PAYROLL FRACO CONTRATA ESTÍMULOS, BOLSA ZERA PERDA NO ANO E DÓLAR CAI A R$ 5,22

Blog, Cenário
A criação de vagas de trabalho nos EUA em abril, muito pior do que a mais pessimista das projeções, reforçou o discurso do Fed de que os estímulos à economia, monetários e fiscais, serão mantidos por um longo período. Com isso, o dado que mostra o longo caminho à frente até a recuperação total da economia, nas palavras do próprio presidente americano, Joe Biden, foi lido pelo viés positivo. Ou seja, a ampla liquidez global que vem dando suporte aos ativos continuará presente, sem perspectiva de iminente redução.O resultado desse quadro foi busca por risco e enfraquecimento do dólar, o que levou o real, que já vem se beneficiando de um fluxo de recursos positivos com exportações, captações externas e IPOs, a praticamente zerar as perdas ante a divisa americana no ano. A moeda brasileira encerrou o dia com baixa de 0,93%, a R$ 5,2286, acumulando queda semanal de 3,74%, a maior baixa para o período desde o final de novembro de 2020. A Bolsa aqui não fez por menos. Alinhado aos pares em Wall Street, onde o Dow Jones e o S&P 500 voltaram a bater recorde de fechamento, o Ibovespa subiu 1,77%, para fechar na máxima, aos 122.038,11 pontos. Atingiu não apenas o maior nível desde 14 de janeiro, como teve valorização de 2,64% na primeira semana de maio, o suficiente para transformar a leve queda no ano, vista até sexta-feira passada, em ganho de 2,54% no acumulado de 2021. A exceção dessa euforia foram os juros, tanto aqui quanto em Nova York. Por lá, apesar do payroll, os yields dos Treasuries retomaram fôlego à tarde e terminaram sem direção única. O mesmo ocorreu com o mercado de DIs, onde as taxas curtas e intermediárias subiram, pressionadas pelo IGP-DI e pelas vendas no varejo mais fortes do que o previsto, além da cautela antes da agenda da próxima semana, que inclui a ata do Copom. Os vértices longos, contudo, foram ajudados pelo câmbio e terminaram perto da estabilidade, resultando em desinclinação da curva, tanto hoje quanto na semana.
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CÂMBIO O dólar fechou a primeira semana de maio acumulando queda de 3,7%. É a maior baixa semanal desde o final de novembro de 2020. O real foi a moeda de emergente com melhor desempenho mundial ante a divisa americana nos últimos cinco dias. No ano, a alta do dólar, que chegou a 12% em março, quase foi zerada, ficando em 0,77% até esta sexta-feira. A perspectiva de mais altas de juros pelo Banco Central, que deixa o País mais atrativo para investidores estrangeiros pois reduz o diferencial das taxas com outros emergentes, e exportações recordes do Brasil, em meio a disparada dos preços das commodities, estão entre os fatores que vêm contribuindo para o melhor desempenho da moeda brasileira que seus pares. O cenário externo também está ajudando. Nesta sexta-feira, a decepção com o fraco relatório de emprego dos Estados Unidos, com criação de vagas bem abaixo do previsto em abril, ajudou a enfraquecer ainda mais o dólar no mercado internacional, com a visão de que o Federal Reserve não vai precisar subir os juros antes de 2023. Em outros emergentes, o dólar teve queda menor do que no Brasil esta semana, movimento explicado porque a moeda brasileira vinha tendo desempenhos seguidamente piores que seus pares, por conta dos ruídos políticos e do risco fiscal. No México, a moeda americana recuou 0,40%, na Rússia caiu 1,82% e na África do Sul teve baixa de 2,81%. Aqui, o dólar chegou a R$ 5,48 no começo da semana, para cair a R$ 5,20 na mínima desta sexta-feira. "O real vinha de um nível muito depreciado. Tinha muito prêmio de risco embutido", afirma o sócio e gestor da Galapagos Capital, Sérgio Zanini. A pressão para a melhora da moeda brasileira por conta da alta dos preços de commodities como soja e minério de ferro vinha sendo abafada