde, a situação ficou um pouco mais clara. O governo confirmou que há um espaço adicional de R$ 4,8 bilhões no teto de gastos, o que vai ajudar a desafogar ministérios que estão hoje com gastos comprimidos, muitos sob risco de um apagão no segundo semestre do ano. O espaço foi aberto após a revisão em gastos obrigatórios como seguro-desemprego e subsídios. Ao fim, a revisão veio até acima do que o mercado esperava. Ontem, o Broadcast antecipou que essa reavaliação ficaria em cerca de R$ 4 bilhões. "Esses recursos abrem caminho para a gente ter o Orçamento sacramentado. O espaço foi aberto, e agora dá para acomodar demandas do governo e do Parlamento. Finalmente, no sexto mês do ano, parece que agora a gente vai virar a questão do Orçamento, e isso tira pressão das taxas", explicou a estrategista-chefe da MAG Investimentos, Patricia Pereira. Outro ponto observado pelo mercado de juros foi a avaliação do governo de que a meta fiscal ajustada do governo central é déficit de R$ 316,050 bilhões. Isso porque o secretário de Orçamento Federal do Ministério da Economia, Ariosto Culau, ponderou que "o resultado está menor do que isso". De acordo com ele, com a melhora da arrecadação, o rombo nas contas deve ser menor que o projetado inicialmente. O déficit projetado pelo governo é de R$ 187,7 bilhões, menor do que a meta de déficit de R$ 247,1 bilhões. "O cenário da Economia nos parece crível. O mercado está trabalhando com um PIB mais forte que os 3,5% estimados pelo governo, que parece ser até cauteloso em um cenário em que a estimativa de receitas está surpreendendo", ponderou Patricia. Para a próxima semana, o investidor do mercado de juros terá bastante informação para definir estratégias. Entre indicadores, destaque para dados fiscais do Tesouro de abril, além do IPCA-15 e IGP-M de maio. Estão previstos ainda eventos com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Do exterior, a chance de debate, em breve, da redução do programa de compras pelo Federal Reserve fica no radar, uma vez que há uma bateria de discursos de dirigentes da instituição. (Mateus Fagundes - [email protected]) 17:33 Operação   Último CDB Prefixado 31 dias (%a.a) 3.63 Capital de Giro (%a.a) 6.68 Hot Money (%a.m) 0.73 CDI Over (%a.a) 3.40 Over Selic (%a.a) 3.40 BOLSA Ao longo da tarde, o Ibovespa limitou perdas a ponto de manter a linha dos 122 mil pontos pelo quinto fechamento consecutivo, conseguindo salvar leve ganho na semana ao encerrar a sexta-feira mais uma vez bem perto da estabilidade (-0,09%), aos 122.592,47 pontos, entre mínima de 121.760,37 e máxima de 122.799,36 pontos na sessão, com giro a R$ 36,5 bilhões, em dia de vencimento de opções sobre ações. Na semana, acumulou ganho de 0,58%, vindo de perda de 0,13% na anterior, avançando agora 3,11% em maio - no ano, a alta está em 3,00%. O dia não teve direção única em Nova York, enquanto o dólar se fortaleceu em nível global com nova leitura forte sobre a atividade econômica nos Estados Unidos, na prévia do PMI composto para maio, que mantém no radar dos investidores o comportamento da inflação americana e eventual reação do Federal Reserve que, anteontem, na ata de sua mais recente reunião de política monetária, sinalizou estar mais perto de iniciar o debate sobre a retirada de estímulos. "Os sinais de reorientação do Fed serão acompanhados de perto por todos, à medida que essa discussão prosseguir. Mas há outras questões em andamento que influenciam os preços, como o ajuste nas commodities, especialmente para as ações de Vale e Petrobras, a possibilidade de retomada da discussão sobre a reforma administrativa a partir da próxima terça-feira e a tramitação da MP da Eletrobras no Senado", aponta Murilo Breder, analista de renda variável da Easynvest. "Após a boa temporada de resultados trimestrais, a tendência é de que o mercado volte a olhar mais para o macro, inclusive para a política." "A semana termina com os dados de atividade nos Estados Unidos e, em menor grau, também na zona do euro apontando para cenário mais forte na economia. Aqui, há coisas acontecendo