POWELL REFORÇA DISCURSO DOVISH, DISPARA APETITE POR RISCO E DÓLAR CEDE A R$ 5,36

Blog, Cenário
O presidente do Fed, Jerome Powell, foi taxativo: não é hora "nem de começar" a discutir alguma redução de estímulos. Essa declaração, após a autoridade monetária americana manter a política acomodatícia inalterada, ajudou a estimular o apetite por risco ao redor do globo e aqui no Brasil não foi diferente, com o dólar testando mínimas, a Bolsa, máximas, e os juros futuros assumindo viés de queda. Até porque, a contundência de Powell fez a alta dos yields dos T-notes longos desaparecer, ao mesmo passo em que enfraqueceu a divisa americana ante diversos pares e deu fôlego ao S&P 500, que fechou em queda, mas próximo ao recorde de fechamento. Nesse ambiente e com a ajuda do cenário interno, em meio à criação de vagas em março maior do que a mediana das projeções, o real teve o melhor desempenho no mercado mundial, com a divisa americana cedendo 1,82% ante a brasileira, a R$ 5,3616, nível que não era visto desde o fechamento de 2 de fevereiro. Na renda variável, o Ibovespa rapidamente passou a testar máximas acima de 121 mil pontos e por lá ficou, encerrando o pregão com ganho de 1,39%, aos 121.052,52 pontos. Destaque para o avanço dos papéis dos bancos, sobretudo Santander, que anunciou um lucro maior do que o esperado. Por fim, no caso dos juros, a reação foi mais contida, devido ao risco fiscal e político após as baixas na equipe econômica e o aumento do ruído após comentários do ministro Paulo Guedes sobre a China. Mesmo assim, foi o suficiente para levar os investidores a desmontarem posições mais defensivas e fazerem as taxas terminarem com leve queda.
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MERCADOS INTERNACIONAIS O tom dovish do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, enfraqueceu o dólar ante os pares e colocou um freio no avanço dos juros longos dos Treasuries, que acabaram recuando. Após o Fed manter a política monetária acomodatícia inalterada, Powell reiterou que ainda não é hora de "começar a começar" a discutir uma redução dos estímulos. A instituição também continuou a caracterizar o aumento da inflação nos EUA como temporário. No mercado acionário, as bolsas chegaram a ganhar fôlego, mas fecharam em baixa, com o Dow Jones pressionado pela ação da Boeing, que registrou prejuízo pelo sexto mês consecutivo. Apoiado pelo dólar fraco e pelo compromisso da Opep+ de conter a oferta, o petróleo fechou com ganhos. Uma das expectativas do mercado era de que Powell pudesse dar uma indicação hoje de quando o BC americano começará a reduzir o programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês), o que não ocorreu, apesar de o comunicado ter reconhecido a melhora dos indicadores econômicos dos EUA. Na visão da economista-chefe da High Frequency Economics (HFE), Rubeela Farooqi, a mensagem sobre as compras de ativos não mudou. "Uma recuperação econômica total provavelmente levará algum tempo e exigirá apoio contínuo de políticas acomodatícias e compras de ativos", diz a analista. Após a divulgação do comunicado da decisão do Fed, a Pantheon Macroeconomics manteve a estimativa de que a redução gradual do QE começará no final deste ano. A consultoria prevê também que a primeira alta de juros do BC americano após o começo da pandemia de covid-19 ocorra no segundo semestre de 2022. O mais recente gráfico de pontos do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) mostrou que a maioria dos dirigentes não espera que o aperto monetário comece antes de 2024. "Não haverá recuperação total até que as pessoas estejam confiantes de que estão seguras", declarou Powell durante coletiva de imprensa. Com o tom dovish do banqueiro central, que também frisou a dificuldade de reequilibrar o mercado de trabalho, os juros dos Treasuries, que