pelo risco fiscal e ruídos políticos em Brasília, avalia ele. Por isso, a divisa brasileira estava muito descolada de outros emergentes. "Há dois motores por trás desta apreciação do real, a alta dos preços das commodities e o Banco Central removendo o excesso do diferencial de juros." Mesmo com a queda recente, o real ainda está barato e Zanini vê fôlego para mais baixas do dólar, com a moeda americana podendo recuar para perto de R$ 5,00 ou mesmo um pouco abaixo ainda este ano. Os fatores que estão por trás deste movimento, que são a tendência de alta dos juros no Brasil pelo Banco Central e a alta das commodities, que deve prosseguir com a retomada da economia mundial, deve seguir contribuindo para o real continuar na trajetória de melhora. O dólar mais fraco acaba também ajudando a controlar a inflação, destaca Zanini. "Se o câmbio apreciar ele tira um pouco da pressão da inflação no curto prazo." A economista-chefe da Armor Capital, Andrea Damico, também vê chance de o dólar cair um pouco mais no Brasil, mas não abaixo de R$ 5,00. Para isso, será preciso avançar com o ajuste fiscal. Ela destaca que a melhoria do câmbio começou com a resolução da novela do orçamento de 2021, em meados de abril, ainda que não tenha sido o ideal, mas foi sancionado com vetos e mantendo o teto. Em seguida, a economista destaca que indicadores da atividade mostrando economia melhor que o esperado na segunda onda da pandemia e balança comercial forte, por conta do aumento das exportações, ajudaram. Em abril, por exemplo, as exportações foram recordes para todos os meses da série histórica, somando US$ 26,5 bilhões. No curto prazo, mantendo o cenário externo mais favorável, estes fatores devem seguir ajudando o real a ganhar força, avalia Damico. Grandes investidores vêm desmontando posições contra o real nos últimos dias no mercado futuro da B3. Mas os níveis de apostas compradas em dólar, que ganham com a valorização da moeda americana, ainda estão historicamente altos. A dos estrangeiros caiu mais de US$ 2 bilhões esta semana, mas ainda está em US$ 29 bilhões, considerando dólar futuro, minicontratos de dólar futuro, cupom cambial (DDI) e swap cambial, de acordo com dados da B3 monitorados pela Commcor. A dos fundos de investimento está comprada em US$ 6,4 bilhões, também US$ 2 bilhões a menos do que no começo da semana. "Ainda tem muita posição de estrangeiro comprada em dólar e vendida em real. Esta posição está começando a incomodar", comenta Zanini, da Galapagos, destacando que há espaço para zeragem destas posições. Este movimento de desmonte pode dar fôlego extra de valorização para o real. Nesta sexta-feira, o dólar à vista fechou em queda de 0,93%, a R$ 5,2286, a menor cotação desde 14 de janeiro. No mercado futuro, o dólar para junho era negociado em baixa de 1,10%, em R$ 5,2370. (Altamiro Silva Junior - [email protected]) BOLSA Em uma sessão marcada pela divulgação de balanços locais positivos e batizada pelo alívio que trouxe aos investidores o resultado abaixo do esperado do payroll, o Ibovespa ganhou impulso para galgar no fechamento à marca dos 122.038,11 pontos, na máxima, em alta de 1,77%, a maior desde 14 de janeiro (123.480,52 pontos). Contou com bons ventos externos, tanto dos principais índices do mercado acionário global em alta - com Dow Jones e S&P 500 renovando recorde histórico de fechamento - quanto do movimento de enfraquecimento do dólar frente a moedas fortes e de países emergentes pares do real. O impulso fez com que a primeira semana de maio encerrasse em valorização de 2,64%, revertendo para ganhos de 2,54% no acumulado deste ano. O arranque de pouco mais de mil pontos se deu logo pela manhã, na esteira dos dados de criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos mais fracos do que o esperado. A economia dos EUA gerou 266 mil postos de trabalho em abril, bem abaixo das previsões