ATIVOS TÊM AJUSTE POSITIVO APÓS EFEITO FED, MAS COMMODITIES FREIAM ÍMPETO DA BOLSA

Blog, Cenário
A quinta-feira foi de correção para boa parte dos ativos globais, após a aversão ao risco desencadeada na véspera pela ata do Fed, que apontou o desejo de alguns dirigentes em começar a discutir a redução da compra de ativos pela instituição. Mas enquanto os índices até ganharam ritmo em Nova York à tarde, com dólar e juros em queda - aqui e lá fora -, a Bolsa brasileira foi exceção em boa parte do dia. A oscilação de todos os ativos locais, no entanto, se deu em margens bastante curtas. No câmbio, além da influência externa, o real também foi favorecido pela aprovação da MP da privatização da Eletrobras, na Câmara, e pelos números positivos da arrecadação de abril. Assim, a divisa americana cedeu 0,73%, a R$ 5,2771. A combinação de câmbio descomprimido, yields dos Treasuries em baixa e leilão menor de títulos pelo Tesouro também tirou prêmios dos juros futuros, que devolveram quase que integralmente o avanço da véspera. No Ibovespa, houve pressão negativa, ainda que discreta, com a queda de ações importantes, como Vale e Petrobras, que acompanharam o movimento das respectivas commodities. No fim, porém, o Ibovespa terminou com pequena alta de 0,05%, aos 122.700,79 pontos. Em Wall Street, o dia foi de recuperação, com destaque para o Nasdaq, que subiu 1,77%. Vale notar que o bitcoin, que também tem pesado sobre os mercados, voltou a cair quando o governo dos Estados Unidos apresentou uma proposta para que grandes movimentações com criptomoedas sejam reportadas ao Tesouro, mas retomou a alta no fim da tarde.
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CÂMBIO A influência externa predominou novamente no mercado local de câmbio e o dólar operou em queda ante o real em todo o pregão de hoje. Após subir forte ontem com a divulgação da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve, apontando para o começo do debate sobre reduzir as compras mensais de ativos, a moeda americana voltou a cair hoje mundialmente, retornando para as mínimas desde fevereiro ante divisas fortes, como o euro. Investidores internacionais comentam que a quinta-feira foi dia de corrigir excessos de ontem. Os juros longos americanos cederam e houve uma melhora geral dos ativos de risco, incluindo as moedas de emergentes e os criptoativos, que haviam desabado ontem. No noticiário doméstico, operadores destacam que ajudou a retirar pressão do câmbio a aprovação da Medida Provisória (MP) da privatização da Eletrobras. Os números surpreendentes da arrecadação de abril, com o mês batendo recorde histórico e apontando para atividade mais aquecida, também foram bem recebidos. Já a CPI da covid ficou no radar das mesas, em novo dia do depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, mas não afetou os preços do dólar hoje. Após começar o dia novamente na casa dos R$ 5,30, o dólar fechou a quinta-feira em baixa de 0,73%, a R$ 5,2771, perto das mínimas do dia. No mercado futuro, o dólar para junho cedia 0,60% às 17h, cotado em R$ 5,2830. O volume voltou a ficar fraco, em menos de US$ 10 bilhões. Ontem, o giro financeiro na B3 chegou a US$ 14 bilhões. Há um ambiente no Brasil neste momento para "otimismo cauteloso", avalia o analista da consultoria inglesa TS Lombard, Wilson Ferrarezi. A atividade tem dado várias mostras de estar melhor do que inicialmente se esperava e os números hoje da arrecadação de abril reforçaram essa visão. "A perspectiva para as reformas melhorou", ressalta Ferrarezi em relatório, destacando que se estas medidas avançarem de fato neste ambiente de preços das commodities em alta, o Brasil pode entrar em um "ciclo virtuoso". Com isso, o real tende a se fortalecer. "Achamos que a janela para a aprovação de algumas reformas é agora", ressalta Ferrarezi. Ele observa que o próprio Congresso está mostrando disposição em avançar com algumas medidas, incluindo a privatização da Eletrobras, aprovada ontem à noite na Câmara. A consultoria americana de risco político Eurasia vê chance de 65% de a MP avançar também no Senado. No exterior, a ata do Fed ontem fez o dólar se recuperar das mínimas em três meses ante moedas como o euro e a libra e subir em todos os emergentes. "O Fed meramente pensando sobre quando considerar os planos de reduzir as compras de ativos foi uma sinalização sutil, mas notável, de mudança", avalia o analista de