IBOVESPA CONTRARIA NY, SOBE E TESTA OS 123 MIL PONTOS, ENQUANTO JUROS E DÓLAR CAEM

Blog, Cenário
O apetite global por risco nesta sexta-feira foi insuficiente para impedir que a maior parte dos ativos terminasse a semana com desempenho negativo. O comportamento negativo das bolsas em Nova York até chegou a contaminar o mercado brasileiro no começo do pregão, mas o quadro de cautela foi se dissipando e, já no fim da manhã, os ativos locais tiveram melhora, até terminarem o dia com ganhos, sobretudo a Bolsa, que chegou a testar os 123 mil pontos. As commodities em alta, com petróleo e minério puxados por dados positivos de atividade na China, garantiram o bom desempenho do Ibovespa, que subiu 0,87%, aos 122.937,87 pontos, sustentado por Petrobras, Vale e siderúrgicas. O desempenho das matérias-primas acabou favorecendo o real, que subiu discretamente ante o dólar, refletindo também a perda de fôlego da divisa dos Estados Unidos ante moedas fortes e emergentes. Assim, em meio ao desmonte de posições contra o real, na B3 e em Chicago, o dólar cedeu 0,09%, a R$ 5,2663. A combinação de câmbio mais leve com o bom desempenho de outros ativos determinou a queda dos juros futuros, a despeito do IGP-10 acima das projeções e da cautela que prevalece em relação à agenda da semana, que inclui a ata do Fed e novos capítulos da CPI da Covid. Em Wall Street, no entanto, os principais índices acionários terminaram em baixa, novamente sob o efeito dos temores de inflação nos Estados Unidos e no mundo. Ao mesmo tempo, os yields dos Treasuries de longo prazo voltaram a ganhar terreno. Além disso, houve cautela com a piora da pandemia de covid-19 em algumas regiões da Ásia.
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BOLSA Na contramão de Nova York desde o início do dia, o Ibovespa recuperou não apenas a linha de 122 mil pontos, mas também chegou a beliscar a de 123 mil, não vista desde meados de janeiro, emendando assim o terceiro ganho após a queda de 2,65% da última quarta-feira, quando se curvou aos receios globais sobre o avanço da inflação ao consumidor nos Estados Unidos. Hoje, favorecido desde cedo por novos dados positivos sobre o nível de atividade na China, fechou em alta de 0,87%, aos 122.937,87 pontos, após avanços de 0,97% e de 0,83% nas duas sessões anteriores. Commodities e siderurgia mantiveram o Ibovespa em terreno positivo na maior parte da sessão, entre mínima de 121.680,47 e máxima a 123.074,21 pontos (+0,98%), com giro a R$ 31,3 bilhões. No mês, o índice sobe 3,40% e, no ano, ganha 3,29%. No meio da tarde, o Ibovespa passou a renovar máximas, atingindo seu maior nível intradia desde 15 de janeiro, quando foi a 123.471,59 pontos no pico daquela sessão. A máxima mais recente era a do último dia 11, em que atingiu 122.964,01 pontos durante a sessão. Hoje, o índice da B3 foi carregado por mineração e siderurgia, em recuperação da correção de 12% do fim da semana passada no minério de ferro, quando prevaleceram temores de intervenção da China sobre os preços do aço, que estariam se descolando demais dos custos, em movimento que chamou a atenção de autoridades locais - o receio de intervenção nos preços resultou em temor e forte correção da commodity. "A produção de aço, atingindo novos recordes na China, comprova a forte demanda por minério de ferro no país, levando o Ibovespa novamente para a faixa de 123 mil pontos", aponta Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora, chamando atenção para a alta de 4% na produção de aço bruto na China em abril, com expansão de 16%, para 375 milhões de toneladas, acumulada no ano, o que "demonstra o apetite das siderúrgicas chinesas pelo minério de ferro". "Hoje, a recuperação dos preços do minério contribuiu para o desempenho de Vale (ON +2,62%), CSN (ON +3,00%) e Gerdau (PN +3,48%), que estiveram entre os destaques do dia desde a manhã. Como pano de fundo, o dia negativo em Nova York, já sinalizado pelos futuros antes da abertura por lá. A semana é importante após a volatilidade da anterior, marcada pela incerteza em torno da inflação nos Estados Unidos, e o que o Fed poderá fazer em relação a isso daqui pra frente. O grande evento da semana, assim, é a ata do Fomc (comitê de política monetária do BC americano), além de falas de seus dirigentes", diz Lucas Carvalho, analista da Toro Investimentos. Hoje, o vice-presidente do Federal Reserve, Richard Clarida, disse que o Fomc deve "ficar atento" às expectativas de inflação à medida que a economia dos Estados Unidos se recupera, a