dos analistas. Isso indica que o horizonte traçado pelos dirigentes do Federal Reserve (Fed) para uma normalização da taxa de juro local ainda é distante e que os estímulos para aquela economia seguirão por mais um tempo. "Dados mostraram que não há superaquecimento da economia. Não há dúvidas de que a economia americana está indo bem e vai avançar mais, mas que os estímulos vão seguir", disse Fernando Siqueira, gestor da Infinity Asset, complementando que o ritmo mais rápido de vacinação contra a Covid-19 nos EUA também dá mais ímpeto para a retomada. Hoje, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os números do payroll mostram que "ainda há muito trabalho a fazer" até que a economia do país se recupere totalmente do choque da pandemia. Em declarações a repórteres na Casa Branca, Biden disse que o dado mostrou que "mais ajuda é necessária" e garantiu que ela "está a caminho". "O relatório de hoje mostra o quão vitais são nossas medidas de apoio", ressaltou. Foi um alívio em uma semana na qual declarações da secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, sobre o superaquecimento da economia e a necessidade de elevação dos juros básicos locais fizeram o mercado acionário tanto nos EUA quanto no Brasil amargarem perdas. Do outro lado do mundo, as exportações totais da China aumentaram 32,3% em abril, resultado bastante superior às expectativas, que eram de um crescimento de 24,1%. As importações chinesas subiam 43,1% também além do esperado. A demanda global por produtos chineses permaneceu elevada em meio aos vários estágios de enfrentamento da pandemia do coronavírus. Do ponto de vista corporativo, os bons resultados do primeiro trimestre deste ano apresentados pelas empresas listadas na B3 tiveram sua parte de contribuição para a alta do Ibovespa. "Os resultados, não apenas de hoje, mas em seu conjunto, têm ajudado bastante a bolsa brasileira. Por mais que a pandemia no fim do trimestre tenha sido ruim pela segunda onda de contaminação mais forte do coronavírus, as empresas estavam mais adaptadas do que no ano passado e têm mostrado isso na média", afirmou Davi Lelis, sócio da Valor Investimentos. Lelis ressalta, entretanto, que o aumento contratado da taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) vai impactar a dívida das empresas no curto prazo. Também os papéis de empresas ligadas ao varejo e shopping centers se destacaram em alta após as vendas no varejo surpreenderem positivamente o mercado, na primeira etapa do pregão. O bom humor refletiu também expectativa em relação às vendas do Dia das Mães, uma das datas que mais movimenta o comércio. Os shoppings centers brasileiros esperam uma alta de 370% em vendas nesta data em relação ao mesmo período de 2020. (Simone Cavalcanti - [email protected]) 17:29 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 122038.11 1.76575 Máxima 122038.11 +1.77 Mínima 119921.69 0.00 Volume (R$ Bilhões) 3.52B Volume (US$ Bilhões) 6.74B 17:30 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 122390 1.69083 Máxima 122470 +1.76 Mínima 120385 +0.02 MERCADOS INTERNACIONAIS O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a secretária do Tesouro, Janet Yellen, vieram a público afirmar que o payroll de mais cedo, que frustrou as expectativas dos analistas, é uma mostra do longo caminho à frente até a recuperação total da economia e destaca a importância de se manter o apoio oficial. Os dados do mercado de trabalho americano de abril também reforçaram a visão do Federal Reserve (Fed) de que não deve haver pressa no aperto da política monetária. A expectativa geral, entretanto, continua sendo de fortalecimento do mercado de trabalho adiante, com o avanço da vacinação e a retomada de atividades. Nesta tarde, ainda com o payroll no radar, o dólar se enfraqueceu mais ante outras moedas principais, mas os juros longos dos Treasuries