também no corporativo, como os relatos de que BRF e Marfrig estão buscando uma fusão. O Fed continuará a ser acompanhado por todos, pelo efeito direto sobre as condições de liquidez no mundo", diz Bruno Moura, sócio e líder de operações da mesa de renda variável da BlueTrade. BRF dominou com folga a ponta do Ibovespa nesta sexta-feira, ao fechar o dia com ganho superior a 16%, não apenas pelos rumores, não confirmados oficialmente, sobre a possível fusão com a Marfrig, mas também pelo "alívio no preço do milho e o potencial aumento do consumo de aves na Argentina", observa Pietra Guerra, analista da Clear Corretora. Após BRF, destaque também para Embraer (+3,16%), com informações sobre entrega de aeronave, e Suzano (+2,64%). No lado oposto, as ações de construção civil foram afetadas pela inflação nos custos do setor, no maior nível desde 1993 - Cyrela fechou em baixa de 5,39%, à frente de MRV (-5,12%); entre as duas, Marfrig cedeu 5,20%. Com o prosseguimento da correção dos preços do minério de ferro na China, Vale ON (-1,54%) e as ações de siderurgia (CSN -3,18%) voltaram a se alinhar entre as perdedoras do dia. "Segundo informações dos jornais locais, o Conselho de Estado chinês está pronto para adotar novas medidas para evitar que o aumento dos preços das commodities seja repassado aos consumidores, uma vez que o aço é um custo importante dentro da cesta de inflação", diz Rafael Ribeiro, analista da Clear. Bancos (Bradesco PN +0,46%) e Petrobras (PN +0,08%, ON +0,99%) tiveram ganhos modestos na sessão, em dia mais uma vez positivo para Eletrobras (ON +0,12%, PNB +1,22%), com a progressão da MP para o Senado. Após a nova referência na ata do Fed, a questão passa a ser mencionada de forma mais aberta pelas autoridades monetárias - e a percepção, na rodada desta sexta-feira de declarações públicas, é de que ainda há muita divergência de opinião. Primeiro a se manifestar publicamente por uma orientação menos estimulativa antes mesmo da ata desta semana, o presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan, voltou a defender hoje o início do debate sobre a redução das compras de ativos. Ele disse preferir um aperto monetário "gradual" quando for a hora, e, não, "abrupto". Por outro lado, o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse que será orientado pelos dados para definir sua posição, e que é preciso "diferenciar o que é transitório e o que não é, em inflação". Para Bostic, "não podemos facilmente dizer que já saímos da crise". Há muitos desempregados", acrescentou o presidente do Fed de Atlanta. Para outro presidente de unidade regional do Fed, Thomas Barkin (Richmond), "quando tivermos progresso substancial em metas, começaremos a reduzir estímulo". Em linha com Kaplan,, o presidente da distrital do Federal Reserve na Filadélfia, Patrick Harker, defendeu hoje que a instituição deve começar as discussões sobre redução do programa de relaxamento quantitativo "antes cedo do que tarde", engrossando o crescente coro "hawkish" no BC americano. Por sua vez, a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, indicou que, com a dinâmica atual, não "teremos os mesmos movimentos de inflação de décadas atrás". Apesar das incertezas no cenário externo, o mercado financeiro manteve inalterada a perspectiva de alta para o Ibovespa na próxima semana, conforme indica o Termômetro Broadcast Bolsa desta sexta-feira. Assim como na coleta anterior, 69,23% dos participantes manifestaram expectativa de avanço para o Índice Bovespa no próximo período, de 24 a 28 de maio. A diferença entre uma semana e outra ficou entre os que esperam queda ou estabilidade para o índice. Na pesquisa anterior, os que apostavam em recuo representavam 7,59% do total, porcentual elevado agora para 15,38%. A fatia dos que esperam estabilidade também ficou em 15,38% nesta semana, ante 23,05% na outra. (Luís Eduardo Leal - [email protected]) 17:32 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 122592.47 -0.08828 Máxima 122799.36 +0.08 Mínima 121760.37 -0.77 Volume (R$ Bilhões) 3.64B Volume (US$ Bilhões) 6.87B 