mercados sênior do Western Union, Joe Manimbo. Ele ressalta que em meio a recuperação hoje do apetite por risco, o dólar voltou a testar mínimas em meses ante moedas como euro e libra, refletindo também a queda dos juros longos dos EUA. O índice DXY, que mede o comportamento da moeda americana ante divisas fortes, voltou a cair abaixo do patamar simbólico de 90 pontos. A Colômbia hoje foi uma das raras exceções onde o dólar subiu nos emergentes, refletindo a perda da classificação grau de investimento anunciada na noite de ontem pela S&P Global Ratings. O rebaixamento, avalia o Goldman Sachs, não foi exatamente uma surpresa, considerando os recentes problemas fiscais do país vizinho, como os do Brasil, mas veio um pouco mais cedo que o esperado. O dólar subiu 0,92% ante o peso colombiano. (Altamiro Silva Junior - [email protected]) JUROS Com a descompressão da curva após o Tesouro reduzir a oferta de pré-fixados e concentrá-la no trecho curto, os agentes do mercado de juros futuros voltaram-se novamente para a assimilação das mensagens sobre a política monetária americana, que constam da ata do Federal Reserve, divulgada ontem. E, uma vez que o investidor internacional aplacou excessos da véspera, o doméstico fez movimento semelhante, fazendo as taxas refluírem. Ao fim da sessão de quinta-feira, o mercado mais que devolveu o movimento de anteontem e ontem. Não que as dúvidas sobre inflação, especialmente no cenário doméstico, não preocupem. A visão que emerge, contudo, é de que as taxas já estão com bastante prêmio embutido. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou com taxa de 4,99%, de 5,01% ontem. O janeiro 2023 passou de 6,844% a 6,75%. O janeiro 2025 foi de 8,346% a 8,23%. E o janeiro 2027 recuou de 8,924% a 8,82%. O drive externo foi a assimilação do conteúdo da ata do Fed. Emergiu hoje, no mercado internacional, duas questões: o documento registra uma percepção pré-CPI de abril, que veio mais forte que o esperado; e ela abarca um período anterior ao decepcionante relatório de emprego do quarto mês do ano. No caso do primeiro ponto, o Fed reafirma que não vê índices isolados, mas tendências, e que essas mostram pressão transitória. No caso do segundo, portanto, é que pairam as dúvidas daqui adiante. "Independentemente das expectativas de decolagem, há um acordo de que os dados domésticos precisam demonstrar a criação robusta de empregos para a meta de progresso substancial do Fed", escreveu o estrategista-chefe de renda fixa do BMO, Ian Lyngen. Neste contexto, o mercado passou por correção de rumos. "Houve uma avaliação do conteúdo da ata, que fez com que praticamente todas as moedas subissem, influenciando os juros no Brasil", explica o gerente da mesa de juros da CM Capital, Jefferson Lima. "Passado o estresse do mercado de ontem, o DI foi recompondo", acrescenta. Lima pontua, ainda, que, mesmo que tenha sido aventada a possibilidade de início do debate da redução de estímulos pelo Fed, apenas Robert Kaplan - responsável pela distrital de Dallas e sem direito a voto este e no próximo ano - tratou do assunto abertamente. Internamente, o foco inicial era o leilão do Tesouro, que costuma trazer ruídos às taxas. Porém, quando o órgão divulgou volume menor de LTN, concentrado na ponta curta, acabou por tirar pressão da curva. Foi vendida toda a oferta de LTN - 14 milhões, divididos em 5 milhões para 1/1/2022, 4,5 milhões para 1/1/2023 e 4,5 milhões para 1/7/2024. Na semana passada, o Tesouro ofertou no vértice 2023 um total de 7,5 milhões de títulos. O mercado absorveu também, sem maiores sobressaltos, o resultado da arrecadação federal de abril. Foram coletados R$ 156,822 bilhões em abril, recorde para o mês. O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 45,22% na comparação com o mesmo mês de 2020. A cifra veio dentro do intervalo de expectativas das instituições ouvidas pelo Broadcast Projeções, que ia de R$ 125 bilhões a R$ 162,446 bilhões, com mediana de R$ 140 bilhões. Ainda que mostre uma resiliência da atividade econômica no auge da segunda onda da pandemia, analistas ponderam efeitos de base fraca no ano passado. (Mateus Fagundes - [email protected]) 17:28 Operação   Último CDB Prefixado dias (%a.a) 3.61 Capital de Giro (%a.a) 6.68 Hot Money (%a.m) 0.73 CDI Over (%a.a) 3.40 Over Selic (%a.a) 3.40 BOLSA O Ibovespa emendava a segunda sessão em sinal negativo, vindo de quatro ganhos que o haviam