vinham em alta, perderam força. No horário de fechamento em NY, o rendimento da T-note de 2 anos caía a 0,164%, o da T-note de 10 anos recuava a 1,615% e o do T-bond de 30 anos cedia a 2,285%. No mercado cambial, o dólar se enfraqueceu ainda mais ante os pares. Durante os primeiros meses do ano, a moeda dos EUA havia se valorizado na esteira da escalada dos juros e com a perspectiva de que o Fed fosse obrigado a apertar a política monetária. Hoje, o índice DXY, que mede a variação da divisa americana contra seis rivais, caiu 0,33%, a 90,609 pontos. As bolsas de Nova York chegaram a ganhar força com a promessa do Fed de manter os estímulos à economia, mas acabaram fechando em baixa. O S&P 500 teve perda de 0,08%, a 4.183,18 pontos, depois de ter renovado máxima histórica intraday, o Nasdaq cedeu 0,28%, a 14.051,03 pontos, e o Dow Jones caiu 0,48%, a 33.820,38 pontos, pressionado pela ação da Boeing, que recuou 2,89%. A fabricante de aviões registrou prejuízo líquido pelo sexto trimestre consecutivo. O dólar em queda contribuiu para impulsionar os preços do petróleo, que continuaram a repercutir o compromisso reafirmado ontem pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de conter a oferta da commodity energética. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para junho avançou 1,46%, a US$ 63,86. O Brent para julho, por sua vez, subiu 1,38%, a US$ 66,78 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Apesar da melhora na perspectiva para a demanda de petróleo, com o avanço da vacinação contra a covid-19 no mundo, analistas alertam para os riscos. Na visão do chefe de mercados de petróleo da Rystad Energy, Bjornar Tonhaugen, a escalada da pandemia na Índia, um dos países que mais importam petróleo, impactará o mercado por vários meses. A expectativa agora é pelo discurso do presidente dos EUA, Joe Biden, em uma sessão conjunta do Congresso americano nesta noite. O democrata falará de um plano de investimentos de US$ 1,8 trilhão divulgado hoje pela Casa Branca. (Iander Porcella - [email protected]) CÂMBIO A declaração do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, de que ainda não é hora nem de começar a discutir a retirada dos estímulos extraordinários nos Estados Unidos ajudou a enfraquecer o dólar no mercado mundial e a fortalecer os ativos de risco. Em meio a recordes nas bolsas em Nova York e desaceleração da alta dos juros longos americanos, o dólar ampliou a baixa nos países desenvolvidos e emergentes, caindo a R$ 5,35 ante o real na mínima do dia, nível registrado pela última vez há mais de dois meses, em 12 de fevereiro. Ajudado por fluxo externo e um noticiário positivo interno, que inclui criação de vagas em março, medida pelo Caged, melhor que o esperado e previsão de chegada amanhã do primeiro lote de vacina da Pfizer ao Brasil, o real teve o melhor desempenho hoje no mercado mundial de moedas, considerando as 34 divisas mais líquidas. No fechamento, o dólar à vista terminou a quarta-feira em queda de 1,82%, cotado em R$ 5,3616, menor nível desde o dia 2 de fevereiro (R$ 5,35). No mercado futuro, o dólar para maio era negociado em baixa de 1,76%, a R$ 5,3590 às 17h, em dia de volume mais forte de negócios, acima dos US$ 16 bilhões. As declarações de Powell após a reunião de política monetária do Fed, que manteve os juros e as compras mensais de ativos, foram vistas como "dovish", ou seja, defendendo juros baixos e mais tolerantes com a inflação. Powell e os demais dirigentes reconheceram a melhora da economia americana e a aceleração dos preços, mas avaliam que ela se deve a fatores transitórios e o apoio do Fed ainda é necessário para manter o fôlego da economia. "Não é ainda a hora [de 'começar a começar' a falar sobre redução nos estímulos]", afirmou o dirigente, levando a moeda americana para as mínimas