fim de evitar um descontrole dos preços. Ainda que veja os efeitos inflacionários como "transitórios" na maior parte, Clarida diz "não ter dúvidas" de que o Fed usará seus instrumentos caso as expectativas apontem para inflação acima da meta de cerca de 2% por um longo período. Na B3, além do desempenho positivo observado desde cedo nas ações de mineração e siderurgia, o avanço de Petrobras (PN +1,45%, ON +1,17%, ambas na máxima da sessão no fechamento) e a virada positiva observada à tarde na maioria das ações de bancos (BB ON +1,77%, Santander +0,48%) deram um fôlego a mais para o Ibovespa, enquanto os índices de Nova York também se afastavam das mínimas do dia. Na ponta do índice da B3, destaque para alta de 4,87% em JHSF, à frente de Gerdau PN (+3,48%) e de Iguatemi (+3,21%). No lado oposto, Totvs (-2,06%), Magazine Luiza (-1,51%) e B3 (também -1,51%). (Luís Eduardo Leal - [email protected]) 17:32 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 122937.87 0.86728 Máxima 123074.21 +0.98 Mínima 121680.47 -0.16 Volume (R$ Bilhões) 3.12B Volume (US$ Bilhões) 5.93B 17:32 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 123100 1.02171 Máxima 123370 +1.24 Mínima 121345 -0.42 CÂMBIO Em dia com agenda doméstica esvaziada, o mercado de câmbio acompanhou os movimentos do dólar no exterior. A moeda americana operou volátil ante o real pela manhã, mas passou a cair no começo da tarde, refletindo a perda de fôlego da divisa dos Estados Unidos ante moedas fortes e emergentes, sobretudo de exportadores de commodities, com o peso chileno sendo uma das raras exceções, por conta do avanço da esquerda nas eleições parlamentares do fim de semana. O desmonte de posições contra o real, principalmente de estrangeiros, voltou a ganhar força na B3 e em Chicago, onde os investidores passaram a ter posição comprada nos futuros da moeda brasileira, ou seja, apostando em sua valorização, o que não acontecia desde agosto de 2019. Após bater na máxima de R$ 5,32 mais cedo, o dólar acabou fechando mais perto da mínima do dia, a R$ 5,24, encerrando a segunda-feira em leve queda de 0,09%, a R$ 5,2663. No mercado futuro, o dólar para junho cedia 0,16% às 17h, a R$ 5,2710. Para o sócio e diretor de Investimentos da Kairós Capital, Fabiano Gomes Godoi, o real ainda tem espaço de valorização adicional pela frente, refletindo um ambiente de melhora dos números da pandemia, por conta do avanço da vacinação, que pode levar a alguma recuperação da popularidade de Jair Bolsonaro, abrindo espaço para o avanço da agenda de reformas no Congresso. "Esta janela está condicionada ao ambiente lá fora permanecer tranquilo. Caso o ambiente exterior se deteriore com as expectativas inflacionárias crescentes, as coisas aqui ficam bem mais difíceis." Esta janela para a melhora do real e outros ativos brasileiros, como o Ibovespa, que hoje tocou os 123 mil pontos, avalia Godoi, pode durar no máximo até outubro, quando deve começar a ganhar ainda mais forte o debate das eleições de 2022 e os ativos tendem a ficar mais voláteis. "Não é estrutural essa melhora, mas conjuntural. O Brasil não fez a lição de casa no fiscal", afirma o executivo da Kairós. Hoje, declarações do vice-presidente do Federal Reserve, Richard Clarida, ajudaram a enfraquecer o dólar mundialmente, além de números positivos da China. O dirigente voltou a reforçar que a economia americana precisa dos estímulos extraordinários do Fed. Uma das provas é o mercado de trabalho, ainda com 8 milhões de postos perdidos na pandemia. A diretora de estratégia de câmbio da gestora BK Asset Management, Kathy Lien, observa que indicadores mais fracos que o esperado da economia americana estão ajudando a fortalecer outras moedas ante o dólar, como as ligadas a commodities. Mas o mercado vai seguir monitorando os dados de inflação, que passou a virar uma preocupação mundial nesta retomada da economia. Alguns bancos centrais estão mais propensos a agir do que outros, destaca ela. As moedas que mais vão se apreciar são justamente a destes países. No Brasil, o real vem reagindo ao aumento de juros pelo Banco Central e sinalização de mais altas pela frente. Na agenda desta semana, o destaque é a ata da reunião de política monetária do Federal Reserve, além de números de inflação do Canadá e Reino Unido. Os estrategistas do TD Bank, que hoje elevaram as projeções de inflação para os EUA, esperam que a ata do Fed e novas declarações de seus dirigentes mantenham a visão de inflação "transitória" e da necessidade de progresso "substancial" antes da retirada dos estímulos. Novidades fora deste padrão tendem a valorizar o dólar e elevar as taxas dos juros longos americanos, destaca o estrategista-chefe para os EUA do TD, Jim O'Sullivan, em relatório. No mercado futuro, investidores voltaram a reduzir posições contra o real. Nos EUA, os especuladores mudaram de estratégia e passaram a ter posições compradas de 2,5 mil contratos futuros de real na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CME, na sigla em inglês), ou seja, acreditando na valorização da moeda brasileira. É a primeira vez desde a semana de 16 de agosto de 2019 que as apostas ficam compradas, de acordo com dados da Commodity Futures Trading Commission (CFTC). Na semana anterior, as posições estavam vendidas em 9,9 mil contratos. Na B3, o destaque na sexta-feira foi o corte por investidores estrangeiros de US$ 792 milhões em posições compradas nos contratos de dólar futuro, que apostam na alta da moeda americana, segundo números da bolsa monitorados pela corretora Renascença. Com isso, o saldo comprado nestes contratos caiu a 108 mil contratos, o menor nível do mês. (Altamiro Silva Junior - [email protected]) JUROS Os juros futuros começaram a semana em baixa, a despeito do clima de cautela que prevaleceu no exterior com os rendimentos dos Treasuries em trajetória de alta. Após pressão inicial pela manhã, favorecida pela disparada do IGP-10 acima das estimativas, as taxas foram se acomodando em queda, alinhadas ao desempenho positivo dos demais ativos locais, com investidores apostando no "kit Brasil". Os ganhos nas commodities favoreceram o real e acabaram ajudando indiretamente a curva a fechar, a despeito dos receios com a inflação e dúvidas sobre o processo de normalização da Selic. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 ficou em 4,94% no fim da sessão regular, de 4,96% no ajuste de sexta-feira, e a do DI para janeiro de 2023 caiu de 6,778% para 6,73%. O DI para janeiro de 2025 encerrou com taxa de 8,19% (de 8,275%) e a do DI para janeiro de 2027 fechou em 8,77%, de 8,854%. A inclinação da curva medida pelo diferencial entre os contratos de janeiro de 2023 e janeiro de 2027 caiu de 389 pontos-base na sexta para 383 pontos, o mais baixo desde o último dia 7 (379 pontos). O economista-chefe da Necton Investimentos, André Perfeito, afirmou que houve algum estresse na abertura dos negócios em função da agenda da inflação, mas depois o "bom humor com Brasil" ajudou o mercado a digerir. "Há um certo otimismo hoje com o Brasil, que ajuda também a Bolsa e o câmbio", disse. O IGP-10 de maio subiu 3,24%, acima do teto das estimativas (3,11%), e a pesquisa Focus trouxe ajustes para cima nas medianas para o IPCA em 2021 (5,06% para 5,15%) e em 2022 (3,61% para 3,64%). O economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, afirma que o que chamou de "pacote Brasil", com o dólar em queda, acabou por suavizar o impacto das preocupações com a inflação sobre a curva, que vinham mantendo especialmente a parte curta pressionada nos últimos dias. Ele lembra que a sessão foi de ganhos para petróleo e minério de ferro, o que contribuiu para a alta do real, na medida em que favorece o fluxo exportador, a despeito do impacto da inflação importada. Nesta tarde, o Ministério da Economia informou que a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 2,883 bilhões na segunda semana de maio, acima dos US$ 2,162 bilhões da semana anterior, com as exportações passando de US$ 6,545 bilhões para US$ 7,094 bilhões. "Se continuar entrando dólar, as pressões inflacionárias ficam mais limitadas. São dois aspectos que se equilibram", explicou Vieira, lembrando que, nas últimas leituras, se os preços ao produtor têm surpreendido negativamente, por outro lado, os IPCs estão mais acomodados, assim como o dólar. De todo modo, na reunião com os diretores do Banco Central, o tom era de preocupação com a inflação entre os analistas que participaram do encontro, na qual também foi consenso um maior otimismo com o crescimento do País. No entanto, houve divisão sobre que efeito tais fatores vão produzir de ajuste na Selic, com um grupo alinhado à ideia de que a recomposição será parcial e outro acreditando que será completa. A segunda-feira foi de vencimento da NTN-B 15/5/2021 e de pagamento de cupons de NTN-B com vencimentos em anos ímpares, eventos que devem injetar no mercado R$ 80 bilhões e R$ 13,8 bilhões respectivamente, segundo a Renascença DTVM. O dia ainda teve ajustes nos fundos IMA-B em função da