reaproximado dos 123 mil pontos, marca tocada nas três sessões anteriores, no intradia, pela primeira vez desde meados de janeiro. Hoje, o índice da B3 virou nos ajustes finais e fechou bem perto da estabilidade (+0,05%), a 122.700,79 pontos, após discreta perda de 0,28% ontem, quando prevaleceram temores sobre ajuste na orientação da política monetária dos Estados Unidos, na ata do Federal Reserve. Nesta quinta-feira, os juros longos americanos se acomodaram em níveis mais baixos, assim como o dólar à vista, a R$ 5,27 no fechamento, tendo chegado a R$ 5,32 na máxima de ontem - hoje, não foi além de R$ 5,3066 na sessão. Em Nova York, o dia também foi de recuperação, com destaque para o Nasdaq (+1,77%). Aqui, os ganhos abaixo de 1% para o setor de bancos (à exceção de Santander, -0,51%) foram contrabalançados por novo dia negativo para as commodities e mineração, entre as quais Petrobras ON (-1,37%), Vale ON (-1,02%) e Gerdau PN (-3,30%). Na ponta positiva do Ibovespa, BRF (+5,18%), Locamérica (+5,12%) e Localiza (+4,53%). No lado oposto, Suzano cedeu 4,19% e Yduqs, 3,06%, com Gerdau PN entre as duas. O giro financeiro da B3 foi de R$ 33,3 bilhões nesta quinta-feira, entre mínima de 122.136,16 e máxima de 122.733,95 pontos na sessão. "Banco Inter (+3,17%) esteve entre os destaques de alta, com os investidores reagindo à divulgação de que a companhia realizou parceria com o Banco ABC, objetivando a atuação em conjunto no mercado de capitais brasileiro. Com isso, a empresa tende a captar sinergias importantes em sua operação", diz Thayná Vieira, economista da Toro Investimentos. "Na ponta oposta, Ultrapar (-2,80%): nesta semana, a companhia confirmou a venda de sua rede de farmácias Extrafarma para a Pague Menos. E realiza ainda negociações com a americana Stepan Company e o fundo de private equity Advent Capital Management para vender a Oxiteno." Faltando pouco mais de uma semana para o encerramento do mês, o Ibovespa acumula ganho de 3,20% em maio - na semana, avança até aqui 0,67% e, no ano, 3,09%. O índice da B3 manteve-se sem quebra na faixa de 122 mil pontos nos últimos quatro fechamentos, tendo ficado bem perto dos 123 mil no de anteontem, quando foi a 122.979,96 pontos, o melhor nível de encerramento desde 14 de janeiro (123.480,52 pontos). Após a recuperação de 6% em março e de 1,94% em abril, o índice da B3 segue a caminho do terceiro ganho mensal consecutivo. "Houve uma descompressão nos preços dos ativos brasileiros desde fevereiro, quando estávamos entre os patinhos feios, em Bolsa e no câmbio. Em maio, estamos no Top 10 global, e com fundamentos muito bons: 77% das empresas que reportaram resultados do primeiro trimestre vieram em linha ou acima do esperado. As empresas estão conseguindo entregar resultados e o Brasil está sendo negociado a 10 vezes, contra 12,5 vezes da média histórica (para a razão preço/lucro). Houve avanço nos últimos 30 dias muito por conta do câmbio", diz Fernando Ferreira, estrategista-chefe e head de research da XP, casa que projeta o Ibovespa a 145 mil pontos no fim de 2021. "O Brasil ainda está muito barato, a expectativa é de lucro para o Ibovespa em 12 mil pontos, contra 4 mil do ano passado - e também bem acima do de 2019, então na faixa de 5,5 mil a 6 mil pontos. O índice brasileiro tem grande exposição, de 35% a 36%, em commodities, e o mercado segue comprador, com o avanço dos preços dos insumos", acrescenta Por outro lado, ele considera que o dinamismo da recuperação, mais contido nas últimas sessões, decorre do pico observado nos preços de commodities, como o minério de ferro, e o que poderá ocorrer se este ciclo virar. Ainda assim, Ferreira chama atenção para os preços das ações de Vale embutirem cotação do minério a US$ 120-130 por tonelada, bem abaixo do nível superior a US$ 200 observado na China - nesta quinta-feira, a tonelada fechou em queda de 1,99%, a US$ 211,85, no porto de Qingdao. Além disso, o estrategista destaca que a aproximação do momento de iniciar a discussão sobre a retirada de estímulos monetários nos Estados Unidos, sinalizada ontem de forma ainda muito cautelosa na ata do Federal Reserve, tem potencial para trazer volatilidade ao mercado à medida que avançar. Em Brasília, embora ainda não tenha causado efeito sobre os preços dos ativos, a CPI da Covid no Senado está sendo monitorada com atenção pelo mercado, especialmente quanto a efeitos sobre as pautas de