e as bolsas para as máximas. "O Fed foi claro em sua intenção de seguir provendo estímulos extraordinários para a economia", avalia a economista-chefe da corretora americana Stifel, Lindsey Piegza. Ela observa que Powell destacou que ainda não há sequer um cronograma para voltar a subir os juros e que os dirigentes são favoráveis a seguir tudo como está, pois é preciso "progresso adicional substancial" da atividade antes que o Fed mude sua política. Após estas declarações, as taxas de retorno (yields) dos juros longos americanos passaram a cair. A de 10 anos, que chegou na máxima do dia, antes do encontro do Fed, a bater em 1,65%, era negociada em 1,61% no final da tarde, ajudando a dar alívio para as moedas de emergentes. O dólar caiu 1% na África do Sul e 0,70% no México. No noticiário local, o ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou a criação de vagas de março, de 184,1 mil vagas, e disse que todos os setores estão criando postos de trabalho, além de sinalizar avanço na reforma tributária, o que sempre agrada as mesas de operação. Ele disse que as primeiras doses de vacina da Pfizer chegam ao País nesta quinta-feira e no dia seguinte haverá a privatização da companhia de saneamento do Rio, a Cedae, o que pode trazer mais fluxo externo ao Brasil. Dados do Banco Central mostram que o fluxo cambial em abril está positivo em US$ 773 milhões até o dia 23, com destaque para o canal comercial, com entradas de US$ 599 milhões. Na semana passada, houve maior peso do canal financeiro, com entrada líquida de US$ 831 milhões. Para um gestor de multimercados, o que se viu no câmbio e outros ativos locais hoje, que reagiram em ritmo mais intenso que os pares lá fora ao Fed e às declarações de Powell, foi uma combinação de um cenário local menos negativo, com orçamento sancionado, pandemia mostrando melhora e vacinação avançando, além de um ajuste de posições para este ambiente menos turbulento. Ainda sobre vacinas, o governador de São Paulo, João Doria, anunciou que começou hoje a produção do medicamento desenvolvido pelo Butantan. (Altamiro Silva Junior - [email protected]) BOLSA Com o S&P 500 em nova máxima histórica intradia durante a fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, o Ibovespa retomou a linha de 121 mil pontos nesta tarde, enquanto o dólar à vista acentuava correção e chegava a R$ 5,3571 na mínima da sessão. Powell reiterou "apoio poderoso" à economia até que o nível de atividade nos EUA se recupere, o que mais uma vez impulsionou o apetite dos investidores por risco. O Fed indicou que aumentará a carteira de Treasuries em pelo menos US$ 80 bilhões mensalmente, além de adquirir mais ativos lastreados em hipotecas - em ao menos US$ 40 bilhões por mês. Assim, com S&P 500 e Nasdaq oscilando para o positivo com Powell, o Ibovespa foi a 121.275,86 pontos na máxima do dia, testando o nível pela terceira sessão consecutiva, mas desta vez conseguindo sustentá-lo no fechamento pela primeira vez desde 16 de abril - foi a segunda vez desde 18 de janeiro que o índice da B3 conseguiu fechar na casa dos 121 mil, saindo hoje de mínima a 119.391,70 pontos, na abertura. Hoje, fechou em alta de 1,39%, aos 121.052,52 pontos, com giro financeiro a R$ 34,3 bilhões. Na semana, passa a avançar 0,43% e, no mês, 3,79% - em 2021, o Ibovespa acumula agora ganho de 1,71%. "O mercado estava de olho na diretriz do Fed, em particular a visão do Powell sobre inflação e emprego, com sinal de que vai esperar a inflação aparecer para só então agir, deixando até lá o juro neutro. Na margem, temos visto um ambiente melhor também no Brasil, se conseguirmos separar o ruído do sinal. À medida que a vacinação avança, diminui a chance de um terceiro lockdown. E o dólar mais fraco tem refletido alguma recuperação do interesse do estrangeiro, especialmente por