FED FALA EM DEBATER REDUÇÃO DE ATIVOS, PUXA DÓLAR A R$ 5,31, DIS SOBEM E BOLSA RECUA

Blog, Cenário
A ata do Fed, tão esperada depois de dados de inflação pressionados nos EUA, cumpriu as expectativas e determinou o rumo dos mercados nesta quarta-feira. Ao mostrar que dirigentes da autoridade monetária querem iniciar, já nas próximas reuniões, um debate sobre a redução da compra de ativos, o documento fez os yields dos Treasuries dispararem, ao mesmo tempo em que deu força ao dólar globalmente. O impacto nos ativos locais foi imediato: a moeda americana superou os R$ 5,30, os juros futuros firmaram alta e o Ibovespa interrompeu uma sequência de quatro altas consecutivas, em linha com a queda dos principais índices acionários em Nova York. O Fed manteve a avaliação de que a inflação por lá é transitória, mas o documento também mostrou, na visão de analistas, que alguns membros do BC americano estavam percebendo mais pressões nos preços do que antes. Nesse ambiente, o real, que sentiu algum efeito da queda do bitcoin pela manhã e também espelhava alguma cautela com o noticiário local - CPI da Covid e operação da Polícia Federal contra o ministro Ricardo Salles -, foi a moeda que mais perdeu força após a ata. O dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,3158, com valorização de 1,17%. A combinação de câmbio mais alto, pressões inflacionárias locais, após a prévia do IGP-M mostrar forte aceleração, e retorno dos T-notes em alta fez com que houvesse acúmulo de prêmio em toda a curva a termo de juros. Por fim, na renda variável, o Ibovespa perdeu 0,28%, aos 122.636,30 pontos, com destaque para o recuo dos papéis ligados a commodities, como Vale e Petrobras, em linha com o sinal negativo das matérias-primas no exterior.
  • MERCADOS INTERNACIONAIS
  • CÂMBIO
  • JUROS
  • BOLSA
MERCADOS INTERNACIONAIS Os juros dos Treasuries e o dólar deram um salto após a divulgação da ata da reunião de política monetária mais recente do Federal Reserve. No encontro de abril, segundo o documento, alguns dirigentes disseram que pode ser apropriado iniciar o debate sobre a redução do programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) nas próximas reuniões. Era o sinal que os investidores esperavam encontrar na ata. Na visão de analistas, o registro também mostrou que alguns membros do BC americano estavam percebendo mais pressões inflacionárias do que antes. Com a possibilidade de retirada de estímulos do Fed, as bolsas de Nova York, que já recuavam com a aversão a risco que dominou o pregão, aceleraram as perdas, mas tiveram uma melhora nos últimos minutos da sessão. O petróleo também fechou em queda, impactado pela piora da pandemia de covid-19 na Ásia e pelas negociações em torno do acordo nuclear do Irã com potências globais. Consultor econômico da Allianz, Mohamed A. El-Erian comentou no Twitter que o fato de alguns dirigentes do Fed terem considerado debater a redução das compras de ativos é "certamente uma evolução" da ênfase dada pela autoridade monetária na necessidade de manter a política acomodatícia. Em eventos públicos, apenas o presidente da distrital de Dallas, Robert Kaplan, tem mencionado a retirada de estímulos, mas ele não tem direito a voto este ano, nem terá ano que vem. O resultado mais imediato dessa sinalização na ata do Fed foi uma nova inclinação na curva de juros dos Treasuries, cujos rendimentos de longo prazo já vinham em alta desde que o Departamento do Tesouro dos EUA realizou, no início da tarde, um leilão de títulos que registrou demanda abaixo da média recente. No horário de fechamento do mercado em NY, o retorno da T-note de 2 anos subia a 0,157%, o da T-note de 10 anos avançava a 1,674% e o do T-bond de 30 anos tinha ganho a 2,379%. Para analistas do Canadian Imperial Bank of Commerce, a ata mostrou que alguns dirigentes do Fed estavam percebendo em abril mais pressões inflacionárias do que antes. De acordo com o documento, os participantes mencionaram os riscos representados pelos gargalos nas cadeias de produção, que desequilibram oferta e demanda. No entanto, o CIBC ressalta que o movimento de alta nos preços ainda foi majoritariamente atribuído a fatores transitórios. Economistas do BMO Capital Markets destacam a natureza "desatualizada" das atas de reuniões dos bancos centrais. Os profissionais lembram que a reunião de abril do Fomc ocorreu antes da divulgação do payroll do mês passado, que mostrou criação de empregos bem abaixo do esperado. Mas o encontro também aconteceu antes do salto da inflação ao consumidor em abril, maior do que o previsto. No mercado cambial, a ata causou o aumento da valorização do dólar ante os pares, diante da possibilidade de aperto