primeira etapa da migração (25% do estoque) das NTN-B 2026 que estão no IMA-B 5+ para o IMA-B 5. (Denise Abarca - [email protected]) 17:32 Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 3.58 Capital de Giro (%a.a) 6.16 Hot Money (%a.m) 0.60 CDI Over (%a.a) 3.40 Over Selic (%a.a) 3.40 Volta MERCADOS INTERNACIONAIS As bolsas de Nova York fecharam em baixa, mais uma vez impactadas pelos temores de inflação nos Estados Unidos e no mundo, que continuam a preocupar investidores, embora banqueiros centrais mantenham a avaliação de que as pressões sobre os preços serão transitórias. Os juros longos dos Treasuries voltaram a subir e impactaram, principalmente, as ações do setor de tecnologia, que lideraram as perdas hoje em Wall Street. Além disso, há cautela com a piora da pandemia de covid-19 em algumas regiões da Ásia. No mercado cambial, o dólar se enfraqueceu ante os pares, o que ajudou a impulsionar o petróleo, também beneficiado pela percepção de que, apesar dos dados de atividade mais fracos do que o esperado na China, a retomada no país asiático continua. Divulgado hoje, o índice de atividade industrial Empire State, dos EUA, caiu de 26,3 em abril para 24,3 em maio. Segundo analistas, apesar de o resultado ter ficado abaixo do esperado, o que mais pesou nos mercados foram os indícios de pressão inflacionária. "A pesquisa observou que novos aumentos de preços e um forte crescimento do emprego são esperados", afirma o analista de mercado financeiro Edward Moya, da Oanda. O profissional destaca que o índice mostrou um nível recorde dos preços pagos. Diante desse cenário, após dois pregões de recuperação no fim da semana passada, as bolsas de NY voltaram a cair, ainda que tenham reduzido as perdas nos minutos finais de negociação. "Os participantes do mercado continuam a considerar o impacto da inflação nas taxas de juros e na política do Federal Reserve", dizem analistas da corretora americana LPL Financial. No fechamento, o Dow Jones caiu 0,16%, a 34.327,79 pontos, o S&P 500 recuou 0,25%, a 4.163,29 pontos, e o Nasdaq cedeu 0,38%, a 13.379,05 pontos. No S&P 500, o subíndice do setor de tecnologia teve perda de 0,7% e o do setor de comunicação, de 0,88%. Esses papéis foram impactados, principalmente, pela alta nos rendimentos dos Treasuries de longo prazo, que resulta da preocupação com o aumento de preços. No final da tarde em NY, o retorno da T-note de 2 anos caía a 0,145%, mas o da T-note de 10 anos avançava a 1,636% e o do T-bond de 30 anos subia a 2,352%. Dois dias antes da divulgação da ata da mais recente reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), os dirigentes do Fed voltaram a argumentar que a alta inflacionária é transitória. Vice-presidente do banco central americano, Richard Clarida afirmou hoje que a instituição ficará atenta às expectativas de inflação, à medida que a economia se recupera. O presidente da distrital de Atlanta, Raphael Bostic, por sua vez, defendeu a manutenção da política acomodatícia. Ambos têm direito a voto nas reuniões do Fomc este ano. Outro fator de cautela nos mercados globais foi a aceleração da pandemia, e a consequente imposição de restrições à circulação de pessoas, em localidades da Ásia como Cingapura e Taiwan. Na Índia, por outro lado, o número diário de novos casos de covid-19 ficou abaixo de 300 mil pela primeira vez em 25 dias. Em Washington, o presidente americano, Joe Biden, disse que enviará 20 milhões de doses adicionais de vacinas contra o coronavírus a outros países, além das 60 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca que já haviam sido prometidas. No mercado cambial, o índice DXY, que mede a variação do dólar contra seis pares, registrou baixa de 0,17%, a 90,164 pontos, pressionado pelo euro e pela libra. No final da tarde em NY, as duas moedas subiam a US$ 1,2162 e US$ 1,4144, respectivamente. Essa fraqueza do dólar impulsionou os contratos de petróleo. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega prevista para junho fechou em alta de 1,38%, a US$ 66,27, enquanto o do Brent para julho avançou 1,09%, a US$ 69,46, na Intercontinental Exchange (ICE). Além da perspectiva de aumento da demanda com a retirada de medidas restritivas à atividade em algumas partes do mundo, as commodities também foram beneficiadas pela avaliação de que a economia chinesa segue em recuperação, apesar de as vendas no varejo terem avançado menos do que esperado no mês passado. (Iander Porcella - [email protected])
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