retomaram fôlego. Nas bolsas de Nova York, o pregão foi de ganhos, com a perspectiva de manutenção dos estímulos ajudando o S&P 500 e o Dow Jones a registrarem novas máximas históricas de fechamento, enquanto entre as commodities o petróleo subiu levemente, invertendo o sinal de mais cedo com a ajuda do câmbio. Biden disse que o payroll - que mostrou geração de 266 mil vagas em abril, bem abaixo do 1 milhão previsto por analistas (veja mais na reportagem publicada às 7h07) - "deve ser posto em perspectiva". Ele argumentou que a economia tem melhorado, mas admitiu que ainda há "muito trabalho a fazer". E aproveitou o fato para reforçar seu argumento de que mais ajuda é necessária e "está a caminho". Pouco depois, Yellen enviou mensagem similar, comentando que o caminho da recuperação seria mesmo longo e, diante disso, a importância de um apoio mais duradouro, que o governo busca prover. As duas autoridades ainda minimizaram o peso que bônus a desempregados possam ter para mantê-los em casa em vez de procurar trabalho - a Câmara de Comércio pediu o corte desse benefício, com o argumento de que parte dos desempregados consegue mais renda em casa do que quando trabalhava antes da pandemia. Já a secretária de Comércio, Gina Raimondo, reafirmou o desejo do presidente por um acordo bipartidário em um pacote de gastos em infraestrutura. Para o BC dos EUA, o payroll fraco fortalece o argumento de manutenção dos estímulos no país e, segundo analistas, adia o debate sobre a redução do programa de relaxamento quantitativo (QE), conforme discutido em reportagem especial publicada no Broadcast às 16h50. Várias instituições, de qualquer modo, continuam a antecipar ganho de fôlego nas contratações nos próximos meses. Uma delas, o Deutsche Bank, aponta que a tendência recente sugere que as tendências pré-covid nos empregos americanos seriam retomadas apenas "para além de 2022", o que reforça a falta de pressa do Fed. O banco alemão acredita que por volta do Simpósio de Jackson Hole, no fim de agosto, que o comando do banco central pode avaliar que há progresso suficiente para "começar a sinalizar mais claramente" um cronograma para essa redução nas compras de bônus. Nesse quadro, no câmbio o dólar perdeu mais fôlego à tarde. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de outras moedas fortes, recuou 0,79%, a 90,233 pontos. No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 108,60 ienes, o euro subia a US$ 1,2174 e a libra tinha alta a US$ 1,4005. Já entre os Treasuries não houve sinal único. No horário citado, o juro da T-note de 2 anos caía a 0,140%, o da T-note de 10 anos recuava a 1,562%, mas o do T-bond de 30 anos subia a 2,271%. Nas bolsas de Nova York, a perspectiva de estímulos apoiou os negócios, com o avanço do setor de tecnologia beneficiando o Nasdaq e o Dow Jones e o S&P 500 renovando máximas históricas de fechamento. O índice Dow Jones terminou em alta de 0,66%, em 34.777,76 pontos, o S&P 500 subiu 0,74%, a 4.232,60 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,88%, a 13.752,24 pontos. Houve sinal positivo também no setor financeiro, mas com menos impulso - reportagem especial das 17h02 aponta que a temporada de balanços no setor mostrou recuperação de bancos, mas também riscos aos rendimentos, com margens menores em ambiente de juros baixos. Entre as commodities, o petróleo WTI para junho fechou em alta de 0,29%, a US$ 64,90 o barril, na Nymex, e o Brent para julho avançou 0,28%, a US$ 68,28 o barril, na ICE. Os contratos estavam em baixa e acentuaram as perdas logo após o payroll, mas houve espaço para recuperação, ajudada pelo dólar mais fraco. O CIBC diz esperar que o petróleo siga dentro da faixa atual, com a maior demanda puxada pela melhora na crise de saúde global sendo contrabalançada por aumentos graduais na oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). (Gabriel Bueno da