monetário. O índice DXY, que mede a variação da divisa dos EUA contra seis rivais, registrou alta de 0,49%, a 90,191 pontos, retomando a marca de 90 pontos perdida ontem. No final da tarde em NY, o euro caía a US$ 1,2171 e a libra, a US$ 1,4112. A possibilidade de redução de estímulos à economia, benéfica ao dólar, penalizou as bolsas de Nova York. Os índices acionários americanos já vinha em baixa, já que o pregão foi marcado pela aversão a risco, em meio ao temor de inflação e a uma liquidação de criptomoedas. No fechamento, o Dow Jones caiu 0,48%, a 33.896,04 pontos, o S&P 500 recuou 0,29%, a 4.115,68 pontos, e o Nasdaq cedeu 0,03%, a 13.299,74 pontos, com uma melhora nos minutos finais do pregão. Também impactado pela cautela dos investidores, que se desfizeram posições em ativos de risco, o petróleo caiu em torno de 3%. A commodity energética ainda foi pressionada por uma alta nos estoques em solo americano, assim como pelo progresso nas tratativas para a retomada do acordo nuclear do Irã com potências globais. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega prevista para julho recuou 3,28%, a US$ 63,35, enquanto o do Brent para o mesmo mês fechou em baixa de 2,98% (-US$ 2,05), a US$ 66,66, na Intercontinental Exchange (ICE). (Iander Porcella - [email protected]) CÂMBIO O dólar subiu pela manhã, em meio ao ambiente mais adverso a risco hoje no mercado internacional com preços do bitcoin despencando, e chegou a zerar a alta no começo da tarde. A moeda, porém, voltou a ganhar força com a divulgação da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve. Prevaleceu no documento a visão de que a aceleração da inflação nos Estados Unidos é um movimento "transitório", o que frustrou os participantes do mercado, preocupados com os números mais altos dos últimos índices de preços, sobretudo em abril. Ao mesmo tempo, houve a primeira menção na ata de "alguns dirigentes" sobre a intenção de começar nas próximas reuniões a discussão da redução das compras de ativos. Nesse ambiente, o dólar voltou a superar os R$ 5,30, enquanto as taxas de retorno dos juros longos americanos também foram para as máximas do dia e as moedas de emergentes perderam força, em meio a um movimento generalizado de fuga de ativos de risco. O noticiário político doméstico foi agitado e contribuiu para o clima de cautela. O real, que vinha tendo o melhor desempenho recente ante o dólar, hoje foi a moeda que mais perdeu força no mercado internacional, considerando uma cesta de 34 divisas mais líquidas. No fechamento, o dólar à vista terminou a quarta-feira em alta de 1,17%, a R$ 5,3158. No mercado futuro, o dólar para junho tinha ganho de 1,0% às 17h, a R$ 5,3205, em dia de recuperação do giro de negócios, em US$ 13 bilhões. A consultoria inglesa Oxford Economics prevê que o Fed vai oficialmente anunciar seus planos para reduzir as compras mensais de ativos em agosto, durante o simpósio anual de Jackson Hole, organizado pelo próprio BC americano e que tradicionalmente é aberto com discurso do presidente da instituição. O simpósio já foi usado no passado recente para anunciar mudanças da política monetária. A redução das compras deve começar no início de 2022, prevê a economista-chefe para os EUA da Oxford, Kathy Bostjancic, em relatório. Já a elevação dos juros deve começar no início de 2023. Estes dois movimentos devem ajudar a fortalecer o dólar e hoje já foi possível ver o reflexo disso nas cotações. O DXY, índice que mede a moeda americana ante divisas fortes, operou abaixo do nível simbólico de 90 pontos até pouco antes da divulgação da ata, passando a operar na casa dos 90,2 pontos. A ata manteve a expressão "transitória" sobre a disparada da inflação, mas alguns dirigentes já começam a ficar "inquietos", avalia o economista-chefe da Pantheon Macroeconomics, Ian Shepherdson. Ele observa em análise à imprensa que a visão que prevalece na leitura da ata é que os dirigentes julgam ter ainda algum tempo antes de começar a falar na redução dos estímulos, até que a economia tenha melhora mais substancial. Com a influência do exterior prevalecendo hoje no câmbio, os eventos domésticos foram apenas monitorados, mas reforçaram a visão de cautela com Brasília, incluindo o depoimento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na CPI da covid no Senado, e a operação da Polícia Federal contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, envolvendo denúncias de exportação de madeira. Como ressalta um gestor carioca, estes eventos não foram determinantes para os preço hoje no câmbio, mas adicionam ingredientes para piorar o ambiente político em Brasília, com potencial de trazer volatilidade pela frente. (Altamiro Silva