17:33 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 122885 0.07737 Máxima 123255 +0.38 Mínima 121920 -0.71 MERCADOS INTERNACIONAIS O mercado continuou a avaliar durante a tarde a possível mudança na política monetária do Federal Reserve, após o segundo dirigente da instituição adotar um tom mais 'hawkish', o que levou o dólar a ter valorização generalizada. Depois de Robert Kaplan, Patrick Harker também defendeu o debate sobre a redução das compras de ativos, num dia em que o PMI dos EUA mostrou força da economia, ampliando as especulações sobre pressões inflacionárias. Os juros longos dos Treasuries oscilaram durante a sessão, mas acabaram o dia em baixa, enquanto as bolsas de Nova York fecharam sem direção única. O petróleo, por sua vez, corrigiu perdas recentes, com alta de 2%. Em Washington, um memorando da Casa Branca revela que a administração Biden propôs aos republicanos uma redução do pacote de infraestrutura, de US$ 2,25 trilhões para US$ 1,7 trilhão. Uma das dúvidas geradas pela ata da reunião de abril do Fed, divulgada na quarta-feira, foi sobre a identidade dos dirigentes que sugeriram o início do debate sobre a retirada de estímulos, caso o progresso econômico continuasse de forma acelerada. O documento apenas indicou que foram "alguns". Hoje, em entrevista, o presidente da distrital da Filadélfia, Patrick Harker, disse que é preciso discutir a redução do programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) "antes cedo que tarde". Até então, o presidente da regional de Dallas, Robert Kaplan, havia sido o único dirigente a destoar do discurso encabeçado pelo presidente da instituição, Jerome Powell, de que ainda não é o momento para se tratar desse assunto. A possibilidade de aperto monetário antecipado nos EUA resultou em valorização do dólar. O índice DXY, que mede a variação da moeda americana contra seis rivais, subiu 0,23%, a 90,017 pontos. "As fábricas e serviços dos EUA estão tendo um crescimento inspirador, o que sugere que essa economia deve continuar aquecida por alguns meses, aumentando os temores de que o Fed terá de diminuir os juros antes do esperado", diz o analista de mercado Edward Moya, da Oanda, ao comentar o outro fator que deu impulso ao dólar. O índice de gerentes de compras (PMI) composto dos EUA subiu de 63,5 em abril para 68,1 em maio, no maior nível da série histórica. A avaliação sobre a possível retirada de estímulos do Fed deu força aos juros dos Treasuries inicialmente, mas o movimento se estabilizou à tarde. No horário de fechamento em NY, o retorno da T-note de 2 anos subia a 0,153%, o da T-note de 10 nãos recuava a 1,616% e o do T-bond de 30 anos caía 2,323%. Na avaliação da Capital Economics, contudo, os rendimentos voltarão à trajetória de alta. "Essa é a principal razão pela qual esperamos um dólar mais forte" diz a consultoria britânica. No mercado de ações, houve oscilação das bolsas de Nova York, que começaram o dia dando sequência à correção de perdas recentes, mas fecharam sem direção única. O Dow Jones subiu 0,36%, a 34.207,84 pontos, o S&P 500 caiu 0,08%, a 4.155,86 pontos, e o Nasdaq recuou 0,48%, a 13.470,99 pontos. O bitcoin, que foi outra vez impactado por alertas da China contra as criptomoedas, tinha queda de 10,38%, a US$ 35.943, no final da tarde em NY. O petróleo, por sua vez, subiu, em um movimento de recuperação, mas caiu no acumulado da semana, que foi marcada pelo avanço nas negociações para a retomada do acordo nuclear do Irã com potências ocidentais. O pacto tem potencial para elevar a oferta da commodity. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para julho teve ganho de 2,65%, a US$ 63,58, enquanto o do Brent para o mesmo mês avançou 2,04%, a US$ 66,44, na Intercontinental Exchange (ICE). Em meio à tentativa de convencer a oposição a apoiar o pacote de infraestrutura, o governo de Joe Biden propôs reduzir o montante total de investimentos em obras de US$ 2,25 trilhões para US$ 1,7 trilhão. As tratativas continuam.(Iander Porcella - [email protected])
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