Costa - [email protected]) Volta JUROS Os juros encerraram a sexta-feira sem direção única, com as taxas curtas e intermediárias levemente pressionadas para cima e as longas, estáveis, após passarem o dia em queda. A agenda de indicadores, com IGP-DI e vendas do varejo acima do consenso, atuou sobre os vértices até o miolo da curva, à luz do comunicado do Copom segundo o qual há intenção, mas não compromisso, de realizar um ajuste parcial da Selic. Os vencimentos longos foram influenciados pelo alívio do câmbio e Treasuries, após o payroll americano mais fraco do que o previsto. Se a curva fechou com perda de inclinação em relação a ontem, na comparação com a última sexta-feira, os níveis, em geral, se mantiveram. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 encerrou a sessão regular em 4,845%, de 4,809% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2025 passou de 8,035% para 8,07%. O DI para janeiro de 2027 fechou em 8,64%, de 8,654% ontem. Entre os DIs para janeiro de 2022 e janeiro de 2027, o spread passou de 385 pontos-base ontem para 380 hoje, ante 375 pontos na sexta-feira da semana anterior. Os movimentos, tanto para cima quanto para baixo, estiveram mais acentuados pela manhã, quando saíram dados econômicos aqui e lá fora. À tarde, houve acomodação das oscilações. Na ponta longa, a queda dos DIs perdeu fôlego com um comportamento mais cauteloso nos Treasuries. O retorno da T-Note de dez anos pela manhã chegou a cair abaixo de 1,5%, mas voltou para 1,56% na segunda etapa, enquanto o dólar aqui se afastava das mínimas na casa de R$ 5,20 mais cedo. "A mãe de todos os mercados é o título de 10 anos americano. O efeito surpresa já aconteceu e as taxas têm oscilado em uma faixa estreita recentemente. Naturalmente, o veredicto sobre quão transitória é a inflação esperada para os meses subsequentes deve determinar o próximo movimento. E o movimento no US 10Y determina a direção do dólar, commodities e moedas de mercados emergentes", destaca a equipe a Ohmresearch. O operador de renda fixa da Nova Futura Investimentos André Alírio viu o payroll como o fator determinante para a maioria dos ativos nesta sexta-feira, deixando a sensação de que os estímulos monetários nos Estados Unidos não serão retirados tão cedo. Em abril, o saldo de vagas foi positivo em 226 mil, ante estimativas na faixa de 1 milhão, e os números de março foram revisados para baixo. Mas à tarde o sentimento nas mesas era da típica cautela antes do fim de semana. "É aquele kit da sexta-feira atuando. Pode haver questões políticas e sair anúncios enquanto o mercado não tem como reagir", disse. Já a ponta curta esteve sob o jugo da agenda local. O IGP-DI de abril (2,22%) ficou 12 pontos-base acima do teto das estimativas (2,10%), graças ao salto de quase 3% nos preços do atacado, por sua vez refletindo o choque das matérias-primas. "A perspectiva de desaceleração dos IGPs só é factível por causa do câmbio mais apreciado, porque parece que as commodities não têm teto marcado", disse o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira. Pelo lado da atividade, as vendas do varejo caírem em março bem menos do que o esperado. No conceito ampliado, houve retração de 5,3%, longe da mediana negativa de 11,5% e perto da aposta menos pessimista (-4,30%). Ambos os indicadores ilustram o desafio para o Copom no gerenciamento da política monetária e há grande expectativa sobre o que vai trazer a ata da reunião na próxima terça-feira. "Espera-se que explique o comunicado no estilo duplo twist carpado feito para encaixar todos os cenários possíveis", disse Vieira. Ainda na terça, sai o IPCA de abril. (Denise Abarca - [email protected]) 17:29 Operação   Último CDB Prefixado 31 dias (%a.a) 3.46 Capital de Giro (%a.a) 5.60 Hot Money (%a.m) 0.59 CDI Over (%a.a) 3.40 Over Selic (%a.a) 3.40
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