Junior - [email protected]) JUROS A divulgação da ata da mais recente reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) devolveu aos juros futuros o viés de alta visto na etapa matutina. A revelação de que alguns membros do Federal Reserve disseram ser apropriado começar a debater a redução das compras de ativos nas próximas reuniões fez acelerar as taxas no exterior e, por tabela, no Brasil. No cenário doméstico, as pressões inflacionárias no atacado seguem preocupando, após leituras fortes dos índices de preços da Fundação Getúlio Vargas. A taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 subiu de 4,97% ontem a 5,00% no encerramento da sessão regular hoje, maior nível desde 24 de março de 2020. O DI janeiro 2023 passou de 6,808% a 6,835%. O DI janeiro 2025 foi de 8,295% a 8,34%. E o janeiro 2027 avançou de 8,866% a 8,92%. Mais importante evento da agenda da semana, a publicação da ata do Fed ocorreu no meio tarde. A reação foi primeiramente tímida, à medida que o documento reforçou a visão de que o atual choque inflacionário nos EUA é transitório. Minutos após, contudo, a pressão nas taxas - em termos globais - se impôs, uma vez que o texto da autoridade monetária americana revelou também que dirigentes apontaram ser apropriado iniciar o debate em torno da redução do relaxamento quantitativo (QE). "Prevemos que o Fomc anunciará formalmente os planos de redução gradual em agosto, no Simpósio Econômico de Jackson Hole, e a redução começará no início de 2022", afirmam analistas da Oxford Economics, em relatório enviado a clientes. Domesticamente, à medida que o mercado assimilava a ata do Fed, as taxas mais longas do DI iam subindo. Os contratos fecharam próximo dos mais altos níveis do dia. De certa forma, o vocabulário do Fed deu novo fôlego ao temor registrado pela manhã no mercado local. Havia viés de alta desde cedo, com a forte aceleração da segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), da FGV, a 3,83% em maio, após 1,17% em igual decêndio de abril. Esse salto veio na esteira da surpresa, na segunda-feira, do IGP-10, que superou o teto das estimativas. "A semana tem sido um pouco de digestão de informações de pressão inflacionária no Brasil, que vem ficando cada vez mais clara", avaliou o economista e operador de renda fixa da Nova Futura, André Alírio. "Me parece que o mercado está se posicionando em uma postura de preocupação com a inflação, e consequente expectativa de aumento de juros, ante dados como IGP-10 e IGP-M", complementou. De acordo com o coordenador dos Índices de Preços da FGV, André Braz, esse movimento nos IGPs reflete a pressão exercida pelas commodities, com destaque para minério de ferro, cana-de-açúcar e soja em grão. "Quanto mais tempo essas grandes commodities permanecerem com cotação mais alta, maior a probabilidade de ter repasses ao consumidor", alertou. Esta visão de pressão de preços também chegou às apostas na inflação implícita para 2021, que corresponde à expectativa de inflação embutida no futuro de cupom de IPCA (DAP). Negociado na B3, esse contrato alcançou hoje o nível mais alto do ano, a 6%. A taxa vista nesta quarta-feira representa um salto de 50 pontos-base em relação à do último dia útil de abril (30), de 5,50%. Os números são do estrategista de Renda Fixa da Necton Investimentos, Fernando Ferez. Como ele explicou à jornalista Renata Pedini, essa alta mais recente está ligada a um fator técnico: vencimento da NTN-B 15/5/2021, que injetou cerca de R$ 80 bilhões no sistema. Em meio à demanda para reaplicar os recursos, o Tesouro promoveu ontem leilão histórico de NTN-B, com a maior colocação de títulos da história em termos de risco adicionado ao mercado (DV01). "Parte do financeiro ainda tinha recursos para reaplicar em NTN-B e entrou numa corrida, formando uma espécie de espiral, independente do nível de inflação", disse. Para a agenda de amanhã, o mercado de renda fixa observa os dados da arrecadação federal de abril, que podem começar a mostrar os efeitos da segunda onda da covid-19 no Brasil. Há também o leilão de prefixados do Tesouro, no fim da manhã. (Mateus Fagundes - [email protected], com colaboração de Guilherme Bianchini) 17:27 Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 3.61 Capital de Giro (%a.a) 6.68 Hot Money (%a.m) 0.73 CDI Over (%a.a) 3.40 Over Selic (%a.a) 3.40 BOLSA O Ibovespa chegou a zerar perdas pontualmente logo no início da divulgação da ata do Federal Reserve nesta tarde, mas voltou a terreno negativo, interrompendo hoje sequência de quatro ganhos ao fechar em leve baixa de 0,28%, aos 122.636,30 pontos, com giro a R$ 35,3 bilhões, entre mínima de 121.595,27 e máxima de 123.013,40 pontos na