Bolsa. Após um primeiro trimestre difícil, quem teve paciência para esperar, começa a colher o resultado", diz Arthur Constancio, especialista de produtos e alocação na BlueTrade. De acordo com os dados mais recentes, referentes até o dia 26 de abril, o estrangeiro manteve fluxo positivo para a B3 na série de quatro sessões até a data acima. No mês, o saldo chega a R$ 6,972 bilhões, elevando o fluxo estrangeiro para a Bolsa a R$ 19,131 bilhões no ano. Constancio chama atenção também para os resultados até aqui do primeiro trimestre, em especial da Vale (ON +1,63%), "com geração de caixa colossal", favorecida não só pelo preço do minério mas também pelo dólar, desempenho positivo que deve se estender não apenas a empresas com exposição a exportações, mas também a voltadas à economia doméstica, como as de consumo não discricionário - como Pão de Açúcar, Carrefour - e ao comércio eletrônico. "Os resultados tendem a concentrar a atenção do mercado nas próximas três ou quatro semanas", acrescenta. Nesta quarta-feira, destaque para a abertura da temporada de balanços de bancos, com os números do Santander, que colocaram a Unit da instituição na ponta do Ibovespa, em alta de 8,06% no fechamento, à frente de Cemig (+5,85%) e de Bradesco PN (+4,97%). Recebidos como 'proxy' para o setor, os números do Santander ajudaram não apenas as ações do Bradesco (ON +4,78%) como também as do Itaú (PN +4,33%) e, em menor grau, Banco do Brasil (ON +1,78%), com o desempenho positivo do segmento de maior peso na composição do índice ajudando o Ibovespa a romper a marca dos 121 mil pontos na sessão, assim como o de Petrobras (PN +3,64%, ON +3,56% no fechamento). "O crescimento inesperado de 6% na receita líquida de juros, ocorrendo com uma maior margem financeira, expansão da carteira de crédito e resultado excepcional da Tesouraria, com os IPOs ajudando em muito os números, foram alguns destaques do ótimo resultado (do Santander), sem falar do notório controle de custos", observa Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora, que antecipa a possibilidade de "revisões positivas para o setor que, por conta da pandemia e dos efeitos da inadimplência, está com estimativas conservadoras". Além do forte desempenho de Santander, novo alento do Caged, com geração de vagas acima da mediana de expectativas para março, contribuiu para melhorar o humor desde a manhã desta quarta-feira, levando o Ibovespa a reverter a perda de 1% do dia anterior, quando havia se movido em linha com os últimos ruídos políticos e econômicos de Brasília. "O dia de hoje foi mais otimista, o que se refletiu no câmbio desde a manhã, positivo para os emergentes em geral, com destaque para o real. Os ruídos de ontem de Brasília levaram o mercado a precificá-los, mas hoje veio alívio, inclusive com a visão de que trocas no Ministério da Economia, mesmo para estreitar relacionamento com o Centrão, podem ajudar a avançar a pauta reformista", diz João Vitor Freitas, analista da Toro Investimentos. (Luís Eduardo Leal - [email protected]) 17:24 Índice Bovespa   Pontos   Var. % Último 121052.52 1.3939 Máxima 121275.86 +1.58 Mínima 119391.70 0.00 Volume (R$ Bilhões) 3.43B Volume (US$ Bilhões) 6.35B 17:27 Índ. Bovespa Futuro   INDICE BOVESPA   Var. % Último 121540 1.96309 Máxima 121685 +2.08 Mínima 119555 +0.30 JUROS Os eventos do Federal Reserve, destaque da agenda, no meio da tarde trouxeram alívio ao mercado de juros, principalmente do miolo da curva em diante, em que as taxas zeraram a alta e fecharam com viés de baixa. A autoridade monetária, tanto no comunicado da decisão quanto na entrevista do presidente Jerome Powell, reforçou a intenção de manter sua política monetária altamente estimulativa, tolerando inflação acima da meta por algum período e demonstrando total apoio à recuperação da economia. O mercado havia armado posições de proteção em caso de mudança na postura do Fed, que acabaram sendo desmontadas na medida em que a sinalização se manteve. Nos juros locais, o impacto foi moderado em comparação com outros ativos, em função do risco fiscal e político. O mercado ainda se ressente das saídas na equipe econômica, com aumento hoje do ruído após comentários do ministro Paulo Guedes sobre a China, e também pela cautela no desenrolar da CPI da Covid-19 no Senado. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou a sessão regular em 4,625%, de 4,642% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2025 caiu de 7,766% ontem para 7,71%. O DI para janeiro de 2027 terminou com taxa de 8,37%, ante 8,394% ontem. O aumento das incertezas após a debandada no Ministério da Economia sustentou ganho moderado de inclinação na curva, com as taxas curtas estáveis e as demais em alta, até a última hora negócios, quando o Fed entrou em cena. Após indicar no comunicado que deixará a inflação moderadamente acima da meta de 2% por "algum tempo", Powell disse que "não é a hora de começar a falar sobre redução de estímulos" e que será mantido “apoio poderoso” até que o nível de atividade nos EUA se recupere. Tal cenário sugere melhora nos fluxos de recursos para mercados emergentes, em especial no Brasil com prêmios considerados atrativos na curva de juros e câmbio ainda sobrevalorizado. A Capital Economics, em relatório enviado a clientes, diz que o Fed não ofereceu qualquer sinal de que considera desacelerar o ritmo das compras de ativos, "muito menos" de aumentar a sua taxa básica de juro. Em reação, o juro da T-Note de dez anos, que mais cedo foi a até 1,65% e ajudava a pressionar a curva local, inverteu o sinal e caiu para 1,61%. O dólar perdeu força no mundo todo, caindo no Brasil para R$ 5,35 na mínima. Tal movimento, porém, não foi capaz de impor trajetória firme de baixa nos DIs, pois o quadro interno é delicado. "A situação está longe de estar tranquila", ressaltou o estrategista-chefe da CA Indosuez, Vladimir Caramaschi. Na esteira do enfraquecimento dos quadros da Economia, ontem o ministro Paulo Guedes, em evento fechado e sem saber que estava sendo transmitido ao vivo, disse que “o chinês” criou a covid-19 e produziu vacinas menos eficazes que as desenvolvidas por farmacêuticas dos Estados Unidos. Após repercussão negativa, hoje se desculpou e disse que foi "infeliz" na declaração. "Declarações do ministro sobre vacinas, origem da Covid-19 e eficácia do SUS deterioram ainda mais a imagem do ministro, bem como sua eventual capacidade de interlocução com o Congresso Nacional", avalia o Departamento Econômico da Renascença DTVM. Na agenda, o Caged mostrou saldo positivo de 184,1 mil vagas em março, acima da mediana das estimativas, de 150 mil, mas sem tornar as apostas para o Copom mais agressivas nem afetar os DIs. "A forma como a curva vem se comportando não aponta nessa direção, os curtos teriam de abrir", afirma Caramaschi. Na gestão da dívida pública, o Tesouro divulgou seu relatório referente a março. O estoque subiu 0,85% ante fevereiro, para R$ 4,987 trilhões. O coordenador-geral de Operações da Dívida, Luis Felipe Vital, informou que o colchão de liquidez da instituição fechou março em R$ 1,119 trilhão, com ajuda de R$ 140 bilhões que estavam parados em fundos do governo e R$ 32 bilhões de devoluções do BNDES. “O nível atual é suficiente para mais de 7 meses à frente de vencimentos, e cabe destacar que os meses de abril e maio de 2021 concentram vencimentos estimados em R$ 435,0 bilhões”, informou o Tesouro. (Denise Abarca - [email protected]) 17:26 Operação   Último CDB Prefixado 30 dias (%a.a) 3.22 Capital de Giro (%a.a) 6.54 Hot Money (%a.m) 0.64 CDI Over (%a.a) 2.65 Over Selic (%a.a) 2.65
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