interesse no Congresso, acrescenta Ferreira. (Luís Eduardo Leal - [email protected]) 17:27 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 122700.79 0.05259 Máxima 122733.95 +0.08 Mínima 122136.16 -0.41 Volume (R$ Bilhões) 3.33B Volume (US$ Bilhões) 6.29B 17:28 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 122825 -0.2234 Máxima 123225 +0.10 Mínima 122300 -0.65 MERCADOS INTERNACIONAIS O movimento de recuperação nos mercados globais ganhou mais força à tarde, após o impacto da ata do Federal Reserve na sessão anterior. Com o retorno do apetite por ações, as bolsas de Nova York fecharam em alta, o dólar recuou ante os pares e os juros dos Treasuries cederam. O petróleo, contudo, encerrou em queda após relatos de progresso nas tratativas para a retomada do acordo nuclear do Irã com potências ocidentais. O bitcoin, por sua vez, oscilou durante o pregão. Depois de corrigir parte das perdas de ontem, o ativo voltou a cair quando o governo dos Estados Unidos sinalizou que grandes movimentações com criptomoedas podem ter de ser reportadas ao Tesouro. Além disso, o Fed anunciou que publicará em breve um relatório sobre a possibilidade de emitir uma moeda digital. Em um dia marcado pela busca por ações, a LPL Financial destaca que a distribuição de vacinas contra a covid-19 tem permitido que muitos países retirem gradualmente as restrições a atividades sociais. Segundo a corretora americana, mesmo aquelas nações que ainda enfrentam dificuldades no combate à crise sanitária serão beneficiadas pelo aumento da demanda mundial. "Indicadores antecedentes apontam para uma economia global que continua acelerando." Nesse cenário, as bolsas de NY encontraram espaço para corrigir parte das perdas das sessões anteriores. No fechamento, o Dow Jones subiu 0,55%, a 34.084,15 pontos, o S&P 500 avançou 1,06%, a 4.159,12 pontos e o Nasdaq teve alta de 1,77%, a 13.535,74 pontos. Os índices também foram impulsionados por uma queda maior do que o previsto nos pedidos de auxílio-desemprego dos EUA. Mesmo assim, de acordo com a LPL, o temor inflacionário continua no radar dos mercados. Como mostrou reportagem especial do Broadcast publicada às 16h27 (de Brasília), a inflação começou a afetar o sentimento do consumidor nos EUA, mas as expectativas no longo prazo permanecem ancoradas. Apesar disso, analistas alertam para a dificuldade de medir a força da atual pressão de preços, em meio à reabertura da economia e aos gargalos de oferta, o que pode inibir o consumo. No mercado cambial, o dólar registrou desvalorização generalizada. O índice DXY, que mede a variação da divisa americana contra seis pares, caiu 0,42%, a 89,808 pontos. Perto do horário de fechamento do mercado em NY, o euro avançava a US$ 1,2226 e a libra subia a US$ 1,4190. Após o salto de ontem, os juros dos Treasuries caíram hoje. No horário de fechamento do mercado em NY, o rendimento da T-note de 2 anos tinha baixa a 0,149%, o da T-note de 10 anos cedia a 1,631% e o do T-bond de 30 anos recuava a 2,339%. Apesar disso, os investidores seguem de olho nos próximos passos da política monetária. Depois do primeiro sinal na ata do Fed sobre o 'tapering', como é o chamado o processo de redução das compras de ativos, as atenções se voltam para o relatório de empregos (payroll) de maio. (Leia mais na reportagem especial publicada às 16h16 de Brasília). O petróleo não conseguiu se beneficiar do apetite por risco pressionado pela declaração do presidente do Irã, Hassan Rouhani, de que potências ocidentais aceitaram retirar as sanções contra o país persa para que o acordo nuclear de 2015 seja retomado, o que pode elevar a oferta da commodity. New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para julho caiu 2,23%, a US$ 61,94 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês cedeu 2,33%, a US$ 65,11 o barril. Volátil, o bitcoin começou a sessão em alta, após ter despencado ontem, voltou a cair, mas subia quase 5% no final da tarde, acima do nível de US$ 40 mil. Um dos fatores que impactou o ativo foi o anúncio do governo Joe Biden sobre uma proposta para que movimentações com criptomoedas acima de US$ 10 mil sejam informadas ao Tesouro. Logo depois, o Fed anunciou que divulgará nos próximos meses uma avaliação sobre a possibilidade de emitir uma moeda digital, que pode competir com as criptos. (Iander Porcella - [email protected])
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