sessão. Na semana, o índice da B3 avança 0,62% e, no mês, 3,15% - no ano o ganho está agora em 3,04%. Na ata, o reconhecimento, na visão de "alguns" do colegiado, de que o BC americano pode iniciar nas próximas reuniões debate sobre o programa de afrouxamento quantitativo (QE) colocou os juros dos Treasuries nas máximas da sessão, assim como o dólar à vista no Brasil, a R$ 5,32. Na ata, o Fed pondera que o debate sobre o fim do QE depende de avanços na economia. No texto, as autoridades monetárias reiteram que a inflação nos Estados Unidos aumentou, em grande parte, devido a fatores transitórios, e que a compra de ativos será mantida até que haja "progressos substanciais" quanto aos preços e o emprego. Além dos índices de ações em Nova York (Dow Jones -0,48%), o dia também foi negativo para o Brent, em queda de quase 3% para o contrato de julho, na ICE - Petrobras PN e ON fecharam o dia respectivamente em baixa de 0,76% e 0,31%. "A sinalização de que o Fed pode diminuir o ritmo de compra de ativos gerou um efeito de realização nos mercados, que também chegou por aqui", diz Júlia Aquino, especialista da Rico Investimentos. Ainda que cercado de ressalvas, o início das discussões sobre "tapering" contribui para a cautela dos investidores, na medida em que, desde a última reunião do Fed, apenas o presidente da distrital de Dallas, Robert Kaplan, havia apontado publicamente que a recuperação da economia ensejava a possibilidade de início da discussão sobre a retirada de estímulos. Hoje, antes do anúncio da ata, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, disse que o BC americano estava "mais perto" de iniciar o debate sobre a redução do QE. Na avaliação da Capital Economics em relatório enviado a clientes, a ata desta quarta-feira sugere que o Fed pode optar por um aumento técnico da taxa sobre excesso de reserva (IOER) já na reunião de junho. A consultoria avalia, contudo, que o debate sobre a reversão do afrouxamento quantitativo não deve ser iniciado antes de 2022, e que a primeira elevação dos juros de referência não deve ocorrer até 2023. Entre os setores do Ibovespa, os papéis de mineração e siderurgia voltaram a pesar sobre o índice, em resposta à queda nas cotações do aço e do minério de ferro na China, aliviadas do "receio de restrições adicionais a siderúrgicas no país, que poderiam levar a cortes de produção" no segmento, observa a analista Paloma Brum, da Toro Investimentos, chamando atenção também para a "expectativa de desaceleração de atividades de construção em meio à proximidade da chegada da estação de chuvas (na Ásia)." Assim, CSN ON segurou a ponta negativa do Ibovespa na sessão, em baixa de 3,98%, superada apenas por Cyrela (-4,03%) - Vale ON fechou o dia em baixa de 2,05%. No lado oposto, Cemig fechou em alta de 5,07%, BRF, de 4,56%, e Eletrobras ON, de 4,17%. Além de Cemig, destaque positivo também, pelo segundo dia, para Eletrobras (PNB +3,62%), com a expectativa para votação de MP sobre a privatização da empresa. Além do avanço do IGP-M, acima do esperado na segunda prévia de maio, o que favorece as receitas de empresas vinculadas ao índice, como as transmissoras de energia, o desempenho de ações do segmento tem reagido também a mudança de classificação tarifária. "Ao longo das últimas semanas muito tem se discutido sobre o nível dos reservatórios e, consequentemente, sobre o preço de energia", observa em nota Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos. "Em junho esperamos alcançar a bandeira vermelha 2 e, no final do ano, deverá convergir apenas para o patamar vermelha 1", acrescenta. "Ainda que o avanço do PIB, não tão elevado, sugira que a demanda enérgica não saltará de maneira impactante, o nível dos reservatórios eleva a dependência de fontes alternativas (e mais caras) de energia. Em suma, o crescimento da demanda, gradativo, suaviza temores de um colapso energético no curto prazo, mas os preços já refletirão um processo de escassez do insumo." (Luís Eduardo Leal - [email protected]) 17:27 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 122636.30 -0.27944 Máxima 123013.40 +0.03 Mínima 121595.27 -1.13 Volume (R$ Bilhões) 3.52B Volume (US$ Bilhões) 6.68B 17:27 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 122955 0.05289 Máxima 123530 +0.52 Mínima 121700 -0.97
Gostou do post? Compartilhe:

Pesquisar

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Categorias

Newsletter

Captcha obrigatório
Seu e-mail foi cadastrado com sucesso!

Posts relacionados

Receba nossos conteúdos por e-mail
Captcha obrigatório
Seu e-mail foi cadastrado com sucesso!

Copyright © 2023 Broker Brasil. Todos os direitos reservados

Abrir bate-papo
Olá!
Podemos ajudá-lo?